1 / 15

TÍTULO

TÍTULO. O Outro. Sérgio Biagi Gregório. O Outro Introdução. A finalidade deste estudo é refletir sobre o relacionamento entre o nosso "eu" e os " eus " de outras pessoas. Quem é o outro? Como distinguir o meu "eu" do "eu" dos outros?

bin
Télécharger la présentation

TÍTULO

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. TÍTULO O Outro Sérgio Biagi Gregório O Outro

  2. O OutroIntrodução A finalidade deste estudo é refletir sobre o relacionamento entre o nosso "eu" e os "eus" de outras pessoas. Quem é o outro? Como distinguir o meu "eu" do "eu" dos outros? Que tipo de "outro" estamos sendo para os "outros"? O Outro

  3. O OutroConceito • Outro Do latim alteru (outro entre dois) significa diverso do primeiro, diferente de pessoa ou coisa especificada. Para Sartre, "o outro é o eu que não sou eu". A qualidade das relações que o homem trava com o outro depende não apenas da simpatia de que é investida, mas também, do conhecimento recíproco dos protagonistas. O Outro

  4. O OutroConsiderações Iniciais Desde o início da filosofia o problema do outro e do diverso esteve em destaque. O pensamento de Parmênides era o pensamento do Mesmo (identificado com o Ser), o de Heráclito parece ter sido o do Outro. Platão introduziu o Não-ser sob a forma de o Outro. Na filosofia moderna e contemporânea, o problema do outro indica o problema da existência de outros eus (espíritos ou pessoas), independentes do eu que formula o problema. Presentemente, as Universidades e escolas de ensino médio dos EUA incluem em seus currículos uma disciplina que ensina os alunos a se relacionarem melhor, especificamente o relacionamento entre casais. Em termos científicos, há comprovação de que o sofrimento de pessoas queridas pode realmente nos atingir. Para isso, a UniversityCollegeLondon, na Inglaterra, avaliou 16 casais, utilizando uma máquina de ressonância magnética e eletrodos. O Outro

  5. O OutroAlgumas Posições Filosóficas • Levinas é o Filósofo da Alteridade Para Levinas, o Outro não é o distante, o estranho, e muito menos o impessoal. O Outro é universo epifânico e dialogal. O milagre consiste em que um homem possa ter sentido para outro homem. E valoriza a presença do Outro. Levinasestabelece a relação entre ética e ontologia. "Ser-Outro é mandamento, é apelo à responsabilidade. É minha responsabilidade perante a face que me olha”. (Arduini, 2002, cap. VIII) O Outro

  6. O OutroAlgumas Posições Filosóficas • A Conspiração de Teilhard de Chardin Conspirar é aspirar com os outros. É formar constelação de agentes em torno de uma causa. Teilhardde Chardin salienta que conspiração é a aptidão de diversas consciências que se juntam para construir um Todo, onde cada pessoa tem consciência de sua participação como todos os outros... Conspiração de unidades pensantes. É imperioso tecer a rede de solidariedade mundializada. (Arduini, 2002, cap. VIII) O Outro

  7. O OutroAlgumas Posições Filosóficas • Fichte e o Dever Fichte, em Doutrina Moral (1798), afirma o caráter originário da ideia do dever, da qual deriva o reconhecimento dos outros eus. A ideia do dever é a autodeterminação originária do eu, mas ela não poderia ser realizada se não existissem outroseus, outros sujeitos em face dos quais, somente, a ideia do dever pode ter a sua determinação e, portanto, possibilidade de realização. O Outro

  8. O OutroSolidariedade Aspectos Negativos do Outro Aspectos Positivo do Outro O "outro" ocluso é hermético, o "outro" desconhecido é distante, o "outro" ameaçador inspira desconfiança, o "outro" prepotente esmaga os subalternos, o "outro" violento é agressivo, o "outro" egocêntrico encastela-se em seus próprios interesses... O "outro" diferente revitaliza a sociedade, o "outro" companheiro caminha conosco por estradas planas e esburacadas, o "outro" solidário é pessoa com quem se pode contar nas horas de alegria e de tristeza, o "outro" aliado assume as causas legítimas da justiça (Arduini, 2002, cap. VIII) O Outro

  9. O OutroSolidariedade • Narcisismo Narciso vem do grego "Nárkissos". Indica torpor, é "Narco". Daí o "narcótico". Conta o mito que Narciso era filho do rio Cesifo e da ninfa Liríope. Narciso não correspondeu ao amor de Eco. Por isso, Afrodite condena-o a mirar-se nas águas. Debruça-se sobre o rio e fica encantado com sua beleza refletida na água. Acaba enamorando-se de si mesmo. Narciso amava a si mesmo e desprezava o amor dos outros. Narciso sobrevive na mentalidade e nas atitudes das sociedades. Há setores que estimulam o individualismo psicológico, econômico e social. (Arduini, 2002, cap. VIII) O Outro

  10. O OutroSolidariedade • Responsabilidade Cada pessoa tem a responsabilidade de ser caminho para os outros. É injusto excluir outros do caminho. Pergunta-se: estamos criando condições de potencializar o nosso próximo? Predispomo-nos a ouvi-lo com atenção? E se for um homem iletrado? Temos para com ele o respeito de um ser humano? A responsabilidade não diz respeito somente ao ser humano, mas também em relação ao meio ambiente. Hoje, são muitas as empresas que se preocupam com o que produzem, com o tipo de lixo que estão descartando, com as condições de trabalho de seus funcionários etc. O Outro

  11. O OutroReflexão em Torno do Evangelho • Parábola do Bom Samaritano É um paradigma para o estudo da caridade. Nela, um homem que descia de Jerusalém para Jericó, caiu nas mãos de ladrões que o despojaram, cobriram-no de feridas e se foram, deixando-o semimorto. Passaram pelo mesmo caminho um sacerdote, um levita e um Samaritano. Os dois primeiros desviaram-se do homem enfermo; o Samaritano, porém, foi tocado de compaixão, pensou-lhes as feridas e o conduziu a uma hospedaria. Nesta passagem, Jesus quis nos mostrar que a prática da caridade não está atrelada a religião, mas pertence ao íntimo do ser, pois o Samaritano, que era considerado herege mostrou-se mais caridoso do que aqueles que tinham o conhecimento da religião organizada. O Outro

  12. O OutroReflexão em Torno do Evangelho • Fazer ao Outro o que Gostaríamos que nos Fizesse Esta frase tem cunho de uma ordem. Ela está ligada a uma outra que diz: "Amai ao próximo como a si mesmo". Quer dizer, o outro é o nosso próximo e o próximo mais próximo é o nosso familiar, aquele que convive conosco, sob o nosso teto. O Outro

  13. O OutroReflexão em Torno do Evangelho • O Problema Difícil O mais intricado problema do mundo é o de cada homem cuidar dos próprios negócios, sem intrometer-se nas atividades alheias. Para ilustrar esta tese, o Espírito Néio Lúcio conta a história de um sábio e as ordens dadas aos seus três filhos, em razão da discussão sobre o problema mais difícil para alcançar o progresso espiritual. O pai, para tornar prático o ensinamento, propõe-lhes a tarefa de levar algumas dádivas ao palácio do príncipe governante: o primeiro seria o portador de rico vaso de argila preciosa; o segundo levaria uma corça rara; o terceiro transportaria um bolo primoroso da família. No caminho, cada irmão ficou preocupado com a tarefa do outro. Assim, O que carregava a corça, preocupado com o condutor do vaso, descuida da própria tarefa e tenta ajudar a posição do vaso. Com isso, o vaso cai e quebra-se. Com o choque, o condutor da corça perde o controle do animal, que foge espantado. O carregador de bolo avança para sustar-lhe a fuga, internando-se no mato e o bolo espatifa-se no chão. Desapontados, voltam à casa materna sem terem cumprido a obrigação. O sábio disse-lhes: se cada um de vocês estivesse vigilante na própria tarefa, não colheriam as sombras do fracasso. (Xavier, 1966, cap. 36) O Outro

  14. O OutroConclusão O eu não existe sem o outro. Tudo o que fazemos, por mais insignificante que seja, é sempre direcionado ao outro. Mesmo o maior dos egoístas, quando desencarna a sua riqueza a sua herança vai para as mãos de seus descendentes. O Outro

  15. O OutroBibliografia Consultada ARDUINI, Juvenal. Antropologia: Ousar para Reinventar a Humanidade. São Paulo: Paulus, 2002. (Coleção estudos antropológicos) XAVIER, F. C. Jesus no Lar, pelo Espírito Néio Lúcio. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1966. Texto em HTML: http://www.sergiobiagigregorio.com.br/filosofia/o-outro.htm O Outro

More Related