1 / 23

AJUSTAMENTO ACADÉMICO À UNIVERSIDADE EM ESTUDANTES ANGOLANOS

AJUSTAMENTO ACADÉMICO À UNIVERSIDADE EM ESTUDANTES ANGOLANOS Ana Paula Tuavanje Elias & Maria do Céu Taveira Ministério do Ensino Superior da Ciência e Tecnologia de Angola & Escola de Psicologia, Universidade do Minho, Portugal 8VO Congresso Internacional de Educación Superior ,

jabari
Télécharger la présentation

AJUSTAMENTO ACADÉMICO À UNIVERSIDADE EM ESTUDANTES ANGOLANOS

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. AJUSTAMENTO ACADÉMICO À UNIVERSIDADE EM ESTUDANTES ANGOLANOS Ana Paula Tuavanje Elias & Maria do Céu Taveira Ministério do Ensino Superior da Ciência e Tecnologia de Angola &Escola de Psicologia, Universidade do Minho, Portugal 8VO Congresso Internacional de EducaciónSuperior, Habana , Cuba, 13-17 de Fevereiro de 2012

  2. Estrutura Introdução Objectivos Método Participantes Instrumento Procedimentos Resultados e Discussão Conclusão

  3. Introdução • O ensino superior prepara os alunos para novos papéis, ao mesmo tempo que os expõe a novos desafios e dificuldades, exigindo um processo de adaptação a um novo contexto de trabalho (e.g., Biren & Cunningham 1985; Silva 2008). • Um dos modelos mais recentes para ajudar a compreender esta transição vocacional é o modelo sociocognitivo da adaptação acadêmica proposto por Lent (2004). • De acordo com a investigação deste modelo(Lent, 2004; Lent & Brown, 2006) o processo de adaptação ao ambiente do ensino superior deve ser conceptualizado, a partir de um quadro de referência unificador dos conceitos de bem-estar e ajustamento.

  4. Introdução • Nesta fase das suas vidas, os estudantes do ensino superior direccionam-se nos estudos e restante vida, com base em orientações diferenciadas do seu funcionamento psicológico, como: - o sentido de competência - o desenvolvimento e a integração das emoções -a autonomia -as relações interpessoais - a construção da identidade, o desenvolvimento da integridade e de um sentido de vida (Chickering & Reisser, 1993, cit. por Silva & Ferreira, 2009).

  5. Introdução • Nos Serviços de Carreira Universitários, a Consulta Psicológica Vocacional pode apoiar nesse sentido. • Um dos seus principais objectivos será: -Facilitar a aprendizagem de competências, interesses, crenças, valores, hábitos de trabalho, nos indivíduos, que permitam a construção de uma vida satisfatória no âmbito de um contexto sociocultural e em constante mudança (Mitchel & Krumboltz, 1996).

  6. Introdução • Além disso, as instituições de ensino superior devem propor acções de promoção do planeamento da carreira, e de apoio à adaptação e reorientação no ensino superior, dos alunos • bem como apoios à transição de ciclos de estudo e da universidade para o mercado de trabalho - como a criação do próprio emprego e a aplicação de inovação científica e tecnológica a projectos de interesse social e económico, e o apoio ao prosseguimento de estudos para diplomados e trabalhadores. • Para o efeito, é importante dispor de modelos teóricos que orientem a acção estratégica nas universidades e os serviços de carreira no ensino superior

  7. Introdução • Autores como Lourenço e Valquaresma, (2006) identificam dois tipos de abordagem teórica que influenciam a intervenção na mudança dos estudantes: • - as teorias desenvolvimentistas que procuram descrever dimensões de desenvolvimento do estudante e as fases de crescimento individual em cada dimensão • - as teorias ambientais ou sociológicas quetendem a valorizar as origens sociológicas/ambientais da mudança do aluno centrando-se na interacção “aluno x universidade”

  8. Objectivos • Caracterizar o ajustamento académico dos alunos Angolanos e avaliar diferenças em função do ano Escolar e do curso frequentado • Retirar implicações para o desenho de Serviços de Carreira no ensino Superior em Angola

  9. Objectivo Fig. 1 Modelo sócio-cognitivo de ajustamento e bem-estar (Lent, 2004)

  10. Objectivo Figura 1. Estrutura do Sistema de Educação de Angola

  11. Método Participantes • 317 estudantes universitários • 152 homens e 165 mulheres • Média de idade = 25.83 anos (DP=7.55) • Instituto Superior Público de Ciências de Educação e da Universidade Privada Óscar Ribas 1ºano=199; 2ºano=96; 3ºano=22 • Gestão= 139; Relações Internacionais= 31; Geografia= 83; e Pedagogia= 64

  12. Método Instrumento • Auto-Eficácia em Tarefas Académicas Básicas (5 itens) • Auto-Eficácia para Lidar com Barreiras e Desafios Académicos Específicos (7 itens) • Progresso Percebido em Objectivos Académicos (8 itens) • Apoio Ambiental (9 itens) • Satisfação Académica (7 itens) • Disposição Afectiva (10 itens) • - Satisfação com a Vida em Geral (5 itens) • AcademicAdjustmentQuestionnaire • (AAQ; Lent, 2004, adapt. por Taveira & Lent, 2004) • 7 subescalas • 56 itens

  13. Procedimentos

  14. Resultados Tabela 1 - Dimensões do ajustamento académico: Anova

  15. Resultados Tabela 2 – Teste de Tukey- crenças de auto-eficácia

  16. Resultados Tabela 3 – Teste de Tukey

  17. Resultados Tabela 4 – Anova one-waycom correção de Welch v * p ≤ 0,05 (a) valor da Anova de Welchalor da

  18. Resultados Finalmente o Afecto situacional (AS), onde F(313) = 3,739, p= 0,012, nesta dimensão verifica-se diferenças significativas nos alunos do curso de Relações Internacionais, que obtêm valores mais baixos do que os alunos dos restantes cursos (33,70 versus 36,70; 37,45; 37,62); Satisfação com a vida em Geral (SVG), concluiu-se que F(313) = 3,397, p=0,018, onde os alunos do curso de Pedagogia obtêm valores significativamente mais elevados nesta dimensão do que os alunos do curso de Relações Internacionais (24,44 versus 21,0,3). Finalmente o Afecto situacional (AS), onde F(313) = 3,739, p= 0,012, nesta dimensão verifica-se diferenças significativas nos alunos do curso de Relações

  19. Resultados e Conclusões • Verificaram-se diferenças estatisticamente significativa nas crenças de auto-eficácia (CAE) em função do ano escolar, entre os alunos do segundo ano e os do terceiro ano, sendo que estes últimos obtêm valores mais baixos nesta dimensão • Na auto-eficácia em problemas e desafios académicos (AEPDA) , as diferenças significativas encontram-se igualmente entre os alunos do segundo ano e os do terceiro ano, sendo que estes últimos obtêm valores mais baixos nesta dimensão. Variação do Ajustamento Académico em função ao ano escolar

  20. Resultados e Conclusões • Ajustamento Académico em função do curso: verificaram-se diferenças estatisticamente significativas em quase todas as dimensões com exceção das escalas de Auto-eficácia para lidar com problemas e desafios académicose do Ajustamento Académico onde não foram verificadas diferenças estatisticamente significativas. • Isto evidencia a necessidade de abordar a questão do ajustamento académico no ensino superior em Angola tendo em atenção ao curso e especialidade dos alunos.

  21. Conclusão • O modelo sócio cognitivo do bem-estar desenvolvido por Lent (2004) apresenta-se como uma perspectiva teórica importante que contribui para explicar a satisfação académica e a satisfação com a vida em geral dos estudantes do ensino superior. • O fenómeno de transição do ensino geral para o ensino superior, provoca desafios que geram mudanças em hábitos, costumes, relações interpessoais e na forma como o indivíduo se interpreta e avalia as mudanças na sociedade e no mundo, um processo de transição que exige a adaptação dos individuos, um processo influenciado por variaveis pessoais e do meio académico às quais os Serviços de Carreira devem atemder de modo intencional

  22. Considerações finais • Nesta conformidade tendo em conta os resultados obtidos do nosso estudo sugerimos que: • Que o Ministério do ensino Superior da Ciência e Tecnologia, particularmente a Direcção Nacional de Orientação profissional e Apoio aos estudantes possa Conceber, editar e divulgar um guião de orientação dos cursos ministrados nas Instituições de aensino Superior (IES) e as respectivas modalidades de ensino; • Que os Professores procurem criar um clima saudavél na sala de aula; • Que se incentive a criação de processos de consulta psicologica aos alunos; • Implementação de gabinetes de apoio e orientação vocacional e da carreira, a nível das Instituições de Ensino superior da diversas Regiões académicas criadas; • Que se promova a Investigação e estratégias de Investigação científica e prestação de serviço nos domínios da orientação vocacional e profissional;

  23. Muito Obrigada ! Ana Paula Elias & Maria do Céu Taveira ceuta@psi.uminho.pt

More Related