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A SOCIOLOGIA PRÉ-CIENTÍFICA I

A SOCIOLOGIA PRÉ-CIENTÍFICA I. O RENASCIMENTO Prof. Adriano Donizete. Introdução. O QUE ENTENDER POR “TEMPOS MODERNOS”? O mundo moderno ou Idade Moderna é o período que se estende desde o século XV até a 1ª metade do século XVIII . Os processos mais marcantes desse período:

Gabriel
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A SOCIOLOGIA PRÉ-CIENTÍFICA I

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  1. A SOCIOLOGIA PRÉ-CIENTÍFICA I O RENASCIMENTO Prof. Adriano Donizete

  2. Introdução • O QUE ENTENDER POR “TEMPOS MODERNOS”? • O mundo moderno ou Idade Moderna é o período que se estende desde o século XV até a 1ª metade do século XVIII. • Os processos mais marcantes desse período: • 1. A emergência e a consolidação dos Estados Nacionais; • 2. O desenvolvimento do Absolutismo;

  3. Processos marcantes - continuação • 3. A adoção das práticas mercantilistas; • 4. Surgimento de uma nova visão de mundo (restrita às elites, conhecida como Renascimento) • 5. A cisão da cristandade; • 6. A cristalização de uma sociedade de ordens ou de classes (grupos estratificados).

  4. Os marcos dos tempos modernos • 1. Tomada de Constantinopla pelos turcos (1453); • 2. A invenção da imprensa por Gutermberg (1440/1450); • 3. A descoberta da América (1492); • 4. As teses de Martin Lutero (1517); • 5. O saque de Roma pelas tropas de Carlos V (1527). • Obs: Expansão marítima e comercial

  5. O que é o Renascimento • Processo de renovação cultural que se desenvolveu na Europa entre os séc. XIV a XVI, mas teve profundas repercussões em toda a Idade Moderna (séc. XV a XVIII). • Manifestou-se em todas as áreas da produção cultural e artística, como na música, na literatura, na educação, na Filosofia, nas artes plásticas e ciências em geral.

  6. Renascimento- caracterísitcas • Ruptura com a cultura medieval (que exacerbava Deus e a cultura religiosa católica); • Retomada da cultura clássica (Grécia e Roma antigas), que vinha sendo realizada pela elite intelectual do período, os humanistas; • Constitui uma das manifestações mais criativas do ocidente e permitiu fazer uma reflexão sobre as questões sociais vigentes; • Renovou o pensamento religioso e a imagem do homem sobre si mesmo.

  7. Renascimento- características • Período de turbulência social e política, marcado pela falta de unidade política e religiosa, longas guerras entre as nações que se formavam e perseguições religiosas. • São considerados sintomas desse contexto: os exílios, as condenações, os longos processos políticos e eclesiásticos, os genocídios na América e o ressurgimento da escravidão como instituição legal.

  8. Renascimento- características • Filosofia pessimista da história, marcada pela angústia da proximidade do fim do mundo. Expressos na produção artística: • “Divina Comédia” – Dante Alighieri • “O Juízo Final” -0 Michelangelo • Vários quadros de Hieronymus Bosch • Insegurança e instabilidade estão presentes na produção cultural desse época de transição.

  9. Renascimento -caracterísitcas • As expressões artísticas renascentistas, fundadas no estudo do homem, da natureza e do espírito crítico, desdobraram-se no desenvolvimento científico: Física, Astronomia, Matemática e Biologia. • O Renascimento científico significou a retirada do monopólio da explicação do mundo e da natureza das mãos da Igreja, abriu caminho para uma ciência leiga, longe dos dogmas. • O Renascimento triunfa sobre concepções herdadas de uma tradição religiosa baseada unicamente na fé.

  10. O Renascimento – características • Mundo mais laico e independente da tutela religiosa; • O homem foi levado pensar e analisar a realidade a sua volta com objetividade x pensamento voltado para as “justiças divinas”; • Instituições políticas, sociais levadas a repensar modelos da vida social e a humanidade começa interferir nos acontecimentos por sua ação.

  11. Obras que influenciaram • A visão especulativa da sociedade concentra o fundamento do pensamento social moderno, que se expressa na literatura utópica de Thomas Morus. • Outras: “A cidade do Sol”- Tommaso Campanella; • “Nova Atlântida” – Francis Bacon

  12. O Reforço do poder do Estado • Maquiavel – para ele as coisas da política não eram da esfera da Igreja nem das Comunas, mas sim do Príncipe. • Qualquer um que assumisse o poder do Estado e exercesse o poder em seu nome deveria possuir algumas condições:

  13. CONDIÇÕES PARA MAQUIAVEL • I – concentrar em si a astúcia da raposa e a coragem do leão (cometendo perjúrio e sendo dissimulado se fosse preciso); • Eliminar tudo aquilo que possa ameaçar o poder, preferindo ser temido do que ser amado; • Recorrer ao crime se for necessário, mas deve abster-se dos bens alheios, visto que os homens esquecem mais rapidamente a morte do pai do que a perda do patrimônio (O Príncipe, cap XVII); • Ter uma política pragmática e eficiente.

  14. Comentários a obra de Maquiavel • Essa apologia ao Estado forte e concentrado nas mãos do Príncipe ocorria porque Maquiavel via nele a única forma de afastar a influência das monarquias estrangeiras dos assuntos internos da Itália, arrasada por guerras intermináveis.

  15. Thomas Robbes • “O Leviatã”, de 1650 a única autoridade existente num reino devia ser a do rei, visto e respeitado como o monarca absolutista. • Hobbes: a sociedade estava constantemente ameaçada de se ver em uma guerra civil; • Hobbes: o mundo antigo dos 1ºs homens era um mundo de feras, onde o “homem era o lobo do próprio homem”.

  16. Thomas Hobbes • Para superar o mundo de guerra de todos contra todos, de um ambiente de angústia, de medo e chegar a uma sociedade civil, era necessário que todos, abdicassem das suas liberdades individuais e naturais e transferi-la por meio de um CONTRATO SOCIAL a um só homem: o REI. • Defende a idéia de que o direito à propriedade, à vida, à liberdade só são garantidos diretamente pela autoridade do rei. • Rebelar contra a autoridade do rei é o mesmo que regredir a condição animal, onde impera a violência aberta. • Aquele que se rebela não ofende somente ao rei, mas coloca em risco as conquistas da civilização.

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