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Saúde da Mulher

Saúde da Mulher. Profª: Letícia Lazarini de Abreu. Órgãos Genitais Femininos Internos. Órgãos Genitais Femininos Externos. Como funciona Órgãos genitais internos Órgãos genitais externos Vagina Clitóris Problemas Sexuais Femininos.

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Saúde da Mulher

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Presentation Transcript


  1. Saúde da Mulher Profª: Letícia Lazarini de Abreu

  2. Órgãos Genitais Femininos Internos

  3. Órgãos Genitais Femininos Externos Como funciona Órgãos genitais internos Órgãos genitais externos Vagina Clitóris Problemas Sexuais Femininos

  4. Os órgãos genitais externos femininos são conhecidos como vulva. Sob a influência de estrógenos, há uma tendência na mulher de se depositar tecido adiposo à frente da sínfise púbica. Esta deposição produz uma elevação chamada monte do púbis. Duas dobras arredondadas - os lábios maiores - estendem-se para trás do monte do púbis. A superfície interna é lisa e úmida em decorrência da presença de numerosas glândulas sebáceas. Os lábios menores são duas dobras menores localizadas medialmente aos lábios maiores. Anteriormente, rodeiam o clítoris. Os lábios menores são altamente vascularizados. Eles circundam um espaço, o vestíbulo, onde se abrem a vagina e a uretra. Diversas glândulas abrem-se no vestíbulo deixando suas paredes úmidas, facilitando o intercurso sexual. O clítoris é uma pequena estrutura alongada localizada na junção anterior dos lábios menores. É homólogo à porção dorsal do pênis e, como este, é formado de tecido erétil. O clítoris é muito sensível ao toque, torna-se ingurgitado de sangue e rígido quando estimulado, contribuindo para o estímulo sexual da mulher.

  5. Hipotálamo e Hipófise O sistema hormonal feminino é formado por três grupos de hormônios: o primeiro é constituído dos fatores liberadores hipotalâmicos, o fator liberador do hormônio folículo-estimulante (FRF) e o fator liberador do hormônio luteinizante (LRF). O segundo são os hormônios da adeno-hipófise, o hormônio folículo-estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH), que começam a ser secretados em decorrência dos fatores liberadores hipotalâmicos. E o terceiro são os hormônios ovarianos, o estrogênio e a progesterona, que também, para serem secretados, dependem do estímulo de outros hormônios, neste caso, os da glândula adeno-hipófise. A maturação sexual irá ocorrer por volta dos 10 a 12 anos de idade, na época conhecida como puberdade. O primeiro acontecimento desta época é a ativação do sistema hormonal feminino. O hipotálamo, através dos hormônios liberadores e dos hormônios inibidores da liberação, regula a adeno-hipófise para secretar as gonadotropinas, o hormônio folículo-estimulante e o hormônio luteinizante. Esta secreção está aumentada durante a puberdade.

  6. O hormônio folículo-estimulante e o hormônio luteinizante são regulados pelo hormônio liberador de gonadotropinas (GnRF). As gonadotropinas são responsáveis por estimular a gametogênese e o crescimento das gônadas até sua maturidade. Além disso, elas desencadeiam a secreção dos esteróides sexuais, que são responsáveis pelo desenvolvimento das características sexuais secundárias e pelo crescimento corporal. Nas mulheres, um dos eventos que ocorre na puberdade é a menarca (primeira menstruação). É a partir daí que começa a fase reprodutiva da mulher, com a liberação cíclica de gonadotropinas, ocasionando o ciclo reprodutivo ou ciclo menstrual. A adeno-hipófise é a principal responsável pelo ciclo sexual, que é completamente dependente dos hormônios gonadotrópicos secretados por esta glândula. Na puberdade, os ovários começam a ficar ativos, pois é a época onde há a estimulação dos hormônios gonadotrópicos. Essa estimulação irá causar alterações do ciclo ovariano, devido ao aumento e diminuição do FSH e LH, o que ocorre mensalmente no ciclo sexual feminino.

  7. Estrogênio O estrogênio é o hormônio sexual feminino característico. Ele irá causar a maioria das transformações específicas que acontecem após a puberdade, nas mulheres, mantendo a estrutura e a função normais dos órgãos sexuais acessórios. Existem três tipos: o estriol, o estradiol e o estroma. Como já foi dito, sua principal função é induzir a proliferação das células, e o crescimento e desenvolvimento dos tecidos dos órgãos reprodutores e demais tecidos que estejam relacionados com a reprodução, como as glândulas mamárias. É um hormônio imprescindível para manter os caracteres sexuais secundários. Ele irá aumentar o tamanho das tubas de Falópio, do útero, da vagina e da genitália externa, com depósito de gordura no monte pubiano e grandes lábios, e aumento dos pequenos lábios. Irá ocorrer também, a alteração do epitélio vaginal do tipo cúbico para o estratificado, tornando-o mais resistentes aos traumas e infecções. Os estrogênios são os responsáveis pela deposição de tecido adiposo nas mamas, pelo desenvolvimento dos tecidos do estroma mamário e de um amplo sistema de ductos, e pelo favorecimento da formação de depósitos adiposos subcutâneos, que são característicos das mulheres.

  8. Além disso, modificam o contorno da pelve, alargando-a para um contorno largo e ovóide, importante para o nascimento de um bebê; aumentam a atividade osteoblástica, o que ocasionará uma alta taxa de crescimento da mulher quando entra em seu período reprodutivo, durante vários anos; e promovem o crescimento dos ossos, acarretando uma deposição de crescentes quantidades de matriz óssea e, consequentemente, uma retenção de cálcio e fosfato. Tais hormônios irão ocasionar um leve aumento na proteína total do corpo, provavelmente devido ao crescimento dos órgãos sexuais. Levarão ao desenvolvimento de uma textura de pele macia e lisa; mais vascularizada, aumentando, consequentemente, o calor da pele, o que resultará em um maior sangramento em casos de cortes superficiais. Estão envolvidos em vários processos sistêmicos, como a temperatura corporal e o equilíbrio hidro-eletrolítico. São responsáveis, também, pela alteração do muco cervical, favorecendo a migração do esperma; por estimular a mobilidade das tubas de Falópio, aumentando o número de células ciliadas que as recobrem, a fim de propelir o óvulo fertilizado em direção ao útero.

  9. Progesterona A principal função da progesterona é induzir as alterações secretoras no endométrio para a preparação do útero para a implantação de um óvulo fertilizado e para manutenção da gravidez. Este hormônio irá influenciar na temperatura corporal basal (aumenta a temperatura em cerca de 0,5o); promover o desenvolvimento dos alvéolos e lobos das mamas, tornando-as secretoras naturalmente e exercer um leve efeito catabólico sobre as proteínas orgânicas. Além disso, leva ao intumescimento das mamas devido ao aumento de líquido no próprio tecido subcutâneo e ao desenvolvimento secretor dos alvéolos e lóbulos. Favorece a reabsorção de cloreto, água e sódio dos túbulos distais dos rins, quando em grandes quantidades. Porém, mais freqüentemente, há uma tendência em aumentar a excreção de sódio e água.

  10. Ovários Os ovários, gônadas femininas são responsáveis pela produção dos óvulos e esteroidogênese. Apresenta uma camada externa, o córtex que envolve a medula central. No nascimento, o córtex de cada ovário contém centenas de milhares de óvulos imaturos em pequenas esferas individuais compostas de uma única camada de células. Cada uma dessas estruturas é um folículo primário, e as células envoltórias constituem as células foliculares. A maioria desses folículos permanece como folículos primários até a puberdade.

  11. Tubas Uterinas As tubas uterinas são formações tubulares que transportam o óvulo em direção ao útero. Cada tuba estende-se desde o polo distal do ovário, através da borda superior do ligamento largo até a borda supero-lateral do útero. A tuba uterina divide-se anatomicamente em quatro regiões: infundíbulo, ampola, istmo, intramural. A porção do ligamento largo que ancora cada tuba é chamada mesosalpinge. A porção medial da tuba uterina, de calibre menor, é chamada istmo. A extremidade distal de cada tuba é chamada infundíbulo, e se abre na cavidade abdominopélvica, muito perto do ovário. O infundíbulo tem prolongamentos digitiformes, denominadas fimbrias, que envolvem grande parte da superfície do ovário. A porção adjacente é a ampola. A fertilização geralmente ocorre na ampola. Acredita-se que os movimentos das fímbrias e de seus cílios produzem uma corrente de fluido peritoneal que entra na tuba uterina e assim carrega o óvulo liberado do folículo para a tuba.

  12. Útero O útero é um órgão ímpar, oco, com a forma de uma pêra, que recebe as tubas uterinas nos seus ângulos superiores e se continua para baixo pela vagina. A porção superior do útero é chamada corpo, abaixo é chamado óstio, e a porção inferior é denominada colo uterino. A região em forma de cúpula do corpo uterino acima e entre os pontos de entrada das tubas uterinas é chamada fundo. A cavidade do útero é revestida por um epitélio de células cilíndricas ciliadas denominado endométrio. O endométrio consiste de uma camada funcional sobre acentuadas alterações no desenvolvimento durante o ciclo menstrual.

  13. Vagina A vagina é o canal que se estende do vestíbulo até o colo uterino. Está em relação com a bexiga e a uretra anteriormente, e com o reto, posteriormente. A mucosa vaginal prolifera durante o ciclo menstrual de maneira semelhante às mudanças endometriais ocorridas no útero. Contém numerosas pregas transversais ou rugas vaginais. Perto da entrada da vagina, a mucosa usualmente forma uma prega vascular chamada hímen. O hímen bloqueia parcialmente a entrada vaginal, mas em alguns casos fecha completamente o orifício.

  14. Tecido adiposo Ácinos A mama normal Óstio do ducto lactÍfero Ducto lactífero Tecido conjuntivo e adiposo

  15. Glândulas Mamárias Cada glândula mamária é uma elevação hemisférica coberta de pele localizada superficialmente aos músculos peitorais maiores. Logo abaixo do centro de cada glândula mamária há um mamilo saliente rodeado por uma aréola circular. A aréola apresenta muitas pequenas elevações devidas à presença de numerosas glândulas sebáceas grandes chamadas glândulas areolares. Estas produzem uma secreção serosa com a função de prevenir as rachaduras do mamilo durante a amamentação. Internamente, a periferia de cada glândula mamária é constituída de tecido adiposo mantido por um estroma conjuntivo. Centralmente, há de 15 a 20 lobos, cada um deles consistindo numa glândula tubuloalveolar composta separada. Cada lobo é drenado por um ducto lactífero, que se abre no mamilo. Logo antes de alcançar o mamilo, cada ducto lactífero expande-se em pequenos reservatórios de leite chamados cada um de seio lactífero.As glândulas mamárias começam seu desenvolvimento após a puberdade, quando ficam expostas às estimulações cíclicas por estrógeno e progesterona. Aumentam em tamanho durante a gravidez e alcançam seu tamanho máximo durante a amamentação.

  16. Comando Central Uma vez por mês a hipófise manda um sinal para os ovários Estes sinais são hormônios

  17. HORMÔNIO F.S.H. O Hormônio Principal chama-se F.S.H. que quer dizer Hormônio Folículo Estimulante Este Hormônio faz crescer na superfície do ovário um folículo que contém o óvulo

  18. Ovulação Um novo Hormônio é secretado pela Hipófise É o L.H. ou Hormônio Luteinizante Ele age no folículo do ovário rompendo o mesmo e liberando o óvulo O folículo se transforma em Corpo Lúteo que produz Progesterona

  19. Hormônios Estrógeno e progesterona são produzidos pelo ovárioLH e FSH são produzidos pela hipófiseA ovulação ou época fértil se dá entre o 13º e 14º dia do cicloO primeiro dia é sempre o primeiro dia da menstruação

  20. E agora ???

  21. Fecundação Fertilização

  22. Fecundação e Implantação Após a fecundação o ovo começa a se dividir formando o zigoto O zigoto se divide em duas células Depois quatro células E assim em diante até formar oblastócito O blastócito vai seimplantar na parede do útero e dar origem aoembrião

  23. HCG HCG também é o nome no Brasil do exame para detectar a gravidez O embrião quando atinge o útero produz um hormônio chamado HCG Hormônio Coriônico Gonadotrófico Este hormônio " manda" o ovário produzir estrógeno e progesterona Este estrógeno e progesterona chega à hipófise E "avisa" a hipófise que a mulher está grávida Neste caso a hipófise para de produzir os hormôniosque iriam excitar o ovário suspendendo o ciclo menstrual Quando uma mulher está grávida é o exame deste hormônio que dá certeza da gravidez. Este exame costuma dar positivo no primeiro dia de falha da menstruação

  24. Não houve fecundação. Menstruação A menstruação é a limpeza das paredes internas do útero, quando não há fecundação Esta limpeza é necessária para que o processo comece novamente

  25. Aproximadamente dois em cada dez casais tem dificuldade de engravidar. É muito importante que este casal procure assistência médica especializada. O médico que cuida destes casos é chamado no Brasil de especialista em Reprodução Humana.O primeiro passo do médico ou da clínica especializada é realizar exames no casal procurando as causas da baixa de fertilidade. Costuma-se chamar isto de Pesquisa Básica de Fertilidade.É fundamental que o casal procure o médico conjuntamente e que os exames sejam feitos no casal. Tal fato se justifica por dois motivos:Primeiro pela oportunidade do especialista discutir o planejamento da pesquisa e depois do tratamento com o casal.Segundo pela possibilidade de ambos terem problemas de fertilidade. É um absurdo o tratamento de apenas um membro do casal sem conhecer se o outro tem capacidade reprodutiva plena.A Pesquisa Básica de Fertilidade mostra as causas da infertilidade.

  26. Infertilidade Feminina • Distúrbios hormonais que impeçam ou dificultem o crescimento e a liberação do óvulo (ovulação). • Síndrome de Ovarios Policisticos • Problemas nas trompas ou tubas uterinas provocados por infecções, cirurgias, ou • Endometriose. • Ligadura das trompas. • Muco cervical que impede a passagem dos espermatozóides.

  27. Infertilidade Masculina Diminuição do número de espermatozóides. Pouca mobilidade dos espermatozóides. Espermatozóides anormais. Ausência da produção de espermatozóides. Vasectomia. Dificuldades na relação sexual.

  28. Tratamento da Infertilidade O tratamento da infertilidade é baseado na correção dos problemas diagnosticados na Pesquisa Básica de Fertilidade .Desta maneira é importante a correção ou tratamento dos problemas encontrados tais como infecções, problemas masculinos, e problemas femininos.As vezes apenas uma orientação médica a respeito da maneira e dos dias das relações é suficiente para o objetivo de engravidar.Em outros casos existem modernas técnicas chamadas de Concepção Assistida.Para casos especiais existem as Clínicas de Reprodução Humana

  29. Inseminação Intra Uterina Esta técnica consiste na injeção de espermatozóides vivos dentro do útero geralmente 36 horas após a ovulação. Pode ser utilizada em casos de distúrbios da ovulação. Nestes casos a ovulação é induzida e a inseminação intra uterina é realizada  horas após. Em casos de muco cervical hostil aos espermatozóides esta técnica é a indicada. Outra indicação é a endometriose leve sem obstrução das trompas. No entanto a principal indicação desta técnica é nos casos de infertilidade de causa indeterminada. Na realidade, esta técnica de introdução do sêmen logo após a ovulação estimulada por hormônios tem demonstrado ser eficaz em muitos casos. Para que esta técnica tenha resultado é imprescindível que as trompas estejam permeáveis e que o número e qualidade dos espermatozóides sejam razoáveis.

  30. Fertilização in vitro (FIV) A fertilização in vitro, também chamada de FIV ou de "bebê de proveta" foi uma das grandes conquistas no tratamento da infertilidade.É reservada para casais que já tentaram outras formas de tratamento ou para aqueles que tem impossibilidade de obterem uma gravidez por métodos naturais ou assistidos.Vários óvulos são removidos do ovário após uma indução da ovulação com medicamentos.A remoção destes óvulos é feita através da vagina orientada por ultra-som endovaginal. Estes óvulos são fecundados com os espermatozóides do marido. ( Ou de um doador caso o marido não tenha nenhuma possibilidade de produzir espermatozóides )Uma variação importante desta técnica é a ICSI quando apenas um espermatozóide é injetado no óvulo através de micromanipulação.Após o acompanhamento microscópico destes embriões é realizada a transferência de não mais de três para o útero.Hoje, praticamente, só se faz a ICSI já que seus resultados são melhores. Uma das indicações desta técnica é também a possibilidade de uma mulher sem óvulos receber os óvulos fecundados de uma doadora e abrigar os embriões em seu próprio útero.Através desta técnica também é possível a realização do PGD - Diagnóstico Genético Pré-Implantacional

  31. ICSI Hoje é a melhor técnica de tratamento da infertilidade atingindo até 60% de êxito em mulheres com menos de 35 anos. Esta técnica também permite uma esperança para homens que nunca teriam a possibilidade de ter filhos. Os espermatozóides são obtidos através de colheita natural ou aspiração do epidídimo ou extraído do testículo. Estes espermatozóides são injetados diretamente dentro do óvulo e os embriões são implantados no útero através das mesmas técnicas da fertilização in vitro. Injeção de um espermatozóide dentro de um óvulo através de micromanipulação.

  32. Tempo de Espera Alguns pontos são importantes:Deve haver pelo menos um ano de tentativa de engravidar.Isto significa ter relações sexuais freqüentes principalmente na Janela Fértil.A Janela Fértil é aproximadamente entre o 12º e 15º dia na maioria dos casais.Muitos casais acham que não podem engravidar após uma ou duas tentativas e isto não é correto. O tempo mínimo de espera é um ano.Após um ano de tentativa deve ser procurado um médico ginecologista para realizar exames que fazem parte da Pesquisa Básica de FertilidadeEm mulheres acima de 35 anos é recomendável procurar um especialista em reprodução humana se não engravidar em seis meses.

  33. Ultra-som Ginecológico Existem diversos tipos de ultra-som: Ginecológico ou pélvicofeito através do abdômen e com a bexiga cheia Endovaginalfeito através da vagina Obstétricofeito quando a paciente está grávida. Figura do ultra-som endovaginal Ultra-som é um exame que, através de ondas sonoras, " vê " a parte interior do organismo da mulher.

  34. CONTROLE DA CONCEPÇÃO

  35. Métodos anticoncepcionais hormonais  O controle da concepção através de hormônios se dá sobre a maturação e ovulação dos folículos. Isso ocorre porque a inibição da secreção de gonadotropina pelos níveis de estrogênio e progesterona interferem nesta fase. Existem riscos na administração de doses altas de estrogênio e progesterona. Por isso, foram desenvolvidas formulações que possuem doses baixas destes hormônios. A eficácia deste tipo de método, se deve também, ao fato de que tais doses de hormônios alteram outros processos que são favoráveis à fertilização, como o pH do líquido vaginal e o transporte de gametas. Os anticoncepcionais a base de hormônios são orais e o princípio básico é inibir a ovulação, tornando a menstruação cíclica regular.

  36. Existem dois tipos. O primeiro é dito associado. Nele, há a associação de um estrogênio com uma progesterona, sinteticamente. Geralmente os anticoncepcionais orais (pílulas) são iguais, se diferenciando apenas quanto a posologia, o tipo de estrogênio usado e a proporção existente entre os dois hormônios (estrogênio e progesterona). Isso favorece a mulher, no sentido em que ela pode trocar de pílula quando esta estiver causando efeitos colaterais, permitindo uma adequação da mulher à terapêutica hormonal. O segundo tipo é seqüencial. Como o próprio nome diz, ele funciona através da administração de dois hormônios em seqüência. Primeiramente, é administrado apenas estrogênios, e depois administra-se estrogênio com progesterona. Isto é feito baseado na teoria de que o estrogênio quando age só, produz a ação de antifertilidade, e que administrando seqüencialmente um estrogênio e um progesterona, pareceria mais com a produção, do próprio organismo, de hormônios pelos ovários.

  37. Os efeitos colaterais que a pílula pode causar, varia de mulher para mulher, dependendo da resposta fisiológica de cada uma, e de sua adaptação à pílula. As pílulas vêm em cartelas de 21. No primeiro dia da menstruação, que corresponde ao primeiro dia do ciclo, a mulher deverá começar a tomar a pílula correspondente a esse dia (ou iniciar no quinto dia, conforme a recomendação do fabricante). E assim, continuar tomando uma por dia, durante 21 dias seguidos. Após 21 dias, a cartela acabará. Então, a mulher deve esperar 7 dias para recomeçar a tomar as pílulas. Durante este período irá ocorrer o sangramento. Imediatamente após 7 dias, isto é, no oitavo dia, a usuária deverá retomar a administração das pílulas, mesmo que o sangramento não tenha terminado. O início da cartela, e conseqüente, início da menstruação (ou sangramento) correspondente, irá acontecer sempre no mesmo dia, podendo a mulher programar sua menstruação.

  38. Caso haja um esquecimento pela mulher de tomar a pílula, esta deve ser administrada até após 12 horas do horário estabelecido. Caso já se tenha passado 12 horas, a eficácia do método já fica um pouco comprometida. Então, a mulher deverá esperar a hora habitual e tomar as duas pílulas juntas, continuando a cartela, e tendo precauções extras contra a gravidez durante 14 dias seguidos, ou até acontecer a próxima menstruação.

  39. Métodos anticoncepcionais mecânicos ou de barreira São aqueles que oferecem uma barreira entre o espermatozóide e o óvulo, ou até mesmo, após a fertilização e antes de haver o implante.

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