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Projeto. Avaliação do Programa Escola Integrada de Belo Horizonte. Objetivo.

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Presentation Transcript


  1. Projeto Avaliação do Programa Escola Integrada de Belo Horizonte

  2. Objetivo • apresentar uma série de resultados da avaliação do Programa Escola Integrada, por intermédio da análise de indicadores de diferenciais significativos entre os participantes e não participantes no programa, em termos de impactos multidimensionais • dimensões de impacto contempladas incluem indicadores educacionais e culturais, alocação do tempo da criança e de seu responsável, socialização e convivência, indicadores gerais de bem-estar, percepção das condições escolares e de vida

  3. Concepção do Programa • Programa da Prefeitura de Belo Horizonte que atende, no contra-turno, a alunos do ensino fundamental em várias escolas da Rede Municipal, transformando espaços próximos à escola em locais de aprendizado. • O objetivo é contribuir para a melhoria da qualidade da educação, por meio da ampliação da jornada educativa dos estudantes do ensino fundamental, com ações de formação nas diferentes áreas do conhecimento. • Participação de diferentes esferas governamentais, escolas, instituições de ensino superior e ONGs.

  4. Funcionamento • Tempo Integral • Nove horas diárias de atendimento educativo • Atividades de acompanhamento pedagógico, cultura, esportes, lazer e formação cidadã • Atividades realizadas dentro e fora da escola (Ex.: Igrejas, ONGs, Associações de Moradores, Clubes e Academias, Parques, Campos de Futebol, entre outros)

  5. Escola Integrada em Belo Horizonte • Implementação Piloto no final de 2006 • 42 Escolas Integradas em Junho de 2007 (48 atualmente) • Distribuídas nas regionais: 5 no Barreiro - 3 na Centro-Sul - 8 na Leste - 1 na Noroeste - 13 na Nordeste - 4 na Norte - 2 na Oeste - 2 na Pampulha - 4 em Venda Nova

  6. Organização

  7. Estrutura na Escola

  8. Matriz Curricular Contempla 45 horas semanais e 9 horas diárias de atendimento as estudantes: • 4 h 20 min  atividades ministradas por docentes da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte • 3 h  atividades de diferentes áreas do conhecimento, realizadas pelos monitores de instituições de ensino superior e agentes culturais • 1 h 40 min  alimentação, mobilidade e atividades de relaxamento As 15 horas semanais de atividades são assim distribuídas: • 9 h  ações de acompanhamento pedagógico e conhecimentos específicos • 6 h  ações de esporte, cultura , lazer e artes, e de formação pessoal e social

  9. Matriz Curricular Classificação das Oficinas

  10. Encaminhamento da Proposta pela Escola Ao organizar a proposta de atendimento, a escola precisa: • mapear as potencialidades locais e articular parceiros; • organizar o quadro necessário de monitores e agentes culturais, considerando a razão de 1 monitor ou agente para cada grupo de 25 alunos; • evitar manter os estudantes agrupados nas mesma turmas que freqüentam no horário parcial, promovendo o intercâmbio e a troca de experiências; • organizar um diário de classe para cada agrupamento de alunos; • orientar os monitores e agentes culturais quanto à necessidade de apuração diária da freqüência.

  11. Implementação do Programa Escola Integrada • A Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte atende, em 2007, a 183.000 alunos, dos quais 138.000 em 165 escolas de educação fundamental. • Foram selecionadas 40 escolas de acordo com o critério de vulnerabilidade e disponibilidade de espaços públicos no entorno. • Em novembro de 2006 foi iniciado um projeto piloto com 7 escolas, localizadas em distintas regiões da cidade, atendendo então a cerca de 2000 alunos.

  12. A Pesquisa Objetivos: • Objetivo principal: • Registrar e avaliar impactos do Programa Escola Integrada de Belo Horizonte entre os alunos da rede pública municipal, monitorando a estrutura e a implementação das estratégias alternativas do programa, e analisando seus possíveis impactos diferenciais sobre os participantes e suas famílias. • Objetivo secundário: • Cálculo do retorno econômico do programa

  13. A Pesquisa • entrevistas com amostras de famílias dos alunos, e de entrevistas institucionais, realizadas nas escolas, com diretores, professores, monitores e professores comunitários • adesão voluntária ao Programa Escola Integrada, tanto por parte das escolas quanto por parte das famílias, é voluntária  divisão entre grupos de tratamento e comparação com famílias de alunos participantes e não-participantes dentro das próprias escolas participantes • pesquisa de campo: Novembro e Dezembro de 2007 • objetivo dos questionários: caracterizar amplamente os grupos de comparações  caráter abrangente de temas

  14. A Pesquisa

  15. A Pesquisa • amostra aleatória de escolas, independente da sua localização, vulnerabilidade, tamanho e composição: • 15 escolas do grupo de tratamento (que participam do Programa) •  15 do grupo de comparação (que não participam do Programa) • amostra aletória de alunos/famílias, a partir da amostra de escolas:  120 nas escolas do grupo de tratamento: 60 participantes e 60 não participantes  60 nas escolas do grupo de comparação • 2 grupos de comparação:  dentro da própria escola participante (Comparação 1)  em uma escola não participante (Comparação 2)

  16. A Pesquisa • amostra do grupo de tratamento: não foram completadas 18 entrevistas, totalizando ao final 982 observações • amostra do grupo de comparação 2: não foram realizadas 7 entrevistas do total previsto, finalizando com 893 observações • amostra de agentes (amostra aleatória de professores, agentes culturais e monitores nas escolas amostradas): 165 entrevistas  1 diretor por escola (30 entrevistas)  1 Professor comunitário por escola participante (15 entrevistas)  2 monitores de oficina por escola participante (29 entrevistas)  2 agentes culturais comunitários por escola participante (31 entrevistas)  2 professores por escola (60 entrevistas)

  17. BeneficiáriosBolsa Família da Rede Municipal Escolas Rede Municipal Escolas Rede Estadual

  18. Rede Municipal 181 Escolas 098 Associações 174 Parques 051 Núcleos Esportivos 309 Equip. Esportivos

  19. Regional Barreiro

  20. Regional Centro-Sul

  21. Regional Leste

  22. Regional Nordeste

  23. Regional Noroeste

  24. Regional Norte

  25. Regional Oeste

  26. Regional Pampulha

  27. Regional Venda Nova

  28. A Pesquisa • A partir da sistematização dos dados primários, as comparações indicaram a necessidade de uma análise que controlasse pelas diferenças verificadas entre os grupos em relação às características individuais e familiares • O grupo de tratamento apresenta os indicadores básicos que indicam maior vulnerabilidade  seletividade na participação no programa • mudanças observadas a partir dos tabulação univariada dos dados primários deveriam ser, neste sentido, relativizadas até que o controle multivariado adequado fosse executado

  29. A Pesquisa: Estratégia Analítica Categorias Qualitativas de Análise: identificação de elementos que criem as possibilidades ou o ambiente de capacitação para melhoria do desempenho escolar  incorporação dos conceitos de tempo e adaptação • comportamento • motivação e interesse • conhecimentos gerais • socialização • alocação do tempo: leitura e horas estudadas Importante a clareza na definição dos indicadores da avaliação Idéia de transformar conceitos em variáveis  questão da quantificação dos benefícios

  30. A Pesquisa: Estratégia Analítica Dado que os grupos não são comparáveis, dada a seletividade na participação  necessidade de técnicas econométricas • Pareamento por Escore de Propensão • MQO  dummy de tratamento e controle pelas características dos alunos e das famílias (ponderando pelo escore de propensão) • Incorporação da hierarquia dos dados: controle pelas características das Escolas

  31. Resultados • estimações de escores de propensão e pareamentos específicos para as comparações propostas do grupo de tratamento em relação a: grupo de não participantes na própria escola (Comparação 1) e grupo de não participantes em outras escolas (Comparação 2) • variáveis utilizadas no pareamento dos grupos, para a geração do escore de propensão, foram as mesmas para ambas as estimações: • Características da criança: idade, sexo, raça • Características do responsável: idade, sexo, anos de estudo • Características da família e do domicílio: chefe feminino, domicílio próprio, identificação da rua, tipologia de posse de bens, recebimento de benefício de transferência de renda, número de cômodos per capita

  32. Resultados • Regressões com controles de características observáveis das escolas, quando comparação é entre escolas (tratamento vs. Comparação 2), para garantir que o efeito é mesmo do programa e não de diferenças entre as escolas • Características das escolas usadas nas regressões com controles: • Estrutura: 2 tipos baseados na infra-estrutura (bibliotecas, quadras, cantina, laboratório de informática, etc.) • Índice de Vulnerabilidade Social • Índice de Complexidade Sócio-Econômica • Taxa de Distorção Idade-Série • Taxa de Abandono

  33. Percepção dos Responsáveis: Diferença do aumento (em pontos percentuais)

  34. Percepção dos Responsáveis: Leitura Com controles pelas características das escolas: diferenciais são maiores, compensados em parte pelo tipo de estrutura da escola; em escolas com maior estrutura, os diferenciais (ou impacto) são menores

  35. Percepção dos Responsáveis

  36. Percepção dos Responsáveis: Uso do Computador Com controles pelas características das escolas: o efeito está concentrado nas escolas com maior índice de vulnerabilidade social

  37. Percepção dos Responsáveis

  38. Percepção dos Responsáveis • Com controles pelas características das escolas: • Para atividades culturais: o efeito está concentrado nas escolas com maior índice de vulnerabilidade social • Para a prática de esportes: diferenciais são reforçados em parte pelo tipo de estrutura da escola

  39. Percepção dos Responsáveis

  40. Mudança positiva de comportamento: diferença entre grupos (em p.p.) Com controles pelas características das escolas: o efeito está concentrado nas escolas com maior índice de vulnerabilidade social

  41. Mudança positiva de comportamento

  42. Mudança positiva de comportamento: diferença entre grupos (em p.p.) Com controles pelas características das escolas: o efeito está concentrado nas escolas com maior índice de complexidade; a motivação para ir à escola é compensada em parte pelo efeito negativo em escolas com maior taxa de abandono

  43. Mudança positiva de comportamento

  44. Mudança positiva de comportamento: diferença entre grupos (em p.p.) Com controles pelas características das escolas: o efeito está concentrado nas escolas com maior índice de complexidade

  45. Mudança positiva de comportamento

  46. Mudança positiva de comportamento: diferença entre grupos (em p.p.) Com controles pelas características das escolas: diferenciais são maiores, compensados em parte pelo tipo de estrutura da escola; em escolas com maior estrutura, os diferenciais entre os grupos (ou efeitos do programa) são menores

  47. Mudança positiva de comportamento

  48. Mudanças positivas: diferença entre grupos (em p.p.) Com controles pelas características das escolas: o efeito está concentrado nas escolas com maior índice de vulnerabilidade social

  49. Mudança positiva

  50. Alocação do tempo da criança (em minutos)

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