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Formaç ão de Palavras

Formaç ão de Palavras. Conceito e aplicaç ões. Palavra e Voc ábulo. O termo palavra apresenta aplicaç ões diferentes que devem ser distinguidas e, portanto, classificadas de maneira diversa. Exemplo:. Podemos ver a palavra (habilidade) sob tr ês prismas diferentes:

daphne
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Formaç ão de Palavras

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Presentation Transcript


  1. Formação de Palavras Conceito e aplicações

  2. Palavra e Vocábulo • O termo palavra apresenta aplicações diferentes que devem ser distinguidas e, portanto, classificadas de maneira diversa.

  3. Exemplo: • Podemos ver a palavra (habilidade) sob três prismas diferentes: • A) o seu aspecto material, fônico, como significante ou expressão - número de sílabas (polissílabo), ou pela posição da sílaba tônica (paroxítona). • B) a sua significação gramatical como uma classe de palavra que se apresenta sob forma de um substantivo feminino singular.

  4. Exemplo: • C) a sua significação lexical, isto é, o que significa a palavra (habilidade) em relação, por exemplo, a caridade e a amabilidade.

  5. Vocábulo • Amo • (amo = quero bem) • (amo = senhor) • Casa • (a casa de meu amigo) • (Maria se casa amanhã) • Em vez de palavra, usar o termo vocábulo, do latim (vox), que significa (voz).

  6. Palavra e Morfema • A palavra está constituída indissoluvelmente (a separação só se faz para efeito de análise e estudo) de uma base fônica e de duas formas semânticas, a gramatical e a lexical, conhecidas pelo nome técnico de Morfema.

  7. Morfema • Chama-se (morfema) a unidade mínima significativa ou dotada de significado que integra a palavra. • A depreensão do morfema ou dos morfemas que integram a palavra nem sempre constitui uma operação fácil e sujeita a uma única solução.

  8. Exemplo 1: • Falávamos / falava • Facilmente depreendemos o elemento comum (falava), e (mos) como distintivo. • A unidade (mos) indica a 1ª pessoa do plutal (nós) e é um morfema.

  9. Exemplo 2: • Falava / fala • Destacamos o morfema (va) que indica que a ação verbal se dá num passado que se prolonga (pretérito imperfeito do indicativo), sendo assim, outro morfema.

  10. Exemplo 3: • Falava / falara • A comparação com outras formas (falava, fala, falara, falasse) mostra que as unidades a serem consideradas são (va) e (ra) que marcam, respectivamente, o (pretérito imperfeito) e o (mais-que-perfeito do indicativo). • A depreensão de um morfema não é uma operação puramente material, há de se levar em consideração o seu conteúdo.

  11. Elisão e Crase • Como os morfemas são unidades que se acham em concorrência com outras unidades, estão passíveis de mudança em sua estrutura material, devido a regras morfofonêmicas.

  12. Elisão - Definição • É o desaparecimento de uma vogal quando pronunciada junto de outra vogal diferente. • Exemplo: • Porta + eiro = port(a)eiro = porteiro elisão do (a)

  13. Crase - Definição • É fusão de dois ou mais sons iguais num só. • Exemplo: • Porta + aria = port(a)+(a)ria = portaria. • Crase (a)

  14. Os elementos Mórficos • 1. Mar, sol, ar, é, hoje, lápis. • São palavras que não podem se dividir em formas menores significativas, pois ´so possuem um elemento mórfico chamado (radical). • Radical é o núcleo onde repousa a significação externa da palavra.

  15. Elementos Mórficos • 2. Aluno, alunas, trabalhávamos. • Neste segundo grupo, segue-se ao radical (elemento de significação externa) um ou mais elementos de significação interna ou puramente gramatical. • Aluno = alun + o (radical + marca de gênero)

  16. Elementos Mórficos • 2. • Alunas = alun + a + s • (radical+ indicador de gênero feminino + indicador de número plural)

  17. Elementos Mórficos • 2. • Trabalhávamos • Trabalh + va+ mos • (radical, desinência modo-temporal= pretérito imperfeito do indicativo da 1ª conjugação + indicador de 1ª pessoa do plural - desinência número-pessoal)

  18. Elementos Mórficos de significação interna • Os elementos mórficos de significação interna chama-se (desinências) • Número-pessoal • Modo-temporal • Dividem-se em nominais e verbais

  19. Desinências • As desinências nos nomes e em certos pronomes marcam as flexões de gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural). • A desinências nos verbos marcam (número, pessoa, modo e tempo)

  20. Tema • Muitas vezes o radical não pode funcionar imediatamente como palavra e por isso completa-o uma vogal para constituir o (tema) da palavra. Essa vogal chama-se, por isso, (vogal temática) • Tema é, portanto, o radical acrescido da vogal temática.

  21. Tema exemplos: • Livro (livr+o), trabalha (trabalh+a). • Nos nomes a vogal temática estão representadas pelos grafemas (-a,-o e -e). • Nos verbos por (-a, -e e -i)

  22. Vogal temática nos nomes • Nos nomes as vogais temáticas (-a) e (-o) funcionam como desinência de gênero. • A vogal temática (-o) ou (-e) podem funcionar como semivogal de um ditongo (pão, pães). • A vogal temática pode passar à variante (-u) como ocorre em (afet+u+oso)

  23. Atemáticos • Não tem vogal temática os nomes terminados em vogal tônica. Exemplo: fé • Nesse caso, o tema coincide com o radical. • Uma característica das palavras atemáticas terminadas em vogal tônica é que não são elididas quando seguidas de sufixo. • Café = cafezal, cafeeiro. • Obs: Em geral, a vogal tônica final (á, é, ó, ê, ô) resulta da crase da vogal do radical com a vogal temática.

  24. Vogal temática Latente • Os nomes terminados em consoante (mar, paz, mal) apresentam vogal temática (-e), latente (escondida) no singular, mas presente no plural dessas palavras (mares, pazes, males).

  25. Afixos= sufixos e prefixos • Exemplos: Casarão, livrinho, cantor, casamento, folhagem, alemão, fertilizar. • As palavras acima apresentam um elemento mórfico que não tem curso independente na língua (sufixo), chamado também de (forma presa). Formam uma palavra nova, emprestam uma ideia acessória e marcam a categoria (substantivo, adjetivo) a que pertencem.

  26. O sufixo • 1. assume uma função morfológica, pois em geral, altera a categoria gramatical do radical. • Real - adjetivo /Realidade - substantivo. • 2. Relaciona a palavra a que se agrega aos nomes aumentativos ou diminutivos, aos nomes de agente, de ação, de instrumento, aos coletivos, aos pátrios, etc. • Casarão (aumentativo), livrinho (diminutivo), cantor (agente), casamento (ação), folhagem (coletivo), alemão (pátrio),

  27. O prefixo • Exemplos: reter, conter, deter. • 1. Empresta ao radical uma nova significação e se relaciona semanticamente com as preposições. • 2. Agregam-se a verbos (re+ter) ou a adjetivos (des+leal). • 3. São menos frequêntes os derivados em que os prefixos se agregam a substantivos, ocorre mais nos nomes (deverbais). (des+empate).

  28. O Sufixo e O Prefixo • Ao contrário do sufixo (forma presa), que assumem valor morfológico, os prefixos têm mais força significativa (podem aparecer como formas livres), isto é, ter existência independente na língua, mas não determinam uma nova categoria gramatical, como fazem os sufixos.

  29. O Prefixo - relação semântica com as preposições • Nem sempre existe em português a preposição que corresponde ao prefixo empregado. • Intermédio (entre) • Combater (com) • Depenar (de) • Sobrepor (sobre) • Embainhar (em)

  30. Vogais e consoantes de ligação • São vogais e consoantes desprovidas de significado, que na formação de palavras, principalmente quando o radical termina com vogal tônica, se intercalam para facilitar a pronúncia ou para evitar hiatos. • Cha+l+eira, pau+l+ada, cafe+t+eira,pedre+g+ulho,

  31. Vogais de ligação • Há em português duas voagais de ligação (i) (o). • (i) na composição de elementos latinos. • (o) na composição de elementos gregos. Dent +i + frício, gas + o + metro.

  32. Interfixo • Elementos átonos sem função gramatical e significativa que servem de ligação entre a base léxica e o sufixo, como ocorre em: • Glorificar • Os elementos (-ific) e (-ar) se interpõem entre as bases (glória) e o sufixo verbal (-ar). • A noção de interfixo não é aceita por todos os gramáticos e podemos vê-la como integrante de um aglomerado de sufixos, como em (-ificar)

  33. Palavras Compostas • Exemplos: guarda-chuva, agrícola, planalto, fidalgo. • Ao lado de um radical mais fundamental acrescenta-se outro (e até outros) para dar um significado especial ao conjunto. • Esses radicais podem ser livres/independentes (como em guarda-chuva) justapostos ou presos (como em fidalgo) aglutinados

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