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Princ pios da Radioterapia

Princ

Rita
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Princ pios da Radioterapia

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Presentation Transcript


    1. Princpios da Radioterapia Dr Felipe Queiroz Marques

    2. Princpios da Radioterapia Histrico Conceitos Bsicos Planejamento das Doses Equipamentos Radioproteo

    3. Um Breve Histrico Histrico 1914 Primeira agulha de Rdio 1948 Primeira agulha de cobalto 1950 Fontes de 198Au e 192Ir 1960 Fontes de 137Cs

    4. Um Breve Histrico Logo aps descobertos por Whilhelm C. Roentgen, os raios-X comearam a ser utilizados em diagnstico e teraputica, tendo Emil A. Grubbe com um pioneiro, ainda 1896. Em 1896, Pierre e Marie Curie descobriram o Radium 226, introduzindo-o em teraputica. Nesta poca, os cirurgies passaram a utilizar as radiaes no tratamento de tumores malignos, acreditando atuarem por ao custica nos tecidos. Inicialmente as doses eram avaliadas pelas reaes induzidas na pele e a unidade correspondente foi denominada "dose eritema". A dose administrada era avaliada segundo a intensidade do eritema.

    5. Um Breve Histrico Os progressos da fsica mdica na dcada de 30 permitiram quantificar as doses de radiao e estabelecer uma relao entre quantidade e efeito biolgico. Esses avanos na rea de fsica trouxeram as bases tericas para tratamentos que concentram grandes doses de radiao em um determinado volume alvo, protegendo os tecidos normais e lesando ao mximo os tumorais.

    6. Um Breve Histrico Histrico da Radioterapia

    7. Cncer As clulas dos diversos rgos do nosso corpo esto constantemente se reproduzindo, isto , uma clula adulta divide-se em duas, e por este processo, chamado mitose, vai havendo o crescimento e a renovao das clulas durante os anos. A mitose realizada controladamente dentro das necessidades do organismo. Porm, em determinadas ocasies e por razes ainda desconhecidas, certas clulas reproduzem-se com uma velocidade maior, desencadeando o aparecimento de massas celulares denominadas neoplasias ou, mais comumente, tumores.

    8. Cncer Neoplasias Nas neoplasias malignas o crescimento mais rpido, desordenado e infiltrativo; as clulas no guardam semelhana com as que lhes deram origem e tm capacidade de se desenvolver em outras partes do corpo, fenmeno este denominado metstase, que a caracterstica principal dos tumores malignos. Atualmente, o cncer se constitui como a segunda causa de morte por doena no Brasil, e, em 2000, os neoplasmas foram responsveis por 12,73% dos 946.392 bitos registrados, sendo que 53,97% dos bitos por neoplasia ocorreram entre os homens e 46,01%, entre as mulheres.

    9. Cncer O cncer fundamentalmente uma doena gentica. Quando o processo neoplsico se instala, a clula-me transmite s clulas filhas a caracterstica neoplsico. Isso quer dizer que, no incio de todo o processo est uma alterao no DNA de uma nica clula. Esta alterao no DNA pode ser causada por vrios fatores, fenmenos qumicos, fsicos ou biolgicos. A esta alterao inicial damos o nome de estgio de iniciao.

    10. Cncer Tratamento Atualmente, dispe-se dos seguintes recursos para o tratamento do cncer: cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e imuno-terapia, que podem ser usados de forma isolada ou combinada. A radioterapia um mtodo capaz de destruir clulas tumorais, empregando feixe de radiaes ionizantes.

    11. O que Radioterapia? A radioterapia se baseia no emprego da radiao para tratamento,utilizando vrios tipos de energia que podem atingir o local dos tumores ou reas do corpo onde se alojam as enfermidades, com a finalidade de destruir suas clulas. Uma dose pr-calculada de radiao aplicada, em um determinado tempo, a um volume de tecido que engloba o tumor, buscando erradicar todas as clulas tumorais, com o menor dano possvel s clulas normais circunvizinhas, custa das quais se far a regenerao da rea irradiada.

    12. Finalidades da Radioterapia Radioterapia Curativa Consiste na principal modalidade de tratamento e visa a cura do paciente. A dose utilizada geralmente a dose mxima que pode ser aplicada na rea. Pode-se utilizar o termo "curativo" e "exclusivo" no sentido de dose mxima, seja qual for a finalidade da radioterapia. Deve-se entender como exclusiva a radioterapia de finalidade paliativa, ou curativa, que no se associa a outra(s) modalidade(s) teraputica(s), independentemente de se aplicar a dose mxima.

    13. Finalidades da Radioterapia Radioterapia Paliativa Objetiva o controle local do tumor primrio ou de metstase(s), sem influenciar a taxa da sobrevida global do paciente. Geralmente, a dose aplicada menor do que a dose mxima permitida para a rea.

    14. Finalidades da Radioterapia Radioterapia Pr-Operatria a radioterapia que antecede a principal modalidade de tratamento, a cirurgia, para reduzir o tumor e facilitar o procedimento. A dose total aplicada menor do que a dose mxima permitida para a rea.

    15. Finalidades da Radioterapia Radioterapia Ps-Operatria Segue-se principal modalidade de tratamento do paciente, com a finalidade de esterilizar possveis focos microscpicos do tumor. Como as anteriores, a dose total no alcana a dose mxima permitida para a rea.

    16. Finalidades da Radioterapia Radioterapia Anti-lgica Radioterapia paliativa com esta finalidade especfica. Pode ser aplicada diariamente ou, em doses dirias maiores, semanalmente. Como de finalidade paliativa, a dose total menor do que a mxima permitida para a rea, exceto nos casos especificados como metstases.

    17. Finalidades da Radioterapia Radioterapia Anti-Hemorrgica Radioterapia paliativa com esta finalidade especfica. Como de finalidade paliativa, a dose total menor do que a mxima permitida para a rea.

    18. Radiosensibilidade Radiossensibilidade celular o grau e a velocidade de resposta dos tecidos irradiao. A radiossensibilidade tambm depende da origem do tecido: quanto mais sensvel o tecido original, mais sensvel o tecido derivado. A resposta tumoral irradiao depende tambm do aporte de Oxignio s clulas malignas. Devido sua eletroafinidade o oxignio liga-se avidamente aos eltrons gerados na ionizao do DNA, causando danosa esta molcula.

    19. Radiosensibilidade O controle local de um dado tumor, se d em funo da quantidade de clulas clonognicas existentes quando no incio do tratamento. Quanto maior o nmero de clulas maior ser a dose de irradiao necessria para o controle. Assim a radiossensibilidade tecidual e a radiocurabilidade tumoral fundamentam a escolha do tratamento radioterpico. O ndice teraputico de um plano radioterpico obtido a partir da probabilidade de lesar os tecidos normais adjacentes e a de curar o tumor.

    20. Diagnstico Uma vez que o tumor esteja histologicamente diagnosticado e mensurado, feito um levantamento da histria clnica do paciente e um exame fsico minucioso que fornecem dados sobre a exposio a agentes cancergenos, sintomas e sinais clnicos especficos e inespecficos etc. A seguir o mdico escolhe o tipo de terapia que ser usado para o tratamento. Dependendo da profundidade do tumor tambm definida a qualidade (ftons ou partculas) da radiao administrada e o equipamento adequado dentre os disponveis.

    21. Volume a ser irradiado O planejamento deve levar em conta a histologia, as vias de disseminao, os efeitos colaterais, a idade e estado geral do paciente, o estdio da doena, o prognstico e os equipamentos disponveis.

    22. Planejamento Radioterpico O planejamento de radioterapias apresenta muitas variveis que Dependem de cada caso.. Quando aplicada com finalidade exclusiva, todo o volume tumoral e uma determinada quantidade de tecido normal que poderia conter extenso microscpica do tumor englobado. Freqentemente vrias redues de campos so realizadas at que a dose final sobre o volume tumoral residual seja atingida com uma razovel margem de segurana. O aspecto mais importante do planejamento radioterpico a definio, com preciso, do volume a ser irradiado.

    23. Como feito o tratamento? A tele terapia uma modalidade de radioterapia em que a fonte de radiao externa ao paciente, posicionada a no mnimo 20 cm de sua superfcie. A escolha da radioterapia depende do tipo de cncer e da profundidade em que se encontra o tumor. A rea de tratamento marcada antes do incio da radioterapia, o que chamado de planejamento. Cada aplicao dura alguns minutos. Um tcnico, atravs de um circuito de televiso sempre observa o paciente, e pode ouvi-lo atravs de um alto-falante. O paciente durante o tratamento no sente dor, pois a radiao no sentida nem ouvida.

    24. Como feito o tratamento? A aplicao do tratamento pode ser externa ou interna. A aplicao de radiao por via interna tambm chamada de braquiterapia. A forma mais usada de tratamento a radioterapia externa ou teleterapia.

    25. Radioterapia Externa ou Teleterapia Equipamentos de Teleterapia Aceleradores lineares podem emitir, alm de raios-X, feixes de eltrons com vrias energias. Esta versatilidade de extrema importncia pois permite a realizao de mltiplos tratamentos utilizando apenas um equipamento.

    26. Radioterapia Externa ou Teleterapia Equipamentos de Teleterapia Aceleradores lineares Esquema de um acelerador linear. 1. Fonte de eltrons. 2. Alvo. 3. Feixe de eltrons ou ftons. 4. Mesa de tratamento.

    27. Radioterapia Externa ou Teleterapia

    28. Funes do Fsico Dosimetria: responsvel por todos os aspectos da dosimetria das radiaes; proceder calibrao da dose; determinar os fatores de absoro de filtros, blindagens, etc. Planejamento do Tratamento: colaborao junto ao Radioteraputa na localizao do tumor, na seleo do feixe e dos campos de irradiao, na determinao da dose, no clculo dos tempos de tratamento e no preenchimento das fichas tcnicas de tratamento. Execuo do Tratamento: superviso do trabalho dos tcnicos em radioterapia. Radioproteo: planejar a rea fsica; monitorar indivduos e a rea fsica; elaborar e fazer cumprir plano de radioproteo, etc.

    29. Tamanho do Campo Feito o diagnstico e escolhida a terapia e a qualidade da radiao, determina-se o campo de irradiao, a rea da superfcie do paciente que se pretende irradiar. A escolha do tamanho do campo depende da dimenso do tumor e do volume a ser irradiado. O volume alvo o volume de tecido que engloba o tumor com uma certa margem de segurana definida pelo mdico. A seguir, faz-se a prescrio da dose e do fracionamento. A dose e o fracionamento dependem de vrios fatores (tamanho do tumor, regio anatmica, histologia etc

    30. Simulao p/ tratamento Uma vez determinada a dose a ser administrada, a qualidade da radiao e o tipo de equipamento a ser utilizado, a regio e o tamanho do campo de irradiao so definidas atravs de imagens de diagnstico (tomografia e ressonncia). Fsico e mdico fazem, na pele do paciente, uma marcao (tatuagem) preliminar da rea a ser irradiada. O paciente levado a um simulador (mquina de raios-X de diagnstico com as mesmas caractersticas do aparelho de terapia) e radiografado exatamente na posio em que ser tratado. A partir da radiografia feita a marcao definitiva do local a ser irradiado.

    31. Colimadores Colimadores so utilizados quando deseja-se proteger regies e rgos crticos. Colimadores so de materiais que absorvem a radiao (geralmente de chumbo), impedindo-a de atingir o paciente. As regies a serem protegidas so desenhadas na radiografia, que serve de referncia para a confeco de um molde de isopor que utilizado para produzir o definitivo em chumbo. O isopor posicionado a uma distncia da origem do fio que a mesma em que ser posicionada a bandeja em relao ao foco de radiao no equipamento de teleterapia (73,5 cm).

    32. Tcnicas de Tratamento Fracionamento So aplicadas pequenas doses dirias at atingir que a dose total calculada para o tratamento seja atingida. A aplicao da radiao em fraes dirias baseia-se nos chamados "5 Rs" da radiobiologia: reoxigenao, redistribuio, recrutamento, repopulao e regenerao, fatores que influenciam na radiossensibilidade celular e na recuperao do tecido sadio. Campo direto. A regio escolhida irradiada a partir de apenas um campo de irradiao. utilizada geralmente para tratamentos superficiais ou para regies mais profundas desde que a radiao no afete rgos crticos no seu trajeto at o volume alvo.

    33. Tcnicas de Tratamento Campos paralelos e opostos. O tumor irradiado a partir de dois campos opostos (180o). uma tcnica empregada, por exemplo, para o tratamento dos dois teros superiores do esfago, poupando a medula espinhal, e para os pulmes. Trs campos. Os campos de radiao so dispostos em forma de "Y" ou "T". Exemplos de utilizao desta tcnica so para os dois teros inferiores do esfago, visando minimizar ao mximo o efeito sobre o tecido pulmonar normal dentro do volume irradiado, e para poupar a medula espinhal em terapias na regio da medula.

    34. Tcnicas de Tratamento

    35. Tcnicas de Tratamento

    36. Tempo de Durao do Tratamento O tratamento planejado, entre outros aspectos, de acordo com o tipo de tumor e o estgio da doena. As aplicaes geralmente so dirias, obedecendo aos intervalos programados pelo mdico. Durante o perodo de tratamento feito um acompanhamento das reaes do organismo ao tratamento. A maneira de o organismo reagir um dos fatores importantes na determinao da durao do tratamento A durao desse tratamento pode depender, entre outras coisas, da resposta do tumor s aplicaes.

    37. Riscos da Radioterapia Como qualquer tratamento, o uso da radioterapia pode apresentar riscos. As altas doses de radiao, que destroem o tumor, podem atingir tambm os tecidos normais, causando os efeitos colaterais. Assim, alguns pacientes podem apresentar efeitos colaterais mais severos enquanto outros podem mesmo no apresentar sintoma algum.

    38. Orientaes Prticas Alimentao frutas, verduras, cereais, carnes; para que possa obter os nutrientes de que o organismo precisa. Atividades fsicas no h contra-indicao, porm no forar suas condies fsicas. Trabalho pode e deve continuar trabalhando, desde que no seja pesado e exija condio fsica.

    39. Orientaes Prticas Relaes sexuais a radioterapia no impede o paciente de que mantenha relaes sexuais normalmente. Gravidez deve ser evitada, pois a radiao causa riscos na formao do beb. Uso de medicamentos podem interferir no tratamento, onde o mdico deve ser sempre consultado antes do uso de qualquer medicamento.

    40. OBRIGADO!!!

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