1 / 19

Violência nas relações de intimidade

Violência nas relações de intimidade. Marlene Matos UMinho Maio - 2004. SUMÁRIO:. Perfil da vítima de violência familiar Definição e caracterização da violência conjugal Dados nacionais sobre o fenómeno Factores de mediação do impacto de um crime Efeitos na vítima. Processo de apoio:

ada
Télécharger la présentation

Violência nas relações de intimidade

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Violência nas relações de intimidade Marlene Matos UMinho Maio - 2004

  2. SUMÁRIO: • Perfil da vítima de violência familiar • Definição e caracterização da violência conjugal • Dados nacionais sobre o fenómeno • Factores de mediação do impacto de um crime • Efeitos na vítima • Processo de apoio: • despistagem, caracterização e intervenção • Modelo de intervenção em crise: • pressupostos, objectivos e tarefas

  3. Retratos… «Venâncio estava na violência como quem não sai do seu idioma. Eu estava no pranto como quem segura a sua própria raiz. Chorando sem direito a soluços; rindo sem acesso a gargalhada... Como eu me habituei a restos de vida.» Mia Couto in Publica

  4. PERFIS DE VITIMAÇÃO • Os inquéritos de vitimação como nova ferramenta metodológica • Padrões diferenciais de vitimação • Perfil da vítima do crime contra a propriedade • A vitimação como resultado do “estilo de vida e actividades rotineiras dos sujeitos” Perfil da vítima de violência familiar

  5. Violência conjugal: De que falamos? • Violência nas relações de intimidade • formais e informais; actuais ou anteriores • Padrões de vitimação • Multiplicidade, concomitância, reiteração e trajectória • Maus tratos físicos, psicológicos/emocionais (e.g., stalking, verbais), sexuais, homicídio • A vitimação feminina como dominante em contextos de intimidade • Fenómeno antigo, conceptualizações recentes

  6. extensão do fenómeno (cf. Lourenço, Lisboa & Pais, 1997) • dinâmicas relacionais e psicológicas (cf. Silva, 1995) • impacto sobre a vítima e terceiros (cf. Matos, 2000; Sani, 2002) • violência nas relações de namoro (cf. Machado. Matos & Moreira, 2003) • eficácia da prevenção da violência na intimidade (Caridade, 2003; Silva, 2001) • custos sociais da VC (CIDM, 2003) Estado da arte? • violência conjugal: a perspectiva dos maltratantes (M. Silva, em preparação) • elaborações narrativas da mudança (cf. Matos, em preparação) • violência nas relações homossexuais (cf. Machado, Matos & Antunes, em preparação) • violência na família: Um estudo na região norte (Machado, Matos & Gonçalves, 2000)

  7. Factores de risco para a agressão conjugal • Violência na família de origem • NSE baixo • Dependências • Violência contra menores • Padrões de agressividade generalizada e/ou psicopatologia do maltratante • Características de personalidade do maltratante • Factores culturais • Factores situacionais

  8. Impacto da vitimação:- factores de mediação • FACTORES DE PRÉ-VITIMAÇÃO - Idade e sexo da vítima - Ajustamento psicológico e stress - Experiências anteriores de vitimação • Ausência de correspondência directa entre dano material/ físico e vivência emocional do evento

  9. IMPACTO DA VITIMAÇÃO:- factores de mediação • FACTORES DE VITIMAÇÃO DIRECTA - Dano material habitualmente limitado - Dano físico e emocional: - varia com o tipo de crime, severidade e tipo de vítima - Relação ofensor / vítima

  10. IMPACTO DA VITIMAÇÃO:- factores de mediação • FACTORES DE PÓS-VITIMAÇÃO - Percepções e atribuições da vítima - Resposta do sistema (vitimação secundária) - Vitimação vicariante - Suporte social

  11. Sintomatologia dominante Distúrbios cognitivos e de memória • Estado confusional, memórias recorrentes, crenças de incapacidade Comportamentos depressivos ou de grande evitamento • Vergonha, culpa, isolamento, auto-depreciação Distúrbios de ansiedade • Medo, hipervigilância, percepção de ausência controlo, fobias... Outros problemas • Alterações na sexualidade, nos padrões de sono e alimentares...

  12. Domínios de avaliação na V.C. • Identificação das características da situação abusiva • IVC (Matos, Machado & Gonçalves, 2000) • Despistagem do risco • Checklist (Walker, 1994) • Entrevista (Matos, 2000) • Sintomatologia específica • Representações e atitudes relativas à V.C. • E.C.V.C. (Matos, Machado & Gonçalves, 2000)

  13. Despistagem do risco • Detalhe da dinâmica violenta e dos incidentes de agressão • Padrões de severidade e frequência • Sinais de alarme • Extensão das lesões • Risco de comportamento suicida ou homicida • Existência de factores de risco para uma violência severa • Queixa e saída da relação: momentos de risco acentuado

  14. Intervenção em crise: pressupostos • As crises têm que ser resolvidas construtivamente • A crise é influenciada pela interpretação dos acontecimentos de vida, pelas capacidades de coping e pelos recursos disponíveis • crise: momento de oportunidade vs risco? • a crise deve ser encarada duma perspectiva psicossociocultural

  15. Intervir: Quem? • Sistema de justiça (polícias, advogados, tribunais) • Denunciar, avaliar, proteger, responsabilizar, julgar, prevenir… • Serviços de saúde • Despistar, avaliar, intervir… • Serviços sociais • Sinalizar, avaliar, apoiar… • Centros de acolhimento • Proteger, orientar, apoiar… • Unidades de consulta especializada • Avaliar, proteger, lidar com dificuldades psicológicas, promover e criar histórias alternativas…

  16. Intervir: De que forma? • Formação técnica específica (sinalização, avaliação, aconselhamento) • Códigos de “boa prática” (protocolos…) • Articulação interdisciplinar • Avaliar a qualidade dos serviços (custos, resultados…)

  17. Intervenção em crise: Como? • Respeitar e validar a narrativa de violência • Postura do profissional • Responsabilizar aquele que maltrata • Avaliar o risco, restabelecer controlo e segurança • Reduzir os efeitos dos maus tratos • Prevenir • Promover e optimizar de recursos • Combater papéis de género tradicionais • Traçar objectivos a curto prazo, planeando a vida no concreto • Ampliar e apoiar as opções da utente • Disponibilizar recursos • Acompanhar e documentar

  18. Questões e dilemas éticos • Denúncia (ou não denúncia)? • Limiares de confidencialidade • Participação coerciva vs. voluntária • Criar “condições” para a intervenção • Frequência de juízos de prognose • Ênfase nos recursos e défices • Pressões “externas” • Formação teórica e prática específica

  19. não exclusivo ao casamento presente entre as novas gerações que exige respostas inovadoras e integradas com uma forte componente político-social permeável à prevenção que encerra custos elevados para todos nós que reivindica sinergias Violência nas relações de intimidade Conclusões: UM FENÓMENO… sem perfis definidos

More Related