1 / 55

ASPECTOS GERAIS DE SAÚDE PÚBLICA NA LEPTOSPIROSE

ASPECTOS GERAIS DE SAÚDE PÚBLICA NA LEPTOSPIROSE. INTRODUÇÃO doença infecciosa sistêmica distribuição mundial antropozoonose síndromes clínicas variadas doença de notificação compulsória. ampla variedade de espécies domésticas e silvestres infecções subclínicas

audra
Télécharger la présentation

ASPECTOS GERAIS DE SAÚDE PÚBLICA NA LEPTOSPIROSE

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. ASPECTOS GERAIS DE SAÚDE PÚBLICA NA LEPTOSPIROSE

  2. INTRODUÇÃO • doença infecciosa sistêmica • distribuição mundial • antropozoonose • síndromes clínicas variadas • doença de notificação compulsória

  3. ampla variedade de espécies domésticas e silvestres • infecções subclínicas • portadores renais, com eliminação de leptospiras pela urina (LANGONI, 1999) • aspectos econômicos em animais de interesse zootécnico

  4. Níveis pluviométricos elevados • Enchentes - riscos de infecção • Caráter ocupacional

  5. 2. AGENTE ETIOLÓGICO • microrganismos pertencentes à ordem Spirochaetales; três gêneros : Leptospira, Leptonema e Turneria • Mais de 250 sorovares existentes • Sensíveis à dessecação; desinfetantes e pH fora do neutro • Sobrevivem bem em ambientes quentes e úmidos, com pH neutro ou discretamente alcalino • Coram-se bem com sais de prata (Levaditi, Gomori, Warthin-Starry, Argentometanoamina) • São visualizadas em microscopia de campo escuro

  6. 3. EPIDEMIOLOGIA • Várias espécies animais envolvidas • Podem tornar-se portadores assintomáticos • Homem x reservatórios cronicamente infectados – relação ecológica • Contacto com a urina de animais infectados: perigo nas enchentes

  7. Importância dos roedores como principais veiculadores de leptospiras na urina (Rattus norvegicus, Rattus rattus, Mus musculus) • Coleta e armazenamento inadequado do lixo • Ineficácia ou inexistência de saneamento básico • Educação em saúde - fundamental

  8. Rattus norvegicus Rattus rattus Mus musculus

  9. EPIDEMIOLOGIA • Susceptibilidade de espécies. Mamíferos. Bovinos – suínos – cães • Sem transmissores e vetores especiais • Reservatórios domésticos: suínos (até 2 anos), bovinos e cães (60-90 dias) • Ratos: permanentes • Silvestres: gambás, preás, raposas, morcegos e outros roedores • Ocorrência: endêmica, e epidêmica (situações) • Morbidade: alta com variação dos sorotipos (comentar) • Mortalidade: ao redor de 1% • Letalidade: depende espécie. Em cães. Alta (sem intervenção >75%) • Manutenção na natureza: portadores domésticos e silvestres

  10. EPIDEMIOLOGIA Distribuição: mundial Reservatórios: suínos - bovinos - cães e animais silvestres. Rattus norvegicus (rato do esgoto); portador são universal Vias de eliminação: urina  leptospirúria ematerial de aborto Fontes de infecção: próprios animais infectados Infecção: Direta: Pele, mucosa oral, nasal e conjuntival. Indireta: Água, solo e alimentos contaminados.

  11. EPIDEMIOLOGIA Prevalência de Sorovares: Bovinos: hardjo, wolffi, pomona e gryppotyphosa Suínos: pomona, grippotyphosa e icterohaemorrhagiae Equinos: bratislava e icterohaemorrhagiae Cães: canicola e icterohaemorrhagiae Roedores: icterohaemorrhagiae

  12. EPIDEMIOLOGIA

  13. EPIDEMIOLOGIA

  14. Rev. Inst. Med. Trop. S. Paulo v.45 n.5 São Paulo set./out. 2003

  15. PATOLOGIA • Porta de entrada: pele, oral, nasal, conjuntival. Possibilidades: contato ou ingestão • Após PI de 2-5 dias sangue febre discreta (leptospiremia) 2-3 dias fígado, baço, rins destruição hemácias (anemia discreta) lesões vasculares e trombocitopenia

  16. QUADRO CLÍNICO DA LEPTOSPIROSE NO HOMEM • Manifestações clínicas semelhantes à gripe • Forma ictérica e grave (Síndrome de Weil) • Período de incubação: 1 a 24 dias (7 a 14 dias) • Início súbito, com febre, cefaléia e dores musculares generalizadas (panturrilhas) • Primeira semana da infecção : disseminação para diversos órgãos (Fonte: Manual deCondutas Médicas (www. ids-saude.org.br/medicina)

  17. Forma grave da doença: disfunção hepática, renal e capilaropatia difusa • Icterícia: entre o terceiro e sétimo dias • Pode haver sangramento digestivo; • pneumonite por sangramento pulmonar e insuficiência respiratória; choque séptico

  18. Veronesi & Focaccia (1995)

  19. DIAGNÓSTICO Clínico: suspeita  histórico, sinais e sintomas CÃES: Doença de Stuttgart (sorovar canicola) Doença de Weil (sorovar icterohaemorrhagiae) Quadro gastroentérico, grave lesão renal, hepática e icterícia (mais intensa na doença de Weil) BOVINOS: Forma crônica é mais freqüente: distúrbios reprodutivos, infertilidade e aborto SUÍNOS: Distúrbios reprodutivos, abortos

  20. DIAGNÓSTICO HOMEM: 1) forma subclínica: como gripe ou resfriado 2) quadros graves: início súbito, febre, cefaléia, dores musculares, calafrios, sudorese, anorexia, náuseas, vômitos, obstipação ou diarréia e também dispnéia e hemoptise. Com evolução: sangramento cutâneo, púrpura, hemorragia gastrointestinal, hemotórax, icterícia, alterações urinárias, confusão mental e ainda meningite.

  21. DIAGNÓSTICO • Laboratorial • Leucograma: leucocitose por neutrofilia • Urinálise: Proteinúria, hematúria, leucocitúria, cilindrúria e densidade baixa. • Microscopia de campo escuro • Sangue, líquido céfalo-raquidiano, órgãos • Colorações especiais: sais de prata. Métodos: Levaditi, Warthin-Starry, Gomori e Argentometanoamina • Isolamento: Meios: Fletcher, EMJH, Stuart • Inoculação: Hamster (Mesocricetus auratus)

  22. DIAGNÓSTICO • Sorológico • Macroaglutinação: Triagem pois é gênero-específica • Microaglutinação: Antígenos são sorovares vivos, mantidos em EMJH. Reação positiva: Quando 50% ou mais de leptospiras visualizadas em microscopia de campo escuro, estão aglutinadas. • Títulos baixos: anticorpos residuais de infecção anterior ou tempo insuficiente para produção de altos títulos • Reações cruzadas entre sorovares do mesmo grupo • Realização de sorologia pareada • Co-aglutinação: resposta a mais de um sorovar. Considerar o sorovar de maior título

  23. DIAGNÓSTICO Imunofluorescência direta Limitações. Sorovar específica e a dificulade de obtenção de conjugados específicos ELISA Imunohistoquímica em tecidos Reação em cadeia de polimerase - PCR

  24. TRATAMENTO Sensibilidade à: penicilina tetraciclina estreptomicina doxiciclina cefalosporina dihidroestreptomicina

  25. TRATAMENTO Específico: Eliminação do agente • Penicilina G + Penicilina G procaina + Penicilina benzatina  40.000U/Kg. Associada a estreptomicina. Repetir após cinco dias. Continuar com Ampicilina 20mg/Kg/2xdia por 10 dias Se UREMIA: Não fazer estreptomicina e sim a Penicilina potássica (40.000U/Kg) IV, 2xdia e Ampicilina 20mg/Kg 2xdia / 10dias.

  26. TRATAMENTO INESPECÍFICO • Reposição de líquidos e eletrólitos. • Soluções: Ringer, com glicose 2,5%. Manhã e tarde • Se enterorragia e púrpura cutânea. Vitamina K 1mg/Kg/dia • Vitamina C: 10-20mg/Kg/1xdia (fator fibroblástico) • Gluconato de Cálcio 20-25%: 1ml/Kg/2xdia  complementação dos fatores de coagulação • Posteriormente: Se hepatite e nefrite severa: corticóide como dexametazona 0,1mg/Kg diariamente (cuidado hemorragias) • Transfusão se necessário

  27. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Gripe, dengue e outras doenças virais benignas e auto-limitadas Forma grave (síndrome de Weil): diferenciar com septicemia por bacilo G-, hepatite alcoólica, infecção bacteriana aguda, febre tifóide, malária, febre amarela, hepatites virais graves, colangites, colecistites e dengue hemorrágica.

  28. PROFILAXIA • Aplicadas a: • Fontes de Infecção: • Isolamento, tratamento e eliminação de reservatórios sinantrópicos. • Vias de transmissão: • Planejamento do meio urbano com saneamento básico, controle de roedores, e do sêmen utilizado na inseminação artificial • Susceptíveis • Medidas inespecíficas: Vestimentas adequadas, edificação a prova de roedores. • Medidas específicas: Vacinação. Lembrar que imunidade é sorovar-específica.

  29. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PARA O CONTROLE DE ROEDORES

  30. DISTÚRBIOS CAUSADOS PELOS ROEDORES • Doenças: peste bubônica, tifo murino, triquinose, hantavirose, leptospirose, cólera, desenteria e febre da mordedurado rato • Perdas econômicas: destruição de instalações elétricas, incêndios, produção de grãos e na pecuária No Brasil são 450 milhões de ratos (FUNASA)

  31. ROEDORES NA TRANSMISSÃO DA LEPTOSPIROSE URINA Alimentos Água Solo

  32. OBJETIVO DO CONTROLE DE ROEDORES • Redução na incidência de zoonoses • Redução de mordeduras • Incêndios acidentais

  33. BIOLOGIA DOS ROEDORES URBANOS Rattus rattus Rattus norvegicus Mus musculus

  34. BIOLOGIA DOS ROEDORES URBANOS Rattus norvegicus Rattus rattus Mus musculus

  35. ROEDORES DOMÉSTICOS PHODOPUS CAMPBELLI Hamster Anão Russo CRICETULUS GRISEUS Hamster Chinês PHODOPUS ROBOROVSKI Hamster Roboroviski MERIONES UNGUICULATUS Gerbil Esquilo da Mongólia MESOCRICETUS AURATUS Hamster Sírio

  36. MULTIPLICAÇÃO DOS ROEDORES

  37. HÁBITOS DOS ROEDORES URBANOS

  38. HÁBITOS DOS ROEDORES URBANOS

  39. Baseia-se: Reprodução Mortalidade Migração Influenciadas: Ambiente Inimigos Doenças Parasitas de roedores DINÂMICA POPULACIONAL

  40. INDICADORES DE INFESTAÇÃO • Avaliação pela presença de sinais de atividade dos roedores

  41. INDICADORES DE INFESTAÇÃO • Avaliação pela captura de roedores

  42. INDICADORES DE INFESTAÇÃO • Avaliação pelo consumo de alimentosBaseia-se na média de consumo diário de alimento, em relação ao peso corporaltotal ingerido / 15g = n°ratos Válido somente para o gênero Rattus

  43. Controle de Roedores • Anti-ratização: evitar a instalação e proliferação. Eliminação de água, alimento e abrigo para ratos (limpeza das instalações – entulhos  madeira, tijolos, telhas) • Vedação dos silos, depósitos e armazéns • Abertura para ventilação, janelas e drenagem  tela de metal fina • Utilização de estrados (40-60 cm de altura) para alimentos • Inspecionar materiais antes da entrada no paiol • Utilização de abas de metal do tipo “chapéu-chinês” • Lixo caseiro: latas tampadas ou sacos plásticos (nível superior ao solo) • Predadores: gatos e cães: controle biológico • Evitar escadas, madeira ou ferramentas de cabo encostadas no paiol (roedor se equilibra em fio elétrico)

  44. LANGONI, H. et al. (2001)

  45. Se o lixo cresce, o rato aparece

  46. Controle de Roedores • Desratização: combate direto aos ratos Métodos: Mecânicos ou físicos e químicos MECÂNICOS OU FÍSICOS: • Ratoeiras. Eficiência limitada. Recomendada para camundongos e ratos de paiol, e nas situações onde não se pode utilizar raticidas devido a presença de crianças, animais e alimentos e quando há poucos roedores. • Ondas eletro-energéticas. Aparelhos com emissão de ondas. Propagação pelo solo. Vibração: perda do apetite, tontura, distúrbios reprodutivos. Raio de ação 500 m2 (área fechada) e 1500 m2 (área livre). 3. Placas de cola: Colocadas nas trilhas. Praticamente em desuso. Críticas de entidades. Sofrimento, e morte por exaustão. 4. Aparelhos de ultra-som. Emissão de sons com freqüência inaudível para o homem. Provoca a saída dos roedores. Acomodação auditiva é rápida e os resultados discutíveis. Proibida utilização em alguns países (propaganda enganosa).

More Related