1 / 83

Abscesso pulmonar

Abscesso pulmonar. Thais Mulim Domingues da Silva MR3 Pneumologia. Conceito:. Processo supurativo e necrótico de região circunscrita de parênquima pulmonar. Incidência em redução devido à maior disponibilidade de antibióticos e quimioterápicos. Classificação:. Origem:

lucky
Télécharger la présentation

Abscesso pulmonar

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Abscesso pulmonar Thais Mulim Domingues da Silva MR3 Pneumologia

  2. Conceito: • Processo supurativo e necrótico de região circunscrita de parênquima pulmonar. • Incidência em redução devido à maior disponibilidade de antibióticos e quimioterápicos.

  3. Classificação: Origem: -Primário: em cças. anteriormente sadias -Secundário: pctes. com comprometimento anterior ou fatores predisponentes – infecções graves, imunodeficiências, pneumopatias crônicas, prematuridade

  4. Classificação: Duração: -Agudo: dias até seis semanas. -Crônico: mais de seis semanas.

  5. Incidência: • Primário é menos frequente em cças. • Mesma frequência em quase todas as faixas etárias, embora muito raro no período neonatal. • Variação sazonal com predomínio no inverno e primavera.

  6. Incidência: • Secundários são mais frequentes em cças. de menor faixa etária. • Sem preferência sazonal. • Ambos são mais comuns no sexo masculino (1,6:1).

  7. Etiologia: • Geralmente polimicrobianos. • Vírus, bactérias, fungos e protozoários. • Staphylococcus aureus é o agente mais frequente – abscessos primários 65%, abscessos secundários 35%.

  8. Etiologia: • Outros aeróbios: Klebsiella sp, Streptococcus sp, Haemophilus influenzae, gram negativos. • Mycobacterium tuberculosis, Histoplasma capsulatum, Coccidioides immitis. • Período neonatal: estreptococos grupo B, Klebsiella pneumoniae, E. coli.

  9. Etiologia: • Anaeróbios – mais evidentes em abscessos secundários: • Peptostreptococcus, Peptococcus, Bacteroides sp.

  10. Etiologia: • Fungos – uso de ATB, cateter venoso central, imunossuprimidos • Candida albicans – mais comum • Blastomicose, coccidioidomicose

  11. Etiopatogenia:

  12. Vias etiopatogênicas: • Via broncogênica: • Aspiração de corpo estranho. • Aspiração de conteúdo gástrico, sangue ou material de orofaringe • Hipersecreção ou retençã.o de secreções brônquicas (processos pulmonares crônicos).

  13. Vias etiopatogênicas: • Compressão ou estenose brônquica. • Processos infecciosos pulmonares (S. aureus, Klebsiella sp, S.pneumoniae).

  14. Vias etiopatogênicas: • Via hematogênica: • Êmbolos sépticos comprometendo parênquima pulmonar • Cças. menores, desnutridas, imunodeprimidas, politraumatizadas.

  15. Vias etiopatogênicas: • Por contiguidade: - Extensão de processos supurativos como: abscessos subfrênicos e hepáticos, mediastinite, lesões esofágicas, osteomielite de costelas.

  16. Vias etiopatogênicas: • Origem traumática: - Ferimentos penetrantes com formação de hematomas.

  17. Localização: • Segundo alguns autores: mais comum no pulmão direito, sendo aspiração o mecanismo frequente. • Segmentos pulmonares: correspondem à drenagem gravitacional da árvore brônquica de acordo com o decúbito do pcte.:

  18. Localização: • Decúbito lateral: segmentos apical e posterior do lobo superior. • Decúbito dorsal: segmento apical do lobo inferior.

  19. Localização: • Causados por êmbolos sépticos: múltiplos e em lobos inferiores. • Por compressões brônquicas: lobo médio e língula.

  20. Quadro clínico: • Febre • Anorexia • Mal estar • Emagrecimento • Tosse • Expectoração purulenta • Muitas vezes sintomas discretos e incaracterísticos

  21. Quadro clínico: • Anaeróbios: escarro de odor fétido, história de manipulação dentária anterior, más condiões de higiene oral.

  22. Quadro clínico: • Vômica: drenagem para a árvore brônquica (local de menor resistência) de grande quantidade de secreção purulenta e fétida, subitamente, sem tosse precedente. • Pode ser episódio único ou recorrente. • Favorece cura do processo. • Sinal patognomônico.

  23. Quadro radiológico: • Inicialmente: velamento da área pulmonar, de extensão variável e limites definidos ou não. • Opacidade arredondada ou com aspecto morfológico dos segmentos comprometidos. • Nível hidro-aéreo: ar e líquido dentro da cavidade, deslocamento de acordo com decúbito.

  24. Quadro radiológico: • Primários: únicos, maior frequência à direita, lobos superiores e inferiores igualmente acometidos. • Secundários: únicos ou múltiplos.

  25. Quadro radiológico:

  26. Quadro radiológico:

  27. Quadro radiológico:

  28. Quadro radiológico:

  29. Quadro radiológico:

  30. Quadro radiológico:

  31. Quadro radiológico:

  32. Quadro radiológico:

  33. Quadro radiológico: • Megaesôfago chagásico:

  34. Quadro radiológico:

  35. Quadro radiológico:

  36. Exames subsidiários: • Hemocultura • Exame de escarro • Cultura do material do abscesso

  37. Diagnóstico diferencial: • Cistos congênitos infectados • Pneumatoceles • Malformações pulmonares(sequestro pulmonar, cistos) • Infarto pulmonar • Pneumonia • Neoplasia • Pnemopatias crônicas

  38. Tratamento: • Drenagem postural associada a exercícios respiratórios e tapotagem – se houver comunicação com a árvore brônquica • Antibioticoterapia prolongada – 3 a 6 semanas

  39. Tratamento: • Oxacilina 200mg/Kg/dia • Cefalosporinas 100mg/Kg/dia • RN e lactentes pequenos: Gentamicina ou Amicacina • Anaeróbios: Penicilina G 100000ui/Kg/dia Clindamicina 30mg/Kd/dia Cloranfenicol 75mg/Kg/dia

  40. Tratamento: • Melhora clínica – em até 10 dias • Resolução radiológica – em até 6 meses

  41. Tratamento: • Broncoscopia para aspiração de material e instilação de ATB • Punção transtorácica (sob fluoroscopia) • Ressecção cirúrgica – fase crônica, hemoptises recorrentes, fístula broncopleural

  42. Prognóstico: • 80 a 90% resolução com tratamento clínico. • Abscessos secundários e múltiplos maior mortalidade. • Tratamento cirúrgico – complicações em 15 a 42% casos.

  43. Bronquiectasias

  44. Referências bibliográficas • 1. Marik PE. Aspiration pneumonitis and aspiration pneumonia. N Engl Med. 2001;344(9):665-71.2. Kuhlman JE, Fishman EK, Teigen C. Pulmonary septic emboli: diagnosis with CT. Radiology. 1990;174(1):211-3.3. Yang PC, Luh KT, Lee YC, Chang DB, Yu CJ, Wu HD, et al. Lung abscesses: US examination and US-guided transthoracic aspiration Radiology. 1991;180:(1)171-5.4. Franquet T, Giménez A, Rosón N, Torrubia S, Sabaté JM, Perez C. Aspiration diseases: findings, pitfalls, and differential diagnosis Radiographics. 2000;20(3):673-85.5. Umemori Y, Hiraki A, Murakami T, Aoe K, Matsuda E, Makihara S, Takeyama H. Chronic lung abscess with Pasteurella multocida infection. Intern Med. 2005 Jul;44(7):754-6.6. Bartlett JG. The role of anaerobic bacteria in lung abscess. Clin Infect Dis. 2005;40(7):923-5. • 7. Rozov, Tatiana – Doenças pulmonares em Pediatria – Diagnóstico e tratamento

  45. Conceito: • Dilatações da árvore brônquica, de caráter funcional ou anatômico, em consequência de alterações estruturais das paredes brônquicas.

  46. Classificação: • Morfológica: • Cilíndricas: brônquios uniformemente dilatados • Saculares: dilatações isoladas, diâmetro menor que 4cm • Fusiformes: características intermediárias entre cilíndricas e saculares • Moniliformes: dilatações alternadas com segmentos normais

  47. Classificação: • Evolução: - Reversíveis: compensatórias a processos parenquimatosos ou inflamatórios em atividade, cilíndricas, resolução em cerca de 3 meses.

  48. Classificação: - Irreversíveis: associadas a lesões de maior gravidade, acometimento da camada cartilaginosa da parede brônquica, saculares.

  49. Classificação: • Origem: - Adquiridas: resultam de obstrução brônquica, estase e infecção, como na coqueluche, sarampo, pneumonia e Tb. - Congênitas: resultam de interrupção no desenvolvimento normal da árvore brônquica, gerando formações císticas.

More Related