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Universidade Federal de Campina Grande – UFCG Unidade Acadêmica de Engenharia Civil – UAEC

Universidade Federal de Campina Grande – UFCG Unidade Acadêmica de Engenharia Civil – UAEC Área de Engenharia de Recursos Hídricos - AERH. USANDO BEM A ÁGUA: Gerenciando a demanda. Prof a . Márcia Maria Rios Ribeiro Mestranda Josicleide Felipe Guedes. 1. Aspectos Conceituais

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  1. Universidade Federal de Campina Grande – UFCG Unidade Acadêmica de Engenharia Civil – UAEC Área de Engenharia de Recursos Hídricos - AERH USANDO BEM A ÁGUA: Gerenciando a demanda Profa. Márcia Maria Rios Ribeiro Mestranda Josicleide Felipe Guedes

  2. 1. Aspectos Conceituais 2. Ações indutoras do uso racional 3. Experiências e programas 4. Caso de estudo: Campina Grande-PB

  3. Do ciclo hidrológico,Da distribuição de água no Planeta • Aos Sistemas: • Sistema Bacia Hidrográfica • Sistema Público de Abastecimento • Sistema Edificações

  4. Sistema Bacia Hidrográfica Sistema Público de Abastecimento Sistema Edificação Uso da Água nos Sistemas

  5. Quem usa a água naqueles sistemas (usuários e demandas)?

  6. Os Usuários da Água • Usos consuntivos: • abastecimento humano e animal; • Indústria; • Irrigação. • Usos não-consuntivos: • navegação; • recreação; • geração de energia.

  7. Percentagem do Uso da Água entre Os Usuários

  8. Como as demandas são atendidas? • Historicamente: expansão da oferta • rios; • lagos; • fontes; • lençol subterrâneo (poços); • reservatórios (regularização); • transposição de vazões.

  9. Como a água está sendo usada pela sociedade? Expansão da Oferta • Visão tradicional: isolada, fragmentada • água como recurso inesgotável. Sem consideração: • ciclo hidrológico, bacia hidrográfica; • integração águas superficiais e subterrâneas; • integração quantidade e qualidade. • Sem preocupação:

  10. Como resolver os conflitos? Conflito: Oferta X Demanda • Oferta < demanda: • necessidade de compatibilização. • Problemas nos sistemas: • bacia hidrográfica; • abastecimento público; • edificações (usuários final).

  11. Da visão tradicional à visão moderna • Gestão de recursos hídricos • gestão da oferta • gestão da demanda Uso racional da água Como Resolver?

  12. Sistema Bacia Hidrográfica Sistema Público de Abastecimento Sistema Edificação Uso Racional da Água nos Sistemas

  13. O que é ser Racional? • Novo Aurélio (Século XXI) • Racional. 1. Que usa da razão; que raciocina. 2. Que se deduz pela razão. 3. Conforme a razão. • Razão. ...3. Bom senso; juízo; prudência. • Racionalização. 1. Ato ou efeito de racionalizar. • Racionalizar. 1. Tornar racional. …3. Tornar mais eficiente.

  14. Uso Racional da Água na Agenda 21 “…assegurar que se mantenha uma oferta adequada de água de boa qualidade para toda a população do planeta, …, adaptando as atividades humanas aos limites da capacidade da natureza” “Os planos racionais de utilização da água … têm de contar com o apoio de medidas de conservação e minimização do desperdício”

  15. Uso Racional da Água na Agenda 21 “É preciso dedicar atenção especial aos efeitos crescentes da urbanização sobre a demanda e o consumo de água…” “Uma melhor gestão dos recursos hídricos urbanos, incluindo a eliminação de padrões insustentáveis, pode dar uma contribuição susbtancial à mitigação da pobreza e à melhora da saúde e da qualidade de vida dos pobres das zonas urbanas e rurais”

  16. O que fazer? Que ações, alternativas, medidas propor e implementar? Como Induzir o Uso Racional da Água?

  17. Gerenciamento da Demanda de Água (GDA) • Consiste em medidas, práticas ou incentivos que produzam um uso eficiente de água pela sociedade, através da redução do consumo final do usuário e modificação de hábitos de consumo, sem prejudicar os atributos de higiene e conforto dos sistemas originais (Silva et al., 1999); • Mudança de paradigma; • Este tipo de gerenciamento não deve ser aplicado apenas em época de crise.

  18. Gerenciamento da Demanda de Água (GDA) - benefícios • Possibilidade de aumento do número de usuários atendidos com a mesma oferta de água; • Redução de investimentos na busca da água originada longe dos centros urbanos; • Preservação dos recursos hídricos disponíveis; • Diminuição do volume de águas residuárias, implicando na redução de investimento em seu tratamento; • Redução da demanda de energia elétrica no sistema de fornecimento, coleta e tratamento de esgoto.

  19. Ações para o Uso Racional da Água • Tecnológicas; • Regulatórias/Institucionais; • Econômicas; • Educacionais.

  20. Ações Tecnológicas • Dispositivos economizadores; • Medição individualizada; • Sistemas individuais ou comunitários de captação de água de chuva; • Reuso de água; • Micro e macro medição na rede; • Controle de vazamentos na rede e nas edificações; • Outras.

  21. Dispositivos Economizadores de Água • Vasos de descarga reduzida (VDR); • Torneiras; • Chuveiros; • Arejadores; • etc.

  22. Perfil de Consumo de Água Residencial

  23. Bacias Sanitárias Volume de Descarga Reduzido (VDR) • Bacia sanitária: 29% do consumo de água residencial; • A adoção de bacias VDR: tendência internacional definida pela necessidade de racionalizar o uso da água; • Comercializadas em países da Europa (volume de descarga entre 9 e 3 litros); Estados Unidos, Japão (9 e 6 litros); • No Brasil  NBR- 6452 da ABNT (2002).

  24. Avaliação de Alguns Fatores em Bacias Sanitárias VDR

  25. Fabricante l/descarga Preço (R$) 1-modelo 10A 10 139,00 1-modelo 6A 6 129,66 1-modelo 6B 6 495,90 2 -modelo12A 12 600,00 2 -modelo 9A 9 670,00 Preços para Bacias Sanitárias Campina Grande-PB (novembro 2000)

  26. Torneiras e Dispositivos de Redução de Água Arejador: dispositivo fixado na saída da torneira, que reduz a vazão da água, diminuem cerca de 50% o jato das torneiras;

  27. Torneiras e Dispositivos de Redução de Água Torneira com tempo de fluxo determinado: dotada de dispositivo mecânico que acionado, libera o fluxo de água, fechando-se automaticamente após um tempo determinado

  28. Torneiras e Dispositivos de Redução de Água Torneira acionada por sensor infravermelho: funciona com um conjunto de emissor e receptor. O receptor detecta a reflexão emitida pelas mãos e aciona a válvula que libera a água para o uso, cessando o fluxo quando as mãos são retiradas do campo de ação do sensor.

  29. Captação de Água de Chuva • Captar e armazenar água: opção de aumento direto da oferta de água; • Técnica mais utilizada  Coletar água por meio de calhas dispostas nos telhados e armazenamento em cisternas; • Cisterna  elemento popular no meio-rural nordestino; • Acesso a diversos níveis sócio-econômicos da população.

  30. Vantagens da Cisterna • A chuva que cai do telhado é coletada por calhas e estocada em pequenos reservatórios de fácil construção; • Como parte da precipitação é armazenada em curto período de tempo previne-se também as enchentes; • Aumenta-se a oferta de água, “aliviando-se” o sistema formal de abastecimento d’água.

  31. Recomendações para Construção da Cisterna • Localizá-la em terreno mais baixo que a casa, a fim de aproveitar toda a água do telhado; • Manter uma distância mínima de 10 m de fossas, latrinas, currais, pocilgas, etc.; • Inutilizar as primeiras chuvas.

  32. Cisterna de Placas (PEASA)

  33. Custo da cisterna Campina Grande-PB (fevereiro 2000) materiais custo (R$) materiais de consumo 300,00 ferramentas 140,00total 400,00

  34. Reuso de Água • Processo pelo qual a água, tratada ou não, é reutilizada para o mesmo ou outro fim; • Finalidade  Suprir a deficiência do fornecimento de água potável para fins domésticos e/ou industriais; • Reciclagem  Reuso interno antes da descarga em um sistema geral de tratamento ou outro local de disposição.

  35. Tipos de Reuso • Efluentes daIrrigação; • Efluentes Industriais; • Esgotos sanitários; • Outros.

  36. Reuso Industrial • Setor industrial  Grande consumidor de água; • Principais Indústrias consumidoras de água: • Siderúrgicas; • De produtos químicos; • Papel e celulose; • Alimentos e bebidas; • Têxtil; • Extração de minérios. • Reuso industrial redução no consumo e na carga poluidora lançada ao meio ambiente.

  37. Ações Regulatórias/Institucionais • Legislação que induza o uso racional de água; • Regulamentação de uso da água para usos externos; • Regulamentação de novos sistemas construtivos e de instalações prediais;

  38. Ações Regulatórias/Institucionais • Regulamentação mais adequada da prestação do serviço de concessão e distribuição de água; • Outorga pelo uso da água; • Criação de comitês de bacias; • Outras.

  39. Legislação e Normas no Brasil • NBR 6452/97 - a partir de 2002: bacias sanitárias produzidas com volume de descarga reduzido (6 l/descarga)

  40. Leis Estaduais sobre Medição Individualizada • São Paulo (Lei 12.638/98) • obrigatoriedade de hidrômetros em cada uma das unidades habitacionias dos prédios de apartamentos. • Guarulhos (Lei 4.650/94) • Belo Horizonte • Porto Alegre • Vitória

  41. Lei 9.433/97 “Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos” • A água é: • bem de domínio público; • recurso natural limitado com valor econômico; • bacia hidrográfica: unidade de planejamento; • gestão: descentralizada.

  42. PNRH • Objetivos da PNRH: • assegurar à atual e futuras gerações: disponibilidade de água; • a utilização racional e integrada dos recursos hídricos. • Instrumentos da PNRH: • outorga dos direitos de uso da água; • cobrança pelo uso da água. • Sistema de Gerenciamento de Rec. Hídricos: • Comitês de Bacia Hidrográfica.

  43. Outorga dos Direitos de Uso da Água “assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício de acesso a água” • Usos sujeitos à outorga: • captação (superficial e subterrânea) • lançamento de efluentes • outros

  44. Comitês de Bacia Hidrográfica • Funções: • promover debate das questões sobre rec. hídricos; • arbitrar os conflitos; • aprovar o plano de recursos hídricos; • sugerir valores para a cobrança; • Integrantes: • poder público; • usuários da água; • sociedade civil.

  45. Ações Econômicas • Estímulos fiscais para redução de consumo e adoção de novos instrumentos tecnológicos; • Tarifação que estimule o uso eficiente da água sem penalizar os usuários mais frágeis economicamente; • Estímulos ou penalização financeira que induzam o aumento da eficiência da concessionária de distribuição de água; • Cobrança pelo uso da água bruta; • Outras.

  46. Os Quatro Usos da Água

  47. Cobrança pelo Uso da Água Bruta • Lei 9.433/97 • Objetivos: • reconhecer a água como bem econômico; • incentivar a racionalização do uso da água; • obter recursos financeiros. • Usos sujeitos à cobrança: • os sujeitos à outorga.

  48. Valores Propostos • Captação: • indústria: R$ 0,03/m3; • doméstico: R$ 0,01/m3; • irrigação: R$ 0,005/m3. • Lançamento de efluentes: • DBO: R$ 0,10 - 1,00/Kg.

  49. Ações Educacionais • Incorporação da questão da água aos currículos escolares; • Programas e campanhas de educação ambiental; • Adequação aos currículos dos cursos técnicos e universitários; • Programas de reciclagem para profissionais; • Outras.

  50. Dicas de como Economizar Água • Controle o tempo de descarga; • Tome banhos curtos; • Mantenha a torneira fechada enquanto escova os dentes ou faz a barba; • Não lave a louça e a roupa com água corrente; • Ligue a máquina de lavar só com a carga completa; • Lave o carro com balde; • Regue o jardim com regador; • Reduza a pressão da torneira; • Não use a mangueira para varrer as calçadas; • Conserte os vazamentos.

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