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Verificação funcional por simulação

Verificação funcional por simulação. Curso do projeto Fênix Agosto 2003. Elmar Melcher UFCG elmar@dsc.ufcg.edu.br http://lad.dsc.ufcg.edu.br/ip. Roteiro. Introdução Motivação Verificação funcional no fluxo de projeto Definições Cobertura da verificação Testbench Elementos básicos

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Verificação funcional por simulação

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Presentation Transcript


  1. Verificação funcionalpor simulação Curso do projeto Fênix Agosto 2003 Elmar Melcher UFCG elmar@dsc.ufcg.edu.br http://lad.dsc.ufcg.edu.br/ip

  2. Roteiro • Introdução • Motivação • Verificação funcional no fluxo de projeto • Definições • Cobertura da verificação • Testbench • Elementos básicos • Regras de projeto • Implementação

  3. Motivação • Entregar produtos e ganhar dinheiro. • Custo e tempo de corrigir um defeito cresce quando descoberto mais tardeno ciclo de vida do produto. • na especificação • na simulação • na prototipagem • na fabricação em volume • no uso pelo cliente

  4. Problema para empresas • Mais da metade do esforço de projeto está na verificação. • Um testbench muitas vezes contém mais linhas que a própria descrição do projeto. • A equipe de engenheiros de verificação é maior do que a equipe de projetistas. • Verificação é difícil. • Engenheiros da Motorola no SBCCI 2002:“Estamos procurando trabalhos sobre verificação”

  5. Problema para empresas • Processo de projeto está indo direito. • Procura para “bons” engenheiros de verificação em todas as empresas.

  6. Caso famoso: INTEL • Problema descoberto no Pentium em 1994por um professor de matemática durante uma pesquisa matemática. • A FPU produzia resultados de divisão errôneos no oitavo digito significativo para certos argumentos. • Embora no máximo 1 usuário em 1 milhão jamais foi afetado, confiança em INTEL caiu. • Abriu o caminho para crescimento maior de AMD. • Prejuízo de 500 MUS$ (?)

  7. Caso famoso: NASA • Mars Climate Orbiter de 1999 • Erro de verificação de sistema fiz com que o Orbiter de voava muito próximo à atmosfera marciana e queimava. • Problema era um mistura de unidades métricas e unidades inglesas que causou um erro no cálculo da trajetória.

  8. Custo da verificação • Um mal necessário • sempre leva tempo demais e custa caro demais • mas indispensável. • porque afeta diretamente os três requisitos: • cronograma • custo • qualidade

  9. Verificação de IP • Ninguém usa uma IP na qual não confia. • Como pode confiar? • Processo de verificação bem executado e documentado. • IPs precisam ser verificadas mais amplamente, • todas propriedades e utilizações possíveis devem ser verificadas, • não somente um ambiente específico.

  10. Isso funciona mesmo ? • A verificação funcional deve responder a esta pergunta. • “isso” é uma descrição RTL de um projeto. • “funciona” se refere a simulação. • O funcionário de uma empresadeve poder dormir tranqüilose a verificação responde “sim”.

  11. Como saber fazer ? • Muitos livros falam sobre implementação. • Poucos falam sobre verificação. • Writing Testbenches: Functional Verification of HDL Modelsby Janick Bergeron, 2nd edition, KluwerAcademic Publishers, 2003 • Material usado para fazer este curso: • Functional Verification of Hardware Design, Baback Izadi et al., SUNY-New Paltz e IBM, outono 2002,http://www.engr.newpaltz.edu/~bai/CSE45493/ • Principles of Verifiable RTL Design, Bening et al., Kluwer 2000 • System-on-a-chip Verification, Rashnikar et al., Kluwer 2001 • EVITA, Curso em CD, Aldec • VHDL Testbench Methodologies, Raytheon Company, 5/3/01 • A staged Verification Process with inherent testbench code reusability, Klaus-Dieter Schubert, IBM Germany, DVE 2001 • Técnicas de Verificação, Alexandre Amory, PUCRS

  12. Definições • Verificação funcional • confrontar um modelo a ser verificadoa outro modelo padrão,comparando a funcionalidade. não confundir com • Teste • verificar se um CI está sem erro de fabricação. • Verificação formal • Validação

  13. Verificação estática • Analisadores de código HDL, Lint ou linting tools • Tipos de problemas detectáveis • case incompleto • atribuições em if...else inconsistente • falta de sinais na lista de sensibilidade • reset síncrono / assíncrono • falta de sinais a serem resetadas

  14. Fluxo de projeto Verificação Especificação Função Descrição comportamental Função & Timing Descrição RTL Função & Timing Descrição estrutural Função & Timing Layout consumo, área, etc.

  15. Modelo de Reconvergência • Representação conceptual do processo de verificação • Questão importante: verificar o quê? Síntese Verificação

  16. Nível hierárquico adequado • Verificação funcional pode ser realizada a vários níveis: • componente/unidade/sub-unidade, ... • ASIC/FPGA/IP • Sistema/SOC • placa

  17. Nível hierárquico adequado • Como decidir qual nível? • Nível mais baixo fornece mais observabilidade mas exige mais esforço, • a nível mais alto os elementos menores são verificadas implicitamente com menos esforço desde que os cenários e vetores de entrada são completos. • Decisão depende do projeto. • Faz parte do plano de verificação • para cada elemento existe uma seção nele.

  18. Verificação em vários níveis • Na verificação no nível de sistema é suficiente verificar a interação dos componentes se uma verificação correta a nível de componentes foi feita.

  19. Fator Humano • Alguém tem que interpretar a especificação e transformar na função correta. Síntese Especificação Interpretação Verificação

  20. Reduzir o erro humano • Automação • eliminar intervenção humana no processo. • Realidade mostra que não é possível: • processos mal definidos, • precisando de invenção e criatividade humana. • Redundância • usar dois engenheiros (ou grupos) para um verificar o outro. • Projetista • Engenheiro de verificação

  21. Quem pode errar ? • Um projetista pode implementar uma funcionalidade de forma errada ? • Sim, o erro será descoberto por um teste. Um engenheiro de verificação pode testar uma funcionalidade de forma errada ? • Sim, um erro falso aparecerá no teste. O projetista e o engenheiro de verificação podem cometer o mesmo erro ? • Não, o erro será aceito no teste.

  22. Quem pode errar ? • Um projetista pode esquecer de implementar alguma funcionalidade ? • Sim, a falha será descoberto por um teste. Um engenheiro de verificação pode esquecer de testar alguma funcionalidade ? • Não, um possível erro do projetista passará despercebido.

  23. Verificação funcional • Pode provar a presença de erros, mas não pode provar a ausência de erros. Síntese RTL Especificação formal Especificação RTL Interpretação Verificação

  24. Abordagens de Verificacão • Black Box • Grey Box • White Box

  25. Black Box DUV • Entradas, saídas, função • Função bem documentada (ou não...) • Para verificar, é preciso entender a função e prever as saídas sabendo as entradas.

  26. White Box DUV • Todas as variáveis internas visíveis. • Podem ser acessadas para verificação. • Para teste de unidades pequenas nas folhas da hierarquia

  27. Grey Box DUV • Uma seleção restrita de variáveis internas pode ser usado para verificação. • Exemplo: registradores de um processador

  28. Plano de Verificação • Especificação do processo de verificação; • Define o quê será verificado e como. • Abordagem tradicional: • faça como quiser • Abordagem nova: • uso de métricas para saber quando a verificação estiver completa: Verification Coverage • idealmente a definição de sucesso “de primeira”.

  29. Plano de Verificação • Feito a partir da especificação do DUV. • Define os cenários de teste (testbenches a ser escritos): • define a complexidade deles, • as dependências entre eles. • A partir daí é feito um cronograma: • recursos (humanos, máquinas, etc.) necessários, • recursos disponíveis

  30. Plano de Verificação • Pertence à equipe: • todo mundo envolvido é responsável, • tudo mundo deve contribuir. • Plano de Verificação não é algo novo, já é usado por: • NASA • FAA • Software

  31. Conteudo do Plano de Verificação • Resumo do sistema • Níveis de abstração • Tecnologias de Verificação • Modelos de referência a ser usados • Fluxograma da verificação • Definição dos estímulos • Testes de regressão

  32. Conteúdo do Plano de Verificação • Gerência de falhas • Plano de recursos • Cronograma

  33. Os três mandamentosda verificação funcional Você deve solicitar mais seu projeto do que jamais ele será solicitado no futuro. Você deve monitorar tudo. Você não deve passar a um nível mais alto de hierarquia antes de atingir cobertura completa.

  34. Testbench - Definição e Ideal • Definição:Montagem em volta do Design Under Verification • transaction-based • self-checking • random-constrained • coverage-driven

  35. Transação • Definição: Uma operação que inicia num determinado momento no tempo e termina em outro. • É caracterizada pelo conjunto de instruções e dados necessárias para realizar a operação. • Exemplos: • transmissão de um pacote ethernet • recepção de uma imagem • uma escrita num barramento • uma instrução de máquina para um processador

  36. FIFO Testbench sinal refmod Source ReferenceModel Checker Driver Moni-tor duv Design Under Verification

  37. Definições • Testbench • montagem de teste para simulação. • Código escrito em SystemC • cria estímulos e verifica a resposta, • não tem entrada nem saída, • um modelo do universo em volta do projeto, • imprime mensagens quando o DUV apresenta comportamento inesperado, • caso tudo está ok imprime uma única menagem no final.

  38. Elementos de um testbench Tudo a mesma coisa: • UUV (Unit Under Test) • unidade a ser testado • MUT (Model Under Test) • DUT (Device Under Test Design Under Test) • EUV (Entity Under Verification) • DUV (Design Under Verification)

  39. Elementos de um testbench • Source • envia transações de entrada para o driver e o modelo de referencia • Checker • compara as transações de saída recebidos do monitor com as um modelo de referência. • É bom ser reutilizável, ou seja, depender pouco do DUV. • Modelo de referência • tipicamente timeless

  40. Elementos de um testbench • Driver • recebe transações de entrada e os converta em transições de sinais da interface de entrada do DUV • Monitor • observe sinais da interface de saída do DUV, implementa o protocolo de sinalização e gera transações de saída que ele repassa para o checker

  41. FIFO Reutilização sinal ReferenceModel_2 Checker_2 Source_1 ReferenceModel_1 Monitor_2 Driver_1 duv_1 duv_2 Design Under Verification Design Under Verification

  42. FIFO Refinamento de umModelo de Referência sinal Checker Source ReferenceModelsão ReferenceModel_3 ReferenceModel_2 ReferenceModel_1

  43. FIFO Desenvolvimento deModelo de Referência e DUV sinal ReferenceModel_3 ReferenceModel_2 ReferenceModel_1 duv_1 duv_2 duv_3 Design Under Verification Design Under Verification Design Under Verification

  44. FIFO Desenvolvimento do Testbench sinal Checker_2 Source_2 ReferenceModel_2 Monitor_2 Driver_3 Driver_2 Monitor_1 ReferenceModel_2

  45. Regras de projeto • Driver • Acesso ao DUV somente pela interface do mesmo; • transação flui do source para o driver mas nunca na direção oposta. • Monitor • acesso somente pela interface do DUV; • faz verificação de protocolo (baixo nivel); • envia transações ao checker; • independente de driver e checker.

  46. Regras de projeto • Source • não envia sinais diretamente para o DUV • Checker • nunca escreve (força sinal) dentro do DUV; • pode eventualmente ler informação do DUV (por exemplo registradores internos); • Modelo de Referência • modela a funcionalidade, mas não a interface

  47. HDL Comportamental • RTL ´ comportamental • RTL foca implementação • código comportamental é mais rápido de escrever e mais simples • descrever sistema e seu TB requer conhecimento de toda a linguagem SystemC

  48. A Arte da verificação • Estou exercitando todos os possíveis cenários de entrada? • Como vou saber se ocorreu um erro?

  49. Ideal x Real • Gerar todas as possíveis combinações de entrada tem custo inviável para unidades maiores. • Testar muitos unidades pequenas também tem custo inviável. • É necessário fazer uma escolha.

  50. Tipos de Estimulos • Compliance Testing • verificar situações mencionadas na especificação • Corner Case • verificar situações críticas (extremas) do projeto • Real Code • utilizar estímulos reais da aplicação • Random • cria situações “inusitadas” • cobertura tipicamente melhor do que os outros tipos porque pode gerar cenários que seriam esquecidos.

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