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Desafios e Perspectivas da RMC

Desafios e Perspectivas da RMC. EXTECAMP Comércio Exterior Potencialidades da Região Metropolitana de Campinas Unicamp, 3 de dezembro de 2010 Aberto S. Brito. Discutir perspectivas e desafios da Região Metropolitana de Campinas, a partir da percepção de diversos agentes;.

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Desafios e Perspectivas da RMC

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Presentation Transcript


  1. Desafios e Perspectivas da RMC EXTECAMP Comércio Exterior Potencialidades da RegiãoMetropolitana de Campinas Unicamp, 3 de dezembro de 2010 Aberto S. Brito

  2. Discutir perspectivas e desafios da Região Metropolitana de Campinas, a partir da percepção de diversos agentes; Objetivo da Palestra

  3. Contexto: Região Metropolitana de Campinas Região Administrativa de Campinas A RMC Hoje Perspectivas – Visão de Futuro Cenários Grandes Projetos Atração de Investimentos - Pólos Desafios Conteúdo

  4. Região Administrativa de Campinas- RAC Secretaria de Economia e Planejamento

  5. Região Metropolitana de Campinas Fonte Censo IBGE – www.estadao.com.br Distâncias entre extremos: Aprox. 80km

  6. RMC x Outras RMs * 2005 – Fonte: wikipedia Exclui RI de Brasília

  7. Perspectivas –Visão de Futuro

  8. Vocações da RMC Vocação/Diferencial da RMC “Hub” Logístico Setor Industrial Pólo de Tecnologia Comércio Serviços Agricultura Turismo “A RMC reúne um conjunto diverso e diversificado de gênero de atividades, que vão da herança histórica, como encruzilhada de caminhos, trilhas e estradas, resultando em uma área muito apropriada para as atividades de logística, até eventos mais próximos no tempo, como a concentração de instituições de ensino superior e de pesquisa, iniciada na segunda metade do século passado e que se consolida no terço final daquele período.” (Angela de Mendonça Engelbrecht – PUCCamp)....

  9. Crescimento acelerado – acima da média brasileira (embora pessoas considerem que já está em um patamar muito elevado e a tendência é crescer menos que a média brasileira). • Razões para o crescimento • Posição geográfica • Qualidade de vida • Disponibilidade de mão de obra • Mercado interno • Impacto dos grandes projetos Perspectivas para a RMC

  10. Cenários para a RMC – Renda per Capita RMC 1% aa RMC 2% aa RMC 3% aa US$ - PPP – Font CIA World Factbook – RMC est. pela proporção do PIB nacional

  11. Grandes Projetos

  12. Em 2006, o Plano Diretor de Viracopos estimava que em 2010 o aeroporto movimentaria cerca de 1 milhão de passageiros. O projeto prioritário era a expansão do aeroporto como um aeroporto/indústria. Em 2010, a marca de 5 milhões de passageiros será superada. Urgente: ampliação do terminal de passageiros (a capacidade máxima atual é de 3,9 milhões de passageiros/ano; está saturado); ampliação do estacionamento (construção de edifício-garagem), a duplicação do viário de acesso, e a ampliação de áreas destinadas a serviços de apoio). Numa primeira etapa, a capacidade será de 9 milhões de passageiros/ano. O início das obras está na dependência do licenciamento ambiental. Investimento de 581 milhões de reais. Viracopos

  13. Os números projetados para operação de Viracopos, se este efetivamente tornar-se o terceiro terminal metropolitano, são os seguintes: • Sistema de Pistas: 2 pares de pistas • Passageiros: 65.000.000 de passageiros/ ano; • Sistema Terminal de Cargas: 4.000.000 toneladas de carga/ ano. • Como sublinha a própria Infraero neste cenário, este seria o maior complexo aeroportuário da América do Sul. • Obviamente, a concretização dessas projeções terá impactos significativos sobre a RMC, tanto em termos econômicos e de geração de empregos (mais de 50 mil), quanto de infra-estrutura e de meio ambiente. • Indefinição quanto ao terceiro terminal está levando ao colapso o conjunto dos aeroportos paulistas Viracopos

  14. No caso de um quarto aeroporto, Viracopos como terminal regional. Até 15 milhões pass./ano. Mas outras previsões de demanda estimam 140 milhões para a RMSP em 10 anos, com 35 mi em GRU e 20 em CGH; sobram 85 mi, fora o interior. VCP com 60 a 70 mi, dividindo com um quarto aeroporto Campinas como Pólo, empresas e pessoas Ocupação Imobiliária do Entorno/Terminais Aeroporto Industria Potencialidades de Viracopos

  15. Vetor: Infraestrutura e logística Nome:Trem de Alta Velocidade - TAV Objetivo: Transporte de passageiros entre Campinas – São Paulo – Rio de Janeiro Estágio atual: Em licitação. Existe apenas estudo preliminar. Não há ainda projeto básico. Alcance: nacional/regional Executor: governo federal Origem e montante dos recursos: de 35 a 50 bilhões estimados. Governo federal, BNDES, Eximbank do país sede do consorcio vencedor da licitação. Restrições: Alto custo, topografia complicada em trechos do trajeto, incerteza quanto à demanda, incertezas de projeto. TAV – Trem de Alta Velocidade

  16. Entrevistadas sugerem: • Não resolverá saturação das rodovias nem a ligação VCP/SP. Para isso, trens convencionais modernos. Mas TAV inviabiliza essa alternativa • Não se viabilizará nos moldes propostos inicialmente. Governo terá de assumir infraestrutura, bem como garantias. • Filé mignon do negócio é a exploração dos terminais (concessão) e das áreas lindeiras. • Para RMC, efeito benéfico sobre atividade econômica e emprego. TAV – Trem de Alta Velocidade

  17. Nessa área, avanço significativo no período; rodoanel, marginais de rodovias, viadutos e acessos, anel viário de Campinas. Ligado com concessão onerosa dos pedágios. Corredor Metropolitano – EMTU - parcial Aparato rodoviário e Transporte

  18. Praticamente nada foi feito. Desentendimentos União/ Gov. Estado. Cargas: Ferroanel; acesso ao porto de Santos. Passageiros: interligação RMs e aeroportos. Foi contratado estudo para projeto funcional do Ferroanel de SP (previsão de duração do estudo é de 1 ano). Deverá contemplar avaliações operacional, econômica, técnica e ambiental (inclusive sugerindo o traçado). O estudo é coordenado por 3 representantes do Governo Estadual e 3 do Governo Federal, e financiado pelo Banco Mundial. Projeto privado da empresa Rumo, criada pela COSAN: Investimentos totais de R$ 12 bilhões, organizando o transporte de carga da estação Evangelista de Sousa (município de São Paulo) até o município de Itirapina. Com isto, o transporte atual de 2 milhões de toneladas/ano de açúcar por parte da COSAN pode ser ampliado para até 6 milhões de toneladas/ano. O projeto da Rumo ainda prevê uma Plataforma intermodal em Itirapina. Ferrovias

  19. Pouco dinamismo do Parque Tecnológico de Campinas, comparado com outros similares Situação Ciatec Unicamp e novo Pólo de Pesquisa e Inovação, numa área de 100 mil m² no campus. Estimulo ao trabalho conjunto com setor privado e criação de empresas Ação da Inova e Incubadoras. Ação do Gov. Estado - Programa Parques Tecnológicos e Agências de Fomento. Lei Paulista da Inovação. Ciênciae Tecnologia

  20. Avanços e perspectivas promissoras, em função de: • ação consistente de órgãos estaduais p/ fixação arcabouço de diretrizes • Ação Comitê PCJ e inicio cobrança uso da água • Novas fontes e marco legal na área de saneamento • Nova lei de consórcios na área de resíduos sólidos. Saneamento e Meio Ambiente

  21. Crescimento elevado • Viracopos deve atrair investimentos variados para a região • Segundo alguns agentes Viracopos + TAV provocarão uma grande vinda de empresas – industriais/comerciais e de serviços para a região – Êxodo de São Paulo • Principais razões: • Sistema viário e qualidade de vida Perspectivas – Cenário Alternativo Qual impacto nas projeções? Essa questão está em aberto.

  22. Gargalos e Desafios

  23. Unanimidade: falta de mão de obra especializada (em todos os setores – mas principalmente técnicos) Saturação do sistema viário Segurança (ex. roubo de carga) Recursos hídricos Resíduos sólidos/meio ambiente (deterioração da qualidade de vida) Burocracia (“porta fechada para o empreendedor”) Especulação imobiliária e custo de vida – seletividade do investimento Cultura/serviços mais sofisticados para atrair pessoal altamente qualificado Principais Gargalos e Desafios Os principais gargalos estão relacionados a pontos fortes da região

  24. Desenvolvimento Social x Econômico Desenvolvimento econômico caminha para equiparação a Espanha (cenário otimista) mas o desenvolvimento social não acompanha o econômico DNA Brasil

  25. Atração de Investimentos

  26. Os Pólos da RMC Existem vários pólos na RMC Pólo petroquímico de Paulínia Pólo têxtil de Americana/Santa Bárbara Pólo automotivo/autopeças Indaiatuba/Sumaré Pólo farmacêutico Pólo tecnológico / Região do Conhecimento Pólo de logística Pólo de fruticultura Pólo de cerâmica

  27. Indústria- maior valor agregado e logística pulverizada Centros de distribuição Comércio varejista – 5 novos shopping centers Empreendimentos imobiliários Agro-energia (próximo a matéria prima e a centros tecnológicos) Setor hoteleiro e convenções Atração de Investimentos

  28. Política Urbana

  29. Sistema viário tende a concentrar investimentos – às margens das rodovias (D. Pedro), com impacto sobre transporte – elevado índice de motorização. Potencial efeito negativo no centro da cidade de Campinas. PMC tem planos para revitalização do centro. Grandes empreendimentos – Cidade Sínger, Ciatec Áreas industriais escassas em Campinas e alguns outros municípios – deslocamento para outros municípios. Especulação imobiliária não é gerenciável mas pode ser organizada pelo ordenamento do uso do solo. Ainda não existe um Plano Diretor Metropolitano. Política Urbana

  30. Plano de formação de mão de obra Preservação da qualidade de vida Desafogar sistema viário – TAV ou trem bandeirante, ligação com Ribeirão Preto/Santos via ferroviária, completar rodo-anel, duplicar rodovias hoje secundárias mas que poderão ampliar sistema viário “Desatar nós” dos projetos – principalmente o de Viracopos Promoção da Região do Conhecimento Solução para os problemas relacionados aos resíduos sólidos Promoção integrada da região como um todo. Agenda para a RMC

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