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O Processo de Circulação Simples de Mercadorias.

A mercadoria : O Capital , Marx afirmava que a nossa sociedade APARECE INICIALMENTE COMO UM GRANDE DEPÓSITO DE MERCADORIAS . No entanto, o que pode existir por trás de uma simples troca de mercadorias?

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O Processo de Circulação Simples de Mercadorias.

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Presentation Transcript


  1. A mercadoria: O Capital, Marx afirmava que a nossa sociedade APARECE INICIALMENTE COMO UM GRANDE DEPÓSITO DE MERCADORIAS. No entanto, o que pode existir por trás de uma simples troca de mercadorias? É essa a questão que Marx se propõe resolver nos primeiros capítulos de “O Capital” – o mecanismo do sistema capitalista.

  2. O Processo de Circulação Simples de Mercadorias. Sobreviver – produzem os bens materiais para seu consumo – transformando a natureza através do trabalho. Porém, é impossível um só homem fabricar todos os bens de consumo de que necessita, dado que a exigência humana, para a satisfação da vida, é grande e variada. Para resolver este problema, as pessoas trocam entre si os produtos de que necessitam para viver.

  3. Tempo de trabalho socialmente necessário para a sua produção. Podemos representar esse processo da seguinte forma:

  4. Possuir um valor de troca, isto é, uma capacidade para ser trocada e possuir um valor de uso, isto é, uma utilidade. No mercantilismo, a principal forma de acumular riquezas era através do COMÉRCIO. E o que caracteriza o comércio? É justamente o processo de circulação simples de mercadorias – vendem mercadorias e recebem dinheiro, depois trocam por mais mercadorias.

  5. Se a preocupação no processo de circulação simples de mercadorias é a realização das TROCAS DE MERCADORIAS (comércio), o que caracteriza o processo de formação do capital é a preocupação em PRODUZIR MERCADORIAS (indústria).

  6. O Processo de Formação do Capital

  7. Portanto, se o lucro não nasce no momento da troca, ele só poderá nascer no momento em que o PRODUTOR FABRICA SUA MERCADORIA. O empresário só pode aumentar o valor de uma mercadoria acrescentando a essa mercadoria mais quantidade de trabalho.

  8. Compra com dinheiro determinadas mercadorias e transforma-as, acrescentando-lhes maior quantidade de trabalho, alterando para mais o seu valor. Assim, o empresário que tem uma soma de reais e quer aumentar esse dinheiro, torná-lo capital, compra o couro (matéria-prima), a máquina (meio de produção) e a força de trabalho (o operário).

  9. Como toda mercadoria, a força de trabalho também tem um preço estipulado, e definimos este preço como sendo toda quantidade de meios de vida (bens de consumo) necessários para manter o trabalhador vivo, em condições de trabalhar e de se reproduzir. A Lei da Mais-Valia O empresário, ao pagar os salários aos trabalhadores, nunca paga a estes o que eles realmente produziram.

  10. O excedente de valor produzido que não é devolvido ao trabalhador; sendo apropriado pelo capitalista, isso é o que Marx define como sendo a mais-valia. Mercadorias nada mais são do que a materialização do trabalho que não foi pago ao empregado.

  11. No entanto, as coisas não aparecem assim tão claras; na realidade, somo levados a pensar que as mercadorias têm qualidades próprias, que o dinheiro possui um poder de compra que é mágico. Isto se deve ao fato de que, no processo de troca, as mercadorias se equivalem fazendo com que o valor (tempo de trabalho socialmente necessário para a produção de mercadorias) não apareça aos olhos, dando a impressão de que o valor de troca não seja manifestação do valor e sim a manifestação das leis de oferta e procura.

  12. Essa inversão de sentidos, Marx denominou de fetiche das mercadorias, e consiste basicamente em dar a impressão de que as relações sociais de trabalho são apenas relações sociais entre mercadorias. Esse fetiche faz com que as relações de exploração entre patrão e empregado fiquem encobertas, favorecendo a própria continuação do capitalismo.

  13. As classes sociais Uma pessoa é considerada como pertencente à classe dos empresários quando possui capital, isto é, quando é proprietária dos meios de produção e compradora de força de trabalho. Uma pessoa é considerada como pertencente à classe trabalhadora quando não tem nada, a não ser sua capacidade de trabalho (força de trabalho), que vende ao empresário em troca de um salário.

  14. Empresários lutando por mais lucro contra trabalhadores lutando por uma vida melhor. É o que Marx define por luta de classes.

  15. A Origem dos Problemas Sociais. A forma pela qual as pessoas trabalham no capitalismo gera formas de exploração da classe empresarial sobre a classe trabalhadora.

  16. Segundo Marx, o capitalismo era injusto porque só haveria um meio de a burguesia lucrar: explorando a força de trabalho do proletariado. Ou seja, não existem bons ou maus patrões. No capitalismo, os patrões são obrigados a explorar seus empregados. Caso contrário, não teriam lucro e iriam à falência. Portanto, a exploração é inevitável. A única forma de acabar com a exploração seria eliminando o capitalismo.

  17. Competir sempre, para criar a barbárie. O modo de produção capitalista funciona sob certas condições:concentração da propriedade privada dos meios de produção nas mãos da burguesia; uma mão de obra destituída de qualquer propriedade, a não ser sua própria força de trabalho; a livre concorrência entre as empresas e, por fim, um conjunto de leis e ideias que garantam seu funcionamento, para justificar sua irracionalidade e injustiça perante milhões de indivíduos.

  18. O porquê disso tudo? Simples. O capital não tem fronteira, pois a industria madeireira não está preocupada com os riscos ambientais aos cortar as árvores na Amazônia, a industria petrolífera pouco se importa com a poluição. Enfim, o que interessa é vender e lucrar e não o bem-estar dos indivíduos. Ou melhor, desde que o indivíduo tenha dinheiro para comprar coisas, o resto não interessa.

  19. A superação dos problemas sociais no capitalismo não se dá, como pensava Durkheim, através da ciência, mas sim, através da luta política.

  20. Pensando numa alternativa ao capitalismo. Na década de 1830, apareceram pensadores ingleses e franceses que eram chamados de socialistas. Eles acreditavam que a economia não deveria beneficiar poucos indivíduos (a burguesia), mas toda a sociedade. Em vez da competição do mercado, propunham a cooperação.

  21. Os socialistas pensavam que as mudanças podiam ser planejadas e que se deveria arquitetar uma nova sociedade, mais justa, mais harmônica, mais racional. Os primeiros foram Robert Owen e Charles Fourier. Porém os socialistas que mais influenciaram as gerações de futuros críticos do capitalismo foram Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1829-1895) – dois pensadores alemães. Foram os fundadores do Socialismo Científico, hoje chamado de marxismo.

  22. Suas ideias partiam das seguintes perguntas: Por que existem os problemas sociais? De que modo é possível superá-los? Eles acreditavam que os filósofos se limitaram a interpretar o mundo de diferentes maneiras; o que importa é transformá-lo. (cf. Teses sobre Feuerbach, in A ideologia alemã, 1979). Marx e Engels achavam que somente o estudo científico da sociedade poderia responder a essas questões.

  23. Atividade do dia: Analisar a última charge e construir uma crítica à respeito, fazendo um paralelo com alguma questão conhecida pelo grupo (pode ser pego um exemplo de um dos membros do grupo). Por fim, cada grupo irá fazer uma apresentação da sua análise para os demais grupos.

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