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Formação de agrupamentos: conceitos básicos e algoritmos prof. Luis Otavio Alvares INE/UFSC

Formação de agrupamentos: conceitos básicos e algoritmos prof. Luis Otavio Alvares INE/UFSC. Parte desta apresentação é baseada em material do livro Introduction to Data Mining de Tan, Steinbach, Kumar e de material do prof. José Leomar Todesco (UFSC). Conceitos.

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Formação de agrupamentos: conceitos básicos e algoritmos prof. Luis Otavio Alvares INE/UFSC

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Presentation Transcript


  1. Formação de agrupamentos: conceitos básicos e algoritmosprof. Luis Otavio AlvaresINE/UFSC Parte desta apresentação é baseada em material do livro Introduction to Data Mining de Tan, Steinbach, Kumar e de material do prof. José Leomar Todesco (UFSC)

  2. Conceitos O problema de Clustering é descrito como: recebido um conjunto de dados (de objetos), tentar agrupá-los de forma que os elementos que compõem cada grupo sejam mais parecidos entre si do que parecidos com os elementos dos outros grupos. Em resumo, é colocar os iguais (ou quase iguais) juntos num mesmo grupo e os desiguais em grupos distintos.

  3. Dado um conjunto de objetos, colocar os objetos em grupos baseados na similaridade entre eles Inerentemente é um problema não definido claramente Como agrupar os animais seguintes? O que é formação de agrupamentos (clustering)? Adaptado de material de Marcílio C. P. de Souto - DIMAp/UFRN

  4. Dado um conjunto de objetos, colocar os objetos em grupos baseados na similaridade entre eles Inerentemente é um problema não definido claramente Como agrupar os animais seguintes? O que é formação de agrupamentos (clustering)? Com bico Sem bico Adaptado de material de Marcílio C. P. de Souto - DIMAp/UFRN

  5. Dado um conjunto de objetos, colocar os objetos em grupos baseados na similaridade entre eles Inerentemente é um problema não definido claramente Como agrupar os animais seguintes? O que é formação de agrupamentos (clustering)? Água Terra Adaptado de material de Marcílio C. P. de Souto - DIMAp/UFRN

  6. Dado um conjunto de objetos, colocar os objetos em grupos baseados na similaridade entre eles Inerentemente é um problema não definido claramente Como agrupar os animais seguintes? O que é formação de agrupamentos (clustering)? Ave Mamífero Adaptado de material de Marcílio C. P. de Souto - DIMAp/UFRN

  7. O que é formação de agrupamentos (clustering)? Distâncias entre cluster são maximizadas Distâncias intra-cluster são minimizadas • Dado um conjunto de objetos, colocar os objetos em grupos baseados na similaridade entre eles

  8. Aplicações de clustering • Entendimento • Agrupar documentos relacionados, agrupar proteínas com funcionalidades similares, agrupar ações com as mesmas flutuações de preço • Sumarização • Reduzir o tamanho de grandes conjuntos de dados Agrupando a precipitação na Austrália

  9. A noção de cluster pode ser ambígua Quantos clusters? Seis Clusters Dois Clusters Quatro Clusters

  10. Dificuldades Encontrar o melhor agrupamento para um conjunto de objetos não é uma tarefa simples, a não ser que n(número de objetos) e k(número de clusters) sejam extremamente pequenos, visto que o número de partições distintas em que podemos dividir nobjetos em kclusters é aproximadamente kn/k! Ex. k=2 e n=5 então são 16 formas de dividir 5 elementos em 2 grupos.

  11. Dificuldades Para agrupar 25 objetos em 5 grupos, existem 2.436.684.974.110.751 maneiras possíveis. E se o número de clusters é desconhecido, precisamos somar todas as partições possíveis para cada número de clusters entre 2 e 5 (desconsiderando um só cluster).

  12. Dificuldades Porque a efetividade dos algoritmos de Clusteringé um problema: 1. Quase todos os algoritmos de Clustering requerem valores para os parâmetros de entrada que são difíceis de determinar, especialmente para conjuntos de dados do mundo real contendo objetos com muitos atributos.

  13. Dificuldades 2. Os algoritmos são muito sensíveis a estes valores de parâmetros, freqüentemente produzindo partições muito diferentes do conjunto de dados mesmo para ajustes de parâmetros significativamente pouco diferentes. 3. Conjuntos de dados reais de alta dimensão (muitos atributos) têm uma distribuição muito ampla o que dificulta a análise.

  14. Medidas de Similaridade As medidas de similaridade fornecem valores numéricos que expressam a “distância” entre dois objetos. Quanto menor o valor desta “distância”, mais semelhantes serão os objetos, e tenderão a ficar no mesmo cluster. Quanto maior a “distância”, menos similares serão os objetos e, em conseqüência, eles deverão estar em grupos distintos.

  15. Medidas de Similaridade • Uma função de distância deve ser tal que: • não assuma valores negativos (o menor valor é 0); • ser simétrica (a distância do objeto i ao j tem que ser igual à distância do objeto j ao i); • forneça o valor 0quando calculada a distância do objeto a si mesmo ou quando dois objetos são idênticos; • respeite a desigualdade triangular, (dados 3 objetos, a distância entre dois deles tem que ser menor ou igual a soma das distâncias entre esses dois objetos e o terceiro).

  16. Medidas de Similaridade • Distância Euclidiana • City block (Manhattan, taxicab, L1 norm, Hamming) • Um exemplocomum é a distância de Hamming, que é o número de bits que é diferente entre doisvetoresbinários

  17. Métrica de Canberra • coeficiente de CzeKanowski

  18. Medidas de Similaridade • Não há uma medida de similaridade que sirva para todos os tipos de variáveis que podem existir numa base de dados. • Variáveis numéricas: • A medida que é normalmente usada para computar as dissimilaridades de objetos descritos por variáveis numéricas é a Distancia Euclidiana • A normalização faz com que todas as variáveis tenham um peso igual. A normalização deve ser efetuada para todos os atributos.

  19. Medidas de Similaridade

  20. Medidas de Similaridade Exemplos para strings: Cores = {Branco, Amarelo, Vermelho, Marrom, Preto} x1 = Branco y1 = Amarelo • Opção1: medida binária de similaridade • 0, se a1 = a2 • d(x1,y1) = • 1, se a1  a2

  21. Branco Amarelo Vermelho Marrom Preto 0 0,25 0,5 0,75 1 Medidas de Similaridade • Opção2: transformar o string em um valor numérico (mais usado quando há ordem entre os valores nominais) • E usar a distância Euclidiana

  22. Principais abordagens de Clustering • Particionamento (K-médias e variantes) • Divide os pontos (dados) em conjuntos disjuntos (clusters) tal que cada ponto pertence a um único cluster • Hierárquica • Um conjunto de clusters aninhados organizados como uma árvore • Baseadas em densidade • Encontra clusters baseado na densidade de regiões • Baseadas em grade (Grid-based) • Encontra clusters baseado no número de pontos em cada célula

  23. K-médias (K-means) • Abordagem por particionamento • Cada cluster está associado a um centróide (ponto central) • Cada ponto é associado ao cluster cujo centróide está mais próximo • Número de clusters, K, precisa ser especificado • O algoritmo básico é bem simples:

  24. K-médias: exemplo do funcionamento

  25. K-médias: partição Diagrama de Voronoi – poliedros convexos em torno dos centróides

  26. k-means (Exemplo) Usar k=2 (parâmetro informado pelo usuário) Dataset a ser clusterizado

  27. k-means (Exemplo) Passo 1 Determina-se os centróides iniciais (normalmente pega-se ao acaso k pontos (registros): por exemplo os registros A e B), isto é: C1(1) = (5,3) C2(1) = (-1,1)

  28. k-means (Exemplo) Passo 2: Calcula-se as distâncias de cada ponto aos centróides, para definir os cluster iniciais. Os clusters são: C1 = {A} C2 = {B,C,D} Pois C e D estão mais perto de B do que de A

  29. k-means (Exemplo) Passo 3: cálculo dos novos centróides C1(2)= (5,3) C2(2)=

  30. k-means (Exemplo) Passo 4: novo cálculo dos clusters • Os clusters são: • C1 = {A} • C2 = {B,C,D} • Pois: • A está mais perto de C12 do que de C22 • B, C e D estão mais perto de C22 do que de C12 Como os elementos dos clusters não se alteraram, os centróides vão ser os mesmos e com isso o algoritmo para.

  31. Outros exemplos com o k-médias

  32. Dois conjuntos de clusters diferentes gerados pelo K-médias Particionamento ótimo Particionamento sub-ótimo Pontos originais

  33. Importância de escolher os centróides iniciais

  34. Importância de escolher os centróides iniciais

  35. Avaliando os clusters gerados A medida mais comum é a soma dos erros quadrados (Sum of Squared Error - SSE) • Para cada ponto, o erro é a distância ao centróide mais próximo • x é um ponto de dados no cluster Ci e mi é o ponto representativo (centróide) do cluster Ci • Uma maneira fácil de reduzir o SSE é aumentar K, o número de clusters • Um bom particionamento com um K pequeno pode ter um SSE menor do que um mau particionamento com um K maior

  36. Importância da escolha dos centróides iniciais

  37. Importância da escolha dos centróides iniciais

  38. Exemplo com 10 clusters Iniciando com dois centróides em um cluster para cada par de clusters

  39. Exemplo com 10 clusters Iniciando com dois centróides em um cluster para cada par de clusters

  40. Exemplo com 10 clusters Iniciando com um par de clusters tendo 3 centróides iniciais e outro par com somente um.

  41. Exemplo com 10 clusters Iniciando com um par de clusters tendo 3 centróides iniciais e outro par com somente um.

  42. Pré e Pós-processamento • Pré-processamento • Normalize os dados • Elimine exceções (outliers) • Pós-processamento • Elimine clusters pequenos que podem representar outliers • Divida clusters “fracos” i.e., clusters com SSE relativamente alto • Junte clusters que estão “perto” e que tenham SSE relativamente baixo

  43. Limitações do K-médias • K-médias tem problemas quando os clusters têm • Tamanhos diferentes • Densidades diferentes • Formato não esférico • K-médias tem problemas quando os dados contêm outliers.

  44. Limitações do K-médias: tamanhos diferentes K-médias (3 Clusters) Pontos originais

  45. Limitações do K-médias: densidades diferentes K-médias (3 Clusters) pontos originais

  46. Limitações do K-médias: formatos não esféricos Pontos originais K-médias (2 Clusters)

  47. Superando as limitações do K-médias Pontos originais Clusters do K-médias • Uma solução é usar muitos clusters. • Encontra partes de clusters, mas que precisam ser unidos.

  48. Superando as limitações do K-médias Pontos originais clusters do K-médias

  49. Superando as limitações do K-médias Pontos originais clusters do K-médias

  50. O algoritmoK-médiasé sensível a ruídos visto que um objeto com um valor extremamente grande pode, distorcer a distribuição de dados. Para diminuir essa sensibilidade, no algoritmo K- medoids, ao invés de utilizar o valor médio dos objetos em um cluster como um ponto referência, a mediana é utilizada, que é o objeto mais centralmente localizado em um cluster.

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