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Pensamento político

Pensamento político. Antiguidade. Tempos homéricos (séc. XII a VIII a.C.). S istema gentílico = formado por pessoas ligadas por laços religiosos ou de nascimento. A origem é reconhecida a partir de um ascendente divino. Aristocracia.

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Pensamento político

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Presentation Transcript


  1. Pensamento político Antiguidade

  2. Tempos homéricos (séc. XII a VIII a.C.) • Sistema gentílico= formado por pessoas ligadas por laços religiosos ou de nascimento. • A origem é reconhecida a partir de um ascendente divino.

  3. Aristocracia • Surge de divisão desigual de terras, baseada na riqueza decorrente da propriedade. • Desenvolve o sistema escravista. • O poder político vem do conselho de nobres e assembléia de guerreiros.

  4. Origem da política • Surge a polis, cidade estado grega entre os séc. VIII a VI a.C. acompanhada da escrita, moeda, e filosofia. • Nelas, os cidadãos dirigiam a cidade.

  5. Acrópole, parte elevado em que se constrói o templo e onde se defende a cidade. • Ágora, praça central destinada às trocas comerciais e na qual os cidadãos se reúnem para debater os assuntos da cidade.

  6. A prática constantes da política em praça pública fez com que o raciocínio bem formulado se tornasse predominante na vida geral. • Nesse contexto surge a noção e democracia e cidadania. • O cidadão pode e deve atuar na vida pública. São todos iguais.

  7. Mas da população total de Atenas, apenas 10% das pessoas eram consideradas cidadãos. • Excluem-se os escravos, mulheres e crianças, e os estrangeiros ou metecos.

  8. Governantes de Atenas • Sólon (594 a.C.) reformas políticas - todos os cidadãos participarem das assembléias. • Clístenes (séc VI a.C) o regime se democratiza com redução do poder da nobreza territorial. • Péricles (V a.C.) apogeu da democracia ateniense.

  9. Política em Platão • Seu pensamento política está em: A república e Leis. • Tentar convencer Dionísio (na Sicília) a respeito de seu pensamento político.

  10. Ao final do séc. V a.C. Atenas é derrotada na guerra contra Esparta e Sócrates é condenado. • Surge o descrédito de Platão com a democracia. • Concebe então uma “sofocracia” (poder dos sábios).

  11. Interpretação política do mito da caverna • O filosofo é aquele que saindo do mundo das trevas ou da ilusão, busca o conhecimento e verdade do mundo das ideias.

  12. Depois ele volta para ensinar e dirigir as pessoas a alcançarem esse ponto.

  13. O rei - filósofo • Aquele que pela contemplação das ideias, conheceu a essência da justiça e deve governar a cidade.

  14. Callipolis (cidade bela) • Cidade utópica imaginada por Platão. • Esta cidade deve ser o modelo da cidade ideal.

  15. Pretende reforma social, política e econômica • que torne a cidade mais simples, mais desligada dos valores materiais, mais igualitária • o homem bom é um bom cidadão

  16. Educação • Propõe um modelo educativo que possibilita a todosigual acesso a educação até os 20 anos. • As crianças passariam por processos de seleção, ao longo dos quais seriam destinadas aos três grupos sociais.

  17. 1º corte- “alma de bronze” • PASSIONAL OU CONSCUPISCENTE- produtores • Teriam sensibilidade grosseira, dedicar à agricultura, artesanato e comércio. • Cuidam da subsistência da cidade. • Situada no ventre >Os outros estudariam por mais 10 anos.

  18. 2º corte- “Alma de prata” • IRASCÍVEL OU COLÉRICA-guerreiros • A virtude da coragem essencial aos guerreiros. • A eles seria destinada a guarda do Estado, defesa da cidade. • Situada no peito

  19. Os mais notáveis que sobrariam do 2º corte. • Seriam instruídos na arte de pensar a dois (diálogo). • Estudariam filosofia

  20. 3º corte-“alma de ouro” • Alma racional – ou intelectual- filósofos • Aos 50 anos fariam provas e os que passassem estariam aptos para governar a cidade. • Seriam os únicos a ter a ciência da política. Situada na cabeça

  21. Equilíbrio • Através da educação deve ser alcançado o equilíbrio entre esses três princípio. • Equilíbrio hierárquico, pois para o filósofo a alma racional deve preponderar.

  22. A justiça na polis depende do equilíbrio entre os três grupos sociais. Cada um cumprindo sua função. • A esfera preponderante na cidade deve ser a dos governantes.

  23. Política aristocrática • Supõe que a grande massa de pessoas é incapaz de dirigir a cidade. • Aristocracia (aristoi = melhores, e cracia= poder) o poder exercido pelos “melhores”. • Seriam uma elite (eligere= escolhido) que se distinguiria pelo saber.

  24. Aristóteles e a política

  25. Sua obra intitulada “Política” é considerada um dos primeiros tratados sobre a arte de governar a polis .

  26. Críticas à teoria platônica • Critica o autoritarismo de seu mestre, faz uma filosofia original. • Recusa a sofocracia, alegando que torna a sociedade muito hierarquizada. • Não aceita a proposta da dissolução da família.

  27. Justiça e amizade (philia) • Noções que devem se complementar e fundamentar a unidade da cidade. • Philia aqui está no sentido de concordância entre as pessoas com ideiassemelhantes e interesses comuns.

  28. Educar para a justiça • Daí a importância da educação na formação ética para preparar os indivíduos para a vida em comunidade.

  29. Cidade • A cidade é a associação de iguais, a justiça que garante essa igualdade. • Justo é o que se apodera da parte que lhe cabe.

  30. Justiça distributiva • A justiça é distributiva para Aristóteles, assim a distribuição justa é a que leva em conta o mérito da pessoa. • Não se pode darigualpara os desiguais, já que as pessoas são diferentes.

  31. Tipo de bens • Partilháveis: quando é uma quantidade que pode ser dividida e distribuída. >Ex: a riqueza • Participável: uma qualidade indivisível, não pode ser repartida nem distribuída, apenas participada. >Ex: o poder político

  32. Lei • A razãoprevalecesobre as paixões cegas. • A lei é o princípio que rege a ação dos cidadãos. • Também valoriza o direito consuetudinário – leis não escritas trazidas pelo costume.

  33. Cidadão • Escravos, estrangeiros e mulheres são excluídos do privilégio de ser cidadão. • Artesãos, comerciantes e trabalhadores braçais- trabalhos que embrutecem a alma- • indivíduos incapazes de possuir as virtudes necessárias para dirigir a cidade.

  34. Virtude do bom governante • Para participar da administração e justiça da polis, são necessárias as qualidades exigidas pela constituição da polis. • A virtude maior do bom governante e que não se acha em qualquer um é a prudência, • O homem prudente será capaz de agir visando o bem comum.

  35. Escravidão • É a favor da escravidão, dizendo que alguns homens nascem com disposição natural a esta • Recomenda que o tratamento do senhor e escravo seja estabelecido por laços afetivos.

  36. Homem animal político • Para Aristóteles a própria razão é, essencialmente, política. • Por isso ele define o homem como animal político.

  37. melhor maneira de viver em sociedade • A organização social adequada à natureza do homem é a polis: • A pólis para ele é vista como um fenômenos natural. • uma vez que os indivíduos não são isoladamente auto-suficientes.

  38. POLÍTICA e ética • a política é continuação da ética, só que aplicada à vida pública. • A ética se dirige a um bem individual enquanto a política a um bem comum.

  39. Formas de governo Usa o critério da quantidade para distinguir as formas de governo e em seguida o de valor: >Considera as formas de governo boas, quando visam o interesse comum. >Más, quando tem como objetivo o interesse particular.

  40. Monarquia: governo de um só – (tirania-quando vida interesse próprio) • Aristocracia: governo de grupo pequeno – (oligarquia – prevalece interesse dos rico) • Politéia: governo da maioria – (democracia – a maioria pobre governa em detrimento da minoria rica)

  41. Prefere a politéia como forma de governo, apesar de considerar as outras formas corretas e adequadas. • A tensão política é a luta entre ricos e pobre, o regime que conseguir conciliar esses antagonismos conseguirá assegurar paz social.

  42. Aqui Aristóteles retoma a noção do meio-termo do campo da ética. • Descobre que a classe média – nem ricos nem pobres - possuem as condições para criar política estável.

  43. Questões 1- Aristóteles procurou, tal qual seu mestre Platão, pensar a vida na cidade, refletindo sobre o papel do político e do filósofo. Sobre tal reflexão, é correto afirmar que a) assim como Platão, Aristóteles concordava com o papel do filósofo como governante da cidade. b) para Aristóteles, a vida política se confundia com a vida filosófica, sendo que essa preparava para a segunda. c) para Platão, o filósofo deve ser o homem político, daí sua escola apresentar uma finalidade política. Aristóteles, ao contrário, diferenciava a atividade do político e do filósofo, tendo o Liceu uma atividade puramente filosófica. d) diferentemente de Platão, Aristóteles afirmava a necessidade do filósofo ser o homem político, pois ele seria o único capaz de compreender a realidade social da polis, levando-a assim, à felicidade moral.

  44. 2-Em relação ao pensamento político dos filósofos Platão e Aristóteles marque a alternativa falsa. • Para Platão os seres humanos e a polis possuem a mesma estrutura tripartite. • O homem é injusto para Platão, quando a alma concupiscente é mais forte do que as outras duas. • Segundo Aristóteles para determinar o que é justiça é preciso distinguir os bens partilháveis e os participáveis. • A justiça para Aristóteles é distribuir igualmente os bens para a população.

  45. 3-Marque V ou F de acordo com o pensamento político de Platão e Aristóteles. • Mesmo recusando a utopia de seu mestre, Aristóteles aspira também a uma cidade justa e feliz. • A ligação entre ética e política é evidente, na medida em que as questões do bom governo dependem da virtude do governante. • Platão e Aristóteles envolvem-se nas questões políticas de seu tempo e criticam os maus governos. • Platão tentou efetivamente implantar o governo justo na Sicília.

  46. A) v, f, f, v B)f, v,f,v C)v,v,v,f D)v,v,v,v

  47. 4-Marque a alternativa que melhor caracteriza o pensamento de Aristóteles: a)O fato de morar na mesma cidade , de acordo com Aristóteles, torna seus habitantes igualmente cidadãos b) Os artesãos, comerciantes e trabalhadores braçais são cidadãos diferenciados, por não disponibilizarem de tempo ócio para participar do governo. c) Aristóteles considera os bárbaros homens inferiores e por isso aceita a escravidão destes pois possuem disposição natural para a escravidão. d) Aristóteles recomenda que o tratamento entre senhor e escravo seja cruel, para que o senhor consiga exercer melhor domínio sobre o escravo.

  48. Gabarito 1-c 2-d 3- d 4-c

  49. E-mail cotec: cotec@unimontes.br

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