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Estratégia, Riscos e Responsabilidade Corporativa. Palestrante : Paulo Conte Vasconcellos Fone: (11) 5181-6845 e-mail: paulo@proxycon.com.br. 1. Estrutura do Módulo. 2. Este Módulo Contém:. Papel do Conselho de Administração Estratégia Gestão de Riscos Responsabilidade Corporativa. 3.
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Estratégia, Riscos e Responsabilidade Corporativa Palestrante : Paulo Conte Vasconcellos Fone: (11) 5181-6845 e-mail: paulo@proxycon.com.br 1
Este Módulo Contém: • Papel do Conselho de Administração • Estratégia • Gestão de Riscos • Responsabilidade Corporativa 3 3
Pg. Estrutura do Módulo 2 Este módulo contém 3 Objetivos deste módulo 9 1) Estratégia 10 1.1 – Os princípios da OCDE: Papel do Cons. na Gov. Estrat. 11 1.2 – Aspirações para o futuro 13 1.3 - Processo de Planejamento Estratégico 14 1.4 – Benefícios de desenvolver uma estratégia 15 1.5 – Do propósito para estratégia 16 1.6 - A visão empresarial 17 1.7 – A visão 18 1.8 – Valores 19 1.9 – Metas 20 1.10 – Objetivos 21 1.11 – Os mercados de atuação da empresa 22 1.12 – Análise de Pestle 24 1.13 – Análise de Swot 25 1.14 – Informação do nível estratégico 26 1.15 – Matriz de Ansoff 27 Melhores Práticas Para o Conselho de Administração 4
Melhores Práticas Para o Conselho de Administração Pg 1.16 – Balanced Scorecard 28 1.17 – Modelo do Boston Consulting Group 29 1.18 – As cinco forças que moldam a competição no setor 30 1.19 – Posicionamento Competitivo 31 1.20 – Opções estratégicas: crescimento orgânico vs. aquis. 32 1.21 – O Papel do conselho na estratégia 33 1.22 – O Papel do conselho na estratégia (cont.) 34 1.23 – Porque o Cons. deve se preocupar com a estratégia? 35 1.24 – Papel do Cons. na Governação da estratégica 36 1.25 – Comissão de Estratégia 37 1.26 – Perguntas que os administradores devem fazer 38 1.27 – Razões pelas quais as estratégias falham 39 1.28 – Necessidade de mudar / atualizar a estratégia? 40
Melhores Práticas Para o Conselho de Administração Pg 2) Gestão de Riscos 41 2.1 – Os princípios da OCDE na Governação Corporativa 42 2.2 – Riscos e Performance 43 2.3 – Gestão de Riscos 44 2.4 – Qual o melhor? 45 2.5 – O papel do Conselho 46 2.6 – Benefícios da gestão de riscos 47 2.7 – Benefícios da gestão de riscos (cont.) 48 2.8 – Benefícios da gestão de riscos (cont.) 49 2.9 – O processo da gestão de riscos 50 2.10 – Identificação de riscos 51 2.11 – Avaliação de riscos 53 2.12 – Probabilidade 54 2.13 – Impacto 55 2.14 – Matriz de Avaliação de riscos 56 2.15 – Respostas aos riscos 57 2.16 – Ferramentas eficazes de monitoramento de riscos 58 2.17 – Alertas para os administradores 59 6
Melhores Práticas Para o Conselho de Administração Pg 3) Responsabilidade Corporativa 60 3.1 – Definição: RC 61 3.2 – Definição: RC Banco Mundial 62 3.3 – Os princípios de OCDE de Governação Corporativa 63 3.4 – O dilema: O modelo de negócios 64 3.5 – IBGC: Pilares da Governação Corporativa 65 3.6 – O conceito Triple Bottom Line 66 3.7 – Desenvolvimento Sustentável 67 3.8 – Empresa Sustentável 67 3.9 – Tendência da RC – pesquisa The Economist 70 3.10 – Múltiplos padrões, abordagens 71 3.11 – Propulsores da Responsabilidade Corporativa 72 3.12 – Obstáculos da Responsabilidade Corporativa 73 3.13 – Por que praticar RC? 74 3.14 – Papel do Conselho na liderança da RC, planejamento 75 3.15 – Como desenvolver os planos de RC, processos 76 7
Melhores Práticas Para o Conselho de Administração Pg 3.16 – Efeitos das ações de Responsabilidade Social de acordo com o stakeholder envolvido 77 3.17 – Correlação entre fatores de sustent. e fatores de sucesso 78 3.18 – Responsabilidade Social e Agregação de Valor p/ as empresas 79 4) Conclusão 80 5) Bibliografia 81 8
Objetivos do Módulo • Ao final deste módulo, os participantes serão capazes de: • Entender os componentes de uma estratégia eficiente • Analisar o papel do conselho de administração na gestão estratégica de uma empresa • Descrever a natureza dos riscos e o papel do conselho na gestão de riscos • Relacionar o papel do conselho na estratégia e gestão de riscos com a Responsabilidade Corporativa 9 9
1.1 - Os princípios da OCDE: O Papel do Conselho na Governação da Estratégia O conselho deve cumprir determinadas funções chaves, incluindo: rever e guiar a gestão estratégica da empresa, os principais planos de ação, a política de risco, orçamentos anuais e planos de negócios; estabelecendo objetivos de desempenho. OCDE, Princípios da Governação Corporativa, 2004 11
Discussão: Definir Estratégia O que é estratégia? Exemplos? 12
1.3 - Processo de Planejamento Estratégico Monitoramento e avaliação Implementação (diretoria) Visão Análise Formulação estratégica 14
1.4 - Benefícios de Desenvolver uma Estratégia Fornece direção, foco e motivação Melhora relações inter-funcionais com metas compartilhadas e objetivos claros Dissemina a informação por toda empresa Aloca recursos de uma forma racional, para razões comerciais pertinentes Incentiva o conselho a aceitar a necessidade para a mudança e preparar-se melhor para ela Ajuda o conselho a antecipar, monitorar e reagir Influencia o ritmo e a direção das mudanças no ambiente empresarial para o benefício da empresa 15
1.5 - Do Propósito Para Estratégia Propósito da empresa Porque a empresa existe A visão da empresa Aonde os administradores querem que a empresa esteja no futuro Estratégia da empresa Como eles levarão a empresa de onde ela está para o seu futuro 16
1.6 - A visão Empresarial Valores fundamentais Propósito fundamental Visão Empresarial MGDAs
1.7 - A Visão Como queremos que a empresa seja no futuro? Que tamanho a empresa terá? Quantos clientes a empresa terá? Que produtos/serviços a empresa oferecerá? Em que lugares a empresa estará operando? Que benefícios a empresa dará aos seus acionistas? 18
1.8 - Valores Honestidade Transparência Integridade Abertura Confiança Respeito Verdade Responsabilidade 19
1.9 - Metas Metas a serem alcançadas: • Posição no mercado • Inovação • Produtividade • Recursos físicos e financeiros • Desempenho da administração • Desempenho da equipa de funcionários • Responsabilidade Corporativa 20
1.10 - Objetivos Os objetivos são metas mensuráveis alinhadas a implementação da estratégia 21
1.11 - Os Mercados de Atuação da Empresa O conselho deve compreender a natureza, os riscos, o comportamento e a competição nos seus mercados de atuação Os executivos são quem fornecem esta compreensão Pelo menos um administrador externo precisa ter este entendimento para poder supervisionar e desafiar os executivos O Presidente do Conselho supervisiona as habilidades dos administradores externos 22
Atividade: Práticas de Planejamento Estratégico Faça (Práticas úteis) 1. 2. 3. 4. 5. Não faça (Evite) 1. 2. 3. 4. 5. 23
1.12 - Análise de PESTLE Política Econômica Social Tecnológica Legal Ambiental 24
1.13 - Análise de Swot Forças Fraquezas Oportunidades Ameaças 25
1.14 - Informação do Nível Estratégico • Quais são as maiores prioridades em termos de impacto nas atividades da empresa? A informação é: • Exacta • Confiável • Concisa • Compreensível • Relevante para as iniciativas atuais • Com visão de futuro • Comparáveis • As forças e as fraquezas são avaliadas em relação aos concorrentes? 26
1.15 - Matriz de Ansoff Produto Presente Novo Mercado Penetração de mercado Desenvolvimento de produto Presente Novo Desenvolvimento de mercado Diversificação 27
1.16 - Balanced Scorecard Questões • Como nós olhamos nossos clientes? • No que devemos primar? • Como nós olhamos os acionistas? • Podemos continuar a melhorar e criar valor? • Perspectivas • Clientes • Interna • Financeira • Inovação e aprendizado 28
1.17 - Modelo do Boston Consulting Group Fatia de mercado Alto Baixo Crescimento de mercado Alto Stars Questions marks Cash Cows Baixo Dogs 29
1.18 - As Cinco Forças que Moldam a Competição no Setor Ameaça de novos entrantes Rivalidade entre os atuais concorrentes Poder de negociação dos fornecedores Poder de negociação dos clientes Ameaça de produtos ou de serviços substitutos
1.19 - Posicionamento Competitivo Liderança de custo Custos mais baixos Economias de escala Diferenciação Maior qualidade Diferenciado serviço de atendimento ao cliente Características técnicas especiais Design especial de imagem de marca Foco Produtos específicos Áreas geográficas 31
1.20 - Opções Estratégicas: Crescimento Orgânico vs. Aquisições Crescimento orgânico Aquisição • Frequentemente a aquisição é mais lenta • Frequentemente é considerado mais barato • O mercado tem a capacidade de crescer? • Os negócios terão que ser ganhos de concorrentes? • O crescimento pode ser rápido • Acessa uma base nova de clientes • Podem ser caras • Com frequência as expectativas são super otimistas • A empresa consegue reter os novos clientes? 32
1.21 - O Papel do Conselho na Estratégia “Um Conselho de Administração responsável e eficaz exige dos executivos uma estratégica corporativa única e durável, a revisa periodicamente para avaliar sua validade, a utiliza como ponto de referência para todas as demais decisões do Conselho e ainda divide com os executivos os riscos associados com a adoção dessa estratégia”. Kenneth R. Andrews Uma estratégia corporativa concilia o que uma empresa pode fazer em termos de suas forças, o que seus executivos querem fazer e aquilo que ela considera ético, legal e moral.
1.22 - O Papel do Conselho na Estratégia (cont.) Um Conselho crível pode ser o maior aliado dos executivos, porque pode certificar aos acionistas, em tempos difíceis, que os administradores são regularmente avaliados e estão fazendo o que o Conselho espera, de acordo com o Planejamento Estratégico, previamente acordado.” Ira Millstein Conference Board – 1993 : a formulação da estratégia é a atividade em que o Conselho tem a maior influencia. Conference Board – 1996: os Conselhos estão desempenhando um papel cada vez mais importante na aprovação (e não meramente ratificação) do Planejamento Estratégico.
1.23 - Porque o Conselho Deve se Preocupar com a Estratégia? • Garante que a Comissão Executiva conte com alternativas estratégicas • Torna possível uma supervisão inteligente • Melhora a qualidade das decisões • Facilita a avaliação dos executivos
1.24 - Papel do Conselho na Governação da Estratégia Como o conselho contribui no processo O que o Conselho ganha com o processo Fornecendo insights 1. Compreendendo o ambiente externo 2. Compreendendo o negócio da empresa 3. Dedicando tempo para discutir a estratégia proposta com os executivos e questionando as premissas e projeções 4. Definindo os indicadores chaves de performance 5. Estabelecendo os padrões de recompensa pela implementação bem sucedida Maior compromisso 1. Adquire maior compreensão da empresa 2. Cria responsabilidade 3. Melhora a qualidade das decisões 4. Gera um relacionamento mais colaborativo entre conselho e comissão executiva 5. Aumenta a satisfação do conselho 6. Membros do conselho se tornam defensores externos da empresa 36
1.25 - Comissão de Estratégia Quem está nela? O que faz? 1. Administradores externos pró-ativos e experientes 2. Altos executivos 3. Executivos convidados de acordo com o tema 4. Especialista externo (se necessário) 1. Definir uma visão aceita por todos os membros, a ser apresentada ao Conselho 2. Designar uma comissão para análise do acerto desta visão 3. Revisar o plano estratégico a ser apresentado ao Conselho 4. Acompanhar o progresso e recomendar ajustes ao Conselho, quando necessário 37
Direção estratégica? Onde a empresa deve estar no longo prazo? Mercados e escopo? Em quais mercados a empresa deve atuar? Que tipo de produtos e serviços a empresa deve fornecer? Vantagens competitivas? Como a empresa pode ter uma melhor performance que os concorrentes naqueles mercados? Recursos? Que habilidades, ativos, recursos financeiros, relacionamentos, competência técnica, instalações são exigidas para competir efetivamente? Ambiente? Que fatores externos afetam a habilidade da empresa de competir? Stakeholders? Quais são os valores e expectativas daqueles com influência na empresa? 1.26 - Perguntas que os Administradores Devem Fazer 38
Falhas em: Compreender o cliente Coordenar Obter comprometimento dos executivos e dos funcionários Seguir o planejado Gerir mudanças Inabilidade para prever a reação do ambiente de negócios Super-estimativa dos recursos disponíveis Sub-estimativa da necessidade de tempo Comunicação deficiente 1.27 - Razões Pelas Quais as Estratégias Falham 39
Estratégia obscura, não alinhada aos objetivos Os fatores externos não acionam respostas internas Os riscos estratégicos internos/externos não foram identificados Estratégia e a capacidade interna não alinhadas Estratégias funcionais/negócios/corporativas não alinhadas 1.28 - Necessidade de Mudar / Atualizar a Estratégia? 40
2.1 - Os Princípios da OCDE na Governação Corporativa “O Conselho deve desempenhar certas funções essenciais: assegurar a integridade da contabilidade da empresa e os processos de elaboração dos relatórios financeiros, incluindo a auditoria independente, e que existam sistemas apropriados de controle, em particular, sistemas para a gestão de riscos, controle financeiro e operacional, e conformidade com as leis e os padrões relevantes.”
2.2 - Risco e Performance “Para melhorar o desempenho, você tem que compreender como gerenciar melhor o risco.” (Sir Nigel Turnbull, UK, 1999).
2.3 - Gestão de Riscos Processos de identificação e avaliação dos riscos potenciais que a empresa corre Integra: • Reconhecimento do risco • Gestão do risco • Desenvolvimento de estratégias para gerenciar e mitigar o risco Muitos riscos são controlados através de um sistema de controlos internos
2.4 - Qual o Melhor? Projeto A • O valor da empresa aumentará em $ 5 milhões ou diminuirá $ 3 milhões com probabilidades iguais Projeto B • O valor aumentará $ 1 milhão com 100% de probabilidade
2.5 - O Papel do Conselho O Conselho deve conhecer e avaliar: • Os riscos mais significativos que a empresa enfrenta • Efeitos possíveis aos acionistas • Como a empresa gerencia uma crise • A importância da confiança dos stakeholders • A comunicação com os investidores O Conselho deve assegurar que: • Tempo suficiente é dedicado a discussão da estratégia de risco • Existem níveis apropriados de consciência sobre riscos na organização • Os processos de gestão de riscos funcionam efetivamente • Uma política clara de gestão de riscos é divulgada
2.6 - Benefícios da Gestão de Riscos Desempenho operacional: • Aumenta a probabilidade de atingir os objetivos da empresa • Usa incidentes para destacar o ambiente de risco e ajuda os gestores a desenvolverem indicadores de desempenho ou indicadores de risco, reforçando os processos e resultados dos negócios
2.7 - Benefícios da Gestão de Riscos (cont.) Financeiro: • Protege e aumenta o valor da empresa, ao dar prioridade e foco a gestão de risco em toda a empresa • Contribui para um melhor rating de crédito, pois as agências focam crescentemente na gestão de risco corporativo • Aumenta a confiança dos investidores e stakeholders, e o valor para os acionistas • Reduz o valor dos prêmios de seguros, com a demonstração de uma abordagem estruturada de gestão de risco
2.8 - Benefícios da Gestão de Riscos (cont.) Tomada de decisão: • Compartilha as informações de riscos ao longo da empresa, contribuindo para decisões mais embasadas • Facilita a transparência dos riscos e a segurança dos administradores • Permite tomada de decisões à luz do apetite por riscos
2.9 - O Processo de Gestão de Riscos • Identificação do risco • Avaliação do risco • Decisão sobre a ação apropriada • Monitoramento do risco