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Sistemas de Informação aplicados ao Comércio Exterior - Aulas 2 , 3 e 4

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE ITAPETININGA – Curso Informática para a Gestão de Negócios. Sistemas de Informação aplicados ao Comércio Exterior - Aulas 2 , 3 e 4. Prof. Eng. Marcus Vinicius Branco de Souza, M.Sc. Agenda. Teoria Geral de Sistemas e Abordagem Sistêmica Pensamento Sistêmico

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Sistemas de Informação aplicados ao Comércio Exterior - Aulas 2 , 3 e 4

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Presentation Transcript


  1. FACULDADE DE TECNOLOGIA DE ITAPETININGA – Curso Informática para a Gestão de Negócios Sistemas de Informação aplicados ao Comércio Exterior- Aulas 2 , 3 e 4 Prof. Eng. Marcus Vinicius Branco de Souza, M.Sc.

  2. Agenda • Teoria Geral de Sistemas e Abordagem Sistêmica • Pensamento Sistêmico • Exemplos • Características de Sistemas • Estabilidade, Nível X Estabilidade • Tipos de Sistemas • Leis Universais dos Sistemas • Os Arquétipos de Sistema/Resumo • Abordagem Sistêmica * • Dicas da Abordagem Sistêmica • VisãoSistêmica das Organizações • Um pouco sobre informação • Entendimento da Informação • Características da Informação

  3. Teoria Geral de Sistemas e Abordagem Sistêmica • O Pensamento Sistêmico • Normalmente acreditamos que a melhor maneira para aprender sobre algo novo é dividir o “objeto de interesse” em partes menores e estudar cada uma delas. O reducionismo tem sido utilizado pela ciência com êxito considerável e, por isso, tem sido usado para quase tudo.

  4. Teoria Geral de Sistemas e Abordagem Sistêmica • O Pensamento Sistêmico • Infelizmente, a soma das partes não é igual ao todo. Uma pilha de peças não é igual a um automóvel, nem um tubo de ensaio com alguma água e produtos químicos é igual a um colibri. Falta a “organização”.

  5. Teoria Geral de Sistemas e Abordagem Sistêmica • O Pensamento Sistêmico • A ciência está preocupada com a organização, que diferencia uma pilha de materiais de uma casa, mas nem tanto com os padrões de organização. Como as unidades básicas de um ser vivo, de uma casa, ou de um grupo social são diferentes, os cientistas desenvolveram teorias e linguagens próprias para cada área, tornando difícil a comunicação dos princípios que são comuns.

  6. Teoria Geral de Sistemas e Abordagem Sistêmica • O Pensamento Sistêmico • Na década de 50 foi feita uma descoberta surpreendente: não importa quão diferentes possam parecer os ingredientes dos vários sistemas eles são todos ligados de acordo com as mesmas regras gerais de organização.

  7. Teoria Geral de Sistemas e Abordagem Sistêmica • O Pensamento Sistêmico • Este novo campo do conhecimento, conhecido como Teoria Geral dos Sistemas, revolucionou muitos campos da ciência. Entre outros, permitiu o desenvolvimento da ciência da computação, e sua aplicação prática como Análise de Sistemas é uma ferramenta essencial para o gerenciamento de todos os tipos de negócios e instituições.

  8. Teoria Geral de Sistemas e Abordagem Sistêmica • O Pensamento Sistêmico • As duas maiores contribuições da TGS são as seguintes: • Fornecer uma maneira para interligar aqueles problemas grandes e confusos da vida real que não se encaixam em nenhuma especialidade. • Permitir que uma pessoa possa construir uma visão clara sobre como seu ambiente funciona, sem gastar suas vida estudando todos os detalhes de todos os assuntos.

  9. Teoria Geral de Sistemas e Abordagem Sistêmica • O Pensamento Sistêmico - Idéias • Exemplos: • Um radiador, um ventilador, uma bomba de água, um termostato, uma camisa de refrigeração e diversas mangueiras e braçadeiras, organizadas da maneira correta, formam o sistema de refrigeração de um automóvel. Separadamente são inúteis para proteger o motor.

  10. Teoria Geral de Sistemas e Abordagem Sistêmica • O Pensamento Sistêmico - Idéias • Exemplos: • Quando temos um conjunto de partes e não importa a maneira como estão organizadas, então temos uma “pilha” ou um “monte”, mas não um sistema. • Um monte de areia continuará sendo um monte de areia não importa a ordem em que estejam arrumados os grãos. Podemos remover metade da areia, ou duplicar a quantidade de areia, e ainda continuamos com um monte de areia.

  11. Teoria Geral de Sistemas e Abordagem Sistêmica • O Pensamento Sistêmico - Idéias • Exemplos: • Olhando os sistemas partir dos átomos, vamos identificar sistemas cada vez maiores, como: molécula, célula, órgão, indivíduo (como nós), comunidade local, estado, país, continente, civilização mundial, ecosistema, planeta, sistema solar, galáxia, universo... • E cada sistema da lista combina-se com outros sistemas de mesmo nível, para formar sistemas maiores.

  12. Teoria Geral de Sistemas e Abordagem Sistêmica • O Pensamento Sistêmico – Idéias • Estranho, não ? Parece absurdo que tudo que existe na natureza seja formado a partir de um pequeno conjunto de partículas, organizadas de formas especiais.

  13. A visãoSistêmica

  14. Teoria Geral de Sistemas e Abordagem Sistêmica • Diferentes áreas do conhecimento – problemas similares – soluções similares. • Daí surge a Teoria Geral dos Sistemas • Sistema: conjunto de elementos inter-relacionados com um objetivo comum. • Todas as áreas do conhecimento possuem sistemas. • Sistemas possuem características e leis independentemente da área onde se encontram. • Ex: carro, corpo humano, computador, uma empresa • Contra - exemplo: Grupo de pessoas caminhando na rua(pois não possuem objetivo comum)

  15. Características de Sistemas • Todo sistema deve possuir 4 características básicas: a)      elementos b)      relações entre elementos c)      objetivo comum d)      meio-ambiente

  16. Características de Sistemas • Exemplo: • Um carro possui elementos tais como sistema elétrico, motor, chassis, rodas e carroceria. • As relações entre os elementos são estruturais (uma parte acoplada ou integrada a outra) ou • Funcionais (uma parte desempenhando trocas com outra). O objetivo comum é a locomoção.

  17. Características de Sistemas • Exercício: • Identifique estas 3 características nos sistemas “corpo humano” e “computador” • Elementos: • Relações: • Objetivo Comum:

  18. Características de Sistemas • O meio-ambiente é o que está fora do sistema, ou seja, não pode ser controlado pelo sistema. Entretanto, o sistema pode trocar “coisas” com o meio-ambiente (energia, produtos, materiais, informações) e por isto, dizemos que o sistema pode influenciar o meio-ambiente e vice-versa.

  19. Características de Sistemas Exemplo do meio-ambiente de um carro: Inclui a pista ou estrada, postes e árvores, edificações, placas e sinaleiras, outros carros, o clima e a natureza (ex: chuva), etc. Exemplo de troca: É a de combustível (meio para sistema) e gases poluentes (sistema para meio).

  20. Características de Sistemas É difícil determinar o que está fora ou dentro do sistema Dica: Verifique se o sistema pode controlar este elemento. Se sim, ele será um elemento do sistema. Se não, ele será um elemento do meio-ambiente. Exemplo: o Aluno e a Universidade.

  21. Características de Sistemas • Exercício: • Identifique o meio-ambiente dos sistemas “corpo humano” e “computador”.

  22. Características de Sistemas • Estabilidade • Porquê não existem átomos maiores, em vez de moléculas formadas por átomos tão pequenos ? A vaca poderia ser formada por uma única super célula em vez de milhões e milhões de células. Não seria mais razoável ? • Parece que o motivo é que o conjunto de subsistemas, funcionando juntos num sistema, é mais estável do que uma unidade maior.

  23. Características de Sistemas • Estabilidade • Idem para as organizações sociais. Um grupo de sete pessoas consegue trabalhar junto como uma equipe, mas um grupo de quinhentas pessoas não conseguiria produzir algo sem dividir-se em grupos menores e organizar um tipo de comunicação entre esses subgrupos. • Um grupo grande age como um bando desorganizado, a não ser que seja criado um ou mais sistemas de organização de nível mais elevado.

  24. Características de Sistemas • Estabilidade • Na sociedade é mais razoável ter um conjunto de regras que se aplique a todos os indivíduos, do que uma regra especial para cada indivíduo.

  25. Características de Sistemas • Nível X Estabilidade • Se aceitamos a idéia de que os sistemas de um nível tornam-se instáveis à medida que crescem, ainda não entendemos porque uma organização sistêmica de nível mais elevado consegue ser mais estável. • A razão está na definição de sistema: um sistema é uma coleção de partes que interagem entre si para funcionar como um todo.

  26. Características de Sistemas • Nível X Estabilidade • Um indivíduo e uma bicicleta, juntos, podem fazer coisas que nenhum dos dois pode fazer separadamente. As ações do indivíduo influenciam a bicicleta, e o comportamento da bicicleta influencia as ações do indivíduo. • É importante observar como a estabilidade é conseguida num conjunto instável como indivíduo-bicicleta. Se o indivíduo subir na bicicleta e não fizer nada, o conjunto cai no chão. Também cai, se forem feitas ações erradas.

  27. Características de Sistemas • Nível X Estabilidade • Um fluxograma simplificado, dessas informações, terá os seguintes itens: • Ações no guidão para corrigir a direção, nos pedais e nos freios para corrigir a velocidade, e no posicionamento do corpo para ajudar no equilíbrio; • Aquisição de dados (a) sobre o piso, o vento, o trânsito de veículos e pessoas, a velocidade da bicicleta, a inclinação; • Aquisição de dados (b) sobre as consequências das ações tomadas; • Processamento dos dados para ter informações sobre o subsistema bicicleta-ciclista e o sistema onde o conjunto roda; • Tomada de decisão sobre as ações a serem executadas; • Retorno ao item 1. (FEEDBACK).

  28. Características de Sistemas • Nível X Estabilidade • O “feedback” permite que se tomem ações para levar a bicicleta para “onde ela deveria estar”. • Este tipo de sistema “cancela” ou “nega” as mudanças ocorridas no sistema, para que este se mantenha no estado planejado. • O ciclo, chamado de “feedback negativo”, é importante para a compreensão de sistemas em nosso ambiente.

  29. Tipos de Sistemas a) concretos X abstratos Sistemas concretos existem fisicamente; abstratos, são modelos ou representações do mundo físico b) naturais X artificiais Sistemas naturais existem na natureza e artificiais foram criados ou inventados pelo Homem. c) abertos X fechados Sistemas abertos realizam trocas com o meio-ambiente; sistemas fechados, não.

  30. Leis Universais dos Sistemas • Estudiosos da Teoria Geral de Sistemas identificaram regras ou normas ou leis que acontecem a todos os sistemas, independente da área, ou seja: todo sistema respeita estas leis. • Vamos inicialmente a uma visãosimplistadestas leis!

  31. Leis Universais dos Sistemas • a) “Todo sistema se contrai, ou seja, é composto de subsistemas (e isto ocorre infinitamente)”. • Exemplo: • o motor de um carro é formado de subsistemas como injeção, pistões, partida, etc. ( E cada subsistema é composto por outros subsistemas...infinitamente)

  32. Leis Universais dos Sistemas • b) “Todo sistema de expande, ou seja, é parte de um sistema maior (e isto ocorre infinitamente)”. • Exemplo: • O sistema “carro” é parte de um sistema maior de tráfego, que por sua vez pode ser considerado subsistema de uma cidade e assim infinitamente.

  33. Leis Universais dos Sistemas • c) “Quanto maior a fragmentação do sistema (ou seja, o número de subsistemas), maior será a necessidade para coordenar as partes”. • Exemplo: • É mais fácil coordenar um time de futebol de salão (com 5 jogadores em campo) do que um time de futebol de campo (com 11 jogadores em campo).

  34. Leis Universais dos Sistemas • d) O número mágico 7 ± 2 • Na década de 40, pesquisadores de psicologia concluíram que as pessoas normais possuem uma certa capacidade de processamento de informações. Uma das descobertas é que podemos gerenciar de 5 a 9 subsistemas (por isto, o número 7 + 2 e 7 – 2). • Exemplo: • Em TI, é que devemos colocar de 5 a 9 opções no menu (interface) de um sistema automatizado

  35. Leis Universais dos Sistemas • e) Homeostase • Este princípio diz que os sistemas sempre procuram o equilíbrio • Exemplo: • Se uma pessoa está mancando de uma perna, a outra perna será sobrecarregada. • Numa empresa, se o setor de vendas não está bem, outros setores devem trabalhar mais ou melhor (por exemplo, marketing).

  36. Leis Universais dos Sistemas • f) Sinergia • A sinergia pode ser exemplificada pela fórmula 1 + 1 = 3. Isto significa que as partes de um sistema podem interagir para gerar algo maior. • Exemplo: • A água (cuja fórmula é H2O). Se estudarmos cada parte isoladamente, teremos que as moléculas de hidrogênio se encontram na natureza em estado gasoso, e o mesmo acontecendo com o oxigênio. Mas quando esta partes se juntam formam uma substância cujo estado natural é líquido.

  37. Leis Universais dos Sistemas • Os Arquétipos de Sistema • Padrão, exemplar, modelo, protótipo.(Dicionário Aurélio) • 10 Arquétipos para todos os fenomenos sistêmicos! • A proposta de Daniel H. Kim* e Peter M. Senge* é ter um modelo para todos os fenômenos.*TheFifth Discipline - Peter M. Senge, Systems Archetypes I - Daniel H. Kim

  38. Aparelho de ar condicionado Temperatura do ar Termostato Dinheiro ganho em função da taxa e do tempo Dinheiro numa conta de poupança Taxa que remunera o dinheiro na poupança Leis Universais dos Sistemas • Os Arquétipos de Sistema • 1- Balanceamento

  39. Leis Universais dos Sistemas • Os Arquétipos de Sistema • Balanceamento • Existem 2 tipos de balanceamento: • 1) Ciclos de “feed-back” negativo, que negam as mudanças gerando estabilidade.(termostato) • 2) Ciclos de “feed-back” positivo, que amplificam as mudanças.(Poupança)

  40. B Arquétipo p/ situações com tempo de resposta demorado Resultado real da ação corretiva Resultado ou objetivo final desejado Tempo de resposta Ação corretiva em alguma parte do sistema para obter o resultado ou objetivo final desejado Leis Universais dos Sistemas • Os Arquétipos de Sistema • 2- Balanceamento com Demora - BCD

  41. Leis Universais dos Sistemas • Os Arquétipos de Sistema • Balanceamento com Demora – BCD • Numa situação BCD, existe um tempo de espera entre a ação tomada para obter um resultado e o resultado propriamente dito. Se não houver consciência da demora, serão feitas ações corretivas exageradas ou as ações serão abandonadas porque irá parecer que não surtiram efeito.

  42. Leis Universais dos Sistemas • Os Arquétipos de Sistema • Balanceamento com Demora – BCD • Uma frase característica: “Nós achávamos que estávamos em equilíbrio, mas passamos dos limites !” • No chuveiro, abrimos a torneira para tomar um banho quente e recebemos água fria. Imediatamente fechamos um pouco a torneira e a água fica demasiado quente.

  43. Leis Universais dos Sistemas • Os Arquétipos de Sistema • 3 - Desgaste de Objetivos - DDO

  44. Leis Universais dos Sistemas • Os Arquétipos de Sistema • Desgaste de Objetivos – DDO • No arquétipo DDO, um tempo de espera (intervalo) entre o objetivo ser alcançado e a realidade atual pode ser resolvido tomando-se uma ação corretiva (B1) ou reduzindo-se o objetivo (B2). A diferença crítica é que a redução do objetivo elimina imediatamente o tempo de espera, enquanto as ações corretivas normalmente demoram.

  45. Leis Universais dos Sistemas • Os Arquétipos de Sistema • Desgaste de Objetivos – DDO • Exemplos: • Uma empresa começa a atrasar as entregas aos clientes e, em vez de aumentar a produção ou reduzir as vendas, aumenta os prazos de entrega. • Uma pessoa com sucesso reduz seu programa de reciclagem e diminui suas chances de continuar tendo sucesso.

  46. Leis Universais dos Sistemas • Os Arquétipos de Sistema • 4 - Escalada - E

  47. Leis Universais dos Sistemas • Os Arquétipos de Sistema • Escalada – E • No arquétipo E, uma parte (A) desenvolve ações que são consideradas uma ameaça pela outra parte. Esta outra parte (B) responde de forma semelhante, criando uma ameaça para A, o que resulta em outras ações ameaçadoras feitas por A. Fica criado um grande “looping” de reforço produzido pelos dois “loopings” de balanceamento.

  48. Leis Universais dos Sistemas • Os Arquétipos de Sistema • Escalada – E • Exemplos: • Guerras publicitárias, ou entre gangues, ou entre países, como no caso dos Estados Unidos e da União Soviética. • Separação matrimonial. • Elaboração de orçamentos, onde alguns inflacionam seus pedidos de recursos, obrigando todos a fazer o mesmo, para garantir uma parcela do bolo.

  49. Leis Universais dos Sistemas • Os Arquétipos de Sistema • 5 - Soluçõesquefalham - SQF

  50. Leis Universais dos Sistemas • Os Arquétipos de Sistema • Soluçõesquefalham - SQF • Numa situação SQF, o sintoma de um problema exige uma solução. É feito algo imediatamente, o que alivia o sintoma (B1), mas consequências inesperadas aumentam o problema (R1). Algum tempo depois o sintoma reaparece, no nível anterior ou com maior intensidade.

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