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EXAME DO ESTADO MENTAL: FUNÇÕES PSÍQUICAS Enfª Fernanda Arroxellas Faitão

EXAME DO ESTADO MENTAL: FUNÇÕES PSÍQUICAS Enfª Fernanda Arroxellas Faitão . CONSCIÊNCIA. Conceito:

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EXAME DO ESTADO MENTAL: FUNÇÕES PSÍQUICAS Enfª Fernanda Arroxellas Faitão

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Presentation Transcript


  1. EXAME DO ESTADO MENTAL: FUNÇÕES PSÍQUICAS Enfª Fernanda Arroxellas Faitão

  2. CONSCIÊNCIA • Conceito: • É o estado de lucidez ou de alerta em que a pessoa se encontra, variando da vigília até o coma. É o reconhecimento da realidade externa ou de si mesmo em determinado momento, é a capacidade de responder aos seus estímulos.

  3. CONSCIÊNCIA Alterações: Confusão: caracterizada por um embotamento do sensório, dificuldade de compreensão, atordoamento e perplexidade, juntamente com desorientação, distúrbios das funções associativas e pobreza ideativa. O paciente demora a responder aos estímulos e tem diminuição do interesse no ambiente. A face de um doente confuso apresenta uma expressão ansiosa, enigmática e às vezes de surpresa.

  4. MEMÓRIA • É a capacidade de registrar, manter e evocar os fatos já ocorridos. • Está intimamente relacionada com o nível de consciência, atenção e afetividade.

  5. MEMÓRIA Alterações • Hipermnésia - Aceleração do nível psíquico • Amnésia - Perda da memória • Paramnésia - Distorção dos fatos rememorados

  6. ATENÇÃO • A atenção pode ser definida como a direção da consciência, o estado de concentração da atividade mental sobre determinado objeto. • William James (1980) dizia que: • “ Milhões de itens (....) que são apresentados aos meus sentidos nunca ingressam propriamente em minha experiência. Porquê? Porque esses itens não são de interesse para minha pessoa. Minha experiência é aquilo que eu consinto em captar... Todos sabem o que é a atenção. É o tomar posse pela mente, de modo claro e vívido, de um entre uma diversidade enorme de objetos ou correntes de pensamentos simultaneamente dados. Focalização, concentração da consciência são a sua essência. Ela implica abdicar de algumas coisas para lidar eficazmente com outras.”

  7. ATENÇÃO • Anormalidades • Hipoprosexia global da atenção. ex: quadros dispersivos. • Aprosexia Total abolição da capacidade de atenção • Hiperprosexia Atenção exacerbada. ex: quadros maníacos.

  8. ORIENTAÇÃO • A capacidade de situar-se quanto a si mesmo e ao ambiente é um elemento básico da atividade mental. • A avaliação da orientação é um instrumento valioso para a verificação das perturbações do nível de consciência.

  9. ORIENTAÇÃO • Orientação autopsíquica é a orientação do indivíduo em relação a si mesmo. • Orientação alopsíquica é a capacidade de orientar-se em relação ao mundo. • Orientação temporal está relacionada ao momento cronológico que estamos vivendo. • Orientação espacial nos localiza geograficamente.

  10. PENSAMENTO • “ Eu sou, eu existo; isso é certo, mas por quanto tempo? A saber, por todo o tempo em que eu penso; pois poderia ocorrer que, se eu deixasse de pensar, eu deixaria ao mesmo tempo de ser ou de existir. Agora eu nada admito que não seja necessariamente verdadeiro: portanto, eu não sou, precisamente falando, senão uma coisa que pensa (.....) ” • Descartes (1641)

  11. PENSAMENTO • Alterações • Aceleração do pensamento • Lentificação do pensamento • Desagregação do pensamento

  12. PENSAMENTO • Delírios • De perseguição • Depreciativos • Religiosos • Sexuais • De poder, riqueza ou grandeza • De ruína ou culpa • Conteúdos hipocondríacos

  13. SENSO - PERCEPÇÃO • Sensação Fenômeno elementar gerado por estímulos físicos, químicos ou biológicos, originados fora ou dentro do organismo, que produzem alterações nos órgãos receptores, estimulando-os. São gerados por estímulos sensoriais específicos, como os visuais, táteis, olfativos, gustativos, proprioceptivos e cenestésicos (relacionado aos órgãos internos); • Percepção É a tomada de consciência, pelo indivíduo, do estímulo sensorial.

  14. SENSO - PERCEPÇÃO Ilusões São transtornos psico-sensoriais, decorrentes da percepção deformada da realidade; Alucinações São processos psíquicos que aparecem como percepções verdadeiras e que tem caráter de realidade;

  15. TIPOS DE ALUCINAÇÕES • Alucinações Visuais • Alucinações Auditivas • Alucinações Táteis • Alucinações Olfativas • Alucinações Gustativas • Alucinações Cinestésicas • Alucinações Cenestésicas

  16. AFETIVIDADE A vida afetiva é a dimensão psíquica que dá cor, brilho e calor a todas as vivências humanas Alterações do humor Hipertimia Hipotimia

  17. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES E SENTIMENTOS • Apatia: diminuição da excitabilidade afetiva • Hipomodulação do afeto: incapacidade do paciente de modular a resposta afetiva • Inadequação do afeto: reação completamente incongruente a situações • Embotamento afetivo: é a perda profunda de todo tipo de vivência afetiva • Anedonia: é a incapacidade total ou parcial de obter e sentir prazer com determinadas atividades e experiências da vida. • Labilidade afetiva: são os estados nos quais ocorrem mudanças súbitas e imotivadas do humor, sentimentos e emoções.

  18. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES E SENTIMENTOS • Ambivalência afetiva: sentimentos opostos em relação a um mesmo estímulo ou objeto simultaneamente. • Medo: é um estado de progressiva insegurança e angústia, de impotência e invalidez crescentes, ante a impressão iminente de que sucederá algo que queríamos evitar. • Fobias: são medos determinados psicopatologicamente, desproporcionais e incompatíveis com as possibilidades de perigo. • Pânico: é uma reação de medo intenso relacionada geralmente ao perigo imaginário de morte iminente, descontrole ou desintegração.

  19. LINGUAGEM • É o conjunto de elementos que os seres humanos utilizam para expressar seus pensamentos e sentimentos. • Existem 2 tipos de linguagem verbal não verbal

  20. LINGUAGEM • Alterações da Linguagem verbal • Verborréia ou taquilalia • Bradilalia • Mutismo • Coprolalia • Normolalia

  21. LINGUAGEM • Psicopatologia da Linguagem não verbal • Linguagem escrita • Linguagem mímica - Hipermimia • - Hipomimia • - Amimia

  22. A VONTADE • Definições básicas A vontade é uma dimensão complexa da vida mental, relacionada intimamente à esfera instintiva e afetiva, assim como à esfera intelectiva (avaliar, julgar, analisar, decidir) e ao conjunto de valores, princípios, hábitos e normas socioculturais do indivíduo.

  23. O ato de vontade é pautado por quatro fases, no qual a ponderação, análise e reflexão precedem a execução motora, é denominado ação voluntária. • Alterações da vontade • Hipobulia/abulia: diminuição ou até abolição da atividade volitiva. • Atos impulsivos e atos compulsivos (automutilação) • Negativismo • Obediência automática

  24. Referência Bibliográfica • DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

  25. Registro de Enfermagem FINALIDADE Documentar todas as atividades realizadas para o paciente, o que nos respalda que este está sendo observado. Não significa dizer que o protegeremos de tudo e sim estaremos atentos a tudo que possa acontecer com esta pessoa a qual nos propomos cuidar.

  26. Registro do paciente psiquiátrico Na psiquiatria é de suma importância saber avaliar e diferenciar as alterações do ego para realizar o devido registro que realmente descreva o estado atual do nosso paciente. Nem todos os pacientes delirantes estão confusos. Nem todos os pacientes que buscam a equipe o tempo todo são “solicitantes”, podem estar angustiados, e assim por diante.

  27. Registro de Enfermagem O modelo descritivo é bem aceito, porém devemos ter o cuidado de não minimizarmos esta evolução a duas linhas com abreviaturas e repetições que não dizem nada. É fundamental sabermos quem estamos evoluindo, o que aconteceu com este paciente no meu turno de trabalho, se tem alguma queixa ou questionamento que deva ser passado como informação aos demais membros da equipe.

  28. Registro de Enfermagem O registro de enfermagem deve ser fidedigno, isso não acontece se, por exemplo, o técnico que for fazer a escala de evolução for aquele que estava numa avaliação externa e acabou de chegar na unidade; ou se for aquele que foi dimensionado só hoje e nem relaciona os nomes aos pacientes.

  29. Registro de Enfermagem Devemos realizar as evoluções de forma céfalo caudal, avaliando o paciente da cabeça aos pés e se houveram situações excepcionais descrevê-las bem como as soluções dadas para estas. A valorização do nosso serviço também é conseqüência dos registros que fizemos, afinal o prontuário é um documento.

  30. Cuidados • Por definições da legislação ou normas internas da instituição: • Não fazer rasuras; • Não usar corretivo líquido; • Assinar e carimbar todos seus registros; • Não colocar nomes dos colegas ou pacientes nos registros e sim o cargo ocupado, por ex: enfermeira da unidade ciente; • Colocar data e horário;

  31. Obrigado!

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