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Contorno Cachoeira – São Félix. Grupo 14G – Unidade 10 Fábio Zago Juan Figueiredo Raphael Brocchi Rommel Cavalher. Situação Atual. Cachoeira e São Félix são cidades do Recôncavo Baiano, ao sudoeste de Salvador, divididas pelo Rio Paraguassu , uma em cada margem.
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Contorno Cachoeira – São Félix Grupo 14G – Unidade 10 Fábio Zago Juan Figueiredo RaphaelBrocchi RommelCavalher
Situação Atual • Cachoeira e São Félix são cidades do Recôncavo Baiano, ao sudoeste de Salvador, divididas pelo Rio Paraguassu, uma em cada margem. • Nesse ponto se encontra um dos mais problemáticos gargalos ferroviários do país. • Por estar próxima ao nível do mar, a ferrovia que corta as duas cidades, administrada pela FCA, tem que descer e subir a serra para prosseguir viagem. • A declividade da subida e da descida são bastante significativas, obrigando as composições que descem a serra a ganharem um reforço para subir.
Situação Atual • Na estação de São Félix sempre tem uma locomotiva (da família das U-20-C) estacionada a espera das composições. • Como se não bastasse esse atraso, a linha principal ainda corta o centro das duas cidades, que são unidas por uma ponte ferroviária inaugurada no período do Brasil império. • A Ponte Ferroviária Dom Pedro II, inaugurada pelo próprio imperador (1885). Hoje, a ponte não somente funciona como ponte ferroviária, como foi adaptada para trafego rodoviário.
A Solução • Para resolver esse problema projetou-se a construção de um contorno ferroviário por fora da cidade. Ele teria 17 km, dos quais cerca de 2 km de pontes e 610 metros de uma nova passagem sobre o rio Paraguassu. • A obra visa acabar com os problemas de trânsito das cidades, aonde os trens chegam a atravessá-las até 6 vezes ao dia e diminuir o risco de acidentes graves. • O contorno ferroviário de São Félix-Cachoeira é uma obra do Programa de Aceleração do Crescimento, iniciada em outubro de 2006.
Mas... • Hoje, no canteiro de obras, há apenas quatro vigias que se revezam para tomar conta do local. Dos R$ 115 milhões previstos de investimento, o governo federal só chegou a empenhar R$ 2,8 milhões da obra, que deveria estar pronta desde o segundo semestre de 2008, prazo inicial para a conclusão. • Embargo pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em agosto de 2007, o caso permanece sem solução. • O órgão determinou ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) a suspensão da obra tocada pela construtora Queiroz Galvão por indícios de irregularidades, ausência de fiscalização e de licença ambiental, além de pagamentos de serviços não-realizados e deficiência do projeto.
Burocracia que trava • “As obras, tanto em Cachoeira quanto em São Félix, foram iniciadas sem o licenciamento do patrimônio dado pelo Iphan. O conjunto arquitetônico e paisagístico de Cachoeira é tombado, temos que dar o aval, ainda mais numa obra que envolve a construção de pilares, pontes e cortes nas encostas, o que causaria grande impacto visual”. • Palavras de Bruno Tavares, coordenador técnico do Iphan. • A previsão do Dnitera que elas fossemretomadas em 2010. • Tendo em vista o encerramento do contrato entre o Dnit e a Queiroz Galvão, retirou-se o status de irregularidade grave da obra.
A real dimensão do problema Fonte: Ferrovia Centro Atlântica – Relatório Anual