1 / 62

MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA,

MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS. Ruy Monteiro. INTRODUÇÃO:. INTRODUÇÃO:. SERVENTIA DE UM AMPLIFICADOR PROFISSIONAL DE PA?

noam
Télécharger la présentation

MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA,

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS. Ruy Monteiro

  2. INTRODUÇÃO: INTRODUÇÃO: • SERVENTIA DE UM AMPLIFICADOR PROFISSIONAL DE PA? • Amplificar com a maior precisão possível o trabalho feito pelos músicos no palco e pelo técnico de mixagem ou um DJ. • QUALIDADES IMPRESCINDÍVEIS A UM AMP PARA A REALIZAÇÃO COMPETENTE DESTA FUNÇÃO? A capacidade de amplificar a Energia do sinal na intensidade desejada ou necessária. ALTA EFICIÊNCIA: - Consumo - Aquecimento - Tamanho - Peso POTÊNCIA A capacidade de manter o sinal amplificador em sua saída o mais fiel (idêntico) possível ao sinal em sua entrada. • BAIXA DISTORÇÃO: • - Harmônica • - Intermodulação • Transientes • Resposta • - Dinâmica FIDELIDADE MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  3. INTRODUÇÃO: Timbre não é medida de fidelidade. Timbre é uma característica sonora particular do instrumento ou equipamento. E o que define um bom timbre, é o gosto do ouvinte. E fidelidade é questão de similaridade, não de gosto. E gosto não se discute. Mas e o TIMBRE? Em nossas casas até podemos optar por amps, como muitos dizem, mais "musicais". Amps que tem timbres muito característicos e acabam tornando um som ou outro mais agradáveis a depender do gosto do proprietário. Mas isso não tem nada a ver fidelidade e um PA tem que tentar atender a todos os gostos. Em PA, amps com timbres característicos tem utilidade somente na obtenção sonoridades especiais antes do master. Um belo exemplo são os amps valvulados que dão um timbre muito característico a guitarras ou microfones. Mas se o amp do PA não for somente muito fiel, até belos efeitos criados com amps valvulados serão perdidos ou sobrepostos. MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  4. INTRODUÇÃO: Um bom amp profissional não pode se dar ao luxo de ter um gosto musical ou alterar a originalidade e timbre originais dos sons. Mesmo porque esse é o trabalho do técnico de som. Se o amp pasteuriza timbres, ele limita o trabalho e a capacidade do técnico. Ele impede que o técnico defina seu próprio gosto e dê sua assinatura, que é uma de suas funções e seu talento. Sem contar que um amp assim também tornaria pouco úteis aquela porção de equalizadores e periféricos maravilhosos. MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  5. INTRODUÇÃO: Em um passado não muito distante... EFICIÊNCIA DISTORÇÃO • Especificações: • Dimensões e Peso • -Potência máxima X Consumo máximo • -Aquecimento X Capacidade dissipativa • Normas Oficiais Internacionais: • -Milímetros e kilos(ou equivalentes) • -Watts RMS e Amperes(senóide cont. 1kHz) • - BTUs e ºC (ou equivalentes) • Especificações: • THD e etc. • -Linearidade X Frequência • -Sustentação de potência • Normas Oficiais Internacionais: • -Porcentagem (%) • -Variação em dB (20Hz à 20kHz) • - 5 minutos ou mais (mais que suficiente) Era muito fácil determinar qual o amp mais eficiente. Era fácil saber qual o amp mais Perfeito. Dinâmica não era problema. MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  6. INTRODUÇÃO: MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  7. INTRODUÇÃO: NORMAS OFICIAIS MAIS UTILIZADAS: - EIA RS-490 (EIA é a sigla para Electronic Industries Alliance) - IEC 268 (IEC é sigla para International Electrotechnical Commission) Determinam que a potência máxima especificada de um amp em determinada impedância deve ser aquela em que ele é capaz de sustentar, com distorção máxima de 1% e durante 5 min, uma senóide contínua de 1kHz em sua entrada. Na prática amps não são usados dessa forma, mas a intenção das normas é somente o seguinte: Estabelecer um padrão comparativo, informativo e classificatório entre produtos. Elas nem poderiam determinar o uso prático dos amps, visto que ele varia muito. Para que uma norma cumpra muito bem sua função, basta que todos os fabricantes a respeitem em comum acordo. Basta estabelecer um padrão. MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  8. INTRODUÇÃO: Nos dias de hoje, os amps evoluiram, mas as normas... EFICIÊNCIA DISTORÇÃO • Especificações: • Dimensões e Peso • -Potência máxima X Consumo máximo • -Aquecimento X Capacidade dissipativa • Normas alternativas: • -Milímetros e kilos(ou equivalentes) • -??? (despadronização e incompatibilidade) • - BTUs e ºC (ou equivalentes) • Especificações: • THD e etc. • -Linearidade X Frequência • -Sustentação de potência • Normas Oficiais Internacionais: • -Porcentagem (%) • -Variação em dB (20Hz à 20kHz) • - Milisegundos(insuficiente em muitos casos) É praticamente impossível determinar a potência eficiência! Distorção dinâmica passou a ser comum, e é um grande problema. MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  9. INTRODUÇÃO: - Como escolher amps adequados para a potência dos falantes? - Como dimensionar meu sistema de AC? - Como determinar ou obter verdadeira economia de energia? - Como ajustar meu processador? - Como comparar e estabelecer uma compatibilidade entre amps? - Como interpretar especificações? Como atender minhas necessidades mínimas de sustentação de potência? Quais são minhas necessidades reais de sustentação de potência? MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  10. INTRODUÇÃO: Enquanto uma única norma oficial não é novamente aplicada e seguida, para responder às questões vitais em em relação a amps, temos de testar comportamentos práticos e aprender a simular, esmiuçar e compreender as principais variáveis nas técnicas de medição. Para isso, o entendimento das necessidades práticas de sustentação de potência e tecnologias também é fundamental. Faremos agora rapidamente esse trabalho, e para isso abrangeremos os seguintes tópicos: MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  11. INTRODUÇÃO: 1- Fator de crista e sustentação de potência (resumido); 2- Potência real e útil de amplificadores, métodos de medição e controle de potência e eficiência (com medições exemplares de 3 amps bastante distintos e conceituados internacionalmente); 3- Eficiência global prática e consumo real útil(com ênfase nas tecnologias de fonte e classes de operação); 4- A rede elétrica brasileira e as tecnologias de amplificação (os problemas, os desafios e as soluções); 5- Sustentação de potência na prática, processamento e fidelidade - Base em artigo da Meyer Sound USA (com demonstrações sonoras de timbre, dinâmica e SPL); 6- Interface amplificador X falantes e aplicações práticas das normas (escolha de potência, headroom e ajuste de processadores externos); 7- Dúvidas(se o tempo de sustentação desta palestra permitir...). MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  12. CARACTERÍSTICAS DE AMPLIFICADORES E SINAIS:Fator de Crista e Sustentação de Potência (parte 1) TEMPO DE SUSTENTAÇÃO SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA: Sustentação de potência de um amp é justamente a medida de sua capacidade em tempo de manter a sua máxima potência especificada ou potência de pico antes que ele seja forçado a reduzi-la para se proteger de acidentes ou venha a se danificar (queima etc). E enquanto em amps que atendem a norma EIA RS-490 e IEC 268 este tempo é bem determinado como sendo 5 minutos ou mais, em outros métodos mais eles podem se limitar em milissegundos através de técnicas diversas. São essas técnicas que determinam suas normas alternativas. O que acontece quando o fator de crista de uma música excede por algum momento ou na média a capacidade de sustentação de potência de um amp: No som reproduzido: No amplificador: 1- O som pára. 2- O som sofre distorção. 3- O som perde dinâmica ou SPL. 4- O som perde seu timbre original. 5- Um pouco de tudo. 1- O amp pára de amplificar o sinal. 2- O amp comprime o sinal. MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  13. NORMAS E MÉTODOS DE MEDIÇÃO: Uso prático. 5 minutos é bom. Dá e sobra! Mas se sobra é muito... mercado hoje é muito competitivo. Quem oferece o melhor desempenho no pacote mais compacto, leve e econômico sai na frente. E “sobra” em termos de potência, significa custo pra maior parte das tecnologias. Reduzindo-se as “sobras de potência, se reduz dimensões, peso e, principalmente custos... O Mas quanto sobra? E se faltar? • Um Jazz, por exemplo, requisita menos sustentação de potência de um amp que um Rock pesado. Um amp capaz de reproduzir bem um Jazz, pode passar por maus bocados para reproduzir com a competência necessária o tal do Rock. E os efeitos dessa incompetência a depender do estilo musical são justamente a: • Distorção Harmônica (que pode ser controlada ou evitada) • Distorção Dinâmica (que pode disfarçada ou amenizada) MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  14. NORMAS E MÉTODOS DE MEDIÇÃO: Uso prático. Amps do passado já podiam controlar sua distorção, mas não podiam controlar ou disfarçar sua distorção dinâmica. Ou o amp tocava até o fim, ou “arriava”. Hoje eles podem processar o sinal de muitas maneiras, e usam em prol do controle das “sobras” da forma mais eficiente ou menos perceptível. Mas se não tem tem 5 min de sobra, não tem EIA RS-490. Como fica? Eis que surgem novos meios na indústria. E cada um com um meio diferente... MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  15. CARACTERÍSTICAS DE AMPLIFICADORES E SINAIS: Fator de Crista e Sustentação de Potência (parte 1) Para um amp tudo é uma questão de conteúdo energético e sua duração, e se define isso usando os termos fator de crista e instantâneo. E isto está diretamente ligado às formas de onda mais comuns em áudio. Fator de crista: É justamente a relação entre a potência média de um programa musical e seus picos de energia. Basicamente, quanto menor o fator de crista de uma música, mais ela se aproxima da máxima capacidade de energia de um amp. Quanto maior, mais longe estará o amp de seu limite. E o fator de crista pode ser melhor entendido através da análise de 3 tipos de onda: Trabalharemos também com o conceito de Ruído rosa “clipado”. MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  16. CARACTERÍSTICAS DE AMPLIFICADORES E SINAIS: Fator de Crista e Sustentação de Potência (parte 1) O ruído rosa “clip” tem fator de crista de 6dB. Algo parecido com os aplausos de uma platéia. O sinal senoidal é aquele geralmente aplicado para medições de potência contínua de um amp e tem fator de crista de 3dB. Sinais com essa mesma característica já podem ser encontrados com facilidade na música (como confirma artigo da Meyer Sound mais adiante) e exigem quase tudo de um amp. E a onda quadrada tem fator de crista de 0dB, que exigiria tudo de um amplificador. Este tipo de sinal ocorre muito raramente e por um tempo muito curto em músicas... ainda! Ruído Rosa“clip” = 6dB Sinal Senoidal = 3dB Onda Quadrada = 0dB MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  17. CARACTERÍSTICAS DE AMPLIFICADORES E SINAIS: Fator de Crista e Sustentação de Potência (parte 1) Se 3dB são quase o limitee 6dB é um sinal comum e ameno para o amp, fica mais fácil entender agora o que cada tipo de música representa para um sistema: Mas em boa parte dos estilos musicais, ainda mais hoje, existem passagens da música que desequilibram totalmente a média de fator de crista. Mesmo em música clássica, reconhecida por seu alto fator de crista, podem existir passagens que derrubem um fator de crista de 20dB para 7dB por tempo suficiente ao ponto de exceder a capacidade de pico do amplificador. Esse fenômeno é a chave para o desempenho de um amp, em muitos casos. É o chamado: Fator de crista instantâneo. Musica Clássica = 7 à 20dB Jazz = 10 à 15dB Axé = 10dB Rock = 12 à 8dB Dance Music = 10 à 6dB Drum ñ Bass = 7 à 5dB (A diferença de esforço solicitado ao amp na reprodução de cada um fica clara ao observarmos o comportamento do VU de uma mesa) MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  18. CARACTERÍSTICAS DE AMPLIFICADORES E SINAIS: Fator de Crista e Sustentação de Potência (parte 1) FATOR DE CRISTA INSTANTÂNEO - Ocorrência e influência: No passado, esse o fator de crista médio era desequilibrado por alguns poucos tipos de instrumento capazes de gerar sinais mais agressivos. Um exemplo clássico (literalmente) são os órgãos tubulares (o popular órgão de igreja) que irrompiam certas obras com acordes intensos e duradouros. Hoje com sintetizadores, samplers, efeitos, scratches, sons gerados por computador etc, isso é muito mais comum (quase obrigatório) e levado a extremos. Em música, a duração e intensidade desses períodos pode variar indefinidamente. De segundos a milissegundos. Em um amp, vai depender justamente do projeto. Mas existe um tempo ideal? Essa é questão fundamental dos novos métodos alternativos de medição. Na "nova" música eletrônica, onde podemos destacar estilos como Trance, Drum ñ Bass, Techno etc, já temos fatores de crista médios inferiores a 5dB e com passagens de até 3dB por longos períodos de tempo. MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  19. CARACTERÍSTICAS DE AMPLIFICADORES E SINAIS: Fator de Crista e Sustentação de Potência (parte 1) Antes de prosseguir na busca do tempos de sustentação de potência e processamento ideais e demonstrações auditivas de fidelidade e timbre, vamos averiguar na prática e traçar compatibilidades entre 3 excelentes amps leves e compactos que, apesar de possuir especificação similar em watts, seguem normas totalmente distintas, processam o sinal de forma totalmente diferente e utilizam tecnologias de fonte e estágio de saída das mais diversas. Como nosso tempo é curto, não podemos medir aqui e agora todos os amps que já foram analisados para a elaboração desta palestra. Escolhemos então 3 amps por seu reconhecimento no mercado internacional, sua diversidade técnica e, principalmente, por estes serem claros e precisos quanto às suas especificações e corresponderem com precisão às mesmas. Coincidentemente, são os 3 fabricantes dos amps de maior potência declarada atualmente no mundo. MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  20. NORMAS E MÉTODOS DE MEDIÇÃO: Novos métodos e medição. ALGUNS FABRICANTES EXPLICAM BEM SEUS MÉTODOS NÃO OFICIAIS. EXEMPLOS: • Método EIAJ (Digam): comprime potência, se necessário, ao longo do tempo. • Método EIA (LabGruppen): potência RMS 1 canal separadamente. Com dois canais, considera-se somente a potência de pico, sujeita a limitação por fusível e efeitos térmicos. • Método Crown: não utiliza sinal senoidal e sim ruído rosa severamente clipado (CrestFactor =6dB) para medir a máxima potência de alguns modelos. Hoje temos, portanto, diversos amps com potências especificadas acima de 5.000 watts muito leves e muito compactos, o que não é comum e bastante surpreendente mesmo hoje para um amp que se adéqua a EIA RS-490. Mas até onde isso é aumento de eficiência ou diferença na forma de medição e processamento? E como saber se os 7.000 watts de um não são os 3.000 de outro? MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  21. NORMAS E MÉTODOS DE MEDIÇÃO: O grande problema e a grande dúvida. • Não há nada de errado em se especificar a potência de um equipamento de formas alternativas, desde que o fabricante informe detalhadamente o consumidor sobre estes métodos. E grandes fabricantes internacionais fazem isso muito bem, como os já citados, Enquanto outros tratam o assunto de forma, no mínimo, omissa. Mas isso sempre existiu. • E não falaremos de amps omissos, já que estes seriam inúteis para o entendimento do assunto. Mas o fato é que mesmo considerando apenas aqueles fabricantes sérios que expõe claramente seus novos métodos de medição e limitações de seus amps, resta a questão vital que sempre determinou a utilidade de uma norma: • Como comparar e estabelecer uma compatibilidade entre amps? • E fica cada vez mais complicado responder as nossas novas questões vitais: - Como escolher amps adequados para a potência dos falantes? - Como dimensionar meu sistema de AC? - Como determinar a verdadeira economia de energia (eficiência)? - Como ajustar meu processador? - Como interpretar essas especificações? MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  22. NORMAS E MÉTODOS DE MEDIÇÃO:Averiguação das especificações e estabelecimento de compatibilidade: fP6400, Powersoft 7000 e X5 ANÁLISE SUPERFICIAL: Digam Powersoft 7000 - 7.000 watts EIAJ LabGruppen fP6400 – 3.200 watts EIA (um só do total de dois canais. Soma 6.400) Studio R X5 - 5.600 watts RMS EIA RS-490 (representando as normas tradicionais) O com “menos watts” possui um cabo mais grosso e um conector de maior capacidade para este teste. E não existe exemplo melhor para mostrar quanta confusão essa falta de compatibilidade entre os métodos de medição pode causar: Se o X5 é amp de menor potência em watts especificada (5.600 watts contra 6.400 e 7.000),porque ele precisa ter o cabo de força de maior capacidade? Como podemos perceber logo de cara, existe uma diferença clara entre um desses modelos, fora o design e gabinete: o cabo de força e o conector que estão sendo usados. MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  23. NORMAS E MÉTODOS DE MEDIÇÃO:Averiguação das especificações e estabelecimento de compatibilidade: fP6400, Powersoft 7000 e X5 Uma resposta aparentemente obvia, porém precipitada, baseada no não entendimento dos métodos de medição: "Ele é o menos eficiente de todos, hora! Ele dá menos potência mas consome mais energia que os outros para isso.". Correto? Errado! A eficiência deste amp é superior em muitos casos. E apesar de ter a menor especificação em watts, possui maior capacidade de potência. Fica então definitivamente claro que existe uma enorme importância no entendimento e correta avaliação das normas. Nenhum dos amps mente ou engana. O profissional é que precisa se adequar a seus termos, que não são mais tão óbvios. Mas como averiguar com certeza isso? Nada melhor que medir, provar e explicar... MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  24. NORMAS E MÉTODOS DE MEDIÇÃO:Averiguação das especificações e estabelecimento de compatibilidade: fP6400, Powersoft 7000 e X5 IMPORTANTE: Medindo as características destes amps, não estamos definindo sua qualidade e nem sonoridade. Os 3 amps em questão corresponderam as especificações dos fabricante nos teste, portanto nenhuma reavaliação está sendo feita. A finalidade é estabelecer, tão somente, uma compatibilidade entre as especificações usando um método único e medição. A fidelidade dependerá da aplicação. Digam Powersoft 7000 - PFC e limitação de potência: MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  25. NORMAS E MÉTODOS DE MEDIÇÃO:Averiguação das especificações e estabelecimento de compatibilidade: fP6400, Powersoft 7000 e X5 IMPORTANTE: Medindo as características destes amps, não estamos definindo sua qualidade e nem sonoridade. Os 3 amps em questão corresponderam as especificações dos fabricante nos teste, portanto nenhuma reavaliação está sendo feita. A finalidade é estabelecer, tão somente, uma compatibilidade entre as especificações usando um método único e medição. A fidelidade dependerá da aplicação. LabGruppen fP6400 - Consumo antes da ação do limitador (3dB de sobre sinal) MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  26. NORMAS E MÉTODOS DE MEDIÇÃO:Averiguação das especificações e estabelecimento de compatibilidade: fP6400, Powersoft 7000 e X5 IMPORTANTE: Medindo as características destes amps, não estamos definindo sua qualidade e nem sonoridade. Os 3 amps em questão corresponderam as especificações dos fabricante nos teste, portanto nenhuma reavaliação está sendo feita. A finalidade é estabelecer, tão somente, uma compatibilidade entre as especificações usando um método único e medição. A fidelidade dependerá da aplicação. Studio R X5 - Consumo com 3 dB de sobre sinal MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  27. NORMAS E MÉTODOS DE MEDIÇÃO:Averiguação das especificações e estabelecimento de compatibilidade: fP6400, Powersoft 7000 e X5 IMPORTANTE: Medindo as características destes amps, não estamos definindo sua qualidade e nem sonoridade. Os 3 amps em questão corresponderam as especificações dos fabricante nos teste, portanto nenhuma reavaliação está sendo feita. A finalidade é estabelecer, tão somente, uma compatibilidade entre as especificações usando um método único e medição. A fidelidade dependerá da aplicação. fP6400 Powersoft 7000 X5 MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  28. NORMAS E MÉTODOS DE MEDIÇÃO:Averiguação das especificações e estabelecimento de compatibilidade: fP6400, Powersoft 7000 e X5 IMPORTANTE: Medindo as características destes amps, não estamos definindo sua qualidade e nem sonoridade. Os 3 amps em questão corresponderam as especificações dos fabricante nos teste, portanto nenhuma reavaliação está sendo feita. A finalidade é estabelecer, tão somente, uma compatibilidade entre as especificações usando um método único e medição. A fidelidade dependerá da aplicação. EFICIÊNCIA E CONSUMO PRÁTICOS: MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  29. NORMAS E MÉTODOS DE MEDIÇÃO:Averiguação das especificações e estabelecimento de compatibilidade: fP6400, Powersoft 7000 e X5 IMPORTANTE: Medindo as características destes amps, não estamos definindo sua qualidade e nem sonoridade. Os 3 amps em questão corresponderam as especificações dos fabricante nos teste, portanto nenhuma reavaliação está sendo feita. A finalidade é estabelecer, tão somente, uma compatibilidade entre as especificações usando um método único e medição. A fidelidade dependerá da aplicação. CONCLUSÃO: Temos aqui 3 grandes exemplos de virtude, correção e diversidade tecnológica. Amplificadores bastante compactos leves e eficientes, cada qual com sua filosofia de projeto, compromisso, vantagens e limitações. Agora estabelecidas suas reais equivalências em potência, consumo e eficiência, cabe ao profissional escolher o que mais se adequa às suas necessidades e orçamento. Se avaliar a potência é complicado, a eficiência real prática é uma característica ainda mais difícil de se encontrar. E essa é uma qualidade vital em um amp nos dias de hoje por questões econômicas e ecológicas. E em amps de altíssima potência, a devida eficiência pode ser a diferença entre a viabilidade ou não de um sistema. O fator determinante de seu sucesso ou a causa até de desastres. Aqui medimos eficiência com rede e equipamentos adequados. Mas na hora de comprar um amp? Como me certifico de sua eficiência? Como obter esse dado? MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  30. Antes de prosseguir... Pode ser que alguém duvide, discorde destes dados e medições. Mas para não cometer injustiças e inverdades, temos aqui as ferramentas, as autoridades competentes presentes, os técnicos, as testemunhas e os fabricantes todos na feira para que seja feita qualquer comprovação ou medição comparativa que venha a comprovar incorreção. E estou à disposição para retratações caso se comprovem necessárias. MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  31. EFICIÊNCIA GLOBAL E CONSUMO PRÁTICO: Considerações e obtenção de dados. Nenhum amp é 100% eficiente ou mais que isso. Ou seja, não se cria potência dentro de um amplificador e se ele libera 1 watt, tem que consumir pelo menos 1 watt ou mais (sim, temos o banco capacitivo, mas para se carregar capacitores se consome energia da mesma forma em algum momento). 1.000 watts de saída precisam de ao menos 4,55A em 220V Mas apesar de sabermos que um amp pode dar 1.000 watts, não sabemos com certeza se com música ele vai atingir essa potência e nem por quanto tempo (fator de crista médio e instantâneo). Isso significa que devemos escolher amps com potência limitada se quisermos economia de energia? Claro que não! A não ser que queiramos economia de SPL também: + watts de saída = + SPL - watts de saída = - SPL Watts de saída e SPL tem uma relação direta bem definida. Diminuindo o consumo através de redução de potência, não ganhamos nada!Precisamos sim de amps com a maior eficiência possível nas potências adequadas. MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  32. EFICIÊNCIA GLOBAL E CONSUMO PRÁTICO: Considerações e obtenção de dados. O custo da energia é medido em watts!. O segredo da real economia de energia em um sistema está em se utilizar amps mais eficientes. Mesmo porque, com o aumento da potência dos falantes em prol da compactação dos PAs, a demanda de energia é cada vez maior. Basta imaginar o sistema de AC que seria necessário para alimentar um amp de 10.000 watts médios em graves e apenas 60% de eficiência... Em vias de agudos e em potências menores, isso não é critico e nem um grande problema. Economia de energia é sempre bom, mas vamos comparar os benefícios práticos a depender da aplicação: Amp capaz de sustentar 1.500 watts médios com eficiência de 65% - consumo máximo de 2300Watts Amp capaz de sustentar 1.500 watts médios com eficiência de 80% - consumo máximo de 1875Watts A diferença é de apenas 425Watts. Não seria tão crítico mesmo considerando um PA com vários amps. E considerando que estes amps atendem geralmente vias de altas (fator de crista alto), seria uma diferença prática ainda menos problemática. Amp de 8.000 watts RMS com eficiência de 65% - consumo máximo em watts igual a 12.300Watts Amp de 8.000 watts RMS com eficiência de 80% - consumo máximo em watts igual a 10.000Watts A diferença já é de 2300Watts. Considerando ainda a utilização de vários amps no PA e em graves (onde estão os piores fatores de crista), vemos que falta de eficiência pode, simplesmente, vir a inviabilizar certos sistemas. MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  33. EFICIÊNCIA GLOBAL E CONSUMO PRÁTICO: Considerações e obtenção de dados. Com a atual situação das normas, não é tão simples calcular a eficiência. Antes calcular a potência especificada em relação ao consumo especificado resolvia, mas hoje nem sempre adianta pois, como vimos, teríamos amps com absurdos 300% de eficiência, por exemplo. Na maioria das vezes se fala apenas em eficiência teórica ou na eficiência de uma parte isolada do amp. Por exemplo: “Amp de classe D com 95% de eficiência.". Isso significa o quê? Pode significar tão somente que o estágio de saída deste amp tem, na teoria ou na prática, 95% de eficiência. E estágios de saída classe D podem ter mesmo essa eficiência. Mas devemos lembrar que um amp não é só estágio de saída. Ele é um conjunto. E neste conjunto, tão ou mais importante que o estágio de saída para a definição da eficiência real do amp é a sua FONTE. E se a fonte for só 50% eficiente? Adeus 95% de eficiência... É por isso que a eficiência dos amps aqui testados não passou dos 80%, nem havendo um digital entre eles. O importante é o conjunto não teórico do amp. E a eficiência deste conjunto é o que chamamos de eficiência global prática. MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  34. EFICIÊNCIA GLOBAL E CONSUMO PRÁTICO: Topologias de fonte e estágio de saída. Principais topologias de estágio de saída e fonte utilizadas hoje em amps profissionais: Estágio de Saída I Fonte de energia Classe AB Fonte magnética Classe Abv Fonte chaveada Classe H e G Fonte chaveada com PFC Classe D Fonte X A classe AB é a menos. Chega a 65% de eficiência teórica. A eficiência vai subindo até chegar na classe D, onde eficiência tem compromisso com a qualidade sonora, mas pode chegar a teóricos 95%. Quanto maior a sua qualidade, menor tende a ser sua eficiência. Em termos de qualidade, pode-se fazer amps bons e ruins de qualquer classe. Mas quando levadas ao seu máximo na prática, as classes se comportam assim: Classe AB - Alta fidelidade em graves e a mais alta fidelidade em agudos. Classe ABv - Alta fidelidade em graves e fidelidade próxima do AB em agudos. Classe H e G - Alta fidelidade em graves e fidelidade inferior ao AB e ABv em agudos. Classe D - Fidelidade a depender da eficiência. Levada ao máximo hoje, pode superar um classe ABv. Este assunto gera polêmicas. Alguns fabricantes alegam possuir amps classe H melhores em agudos que outros classe AB. E se você medirmos um Crown Macrotech 3600VZ, por exemplo (que é um legítimo classe H,) veremos que existem classe ABs piores mesmo em agudos. Em recente matéria da M&T, se atribui qualidade de classe AB ao X8, outro classe H maisculo. Mas o melhor classe H, G, ABv ou D do mercado ainda não possui menor distorção em altas freqüências que o melhor classe AB. E isso pode ser medido por instrumentos. Não é questão de gosto ou timbre, e sim distorção. MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  35. EFICIÊNCIA GLOBAL E CONSUMO PRÁTICO: Topologias de fonte e estágio de saída. Principais topologias de estágio de saída e fonte utilizadas hoje em amps profissionais: Estágio de Saída I Fonte de energia Classe AB Fonte magnética Classe Abv Fonte chaveada Classe H e G Fonte chaveada com PFC Classe D Fonte X Entre as fontes, temos como menos eficiente a fonte magnética, que é a mais "convencional". Chega a teóricos 85%. Depois vem a fonte chaveada com cerca de 75% à 90% de eficiência teórica. A fonte chaveada pode ainda possuir PFC (Power Factor Correction, usada no Powersoft) que a torna mais eficiente. E por fim temos a fonte X que pode teoricamente superar os 95% de eficiência. Todas estas tecnologias podem ser encontradas hoje no mundo combinadas de forma diferente em amps. No Brasil, só não temos até então no mercado fontes com PFC (reguladas ou não). MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  36. EFICIÊNCIA GLOBAL E CONSUMO PRÁTICO: Topologias de fonte e estágio de saída. Principais topologias de estágio de saída e fonte utilizadas hoje em amps profissionais: Estágio de Saída I Fonte de energia Classe AB Fonte magnética Classe Abv Fonte chaveada Classe H e G Fonte chaveada com PFC Classe D Fonte X Poderíamos então concluir que amps Classe D com fonte PFC chegariam a 90% de eficiência facilmente, mas já vimos que isso não ocorre na prática. Vimos até que amps classe AB variável com a fonte certa podem ser os mais eficientes em alguns casos. Enquanto os fabricantes não forem obrigados a seguir uma norma de especificação de eficiência, não há como ter certeza de qual é mais econômico sem uma medição como a aqui realizada ou total confiança no fabricante. MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  37. EFICIÊNCIA GLOBAL E CONSUMO PRÁTICO: Introdução a fontes reguladas. Todas estas fontes comentadas podem ainda ser reguladas, o que causará uma queda em sua eficiência a princípio. Por outro lado, uma fonte regulada é aquela que mantém a potência de saída do amp estável mesmo com variações de rede. Isso não siginifica que as outras fontes não toleram varições de rede. Todas elas podem tolerar variações tanto quanto uma fonte regulada Mas a fonte regulada é a única que mantém a potência de saída com uma rede muito baixa. As fontes não reguladas tem queda de potência proporcional a queda da rede. Em países como EUA e Europa, essa questão é praticamente irrelevante, já que lá variações de rede não são problema como aqui. Talvez por isso existam poucas fontes reguladas no mercado e tanto faz a forma como um amp reaja as mesmas. Em países como o Brasil (rede altamente variável), a forma como o amp reage a variações de AC pode fazer toda a diferença e influenciar o dimensionamento e integridade de todo o sistema, inclusive falantes. MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  38. EFICIÊNCIA GLOBAL E CONSUMO PRÁTICO: A rede elétrica brasileira e as tecnologias de amplificação É comum se dizer: "A energia elétrica no Brasil é ruim.". Mas o que torna ela ruim? Nossas concessionárias de energia são na verdade muito boas! Algumas até premiadas internacionalmente. A energia em sua fonte é muito boa. O problema da energia brasileira é infra-estrutura. Sua distribuição. De uma forma bem simplista, é problema de fiação. A energia é gerada perfeitamente, mas ao longo das instalações elétricas brasileiras ela encontra instalações e cabos mal dimensionados, gatos, transformadores inadequados, fugas etc, etc, etc. É como calcular o AC de uma rave esperando um fator de crista de 10dB e, derrepente, vir aquela senóide de 3dB e um Drum ñ Bass de 5dB. O sistema vai "arriar“... Sendo assim, independente da qualidade da geração de energia, quando aumentamos muito o consumo em uma instalação deficiente, sua tensão começa a cair. Por isso encontramos aqui tomadas 220V com apenas 200V em um momento, 210V em outro e talvez até 240V em outro. Vai depender de quantos chuveiros ou televisores estão ligados na cidade naquele momento e coisa do tipo. MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  39. EFICIÊNCIA GLOBAL E CONSUMO PRÁTICO: A rede elétrica brasileira e as tecnologias de amplificação O inconveniente mais óbvio de AC baixo num sistema de áudio sería... ...desligamento ou falha dos amps. Isso é solucionado com fontes que toleram variação de tensão. A segunda conseqüência mais óbvia sería... ... perda proporcional de potência,com soluções mais difíceis. A terceira conseqüência, a menos óbvia aqui, é a seguinte: Apesar da fonte tolerar variação de tensão e a potência do amp simplesmente baixar, isso acaba anulando o ajuste inicial dos limitadores de potência gerando distorções. Aquele amp que com 220V gerava 5.000 watts e tinha seu limitador de potência ajustado para 5.000 watts, agora com a rede baixa pode ter somente 4.000 watts, mas seu limiter continua ajustado para 5.000 watts. Isso gera aumento da distorção do amp e é uma das razões pelas quais podemos queimar transdutores em um sistema mesmo tendo limitadores nos amps. MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  40. EFICIÊNCIA GLOBAL E CONSUMO PRÁTICO: Introdução a fontes reguladas. Quarta consequência, quase que incognita: Se quando a rede cai, a potência do amp também cai, isso significa controle de potência, mesmo que involuntário. E isso pode gerar distorção dinâmica mesmo em amps EIA RS-490. Não podemos então desconsiderar isso em termos de fidelidade, mesmo que variações de energia sejam eventuais e nem sempre cheguem a derrubar a potência de amps. Quais as soluções? MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  41. EFICIÊNCIA GLOBAL E CONSUMO PRÁTICO: A rede elétrica brasileira e as tecnologias de amplificação SOLUÇÕES: Para o problema de limitadores e distorção, a solução são limitadores de distorção que acompanham as variações de rede. Assim não importará se o amp de 5.000 watts só está com 4.000 ou 2.000 watts em sua saída que o limitador manterá a distorção sempre baixa acompanhando as variações de rede e mantendo um bom som e integridade dos falantes (os Studio R tem isso). Para o problema de mantenimento de potência, a solução seria o uso de fontes reguladas. Elas mantém a potência máxima do amp mesmo com a rede baixa. Elas elimiam também o problema dos limitadores e distorção dnâmica em amps EIA RS-490 (em amps com controle de potência, mesmo fontes reguladas não resolvem este problema). Pergunta: Para resolver totalmente o problema de distorção dinâmica com AC muito baixo, deveríamos então unir fontes reguladas + amps com alta sustentação de potência e sem gerenciamento de potência? MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  42. EFICIÊNCIA GLOBAL E CONSUMO PRÁTICO: A rede elétrica brasileira e as tecnologias de amplificação Problema não muito óbvio, mas vital: Manter a potência de um amp com a energia baixa tem seu custo. E esse custo é um GRANDE AUMENTO NA CORRENTE DE CONSUMO, justamente a causa inicial de todos estes problemas aqui descritos. MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  43. EFICIÊNCIA GLOBAL E CONSUMO PRÁTICO: A rede elétrica brasileira e as tecnologias de amplificação Fonte não regulada: Tensão...............Potência................Queda da potência de saída...........Variação da corrente de entrada 220V..............8.000 watts............................na....................................................na 165V..............4.500 watts...................... *2,5dB........................................Queda de 26% *A perda de potência com a queda de tensão da rede é, mesmo assim, 2X menor do que a compressão que a maioria dos amps com gerenciamento de potência praticam em seus limitadores. Fonte regulada: Tensão...............Potência................Queda da potência de saída...........Variação da corrente de entrada 220V..............8.000 watts............................na....................................................na 165V..............8.000 watts.......................... 0 dB..........................................Aumento de 36% A situação com fonte NÃO regulada: Em amps com fonte não regulada, quando a tensão da rede cair por causa do aumento na corrente de consumo, teremos queda de potência mesmo que mantida a integridade dos falantes através de limitadores variáveis de distorção. Mas conseqüentemente sua corrente de consumo também baixa, o que é bom! Pois contém justamente a causa do problema, que é excesso de corrente de consumo, mantendo também a integridade do sistema. MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  44. EFICIÊNCIA GLOBAL E CONSUMO PRÁTICO: A rede elétrica brasileira e as tecnologias de amplificação Fonte não regulada: Tensão...............Potência................Queda da potência de saída...........Variação da corrente de entrada 220V..............8.000 watts............................na....................................................na 165V..............4.500 watts.........................*2,5dB....................................Queda de 26% *A perda de potência com a queda de tensão da rede é, mesmo assim, 2X menor do que a compressão que a maioria dos amps com gerenciamento de potência praticam em seus limitadores. Fonte regulada: Tensão...............Potência................Queda da potência de saída...........Variação da corrente de entrada 220V..............8.000 watts............................na....................................................na 165V..............8.000 watts.......................... 0dB..........................................Aumento de 36% A situação com fonte REGULADA: Com a fonte regulada, manteremos a potência do amp e também a integridade dos falantes, mas pode ser uma faca de 2 gumes. Quanto menor for a tensão, maior será a corrente de consumo do amp, chegando a ocasiões em que a corrente puxada pelo amp será quase 40% maior que a original. Nosso problema de energia é justamente infra estrura das instalações e demanda de corrente. Criamos uma “bola de neve”, paradoxo: quanto maior a corrente de consumo do amp, mais baixa é a tensão, e quanto mais baixa a tensão maior a corrente de consumo do amp! Podemos gerar uma reação em cadeia que levará ao colapso do sistema, pois uma hora a tensão será tão baixa e a corrente de consumo tão alta que nada mais poderá funcionar. MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  45. EFICIÊNCIA GLOBAL E CONSUMO PRÁTICO: A rede elétrica brasileira e as tecnologias de amplificação A boa notícia para amps não regulados mas que não limitam a potência: A perda de potência com a queda de tensão da rede em amps não regulados é, mesmo assim, pelo menos 2X menor do que a compressão (distorção dinâmica) que a maioria dos amps com gerenciamento de potência praticam em seus limitadores, possuam ele fontes reguladas ou não. Isso mesmo com redes até 165V. Mas a má notícia para todos os amps... MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  46. EFICIÊNCIA GLOBAL E CONSUMO PRÁTICO: A rede elétrica brasileira e as tecnologias de amplificação Não existe ainda solução ideal ainda para o problema de variação de tensão no Brasil. De um jeito ou de outro, alguma coisa pode se perder. A única solução ideal para todos os casos, continua sendo um bom gerador. Na falta de um bom gerador, cabe ao consumidor avaliar quais perdas ou riscos prefere correr em seu sistema. Em se tratando de AC, não podemos brincar e nem tentar fazer adivinhações. Com qualquer tipo de fonte, devemos calcular o AC de um sistema sempre pensando na pior condição de consumo possível para o amp e com margens de segurança, mesmo que ela dificilmente ocorra na prática. Se o AC for subdimensionado, acidentes sérios podem ocorrer, destruir o sistema e até colocar pessoas em risco. E quais são as piores condições? Vai depender das tecnologias envolvidas. MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  47. EFICIÊNCIA GLOBAL E CONSUMO PRÁTICO: A rede elétrica brasileira e as tecnologias de amplificação RECOMENDAÇÕES BÁSICAS DE DIMENSIONAMENTO DE AC: Amps com alta sustentação de potência que seguem a EIA RS-490 e suas semelhantes: A norma exige que o consumo máximo especificado de um amp seja aquele obtido com sinais senoidais contínuos em máxima potência. A norma de segurança brasileira NBR, pede ainda que sejam consideradas as possíveis perdas e seja dada uma margem de erro de segurança. Por isso, nas especificações de um X5, por exemplo, o consumo máximo constará como 32A, apesar de sua eficiência. E assim é fácil dimensionar o AC para este amp com absoluta segurança e margens de sobra. Para fontes reguladas, considerar a corrente de consumo resultante nas tensões mais baixas possíveis, que será sempre bem mais alta. Amps que seguem métodos de medição que permitem um limite de proteção da máxima potência ou comprimem sinais: O consumo máximo também será limitado de acordo com a vontade do amp, portanto deve-se seguir atentamente as recomendações do manual. Fabricantes sérios serão muito cuidadosos a respeito disso, já que todo o fabricante pode ser responsabilizado no caso de acidentes de AC caso o manual seja omisso ou incorreto em suas recomendações. No caso de geradores, todos estes amps trabalharão muito bem! Levando boa vantagem apenas aquele que for mais eficiente. MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  48. SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA PROCESAMENTO E FIDELIDADE: Prática. Sabemos agora então na teoria e na prática o que significam algumas das normas, quais são seus limites e como eles tratarão o sinal e tratarão de se proteger de abusos. Sabemos ainda qual sua compatibilidade de potência em watts RMS em cada condição e tipo de carga e sabemos como calcular e avaliar devidamente o consumo e eficiência de amps. Essas informações servem para se definir a faixa de potência de falantes mais indicada para uso com cada amp, calcular com precisão o ajuste de processadores externos e o sistema de AC. Ou seja, são vitais! Mas nós ainda não sabemos como será o som destes amplificadores. Como será o timbre de cada um deles? Será que são bons sonoramente? Pra saber isso, só ouvindo e comparando. Só que aqui isso não é possível. Compará-los em baixa potência nessas caixas também seria inútil! São amps de 2 ohms para caixas de PA de alta potência. Logo, é em sistemas assim que devem ser comparados. Eles soam todos muito bem em 8 ohms com caixas de estúdio de 200 watts, podemos afirmar, mas pra isso temos um Z.900 que custa muito mais barato. Será que em máxima potência e com 3 ou 4 falantes por canal eles são bons? Eles resistem ao tranco? Só a estrada e a avaliação de cada um de vocês poderá dizer. Ainda mais porque som também é questão de gosto pessoal. E definir gostos não é a intenção desta palestra. Definimos só o que pode ser provado e mensurado e não depende de subjetividade. Portanto: Analizaremos agora a fidelidade dos tempos de sustentação de potência MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  49. SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA PROCESAMENTO E FIDELIDADE: Prática. Definindo o tempo ideal de sustentação de potência: Para se projetar um amp com tempo de sustentação de potência mais otimizado dentro de um compromisso fiel de utilização, bastaria compreender e conhecer muito bem o tipo de programa musical com o qual ele será usado. E então se especificaria em algum lugar da documentação do amp: "Este equipamento só deve ser usado para tocar tais e tais músicas ou amplificar tais e tais instrumentos.” Lógico que isso é impraticável! Um amp vendável deve procurar amplificar com total fidelidade qualquer tipo de sinal. Mas se já vimos que os piores tipos de programa musical estão cada vez mais próximos de uma senóide contínua e duram cada vez mais tempo, a coisa acaba ficando frustrante. Chega-se cada vez mais próximo das exigências da velha EIA RS-490. Não é fácil obter um amp EIA RS-490 compacto e leve por um preço competitivo e nas potências necessárias. E a depender da tecnologia, é impossível ainda. Mesmo se feito um amp recomendado para determinado estilo musical ou tentar corresponder ao estilo musical com o menor fator de crista médio possível, a fidelidade e integridade dos sistema seria ameaçada pelos imprevisíveis fatores de crista instantâneos. MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

  50. SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA PROCESAMENTO E FIDELIDADE: Prática. Essa questão é hoje de extrema importância a nível global. E já gerou artigos publicados pelo as grandes autoridades mundiais em acústica e áudio em geral. Um dos que expõe o assunto da maneira mais prática é o Sr. John Meyer, da empresa Meyer Sound USA. Seu paper introdutório ao assunto pode ser encontrado na Internet no site da própria Meyer, e chama-se: “Making Sense of Amplifier Power Ratings” “Dando sentido às especificações de potência de amplificadores” É uma das referência bibliográficas desta palestra. E agora discutiremos pontos importantes deste artigo, reproduzindo auditivamente algumas de suas conclusões. MÉTODOS DE MEDIÇÃO, SUSTENTAÇÃO DE POTÊNCIA, EFICIÊNCIA, FIDELIDADE, PROCESSAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS.

More Related