1 / 35

Gestão de Transporte e Frotas

Gestão de Transporte e Frotas. MBA – CASTELO GESTÃO LOGÍSTICA Prof. Manuel O. Lemos Alexandre Mestre Engenharia de Transportes COPPE - UFRJ. Matriz do Transporte - Brasil. Gestão de Transporte e Frotas.

nevaeh
Télécharger la présentation

Gestão de Transporte e Frotas

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Gestão de Transporte e Frotas MBA – CASTELO GESTÃO LOGÍSTICA Prof. Manuel O. Lemos Alexandre Mestre Engenharia de Transportes COPPE - UFRJ

  2. Matriz do Transporte - Brasil

  3. Gestão de Transporte e Frotas • O termo “gestão de frotas” representa a atividade de reger, administrar ou gerenciar um conjunto de veículos que pertencem a uma mesma empresa; • Ampla abrangência - envolve diferentes serviços, como as atividades de dimensionamento, especificação de equipamentos, roteirização, custos, manutenção e renovação de veículos, entre outras.

  4. Gestão de Transporte e Frotas -O transporte de cargas • No Brasil, o transporte de cargas “rodoviário” – tem uma estrutura respeitável, responsável pelo escoamento, de safras inteiras à simples encomendas. • A estrutura, gira em torno de aproximadamente 7,5 % do PIB, cerca de 30 bilhões de dólares por ano; • Desempenha papel vital para a economia e o bem-estar da nação.

  5. Gestão de Transporte e Frotaso transporte de cargas • O transporte rodoviário de carga no Brasil opera em regime de livre mercado, regulado segundo a Lei nº 11.442, de 5 de janeiro de 2007, que dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração. • Por se tratar de uma atividade econômica, em regime de livre concorrência, o transportador precisa de prévia inscrição no RNTRC da ANTT; • ANTT (atuação) – abrange mais de 85% do transporte de cargas no Brasil e, nesse total, estão os 60,48% operados pela modalidade rodoviário.

  6. Gestão de Transporte e FrotasO transporte de cargas • O RNTRC – de porte obrigatório – é a certificação para a prestação do serviço de transporte rodoviário de cargas por empresas transportadoras, cooperativas e transportadores autônomos do Brasil; • A ANTT administra o RNTRC com a finalidade de atender reivindicação dos transportadores; • O principal objetivo da ANTT ao criar o RNTRC visa regularizar o exercício da atividade e disciplinar o mercado de transporte rodoviário de cargas; • A ANTT ao adotar essas medidas, sugere as seguintes vantagens: • Manter atualizados os dados da oferta do transporte rodoviário de cargas; distribuição espacial, composição e idade da frota; áreas de atuação (urbana, estadual e regional) dos transportadores;

  7. Gestão de Transporte e FrotasO transporte de cargas • especialização da atividade econômica (empresas, cooperativas e autônomos) e fiscalização do exercício da atividade; • mais informação sobre a oferta de transporte, maior segurança ao se contratar um transportador, redução de perdas e roubos de cargas e redução de custos dos seguros; • melhora na fiscalização – o porte do certificado é obrigatório e é fiscalizado pela Polícia Rodoviária Federal, em todas as rodovias federais do país e pelos fiscais da ANTT

  8. Alguns números sobre transporte de cargas • 834.471 transportadores inscritos sendo 703.545 autônomos, 130.293 empresas e 633 cooperativas, que totaliza uma frota de 1.595.133 veículos habilitados ao transporte rodoviário de cargas; • 48% dos veículos estão localizados na Região Sudeste; 29% na região Sul; 11% na Nordeste; 8% na Centro-Oeste e 4% na região Norte; • 16,2 anos: sendo que 56,9% do total dos veículos – que são dos transportadores autônomos - a idade sobe para 20,6 anos de idade.

  9. ‘Sistema’ de Controle da Frota Rodoviária Internacional de Cargas • Desenvolvido para agilizar o fluxo de informações; • Oferece segurança e confiabilidade ao controle da frota em consonância com o Acordo sobre o Transporte Internacional Terrestre (ATIT) principal instrumento de regulamentação de transporte no CONESUL; • Possibilita maior controle Internacional de cargas; • Automatiza processos internos, além de garantir maior rigidez na manutenção das informações sobre o transporte de cargas, suas frotas e licença.

  10. Algumas Dificuldades Encontradas na Evolução dos Processos de Gestão de Frotas • Adoção de procedimentos empíricos e intuitivos que, muitas vezes, estão distantes do ótimo ou do bom; • Os avanços em áreas como a informática, telecomunicações, sensoriamento remoto etc. são relativamente recentes e estão sendo absorvidos lentamente pelos transportadores; • Os transportadores, não conhecem ou não crêem em determinadas técnicas ou ferramentas novas e sofisticadas; • Insegurança e resistência para incluir alterações em um sistema de trabalho que, de certa forma, vem funcionando há certo tempo; • Carência de ferramentas ou sistemas computacionais capazes de, a um custo acessível, ajudar as transportadoras a planejar e a executar suas operações.

  11. A Estrutura Organizacional das Empresas de Transporte Segmentos do mercado brasileiro de transporte rodoviário de carga: • carga geral; • cargas sólidas; • cargas unitizadas; • encomendas; • carga viva; • cargas perigosas; • madeira; • cargas indivisíveis; • móveis; • produtos sob temperatura controlada; • produtos siderúrgicos; • valores; • veículos automotores; • Cargas líquidas

  12. A Estrutura Organizacional das Empresas de Transporte • Estrutura em dois níveis: macro e micro. • Macro – existência de uma matriz que coordena as filiais e as agências; • A coordenação é baseada a partir de uma estratégia operacional, administrativa e mercadológica, com a finalidade de aproveitar todo o potencial do segmento.

  13. Representação da Macroestrutura de uma Transportadora

  14. Macroestrutura de uma empresa de Transporte • O plano é feito com o objetivo de garantir o retorno dos investimentos e de avaliar sua capacidade de expansão. • Desta forma, fica definido a instalação e a localização geográfica de filiais e agências. • O transporte de cargas entre elas é realizado por veículos apropriados para deslocamentos de longo curso, os quais têm maior capacidade estática do que os empregados para as operações de coleta e distribuição.

  15. Representação da Microestrutura de uma Empresa de Transportes: Estrutura da Matriz e Filiais

  16. Microestrutura • Microestrutura – caracterizada pela estrutura, pela hierarquização das funções dentro da matriz e das suas demais unidades; • Geralmente são divididas em Diretoria, Gerência e Chefia; • A matriz tem em sua microestrutura uma área de atuação que atinge toda a macroestrutura da empresa. Nela estão os principais diretores e gerentes;

  17. Organograma da Matriz

  18. Microestrutura da matriz com a Coordenação das filiais pelos diretores regionais

  19. Microestruturas • As microestruturas das filiais são distintas à da matriz e são esquematizadas conforme o plano estratégico de cada unidade; • O conceito de interdependência entre as unidades da macroestrutura resulta de uma metodologia denominada gestão sistêmica; • A atuação sistêmica da matriz faz com que os dirigentes tenham mais poder para a alocação de recursos a cada unidade, em função da sua importância dentro do plano estratégico.

  20. Indicação dos Setores com Interação Direta ou Indireta na Gestão de Frotas Diretorias De modo geral considera-se a existência de cinco diretorias na administração de uma empresa de transporte: Administração Operações Finanças Marketing; e Recursos Humanos

  21. Diretoria • Administração, Operação, Finanças, Marketing e Recursos Humanos – constituem as cinco diretorias que administram as atividades de uma empresa de transporte, porém, é a diretoria de operações que está diretamente ligada à gestão da frota. • O setor de operações controla todos os meios utilizados para garantir as atividades de movimentação das cargas e a administração (incluídas os serviços da equipe de operações, os veículos de coleta e entrega e os de longo curso, a manutenção e os postos da empresa, os armazéns e o pessoal do setor, a área física de movimentação, além de instalações e equipamentos de movimentação interna de cargas.

  22. Diretoria • Administração, Operação, Finanças, Marketing e Recursos Humanos – constituem as cinco diretorias que administram as atividades de uma empresa de transporte, porém, é a diretoria de operações que está diretamente ligada à gestão da frota. • A diretoria de operações é responsável por toda a execução do serviço (gestão de frotas); • Enquanto a diretoria de mkt é a responsável pela ocorrência de solicitação do transporte, a de operações é responsável pela sua execução, bem como seu respectivo padrão de qualidade.

  23. Diretoria • Principais atividades vinculadas a Função Operações: • avaliação do desempenho da frota • avaliação do índice de produtividade dos armazéns da empresa • avaliação e investigação da ocorrência de faltas, e sobre avarias, • contratação de veículos autônomos • despacho de veículos- determinação dos padrões de operação da empresa.

  24. Diretoria • Principais atividades vinculadas a Função Operações: • dimensionamento da frota de longo curso • manipulação interna de carga • realização de coletas e realização de carregamentos • reformulação do layout do armazém. • É possível encontramos na diretoria de operações as gerencias de FROTAS e de OPERAÇÕES .

  25. Gerências • GERENTE DE FROTAS: • acompanhamento de conservação e manutenção de frota de coleta e entrega • controle sobre aplicação das normas e políticas relativas à contratação de veículos de terceiros, tanto para as operações de longo curso como de coletas e entrega • estabelecimento dos padrões de serviços prestados pela frota

  26. Gerências • GERENTE DE FROTAS: • programação e controle da frota de longo curso • solução de sinistro, no que se refere à frota • supervisão dos serviços de manutenção. • As atividades de translação da carga entre filias e todos os aspectos pertinentes à frota de coleta e entrega são responsabilidades desse gerente.

  27. Gerências • GERENTE DE OPERAÇÕES: • avaliação da produtividade da equipe de movimentação interna da carga de cada filial; • estabelecimento dos padrões de produtividade na movimentação física da carga; • estabelecimento dos padrões de serviço prestado pelas filias ; • estudo da racionalização da movimentação física da carga ;

  28. Gerências • GERENTE DE OPERAÇÕES: • estudo da reformulação do layout dos armazéns das filias; • exame dos casos de avarias motivado pela movimentação física ou faltas decorrentes do processo de controle da movimentação física; • supervisão da aplicação da política tarifária da empresa, referente à densidade dos bens transportados. • Algumas empresas, incluem também nessa gerência, a supervisão e o controle dos armazéns, entre outras.

  29. Importância da Frota no Patrimônio e nos Custos das Empresas de Transporte • O percentual de participação da frota no patrimônio e nos custos da empresa varia de caso a caso; • A variação depende: (1) da natureza e dos objetivos da organização (carga própria, de terceiros, passageiros, fretamento, entre outros) e (2) a forma como os veículos são incorporados e contabilizados na frota (leasing, financiamento, aluguel etc.) • A frota representa a grandeza da empresa pois, são a fonte de receitas e a empresa desenvolve serviços e amplia seus negócios; • Daí a necessidade de uma boa gestão.

  30. Importância da Gestão de frotas • Para a Economia nacional: • Países mais ricos são os que possuem os melhores sistemas de transporte, provando que o tamanho do PIB está intimamente relacionado com a qualidade dos transportes; • A estrutura do sistema de transporte de cargas, no Brasil, movimenta anualmente montantes em torno de US$ 40 bilhões, ou seja, 8,5% do PIB; sistema rodoviário é responsável por 60% do escoamento das cargas; • Uma boa gestão de frotas pode beneficiar a economia em função dos números citados.

  31. Importância da Gestão de frotas • Para as Empresas: o transporte de cargas por operar em um mercado de muita concorrência, a eficiência na gestão de frotas torna-se um fator decisivo para o crescimento e para a sobrevivência das empresas; • A má gestão, no caso das empresas de carga própria, pode implicar custos elevados de transporte e conseqüentemente comprometer o relacionamento comercial com boa parte dos clientes;

  32. Importância da Gestão de frotas • Para os Embarcadores, Usuários e Consumidores: • O transporte se faz necessário com a finalidade de conectar a produção e o consumo, e o custo desse serviço (custo operacional dos veículos) será um componente do preço final dos produtos; • Quem paga o referido custo é o comprador da mercadoria; • Uma melhoria na gestão de frotas, tendo em conta que o mercado de fretes é concorrente, refletirá na redução dos custos de transporte e conseqüentemente, no preço final.

  33. Gestão de Transporte e Frotas Exercício de fixação: Defina gestão de frotas e qual a importância para a logística; Explique qual a razão de grande parte do transporte de carga ser realizado pelo modo rodoviário, quais as vantagens e desvantagens. Exercício para próxima aula: Atualizar a distribuição espacial da frota rodoviária de cargas dentro do território nacional .

  34. Exercícios de fixação 2.Apresente a estrutura organizacional considerada “ideal” de uma empresa de transporte (veículos automotores; encomendas) que apresente a seguinte configuração: • Oito filiais, quatrocentos funcionários, cinco agências e setenta e cinco veículos que compõem a frota entre longo curso, coleta e entrega. • Atividades executadas em cinco funções: Operações, marketing, recursos humanos, administração e finanças;

  35. Gestão de Transporte e Frotas • Bibliográfica, Fonte: • VALENTE, Amir Mattar; NOVAES, Antonio Galvão; PASSAGLIA, Eunice; VIEIRA, Heitor. Gerenciamento de Transporte e Frotas. 2. Ed. rev. – São Paulo: CengageLearning, 2008. • Sites e revistas especializadas;

More Related