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Semiologia ou semiótica

Semiologia ou semiótica. Seguindo a reflexão. Sinteticamente, podemos dizer: SIGNO = SIGNIFICANTE + SIGNIFICADO Ou seja, aquilo que vimos chamando de símbolo é o SIGNO da semiologia;

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Semiologia ou semiótica

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Presentation Transcript


  1. Semiologia ou semiótica Seguindo a reflexão

  2. Sinteticamente, podemos dizer: SIGNO = SIGNIFICANTE + SIGNIFICADO • Ou seja, aquilo que vimos chamando de símbolo é o SIGNO da semiologia; • Na verdade, o signo, para Saussure, estaria relacionado apenas com a linguagem verbal. Para aquilo que pretendemos com esse curso, no entanto, tal distinção não será considerada. Definindo conceitos

  3. SIGNIFICANTE: lâmpada com a muda de uma planta dentro. SIGNIFICADO: a boa ideia que é (ou pode ser) preservar o meio ambiente O SIGNO engloba esses dois planos. É assim que ele é apreendido pelo ser humano: percebemos o significante e, em função do contexto, já entendemos ou criamos um significado. Signo = significante + significado

  4. Segundo Saussure, a existência dos signos, “a singular entidade psíquica de duas faces que cria uma relação entre um conceito (o significado) e uma imagem acústica (o significante) - conduz à necessidade de conceber uma ciência que estude a vida dos sinais no seio da vida social, envolvendo parte da psicologia social e, por conseguinte, da psicologia geral. Chamar-lhe-emos semiologia. Estudaria aquilo em que consistem os signos, que leis os regem”. Semiologia

  5. “A semiologia referia-se assim a um vasto campo que, além da linguística, incluía todos os outros sistemas de signos ou códigos que constituem o mundo em que vivemos: • os códigos paralinguísticos (sistemas que reforçam e auxiliam a linguagem verbal, como os códigos cinésicos - gestuais, proxémicos - relacionados com a gestão do espaço entre emissor e recetor, prosódicos - entoacionais), • os códigos epistemológicos (divididos em códigos científicos e artes de adivinhação), • os códigos estéticos (de onde surgiram estudos sobre a semiótica da narrativa e da literatura, a semiótica dos mitos, semiótica do cinema, etc.) e • os códigos sociais (interpretação dos signos de identidade, signos de cortesia, códigos associados à moda e ao jogo), entre outros.” Fonte: http://www.infopedia.pt/$semiologia Semiologia

  6. Mas se os SIGNIFICANTES não variam, de onde vem a variação dos SIGNIFICADOS, a mudança de sentido das palavras, expressões, gestos, imagens, coisas, etc.? • Como a semiótica se relaciona com o animal simbólico de Cassirer? • O que a exegese e a hermenêutica têm a ver com tudo isso? Retomando a aula anterior

  7. Seria correto afirmar, então, que os signos são inesgotáveis, ou seja, que o sentido (significado) que eles podem vir a ter podem variar indefinidamente? • E quais consequências isso teria ou poderia ter para a gente? • Viver, como diria Guimarães Rosa, é efetivamente “muito perigoso. Porque ainda não se sabe. Porque aprender-a-viver é que é o viver, mesmo”? O que é, o que significa, afinal das contas, viver? Os símbolos são inesgotáveis

  8. Por mais inesgotáveis que sejam os sentidos dos signos, sua interpretação não precisa, nem pode ser arbitrária; • A semiologia e a semiótica oferecem regras para que tal atividade seja tão rigorosa quanto possível; • Não nos aprofundaremos nestas regras, mas faremos, na sequência, alguns exercícios de interpretação semiótica. Interpretação: uma tarefa que não precisa ser arbitrária

  9. A questão que focaremos doravante será a da análise dos símbolos e narrativas religiosas, de modo a, compreendendo mais profundamente seus sentidos originários e a mudança de significação que sofreram com o tempo, buscar o essencial da experiência religiosa de vida e libertação que os originaram e modificaram, distinguindo-os da tendência dominadora e apequenadora que sempre esteve (e estará presente) nas relações humanas. O que queremos com tudo isso?

  10. Dito de outro modo, queremos: • Através da exegese, compreender o sentido originário dos símbolos, imagens e narrativas religiosos, de modo a tentar encontrar a essência da experiência de Deus que tais signos buscavam expressar; • Perceber, pela ressignificação que esses signos receberam ao longo do tempo, o processo de manipulação e “perversão” por que passaram; • Descobrir, através da hermenêutica, o sentido e o apelo que hoje a divindade poderia estar fazendo àquele que a ela buscasse seguir. O que queremos com tudo isso?

  11. Análise do mito adâmico: Gn 2,7 – 3,24 7 Então Javé Deus modelou o homem com a argila do solo, soprou-lhe nas narinas um sopro de vida, e o homem tornou-se um ser vivente. 15 Javé Deus tomou o homem e o colocou no jardim de Éden, para que o cultivasse e guardasse. 16 E Javé Deus ordenou ao homem: «Você pode comer de todas as árvores do jardim. 17 Mas não pode comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, com certeza você morrerá». Um exercício prático: análise do mito adâmico

  12. 18 Javé Deus disse: «Não é bom que o homem esteja sozinho. Vou fazer para ele uma auxiliar que lhe seja semelhante». 19 Então Javé Deus formou do solo todas as feras e todas as aves do céu. E as apresentou ao homem para ver com que nome ele as chamaria: cada ser vivo levaria o nome que o homem lhe desse. 21 Então Javé Deus fez cair um torpor sobre o homem, e ele dormiu. Tomou então uma costela do homem e no lugar fez crescer carne. 22 Depois, da costela que tinha tirado do homem, Javé Deus modelou uma mulher, e apresentou-a para o homem. 23 Então o homem exclamou: «Esta sim é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada mulher, porque foi tirada do homem!» 25 Ora, o homem e sua mulher estavam nus, porém, não sentiam vergonha. 1 A serpente era o mais astuto de todos os animais do campo que Javé Deus havia feito. Ela disse para a mulher: «É verdade que Deus disse que vocês não devem comer de nenhuma árvore do jardim?» 2 A mulher respondeu para a serpente: «Nós podemos comer dos frutos das árvores do jardim.

  13. 3 Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: ‘Vocês não comerão dele, nem o tocarão, do contrário vocês vão morrer’ «. 4 Então a serpente disse para a mulher: «De modo nenhum vocês morrerão. 5 Mas Deus sabe que, no dia em que vocês comerem o fruto, os olhos de vocês vão se abrir, e vocês se tornarão como deuses, conhecedores do bem e do mal». 6 Então a mulher viu que a árvore tentava o apetite, era uma delícia para os olhos e desejável para adquirir discernimento. Pegou o fruto e o comeu; depois o deu também ao marido que estava com ela, e também ele comeu. 7 Então abriram-se os olhos dos dois, e eles perceberam que estavam nus. Entrelaçaram folhas de figueira e fizeram tangas. 8 Em seguida, eles ouviram Javé Deus passeando no jardim à brisa do dia. Então o homem e a mulher se esconderam da presença de Javé Deus, entre as árvores do jardim. 9 Javé Deus chamou o homem: «Onde está você?» 10 O homem respondeu: «Ouvi teus passos no jardim: tive medo, porque estou nu, e me escondi». 11 Javé Deus continuou: «E quem lhe disse que você estava nu? Por acaso você comeu da árvore da qual eu lhe tinha proibido comer?» 12 O homem respondeu: «A mulher que me deste por companheira deu-me o fruto, e eu comi». 13 Javé Deus disse para a mulher: «O que foi que você fez?» A mulher respondeu: «A serpente me enganou, e eu comi».

  14. 14 Então Javé Deus disse para a serpente: «Por ter feito isso, você é maldita entre todos os animais domésticos e entre todas as feras. Você se arrastará sobre o ventre e comerá pó todos os dias de sua vida. 15 Eu porei inimizade entre você e a mulher, entre a descendência de você e os descendentes dela. Estes vão lhe esmagar a cabeça, e você ferirá o calcanhar deles». 17 Javé Deus disse para o homem: «Já que você deu ouvidos à sua mulher e comeu da árvore cujo fruto eu lhe tinha proibido comer, maldita seja a terra por sua causa. Enquanto você viver, você dela se alimentará com fadiga. 18 A terra produzirá para você espinhos e ervas daninhas, e você comerá a erva dos campos. 19 Você comerá seu pão com o suor do seu rosto, até que volte para a terra, pois dela foi tirado. Você é pó, e ao pó voltará». 20 O homem deu à sua mulher o nome de Eva, por ser ela a mãe de todos os que vivem. 21 Javé Deus fez túnicas de pele para o homem e sua mulher, e os vestiu. 23 Então Javé Deus expulsou o homem do jardim de Éden para cultivar o solo de onde fora tirado.

  15. Experiência de Deus Mito bíblico da criação do homem e da mulher. Como registrá-la? Como traduzi-la? SIGNIFICANTE SIGNIFICADO Gn. 2,7 – 3,24 Hoje em dia, aqueles que creem e os estudiosos dos fenômenos religiosos estão mais interessados no sentido que está por trás do mito narrado. Assim, partindo do significante, o texto do Gênesis, precisamos seguir o caminho inverso ao das setas... Panorama geral

  16. O que os judeus da época do exílio estão querendo retratar com esse mito? • O sentido da vida (a relação com Deus) e o mistério da origem do mal; • Não existem demônios, diabos ou algo que o valha... • Não existem regras, leis, “dogmas”, a não ser o “não pode comer da árvore do conhecimento do bem e do mal”... • A preocupação central é com a vida realizada, feliz, com sentido: “porque no dia em que dela comer, com certeza você morrerá [e eu quero que você tenha vida em abundância...]” Exegese – a experiência original

  17. Esse procedimento levará a graves distorções, como veremos no próximo slide... Experiência de Deus Mito bíblico da criação do homem e da mulher. Como registrá-la? Como traduzi-la? SIGNIFICANTE SIGNIFICADO Gn. 2,7 – 3,24 Por que o sentido pode se perder?

  18. O mal assumiu várias caras ao longo da história da Igreja católica; • Uma dessas “atualizações” associou-o a demônios, diabos, etc.; • Ele também foi associado ao sexo. • Evitá-lo passou a ser a essência da vida humana, no lugar da busca pela plena realização: deixa-se de falar de Deus, para se falar quase que exclusivamente no “inimigo” (como em vários cultos católicos e protestantes atuais); • Ao livre-arbítrio daqueles que fazem a experiência mística do encontro, sucedeu a obediência cega daqueles que seguem a religião transformadaem poder temporal. Variações do sentido original

  19. Que nos interpela de que modo hoje em dia? Experiência de Deus EXEGESE! HERMENÊUTICA! Mito bíblico da criação do homem e da mulher. O que queria dizer? Traduzia qual tipo de experiência? SIGNIFICANTE SIGNIFICADO Gn. 2,7 – 3,24 Como recuperar o sentido original?

  20. E hoje, o que o Deus experimentado como fonte de vida, sentido e realização pelo judeu do exílio pode estar querendo dizer ao cristão do século XXI? • Será que o essencial e mais importante da sua relação com o fiel é o cumprimento cego de regras sem sentido do tipo “sim, sim, não, não”? • Onde o apelo para que tenhamos vida hoje é mais forte? • De como não reduzir uma experiência de libertação e sentido a uma de dominação e mera obediência legal? Hermenêutica – o apelo para o fiel de hoje

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