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Prática antiéticas na ciência: presenciando somente a ponta do iceberg?

Sítio: Envolverde. Prática antiéticas na ciência: presenciando somente a ponta do iceberg?. Sidinei M. Thomaz – UEM (Nupélia/DBI). Conteúdo: Porque abordar ética na ciência? Exemplos de práticas antiéticas; Possíveis soluções. Não sejamos simples “denuncistas” oportunistas!.

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Prática antiéticas na ciência: presenciando somente a ponta do iceberg?

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Presentation Transcript


  1. Sítio: Envolverde Prática antiéticas na ciência:presenciando somente a ponta do iceberg? Sidinei M. Thomaz – UEM (Nupélia/DBI)

  2. Conteúdo: • Porque abordar ética na ciência? • Exemplos de práticas antiéticas; • Possíveis soluções. Não sejamos simples “denuncistas” oportunistas!

  3. “Contra a profissão da fé na ética hoje em dia (quando não se sabe o que falar, fala-se de ética), proponho a nudez da alma humana e suas misérias.” “Uma marca essencial de qualquer pensador da ética é saber que ninguém pode se dizer ético, como hoje em dia em qualquer jantar inteligente. Se se acha uma pessoa ética, você é um canalha.”

  4. Ética Parte da filosofia dedicada aos estudos dos valores morais e princípios ideais do comportamento humano. A ética busca fundamentar as ações morais exclusivamente pela razão, enquanto a moral fundamenta-se na obediência a costumes e hábitos recebidos. Wikipédia

  5. Sendo pragmático...

  6. Por que abordar a ética na ciência? i. práticas antiéticas têm aumentado no meio científico; ii. essas práticas afetam direta ou indiretamente estudantes, professores, pesquisadores e outros profissionais

  7. iii. podem ter consequências sérias sobre toda a sociedade (p. ex., fabrição de dados) iv. muitas dessas práticas são vistas como “normais” principalmente por estudantes iniciantes

  8. De que forma essas práticas “inofensivas” afetam nossas vidas? • Fabricação de dados: • pesquisas médicas: comprometimento do uso de medicamentos - Pesquisas ecológicas: compromentimento do manejo e conservação.

  9. “Prefiro um bom sambista a um mau médico” Noel Rosa

  10. Propositalmente ou não, essas práticas têm como resultado um aumento da produtividade científica do praticante e logo... ... a concorrência torna-se desleal com os demais membros da comunidade científica que não empregam essas práticas!

  11. De que forma essas práticas “inofensivas” afetam nossas vidas? Podem afetar a reputação da ciência e dos cientistas!

  12. A preocupação em números

  13. 2.047 artigos retirados (“retracted”) de revistas da ciências da vida e biomedicina: • 21,3% por erro, • 43,4% por fraude, 14,2% por publicação duplicada e 9,8% por plágio.

  14. Há um aumento do número de artigos retratados com o tempo

  15. Em trinta anos, houve um aumento em 10 vezes em termos percentuais

  16. Possivelmente estamos presenciando somente a ponta do iceberg!

  17. 84% entre 2599 pesquisadores presenciaram pelo menos uma prática antiética - a maioria intercedeu

  18. www.ethicsresearch.com

  19. Exemplos de práticas antiéticas

  20. NÃO HÁ MANUAIS DE ÉTICA! Algumas práticas são claramente antiéticas, mas há um gradiente nebuloso que dificulta a identificação de outras como sendo anti-éticas ou não.

  21. A ética na ciência (um exemplo): - Apropriação de ideias alheias; NA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA • Descuido na aquisição dos dados; • Análises não apropriadas; • Fabricação de dados; • Uso indevido de recursos; NA CONDUÇÃO DA PESQUISA • Autorias indevidas; • Citações inapropriadas; • Plágio; NA CONCLUSÃO DA PESQUISA

  22. Blog do FFM Na elaboração do projeto apropriação indevida de ideias - Durante revisões: incomum na ecologia. - Em leituras de projetos, teses e artigos, sem os devidos créditos. - Em conversas informais: pode ocorrer de forma inconsciente (p. ex., após longo tempo).

  23. Blog espacoeducar Na condução da pesquisa Fabricação de dados: quando os resultados são fabricados (“inventados”, ou seja, não existem)

  24. Exemplos: manipulação de imagens, remoção de outliers ou resultados “inconvenientes”, alteração de dados etc. Thebestcrazynews Manipulação/falsificação de dados: manipulação dos dados com a intenção de causar uma falsa impressão.

  25. A manipulação de dados ajuda a ter hipóteses corroboradas, aumentando a chance de aceite do trabalho.

  26. 1) Manipulação numérica

  27. 2) Indiferença acadêmica – prestar atenção somente aos dados que se ajustam. 3) Coleta inconsciente de dados que se “ajustam” à hipótese.

  28. 4) Amostragem (im)perfeita – criticar a amostragem quando os resultados refutam uma hipótese, mas desconsiderar críticas quando os resultados levam à aceitação da hipótese.

  29. 5) Tortura dos dados – utilização de métodos estatísticos convenientes para a aceitação da hipótese.

  30. Uso indevido de recursos financeiros: • uso de recursos financeiros de projetos de agências de fomento de forma inadequada, tais como aquisição de materiais sem preocupação com o custo, • uso de recursos • indevidamente • em viagens a • serviço etc.

  31. Na conclusão da pesquisa Citações: Descuido com as citações, citações incorretas ou citação de artigos que não foram lidos

  32. Drake et al. (2013 – Hydrobiologia) Existe uma considerável inacuracidade em informações citadas, que parece decrescer com o FI da revista

  33. Nunca cite um artigo que você nunca leu, pois a informação pode estar errada e o erro acaba se propagando na literatura. Efeito “telefone sem fio”

  34. Guilherme Nery, Ana Paula Bragaglia, Flávia Clemnte, Suzana Barbosa Plágio: O maior erro que um cientista pode cometer!

  35. Mesmo citando a fonte, a simples substituição de poucas palavras não é suficiente para eliminar o plágio

  36. Cuidado com o auto-plágio! Ocorre quando uma pessoa apresenta uma obra com partes de outra obra de própria autoria, sem qualquer referência a obra anterior. Não é crime, mas é tido antiético. PPG Geografia (Unicamp)

  37. Na conclusão da pesquisa Autorias inapropriadas: A ética da co-autoria

  38. A ecologia torna-se uma ciência cada vez mais colaborativa e então, surge a questão: QUEM DEVE SER AUTOR DE UM ARTIGO?

  39. Autor fantasma: recebe crédito simplesmente por editar o manuscrito (Weltzin et al, 2006) alguém que contribuiu para um trabalho mas ficou sem créditos (Hodqkinson & Dunckley, 2007)

  40. Autor convidado: recebe o crédito pelo impacto que seu nome tem no meio acadêmico

  41. Autor honorário: recebe crédito por proporcionar fundos, laboratório.

  42. Gift authorship: quando a co-autoria é oferecida à alguém que não contribuiu para o trabalho. ou mesmo quando ocorrem “trocas” (tem o nome em um artigo em troca de outro no qual colocou o nome de um dos autores)

  43. Código de ética da ESA (2006) – excelente para o início de uma discussão a respeito! 1. Researchers will claim authorship of a paper only if they have made a substantial contribution. Authorship may legitimately be claimed if researchers: (a) conceived the ideas or experimental design; (b) participated actively (NÃO PASSIVAMENTE) in execution of the study; (c) analyzed and interpreted the data; or (d) wrote the manuscript. 2. Researchers will not add or delete authors from a manuscript submitted for publication without consent of those authors. 3. Researchers will not include as co-author(s) any individual who has not agreed to the content of the final version of the manuscript.

  44. Ecology Letters (IF = 17,55) guidelines: Espera-se que todos os autores tenham uma contribuição intelectual substancial para um manuscrito. Autorias honorários são desencorajados: simplesmente fornecer facilidades, obter financiamento ou chefiar uma equipe pesquisa não são razões suficientes de autoria, nem o fornecimento de uma pequena quantidade de dados coletados primariamente para outros fins que não os do manuscrito.

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