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Ele não foi o primeiro, Nem o único, E talvez não tenha sido o último. Ele foi o Grande Mestre

Ele não foi o primeiro, Nem o único, E talvez não tenha sido o último. Ele foi o Grande Mestre. Jesus. A vida pública de Jesus compreende três anos e alguns meses; Ele preparou-se para ela durante trinta anos; comunicava-se sem cessar com o mundo espiritual;.

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Ele não foi o primeiro, Nem o único, E talvez não tenha sido o último. Ele foi o Grande Mestre

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Presentation Transcript


  1. Ele não foi o primeiro, Nem o único, E talvez não tenha sido o último. Ele foi o Grande Mestre Jesus

  2. A vida pública de Jesus compreende três anos e alguns meses; Ele preparou-se para ela durante trinta anos; comunicava-se sem cessar com o mundo espiritual;

  3. recebia as instruções dos anjos exaltados que o inspiraram com zelo e amor; e os seus ensinamentos o penetravam tanto melhor quanto o seu corpo não lhe era obstáculo.

  4. Uma tal vida tão superiormente pura, simples, nobre, amante e amada, não podia ser apreciada em seu valor pelos contemporâneos.

  5. Essas vidas são por necessidade incompreendidas, mal interpretadas, caluniadas. Isso é assim para tudo o que sai da rotina, mas particularmente para Ele.

  6. A ignorância e a maldade humanas ceifaram prematuramente essa vida divina. Os homens não deram valor algum à significação da verdade anunciada, de que o Cristo veio ao mundo para morrer pelo mundo.

  7. Os homens o rodeavam com escárnio, como o fazem a tudo que é novo. Estavam prontos a admirar as suas maravilhas;

  8. seguiam-no em multidão para assistir aos milagres físicos que Ele produzia, mas não eram bastante espiritualizados para compreender os seus ensinamentos.

  9. Chamaram-lhe impostor, vaiaram-no, expulsaram-no da sua sociedade; esforçaram-se por meio das leis e de diversas influências para eliminar a nova doutrina.

  10. A ignorância humana esmaga a verdade que não pode compreender, mas uma bênção desce do alto domínio do espírito sobre quantos abraçaram a vida dAquele que o mundo sacrificou.

  11. O drama do Calvário é a obra do homem e não a de Deus, que não tinha concebido de toda a eternidade a intenção de fazer morrer Jesus quando a sua tarefa estava apenas começada.

  12. O curso inteiro da vida de Jesus é o emblema do desenvolvimento progressivo nascida da abnegação e atingindo um ponto culminante por sua ascensão espiritual.

  13. O velho homem com os seus vícios é crucificado, o novo levanta-se para gozar de uma vida espiritual e santa.

  14. Quando o egoísmo for abolido, a alma sairá da sua célula para viver, aspirar e agir na plenitude da fraternidade universal. É o primeiro passo. O “eu” deve ser crucificado.

  15. Tal é, em suma, a vida do espírito progressista: sacrifício de si mesmo, pelo qual o eu é crucificado; abnegação, pela qual o mundo é vencido; conflito espiritual, pelo qual os adversários são repelidos.

  16. É um combate contínuo, cujo prêmio é o progresso perpétuo. É o incessante esforço da luz interior, que quer brilhar no ar radioso do dia perfeito. Somente assim é que podemos conquistar o que chamamos céu.

  17. Deus não quer impor ao homem uma verdade para a qual não está preparado. Há para todo o universo de Deus uma progressão ordenada, um desenvolvimento sistemático.

  18. Quando a sua nobre palavra está de acordo com as necessidades da Humanidade, encontra eco em outras almas nas mesmas disposições de ânimo que a recebem e a desenvolvem até que os homens, elevados por ela, colham benefício.

  19. “Eu e meu Pai somos um.” Os judeus compreenderam que Jesus queria atribuir a si as honras divinas e o apedrejaram.

  20. Urge uma nova revelação; a antiga fez a sua obra.

  21. “Sic itur ad astra”. É a idéia central do Cristianismo, do budismo e dos ocultistas. A grande dificuldade é praticar no mundo um sistema tão abstrato. É nisso que está o esforço, como Jesus o disse: “Estar no mundo, mas não ser do mundo.”

  22. Essa verdade será sempre esotérica, pois só pode ser dada àquele que está preparado; o seu perfume sutilíssimo é unicamente reservado à própria essência do espírito.

  23. É bom ensinar, melhor ainda instruir-se, pois é preciso estar certo de que a verdade que se quer demonstrar é a que a Humanidade reclama.

  24. O discípulo da Verdade, que se submerge profundamente nos mistérios que encobrem o seu brilho, não violará imprudentemente a solidão na qual esta se encerra,

  25. dirá de suas belezas e as proclamará àqueles que têm ouvidos para ouvir as palavras de pacificação que o seu senso íntimo descobriu no santuário da Verdade,

  26. mas, adorador respeitoso, ele conservará sempre em si uma reserva sagrada, um santo silêncio, uma revelação esotérica muito pura, muito íntima, muito querida para ser expressa.

  27. Abata-se o homem, purifique ele o seu espírito intimamente, eleve as suas vistas à maior altura possível; ame a Verdade como a sua divindade, diante da qual tudo se deve inclinar;

  28. siga-a sem se inquietar para onde a sua pesquisa pode conduzi-lo; e ao redor dele os mensageiros do Altíssimo farão círculo e em sua alma interior ele verá a luz.

  29. A encarnação de um Espírito sublime com o fim de regenerar a Humanidade não se limita a um só exemplo. O auxílio que a Humanidade obtém, por esses salvadores particulares, é o de que ela tem necessidade no momento em que eles aparecem. Damos a todos os grandes mestres os louvores que lhes são devidos e citamos como exemplo a sua abnegação, o seu amor até ao sacrifício, por uma geração tristemente inapta a seguir tais modelos. J.Truffi

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