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Conjuntura Econômica e Perspectivas para 2011 VITÓRIA, OUTUBRO 2010

Conjuntura Econômica e Perspectivas para 2011 VITÓRIA, OUTUBRO 2010. Cenário Econômico no Brasil. Crescimento do PIB em 2009. Saldo de empregos e crescimento (%) do PIB Brasil (2000-2009). Fonte: SCN– IBGE. Caged . MTE Elaboração: DIEESE

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Conjuntura Econômica e Perspectivas para 2011 VITÓRIA, OUTUBRO 2010

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Presentation Transcript


  1. Conjuntura Econômica e Perspectivas para 2011 VITÓRIA, OUTUBRO 2010

  2. Cenário Econômico no Brasil

  3. Crescimento do PIB em 2009

  4. Saldo de empregos e crescimento (%) do PIB Brasil (2000-2009) Fonte: SCN– IBGE. Caged. MTE Elaboração: DIEESE Obs.: Resultados preliminares para 2009 com base nas contras nacionais trimestrais

  5. PIB – Países Selecionados

  6. Crescimento PIB – BrasilEm relação a igual trimestre do ano anterior

  7. Consumo das FamíliasEm relação a igual trimestre do ano anterior

  8. PIB e Investimento (FBCF)

  9. Situação Fiscal no Brasil • A situação fiscal do Brasil ainda é favorável • O déficit nominal está em torno dos 2% a 3%, bem inferior aos 13% de muitos países desenvolvidos. • A relação Dívida/PIB voltou ao patamar verificado em 2008: 42% • Todos os números afastam o risco de insolvência do setor público em 2010

  10. Outro fator importante de estabilidade é o nível das reservas cambiais: R$ 249,5 bi, cerca de R$ 45 bi, superiores a 2008 • O nível de reservas representa um fator chave de enfrentamento de possíveis turbulências na economia mundial • No setor privado caiu o número de empresas envolvidas com operações derivativas cambiais ( operações de risco, que em 2008 colocaram muitas empresas em situação de falência)

  11. Problemas que levaram à crise, permanecem • Uma parte significativa dos bancos, nos EUA, França e Alemanha, ainda possuem muitos ativos tóxicos e não conseguem ofertar crédito suficiente para impulsionar o setor produtivo • A alavancagem da maioria das instituições ainda é absurda • O endividamento das famílias em relação à renda continua aumentando nos EUA e Europa. Na Grã-Bretanha, entre 1988-2008, pulou de 100% da renda familiar para 170%

  12. Os ricos terão que conviver com elevados déficits fiscais até o final desta década • O endividamento público destes países, está diretamente relacionado ao socorro dado ao setor privado, num momento de grave crise bancária • As somas envolvidas no endividamento grego são irrisórias quando comparadas aos valores do endividamento público dos EUA e Japão

  13. Dificuldades na União Européia • Vários países tem grandes dificuldades para administrar seus déficits orçamentários e a explosão de suas dívidas públicas • Países do núcleo central da União Européia, como Alemanha, França e Inglaterra têm dificuldades para retornar aos parâmetros de déficit público definidos no Tratado de Maastricht (déficit público e o PIB não deve ultrapassar 3%, e a que aponta que a relação entre a dívida pública e o PIB não deve exceder 60%) • Na Grécia: Dívida pública de 113% do PIB, podendo chegar a 135% até 2012 e o déficit orçamentário de 12,7% do PIB

  14. Mercado de Trabalho • A retomada da indústria está diretamente relacionada à geração de emprego formais • No primeiro semestre, a geração de empregos com carteira assinada bateu recorde,com 1.473.320 de postos formais de trabalho, o melhor semestre da série histórica do Caged. • Tudo indica que neste ano a geração de novos postos atinja o recorde, com número acima de 2 milhões.

  15. Evolução do emprego formal por setor econômicoJaneiro a Julho de 2010 Fonte: CAGED – Ministério do Trabalho

  16. Evolução do estoque do emprego formal Brasil - 1998-2009 (em mil) Entre 2003 e 2009, foram criados mais de 12 milhões de empregos formais Fonte: MTE, RAIS Elaboração: DIEESE Nota: * estimativa Fonte: RAIS – Ministério do Trabalho

  17. Ocupação, rendimento médio real e massa salarial real Regiões metropolitanas - 1999 – 2009 Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED – Pesquisa de Emprego e Desemprego Fonte: DIEESE e Fundação SEADE, Pesquisa de Emprego e Desemprego

  18. Índice do Nível de Ocupação, por Posição na OcupaçãoRegiões Metropolitanas e Distrito Federal -2000-2009 Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED – Pesquisa de Emprego e Desemprego Fonte: DIEESE e Fundação SEADE, Pesquisa de Emprego e Desemprego

  19. Massa Real de Salário, em % Fonte: DIEESE e Fundação SEADE, Pesquisa de Emprego e Desemprego

  20. Ocupação (%) Fonte: DIEESE e Fundação SEADE, Pesquisa de Emprego e Desemprego

  21. Salário Médio Real (%) dos assalariados Fonte: DIEESE e Fundação SEADE, Pesquisa de Emprego e Desemprego

  22. Evolução da Taxa de Desemprego na RMSP Fonte: DIEESE e Fundação SEADE, Pesquisa de Emprego e Desemprego

  23. ComportamentodaProdutividade Fonte: SEADE, DIEESE, IBGE

  24. Cenário paraAs Negociações Coletivas

  25. Salário Mínimo Nacional e Salário Mínimo Necessário Agosto/2009 a julho/2010

  26. Cesta Básica DIEESE – Município de São Paulo Agosto/2009 a julho/2010, em R$

  27. Reajuste do Salário Mínimo 1995-2010

  28. As Negociações Coletivas Cenário: Inflação com ligeira alta no início do ano, mas com clara tendência de estabilização e dentro dos limites da meta Atividade econômica em forte expansão, após forte retração no final de 2008 e primeiro trimestre de 2009

  29. Variação do INPC-IBGE em doze meses segundodatas-base Fonte: DIEESE.

  30. Variação do INPC-IBGE mensal e acumuladoem doze meses Estimativas Fonte: IBGE Elaboração: DIEESE

  31. Distribuição dos reajustes salariais em comparação com o INPC-IBGEBrasil, janeiro a junho – 2008, 2009 e 2010 Fonte: DIEESE. SAS-DIEESE - Sistema de Acompanhamento de Salários

  32. Total de reajustes salariais e número e porcentagem de resultados iguais ou superiores ao INPC-IBGE, por setor e atividade econômicaBrasil, janeiro a junho – 2008, 2009 e 2010 Fonte: DIEESE. SAS-DIEESE - Sistema de Acompanhamento de Salários

  33. Distribuição dos reajustes salariais segundo o INPC-IBGEBrasil, 1996 a 2009 (anuais) e 2010 (1º semestre) Fonte: DIEESE. SAS-DIEESE - Sistema de Acompanhamento de Salários

  34. Resultados das Negociações Coletivas • Maior número de negociações com reajustes iguais ou acima do INPC, na comparação com 2008 e 2009 • Maior número de negociações com aumento real no mesmo período • Maior incidência de reajustes salariais com ganhos reais 3% acima do INPC-IBGE • Tendência de redução dos reajustes insuficientes na recomposição do INPC-IBGE. • Porém, a proporção dos aumentos reais em percentuais próximos do INPC-IBGE continua elevada. Aproximadamente 63% dos reajustes em 2010 resultaram em ganhos reais de até 2% acima da inflação. • Os reajustes abaixo do INPC se localizaram na faixa mais próxima do índice (0,01 a 1% abaixo do INPC). As perdas foram de menor magnitude, portanto. • No acumulado dos três anos (2008-2010), 89% das negociações acompanhadas obtiveram ganhos acima do índice inflacionário; 3% se igualaram ao índice e 8% ficaram abaixo (acumularam perdas) • Apesar do resultado positivo, os aumentos reais, em sua maioria, ainda estão abaixo dos ganhos de produtividade – verificar setores e dados do PIB.

  35. Perspectiva para as negociações em 2010 • • Inflação: tende a uma leve queda com aproximação a meta inflacionária prevista para o período. (4,5% - IPCA) • • Manutenção da Taxa de Juros Básica • • Ampliação da participação do crédito financeiro no PIB, assim como no primeiro semestre. • • O setor industrial continuará crescendo, no entanto, com taxas mais modestas que no primeiro semestre de 2010. • • Previsão de crescimento do consumo interno e aumento da massa salarial. • Continuidade da redução do desemprego

  36. Perspectiva para 2010 • A perspectiva de crescimento em 2010 continua assentada na manutenção do crescimento da demanda interna. • Estabilidade no mercado de trabalho e elevação na renda conduz a expectativas positivas com relação à demanda interna • Do lado empresarial a expectativa também é positiva e conduz a decisão de aumentar investimentos e ampliar a produção. • Para 2011, elevação da taxa de juros e a retração no mercado externo podem contribuir para desacelerar o crescimento econômico.

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