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Prof. Marcelo Silva Simões 01/2014

Administração Rural. Prof. Marcelo Silva Simões 01/2014. Apresentação pessoal. Ementa da disciplina. Conceito, importância e características do setor rural; O controle das atividades rurais; Aspectos estratégicos e logísticos da atividade rural; Comercialização no setor rural;

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Prof. Marcelo Silva Simões 01/2014

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Presentation Transcript


  1. Administração Rural Prof. Marcelo Silva Simões 01/2014

  2. Apresentação pessoal

  3. Ementa da disciplina • Conceito, importância e características do setor rural; • O controle das atividades rurais; • Aspectos estratégicos e logísticos da atividade rural; • Comercialização no setor rural; • Financiamento das atividades rurais.

  4. Administração • A Administração, de acordo com a definição de Houaiss, é o “conjunto de normas e funções cujo objetivo é disciplinar os elementos de produção e submeter a produtividade a um controle de qualidade, para a obtenção de um resultado eficaz, bem como uma satisfação financeira”.

  5. Administração • Administrar envolve a elaboração de planos, pareceres, relatórios, projetos, arbitragem e laudos, em que é exigida a aplicação de conhecimentos inerentes às técnicas da Administração.

  6. Características especiais da Agricultura • Elevada dependência dos processos biológicos • Os processos de produção biológicos são sempre contínuos  não permitem que as partes se tornem independentes do todo. • Há o tempo de plantar, outro para crescer e outro para colher. • Esta sequência é determinada pelo próprio ciclo produtivo, o que implica certa conexão inevitável entre as diferentes tarefas. • Isto gera dificuldades na divisão do trabalho no interior do ciclo produtivo.

  7. Características especiais da Agricultura • Elevada dependência dos processos biológicos • Dissociação entre o período de produção e o tempo de trabalho. • Existem tempo de não-trabalho no período de produção, como, por exemplo, os dias necessários para germinar a semente ou para a maturação dos frutos. • O capital está “parado”, não está se valorizando. • As inovações tecnológicas reduzem substancialmente o tempo de trabalho (exemplo: mecanização).

  8. Características especiais da Agricultura • Tipos e papéis das inovações tecnológicas na agricultura • Inovações mecânicas • Intensidade e ritmo da jornada de trabalho; • Inovações físico-químicas • Modificam as condições naturais do solo; elevam a produtividade do trabalho; reduz “perdas naturais” do processo produtivo. • Inovações biológicas • Velocidade de rotação do capital; potencializa as anteriores. • Inovações agronômicas • Novos métodos de organização da produção através de recombinação dos recursos disponíveis.

  9. Características da Agricultura • A agricultura representa toda atividade de exploração da terra, seja ela o cultivo de lavouras, a criação de animais, etc., visando a obtenção de produtos que venham satisfazer as necessidades humanas. • Atualmente, a agricultura brasileira apresenta características que a diferem daquela praticada no início do século XX; está cada vez mais voltada para o mercado consumidor, deixando de ser apenas uma atividade de subsistência.

  10. Características da Agricultura • Devido a crescentes incrementos na procura de produtos primários, exige-se da agricultura altas taxas de crescimento baseado não só na sua expansão territorial mas, principalmente, na maior eficiência dos fatores de produção: terra, capital e trabalho. • Isso só é possível através do emprego adequado de técnicas modernas, adubação, defensivos agrícolas, etc. É indispensável, ainda, que o produtor rural tenha um conhecimento aprofundado de seu empreendimento e esteja bem informado sobre as condições de mercado dos produtos agrícolas.

  11. Características da Agricultura • Características próprias: • Dependência da Terra; • Dependência do Clima; • Oferta Estacional para uma Procura Permanente; • Dispersão do Trabalho; • Impossibilidade de Especialização da Mão-de-Obra. • Dificultam a execução de um trabalho! • Impossibilidade de aproveitar as economias de escala.

  12. Características da Agricultura • Dependência da Terra: • Para a indústria, o solo é apenas o suporte para instalar e fazer funcionar suas fábricas, para a agricultura, a terra é o meio onde se desenvolve todo o processo biológico do produto, sendo assim, o produto a ser cultivado deve ser adequado a sua fertilidade, propriedades físicas, topografia, etc.

  13. Características da Agricultura • Dependência do Clima: • Para a indústria não tem um papel vital, mas para a agricultura as condições de temperatura, pluviosidade, ventos e outras, ligadas ao clima são limitantes na escolha das explorações. • Além do que, a agricultura fica exposta à grandes perdas, que são imprevisíveis, devido ao efeito de calamidades meteorológicas (secas, geadas, granizo, inundações, etc), como também biológicas (ataque de pragas e moléstias).

  14. Características da Agricultura • Oferta Estacional para uma Procura Permanente: • O industrial pode se adaptar facilmente às condições de mercado; se diminui a procura por um produto, ele pode diminuir sua produção dispensando alguns empregados e paralizando parte das máquinas. • Enquanto que o agricultor, pela própria dependência do clima, é impedido de aumentar ou diminuir rapidamente sua produção, sendo inclusive, obrigado a colher o que plantou, sob pena de perda total. • Esta característica leva a existência do intermediário, que leva, de várias formas, o encarecimento do produto ao consumidor final.

  15. Características da Agricultura • Dispersão do Trabalho: • Ao contrário da indústria, onde os trabalhadores são reunidos em espaço relativamente pequeno e facilmente controlados e orientados, na agricultura os trabalhos são desenvolvidos ao mesmo tempo em diversos pontos de propriedade, exigindo a dispersão dos trabalhadores e tornando-os praticamente incontroláveis.

  16. Características da Agricultura • Impossibilidade de Especialização: • Enquanto o operário industrial se especializa em uma ou em poucas operações e ferramentas, o trabalhador agrícola realiza diversas operações (arar, plantar, cultivar, roçar, colher, etc.), com uma ferramenta ou um método de trabalho diferente para cada operação.

  17. Administração Rural • Administrar  organizar, coordenar e supervisionar as atividades de uma empresa, visando o uso racional dos recursos disponíveis para obter resultados compensadores e contínuos. • Organizar  função de planejar; • Coordenar e Supervisionar  Função de colocar em execução o planejamento e de se fazer os ajustes necessários. • Campo de ação da Administração Rural  área de investigações e de estudos de natureza essencialmente prática, tendo o lucro como objetivo final.

  18. Administração Rural • A Administração Rural reune os resultados de outras ciências agronômicas (Engenharias, Mecânica, Zootecnia, Fitotecnica, etc.) e fornece diretrizes para tomada de deciões, mais econômicas e vantajosas. • Decisões do Administrador Rural: • O que produzir? • O quanto produzir? • Como produzir? • Controle da ação desenvolvida; • Análise dos resultados obtidos.

  19. A empresa rural e os fatores de produção • Empresa rural: toda unidade de produção com atividades ligadas à exploração agrícola, pecuária, agroindustrial, florestal e ou mistas, com a finalidade de obter lucro. • A empresa rural, seja ela constituída pela família, ou por trabalhadores assalariados, é integrada por um conjunto de recursos, denominados fatores de produção, os quais interferem em todo processo produtivo. • Terra (recursos naturais) • Capital • Trabalho.

  20. A empresa rural e os fatores de produção • A terra como fator de produção • Para a empresa rural, o fator mais importante é a terra, pois é nela que se desenvolve todo o processo produtivo e onde se aplicam os demais fatores capital e trabalho, para obtenção da produção. • As características das terras variam de propriedade para propriedade e até mesmo dentro de uma mesma propriedade. • Variações quanto: • Ao solo; • À declividade; • À erosão.

  21. A empresa rural e os fatores de produção • O capital como fator de produção • Representa o conjunto de bens colocados sobre a terra com o objetivo de aumentar sua produtividade e, ainda, facilitar e melhorar a qualidade do trabalho humano. • Representam o capital de uma empresa agropecuária: • As benfeitorias; • Os animais de trabalho e produção; • As máquinas e implementos agrícolas; • Os insumos agropecuários; • O dinheiro próprio ou emprestado.

  22. A empresa rural e os fatores de produção • O trabalho como fator de produção • Significa as atividades exercidas pelo homem. • A administração se destaca entre as demais tarefas, na medida em que ela exige um conhecimento maior por parte daquele que a executa.

  23. GERENCIANDO CUSTOS AGROPECUÁRIOSCUSTOS: UM DESAFIO PARA A GESTÃO NO AGRONEGÓCIO

  24. Gerenciando custos agropecuários • Fatores próprios do campo • Dependência do clima; • Perecibilidade dos produtos; • Ciclo biológico das culturas e criações; • Riscos de pragas e doenças. •  qualquer tipo de planejamento se tornaria desnecessária?!

  25. Gerenciando custos agropecuários • Brasil como possível “celeiro do mundo”?! • Extensão territorial; • Diversidade de solos; • Inexistência de adversidades climáticas insuperáveis; • Disponibilidade de recursos hídricos; • Um dos maiores mercados consumidores do mundo; • Baixo custo de terras; • Disponibilidade de mão de obra.

  26. Gerenciando custos agropecuários • Principais fatores que simultaneamente afetaram o desempenho do campo em épocas passadas: • Falência das políticas públicas (anos 80 e 90); • Sucessivos Planos de Estabilização da economia; • Globalização da economia; • Produtor lento na aceitação de mudanças.

  27. Gerenciando custos agropecuários • Anos 80  supressão de 2 milhões de empregos no campo!!! •  Profissionalização: os produtores que resistiram às mudanças hoje buscam o máximo de eficiência, incorporando tecnologias, reduzindo custos e aumentando a qualidade e a produtividade.

  28. Gerenciando custos agropecuários • Necessidades tecnológicas • atualizam-se em um ritmo inteso, tornando a sobrevivência ainda mais árdua, tendo em vista a existência da progressiva necessidade de se atender às demandas de uma sociedade cada vez mais consciente de seus direitos. • A falta das margens unitárias e a falta de investimento para se obter maior produtividade pode levar à falência das pequenas empresas rurais.

  29. Gerenciando custos agropecuários: Necessidade de planejamento e controle econômico-financeiro • Fazendeiro  “empresário rural” • Além de se preocupar com a produção, busca a produtividade e lucratividade. • Propriedades do futuro • Verticalizadas e integradas à agroindústria • Transposição da fazenda familiar para a empresa familiar.

  30. Gerenciando custos agropecuários: Necessidade de planejamento e controle econômico-financeiro • Planejamento • Alertar os empresários rurais quanto às mudanças na economia, no hábito dos consumidores, na tecnologia, no comportamento climático, nos custos, na oferta dos produtos (supersafras), na demanda e outras alterações; • Traz inúmeros benefícios, que podem ser obtidos pela forma organizada de planejar, forçando a administração a pensar no futuro de seus negócios, antecipando os problemas antes que eles aconteçam.

  31. Gerenciando custos agropecuários: Necessidade de planejamento e controle econômico-financeiro • Sistema de informações gerenciais • Normas e procedimentos (contrloes); • Asseguram a exatidão e a veracidade dos registros contáveis e gerenciais, abrangendo toda a estrutura da empresa, possibilitando posteriormente o acompanhamento necessário para que os resultados sejam alcançados e as possíveis variações sejam analisadas, avaliadas e corrigidas, com a finalidade de se atingir o resultado econômico-financeiro.

  32. Gerenciando custos agropecuários: Necessidade de planejamento e controle econômico-financeiro • Três níveis de planejamento na empresa rural • Planejamento estratégico • Prevê a ação da empresa em face as variáveis do ambiente através de uma análise global, que considere todas as explorações, atuais e futuras, e as possíveis inter-relações entre elas. • Longo prazo! • Considerar os objetivos da empresa rural, as variáveis do ambiente, as condições internas da empresa rural e as possíveis alternativas estratégicas.

  33. Gerenciando custos agropecuários: Necessidade de planejamento e controle econômico-financeiro • Três níveis de planejamento na empresa rural • Planejamento gerencial • Define as formas para a captação e alocação de recursos a serem aplicados na produção, bem como a distribuição dos produtos. • Planilhas orçamentárias, relação custo-benefício.

  34. Gerenciando custos agropecuários: Necessidade de planejamento e controle econômico-financeiro • Três níveis de planejamento na empresa rural • Planejamento operacional • É direcionado para as condições internas da empresa, geralmente contempla o curto prazo, define as tarefas a serem executadas, a forma de execução e as pessoas responsáveis pelas mesmas, prevendo cada exploração individualmente. • Relação com o tempo, tecnologia e recursos financeiros e humanos.

  35. Gerenciando custos agropecuários: Orçamento e comparativo orçamentário na atividade rural • Orçamento  fundamental importância para a atividade rural. • Variáveis econômicas, políticas, tecnológicas, sociais e legais, entre outras, também exercem insegurança ao se prever receitas, investimentos, custos e despesas para o setor. • Fatores no ambiente interno e externo.

  36. Gerenciando custos agropecuários: Orçamento e comparativo orçamentário na atividade rural • Orçamento é elaborado em função do planejamento estratégico. • Definição das atividades a serem exploradas nas propriedades. • Mas é o planejamento gerencial quem dará o suporte, quantificando e valorizando os gastos (custos e investimentos) e as receitas. • Período abrangido varia de 12 a 60 meses.

  37. Gerenciando custos agropecuários: Orçamento e comparativo orçamentário na atividade rural • Consistência ao orçamento  advém do conhecimento do potencial dos recursos – terra, trabalho e capital – tanto em recursos próprios, de terceiros e de capacidade operacional. • Planilhas orçamentárias  devem usar padrão de medidas nacional, como hectare (ha) para medida de terra, tonelada (ton) para certos produtos, arroba (@) para gado de corte, entre outros. • Orçamento deve ser flexível como o planejamento, passível de revisão periódica, devido os riscos das atividades.

  38. Custos: um desafio para a gestão no agronegócio Custos: uma classificação gerencial • Classificação de custos • Quanto a natureza: classificação que se refere à identidade daquilo que foi consumido na produção, muitas vezes se assemelhando à utilizada para dar nome a bens e serviços • Materiais e insumos; • Mão de obra direta; • Mão de obra indireta; • Manutenção de máquinas e equipamentos; • Combustíveis e lubrificantes.

  39. Custos: um desafio para a gestão no agronegócio Custos: uma classificação gerencial • Classificação de custos • Quanto à identificação com o produto: classificação que se refere à maior ou menor facilidade de identificar os custos com os produtos, através de uma medição precisa de insumos utilizados, de relevância do seu valor ou da apropriação dos gastos por rateio: • Diretos; • Indiretos

  40. Custos: um desafio para a gestão no agronegócio Custos: uma classificação gerencial • Classificação de custos • Quanto à variação quantitativa: classificação que se refere ao fato de os custos permanecerem inalterados ou variarem em relação às quantidades produzidas, ou seja, os custos podem variar proporcionalmente ao volume produzido ou podem permanecer constantes, independentemente do volume: • Variáveis; • Fixos.

  41. SISTEMAS DE CONTROLE GERENCIAL:estudo de caso nas empresas Bunge e Amaggi

  42. Sistemas de Controle Gerencial • Introdução • Os sistemas de controle gerencial • Tipos de sistemas de controle gerencial • Contexto sócioeconômico e ambiente em que se inserem as empresas pesquisadas • A cultura da matriz • Segmento empresarial em que operam as unidades • Local onde operam as unidades pesquisadas • Dimensão e história das empresas pesquisadas • Análise de resultados • Conclusão

  43. Sistemas de Controle Gerencial Introdução • Localização: Sinop (MT) • SAG da soja. • Sistema de controle gerencial • Permitir identificar os elementos que possibilitam às organizações relacionar as estratégias estabelecidas pela administração com a resposta dos subordinados • Problematização: • Duas unidades empresariais que operam no mesmo ramo e na mesma localidade podem apresentar diferenças em seus sistemas de controle gerencial?

  44. Sistemas de Controle GerencialSistemas de controle gerencial • Um sistema de controle gerencial desenvolve-se em torno da necessidade de uma organização de fazer convergir as atividades e tarefas de todos os membros envolvidos em sua estrutura produtiva em uma mesma direção, de forma sinérgica, dentro da ideia de congruência dos objetivos. • Definição de metas de receitas e despesas a serem alcançadas e cumpridas por cada unidade ou indivíduo envolvido no processo empresarial. • Orçamento empresarial.

  45. Sistemas de Controle GerencialSistemas de controle gerencial • Objetivo: influenciar o comportamento das pessoas • Fatores que influenciam: • Dimensão da empresa; • Estrutura organizacional; • Cultura organizacional; • Cultura da nação de origem

  46. Sistemas de Controle GerencialSistemas de controle gerencial • Objetivo: influenciar o comportamento das pessoas • Fatores que influenciam: • Dimensão da empresa; • Estrutura organizacional; • Cultura organizacional; • Cultura da nação de origem

  47. Sistemas de Controle GerencialTipologia de controle organizacional

  48. Sistemas de Controle GerencialA cultura da matriz • Cinco dimensões culturais • Índice de distância do poder; • Individualismo; • Controle de incertezas; • Masculinidade x feminilidade; • Orientação de curto prazo x orientação de longo prazo.

  49. Sistemas de Controle GerencialA cultura da matriz • Análise de resultados • Comparativo entre as empresas Bunge e Amaggi

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