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Relato de Caso: Carcinoma Oculto de Mama

XXII Jornada Paraibana de Ginecologia e Obstetrícia. Relato de Caso: Carcinoma Oculto de Mama . 31/07 – 02/08/03. Erick José de Morais Villar* Francisco Marcelo Braga** João Marcelo W. Cadete** Jussara L. Vidal de Negreiros** Kiara M.A.F. Lisboa**. Relato de Caso.

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Relato de Caso: Carcinoma Oculto de Mama

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  1. XXII Jornada Paraibana de Ginecologia e Obstetrícia Relato de Caso:Carcinoma Oculto de Mama 31/07 – 02/08/03 Erick José de Morais Villar* Francisco Marcelo Braga** João Marcelo W. Cadete** Jussara L. Vidal de Negreiros** Kiara M.A.F. Lisboa**

  2. Relato de Caso • Admissão: 16 de abril de 2002. • Identificação: MFPS, sexo feminino, 43 anos, branca, solteira, doméstica, natural e procedente de João Pessoa/PB. • QP: “Caroço” em axila direita há 2 meses.

  3. Há 2 meses refere nódulo em axila direita e hiperemia periareolar. Nega qualquer outra alteração (como dor, derrame papilar, massa). Nega Tb ou contato com portador. APP: Refere cirurgia em 05/1998 para retirada de um tumor de partes moles em joelho direito (hemangioma cavernoso sem atipias celulares). HDA:

  4. A. Fisiológicos: • Menarca ao 13 anos, gesta I para II. Ciclos regulares 29/4. Nega uso de anticoncepcionais orais. A. Familiares: • Não há história familiar de câncer de mama. Exame Físico: • Mamas em número de duas, simétricas, grandes, com nódulo fibroelástico em mama direita medindo +/- 2 X 2 cm. Axila positiva.

  5. Avaliação • Citologia (PAAF):células epiteliais atípicas altamente sugestivas de malignidade, sugerindo biópsia incisional da lesão. • Mamografia:imagem nodular, com contornos regulares, medindo cerca de 1,3 X1,3 cm, situada na junção dos quandrantes externos direito. Cisto? Sugeriu USG.

  6. Avaliação • USG DAS MAMAS • Mama direita com imagem sólida hipoecóica, contornos regulares, medindo 1,3cm, localizada na junção dos quadrantes laterais em torno de 9H. • Presença de imagem sólida hipoecóica, medindo 4,1 X 2,4 X 3,8 cm, localizada no prolongamento axilar direito, sugestivo de gânglio linfático de aspecto patológico • PPD:não reator

  7. Evolução • Exèrese de nódulo em prolongamento axilar direito, cujo diagnóstico anátomo-patológico foi de carcinoma ductal infiltrante grau histológico (SBR) II. • Excluiu-se outro sítio primário de carcinoma, que não a mama, através de minucioso exame clínico + imagenológico.

  8. Evolução • Mastectomia tipo Pattey-Dyson (19/06/02). Espécime encaminhado para AP: Mama Direita (mastite crônica xantogranulomatosa, fibroadenoma medindo 1 cm no seu maior eixo, ausência de neoplasia residual). Mm. Pequeno peitoral (ausência de metástase). Linf. Axilares: 0/9. Linfonodos com linfadenite reacional.

  9. Evolução • Diagnóstico: Carcinoma Oculto de Mama. • Encaminhado para RXT + QT • Iniciada QT adjuvante (1 mês após cirurgia). 6 ciclos com FAC. Início:23/07, término: 10/12/02. • RXT só realizada após QT, completada em 10/03/03. Dose tumoral total de 5000cGy

  10. Evolução • 06/05/03: EGB, queixa-se de rinofaringite virótica e fortes dores lombares. Solicitou-se MMG (mostrou-se dentro da normalidade) e Rx da coluna dorso-lombar (sem sinais de doença metastática). • 21/07/03:Plastrão D em bom estado sem lesão ativa. Referiu dores ósseas intensas em braço direito, costelas e coluna dorsal. HD: metástase óssea?? Solicitou-se Cinti óssea.

  11. Carcinoma Oculto de MamaT0N1M0 Revisão

  12. Carcinoma Oculto de Mama • Halsted (1907) • Desafio diagnóstico e terapêutico: indetectável pela palpação e radiologia. • Pouco freqüente: 1% dos pacientes com Ca de mama • Estádio IIa

  13. Carcinoma Oculto de Mama • DIAGNÓSTICO • Adenopatia axilarOutros adenocarcinomas, dificilmente de forma isolada, podem metastizar para linfonodos axilares: pulmão, tireóide, estômago, colorretal e pâncreas. Excluir esses sítios. • MMG bilateral • Receptores hormonais

  14. Carcinoma Oculto de Mama • DIAGNÓSTICO • A mamografia comparada aos resultados do anátomo-patológico possui uma especificidade de 73% e sensibilidade de apenas 29%: ela não localiza a maioria dos COM. Baron et al, Arch Surg 1990, 125:210-4 • A existência desses tumores ocultos, manifestados como metástases axilares, justificar-se-ia por focos de microinvasão não detectados pela MO. Díaz et al, Cir Esp 1999; 66: 561-563

  15. Carcinoma Oculto de Mama • TRATAMENTO E RESULTADOS • O tratamento de escolha tradicionalmente é a mastectomia radical. Recentes estudos têm sugerido que não existem diferenças estatísticas nos resultados entre a mastectomia e ressecção limitada e/ou RXT e/ou QT. Abe et al, Japanese Journal of Clin Oncology, 2000,30:185-87 • A recomendação mais razoável é indicar QT nessas pacientes por analogia a outras com ca de mama em estágio II com axila positiva. Harris et al, Doenças da mama, 2002,2a. Ed.:843-849

  16. Carcinoma Oculto de Mama • TRATAMENTO E RESULTADOS • Um câncer primário de mama não será encontrado no espécime (mama) em 1/3 dos casos. Kemeny et al, Am J Surg 1986, 152:43-7 • RXT, com dose máxima de 50Gy e incluindo porção superior da axila e área supraclavicular, é recomendada em pacientes com linfonodos dissecados acometidos. Harris et al, Doenças da mama, 2002,2a. Ed.:843-849

  17. Carcinoma Oculto de Mama • TRATAMENTO E RESULTADOS • A sobrevida global de 10 anos para pacientes com COM é de 50-71%, e não tem sido condicionada se o tu 1o. foi detectado no espécime cirúrgico. Abe et al, Japanese Journal of Clin Oncology, 2000,30:185-87

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