1 / 92

O papel da Saúde Mental nos Desastres

O papel da Saúde Mental nos Desastres. Curso LIDERES OPS em Saúde, Desastres e Desenvolvimento Bahia, Brasil Setembro-Outubro2003 Lic. Claudia Gómez Prieto cgprieto@uolsinectis.com.ar. A Saúde Mental nos Desastres.

avery
Télécharger la présentation

O papel da Saúde Mental nos Desastres

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. O papel da Saúde Mental nos Desastres Curso LIDERES OPS em Saúde, Desastres e Desenvolvimento Bahia, Brasil Setembro-Outubro2003 Lic. Claudia Gómez Prieto cgprieto@uolsinectis.com.ar

  2. A Saúde Mental nos Desastres Os desastres na perspectiva de SM Impacto dos desastres na SM Vulnerabilidade individual e comunitária Abalo psicológico População danificada Intervenções na Saúde Mental A SM nas equipes de intervenção A Saúde Mental na Gestão de Risco Percepção e redução de risco O papel da Comunicação

  3. Definição de Saúde É o completo estado de bem-estar, físico, mental, social e espiritual, entendendo-o não apenas como ausência de doença, senão desenvolvimento de autonomia, competência, auto-realização de capacidades intelectuais e emocionais em harmonia consigo mesmo e com seu entorno

  4. A Saúde Mental • é parte integrante do conceito amplo de saúde, também incluindo, • a capacidade para enfrentar e resolver problemas. • a capacidade de adaptação. • o desenvolvimento da criatividade.

  5. Conduta O ser humano se expressa através de sua conduta, marcada na personalidade. Conteúdo: pensamentos, percepções, emoções, atitudes, valores, costumes, expectativas, desejos, temores, defesas, ideais, recordações Estes se traduzem na conduta: - Com ele mesmo. - Com a família. - Com os espaços de inserção social: trabalho, amigos, bairro e comunidade.

  6. Conduta • Os aspectos psicológicos estão presentes em toda conduta humana, individual ou grupal. • Organizam-se como maneiras particulares de expressão na vida cotidiana, e de enfrentamento de suas vicissitudes. • Não reconhecê-los, negá-los ou diminuir sua importância, pode incrementar ou profundizar • os fatores de risco. • .

  7. Conduta • A conduta é a expressão de um equilíbrio • biopsicossocial. • Este equilíbrio vê-se comovido frente a situações de mudanças, especialmente, eventos adversos e desastres.

  8. Como os desastres abalam o aparelho psíquico? Que emoções surgem frente a estas situações?

  9. Dor

  10. Destruição

  11. Angústia

  12. Impotência

  13. Desintegração

  14. Fuga

  15. Impacto

  16. Desolação

  17. Desvalimento

  18. Perda

  19. Carência

  20. Solidariedade

  21. Emoções: impacto, medo, desolação, necessidade de fuga, perda, carência, impotência, angústia, desvalimento...expõem-nos àVULNERABILIDADEdo ser humano

  22. Caracterização dos desastres na perspectiva da Saúde Mental • Os desastres geram um distúrbio interno como resultado da percepção de uma ameaça sobre a integridadeda pessoa. • Provocam uma irrupção do mundo externo sobre o mundo interno produzindo uma brecha na unidade biopsicossocial do indivíduo. • Aumentam a vulnerabilidadeprópria do ser humano. • O repertório habitual de mecanismos defensivos • torna-se ineficaz ou insuficiente para abordar a ameaça.

  23. Desastres Encobrem e evocam a iminência da própria morte Crises Multidimensionais Desaparecimento das garantias de ordem de todo o sistema humano vivo

  24. Situações de desastres Vivências traumatogênicas Colapso da integração entre o biológico, psicológico e social vivência de desmoronamento

  25. Reações e transtornos individuais Tentativas de reorganização Fuga Pânico Paralisia Angústia Hiperatividade C. confusionais PTSD Quadros depressivos Alterações psicossomáticas Abuso de substâncias

  26. As reações emocionais se desenvolvem no plano individual e comunitário

  27. Reações e transtornos sociais Esforços de organização Fuga Pânico Paralisia Participação Compromisso Esperança Docilidade Solidariedade Ilusão Incerteza Reclamações Desilusão Isolamento Desinteresse Sectarização Descrença Individualismo

  28. Comunidade Preparação prévia Reconhecimento de riscos preexistentes Org. comunitária e apoio social Vulnerabilidade social Abalo psicológico individual e comunitária Indivíduo Personalidade prévia História Pessoal Reconhecimento de recursos e dificuldades Apoio familiar e social Vulnerabilidade individual

  29. Vulnerabilidade psicológica Individual e Comunitária Graus de abalo Capacidade de enfrentar

  30. Pessoas que no momento do fato são consideradas estáveis psicologicamentePassam a estar submetidas repentinamente a experiências estressantesEnfrentam perdas que vão além das vivências cotidianas Os Danificados dos desastres

  31. Quem são os danificados? População danificada pelos desastres Exposição direta ao eventoExposição indireta ao evento Feridos Testemunhas presenciais Equipes de saúde de emergência Equipes de resgate Voluntários Familiares e próximos Profissionais que avaliam danos pós- desastre Equipes de saúde Funcionários que devem tomar decisões

  32. Reações psicológicas mais freqüentes na população : • Problemas de concentração • Medos • Transtornos do sono • Alterações frente a ruídos • Irritabilidade • Desânimo e desinteresse • Ansiedade • Insegurança • Tristeza • Reiteração do evento • Problemas somáticos Na maior parte das vezes constituem reações transitórias normais frente a situações anormais.

  33. Sintomas mais freqüentes Hiperalerta Alterações do sono Irritabilidade, ataques de Raiva Dif. de concentração Hipervigilância Respostas de alerta exageradas Reexperimentação Pensamentos, imagens intrusivas Sonhos recorrentes Ilusões, flashbacks,jogo repetitivo Afetivos aflição mágoa Angústia difusa medos desapego desinteresse indiferença Diminuição da capacidade para sentir emoções Evitar evitar pensamentos eludir atividades ou situações dificuldade para recordar

  34. Reações e sintomas mais freqüentes • Reexperimentação • Pensamentos imagens intrusivas • Sonhos recorrentes • Ilusões flashbacks jogo repetitivo

  35. Reações e sintomas mais freqüentes • Hiperalerta • Alterações do sono • Irritabilidade ataques de raiva • Dificuldades de concentração • Hipervigilância • Respostas de alerta exageradas

  36. Reações e sintomas mais freqüentes • Evitar • evitar pensamentos • eludir atividades ou situações • dificuldades para recordar

  37. Reações e sintomas mais freqüentes • Afetivos • aflição mágoa • angústia difusa medos • desapego desinteresse indiferença • diminuição da capacidade para sentir emoções • aplanamento afetivo

  38. Graus de abalo psicológico • Pessoas que não apresentam alterações psicológicas e incorporam a experiência como acontecimento histórico vivencial. • Quadros sintomáticos transitórios: tentativas de reorganização do psiquismo. • Alterações permanentes ou recorrentes, resultado de um processo traumático. (transtornos por ansiedade, estresse pós-traumático, quadros depressivos abuso de substâncias)

  39. Intervenções na saúde mental • Criar os meios e procedimentos necessários para mitigar o risco e, conseqüentemente, o impacto psíquico que a população pode sofrer no momento de atravessar situações repentinas por desastres. • Dar resposta, adequada e eficiente na área da saúde mental, às necessidades assistenciais da população afetada e dos profissionais que intervêm em desastres. 

  40. Dimensão comunitária nos Desastres Impacto dos Desastres na comunidade • Alteração da vida cotidiana • Perdas desiguais • Repercussão psicológica diferente em pessoas e grupos • Enfrentamento da crise com recursos e dificuldades

  41. Características da Saúde Mental Comunitária • Construção de vínculos co-participativos entre diferentes instituições da comunidade • Importância do papel dos trabalhadores de Atenção Primária, como Promotores de saúde, para estimular a participação da comunidade.

  42. Organização de ações de Saúde Mental em prevenção de desastres A que deve apontar um plano de Saúde Mental comunitário • Promover uma maior resolução psicossocial • entre o pessoal da Saúde Mental especializado e • não especializado • Incrementar cobertura de serviços de Saúde Mental • Acercar (acessibilidade) os serviços de Saúde aos contextos cotidianos: albergues, centros escolares, centros religiosos, lares

  43. Papel dos agentes de Saúde que trabalham na Temática dos Desastres com a comunidade • Compreender os processos psicossociais gerados em Comunidades danificadas • Reconhecer fatores de risco e fatores protetores • Identificar líderes comunitários • Promover o desenvolvimento de agentes promotores da Saúde Mental • Identificar grupos de risco

  44. Ajuda psicológica que o pessoal não especializado oferece Trabalhadores não especializados (agentes comunitários, pessoal de resgate, docentes, voluntários) costumam ser o primeiro contato com a população e os primeiros em oferecer ajuda psicológica.

  45. Pessoal não especializado que oferece atenção psicossocial Membros de equipes de saúde: médicos, paramédicos, enfermeiros, assistentes sociais Membros de equipes de resgate: socorristas, bombeiros, policiais Voluntários de ajuda solidária Líderes comunitários, docentes, religiosos Membros de comitês locais de emergência Todos eles devem receber capacitação, supervisão e seguimento em atenção psicossocial

  46. Ajuda psicológica que o pessoal não especializado oferece Para que seu trabalho seja efetivo: • Devem receber treinamento adequado • Levar em consideração reações de fadiga, alterações do estado de ânimo, rotação de ativ. (não gerar uma exposição excessiva) • Devem receber capacitação na Saúde Mental Comunitária

  47. Reações emocionais em equipes de resposta • Profissionais, técnicos e voluntários têm um alto grau de exposição a fortes impactos emocionais. • As reações emocionais ainda aparecem no pessoal com grande especialização técnica e experiência no tema.

  48. Reações emocionais em equipes de resposta Respostas de elaboração: estimulam o desenvolvimento de recursos pessoais e adequada adaptação. Respostas de desadaptação: são rígidas, estereotipadas, e produzem alterações na vida pessoal e profissional.

  49. Efeitos psicológicos nocivos nas equipes de resposta. Traumas secundários. • Reações de desadaptação com sintomas similares • aos das pessoas assistidas. • Sintomas que prevalecem: • sentimentos de desânimo e desapego • desinteresse em atividades significativas • irritabilidade e estados de hipervigilância • dificuldades de concentração • reiteração do evento (sonhos, pesadelos, flashbacks) • transtornos psicossomáticos • alterações do estado de ânimo

  50. Traumas secundários. Vulnerabilidade grupal Fatores de risco. • Fadiga e desgaste • Exposição a imagens e relatos dolorosos • Empatia frente ao sofrimento • Excessivo envolvimento (por reativação de experiências prévias) • Ausência de consolidação e coesão grupal • Inadequada explicitação de funções • Sobreexposição do líder : fatores estressantes extras (tomada de decisões, contato intra e interinstitucional).

More Related