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Seminários Núcleo de Estudos

Seminários Núcleo de Estudos. Eis como é feito o bolo. Texto do livro Introduction to food additives , de T. D. Luckey. Cleveland, Ohio, Chemical Rubber, 1968.

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Seminários Núcleo de Estudos

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  1. Seminários Núcleo de Estudos

  2. Eis como é feito o bolo Texto do livro Introduction to food additives, de T. D. Luckey. Cleveland, Ohio, Chemical Rubber, 1968. • A mistura pronta ou o bolo que compramos na confeitaria (EUA) provavelmente, contém mais de 15 espécies de aditivos intencionais e não-intencionais todos declarados como seguros quando usados convenientemente. • Eis como é feito o bolo: • As sementes de trigo são tratadas com fungicidas a base de mercúrio para evitar parasitas. • As plantas já crescidas recebem uma dose de inseticida como malation ou paration. • Durante a colheita os grãos de trigo são tratados com um fumegante (tetracloreto de carbono, ou bissulfeto de carbono) e um protetor como o metoxicloro. • A farinha que é amarelada, recebe um alvejante como o cloro ou o cloreto de nitrosila. • O amido também recebe um alvejante, em geral o permanganato de potássio. • A manteiga ou banha utilizada contém um antioxidante como o BHT, butil-hidroxitolueno. • Para melhorar a textura e auxiliar no crescimento do bolo são acrescentados um emulsificante (lecitina) e um espessante (mono e digliceridios de ácidos alifáticos). • Nos bolos comerciais a clara de ovo recebe outros emulsificantes ou agentes ativos de superfície (hipotensores) como ácido cólico e citrato de trietila.

  3. O fermento em pó utilizado no bolo contém agentes antiumectantes como silicato de cálcio e uma enzima para iniciar o processo. • Bolos comerciais também utilizam flavorizantes naturais e sintéticos para o aperfeiçoamento natural do sabor; • Para tornar o bolo mais bonito pode-se utilizar um corante na massa e/ou na cobertura; • Finalmente, para evitar bolor, um bolo comercial deve conter um ou mais conservantes: propionato de sódio, proprionato de cálcio ou sorbato de sódio. • Isto ocorre nos Estados Unidos onde a fiscalização é rigorosa, a ética profissional é observada eo interesse da coletividade é respeitado, o que não acontece em outros países menos desenvolvidos em que a fiscalização é pouco atuante, a manufatura de alimentos é de baixo padrão técnico, a higiene é precária e a ganância desenfreada.

  4. Conceito de alimento Conceito de aditivo Função de cada aditivo Definição Exemplos Usos Riscos Vestibular Projeto temático Química Geral ADITIVOS EM ALIMENTOS

  5. Conceito de alimento Toda substância que pode ser processada pelo organismo humano fornecendo energia e nutrientes para as atividades diárias e a manutenção das funções vitais. The Autumn Giuseppe Arcimboldo • energia, • carboidratos (glucídios), • proteínas (protídios), • óleos e gorduras (lipídios), • vitaminas, • sais minerais, • água e fibras.

  6. energia Calorias necessárias (CN) = Metabolismo basal + Atividade diária + Atividade física Metabolismo basal: quantidade de energia que o corpo necessita para manter suas funções vitais (respiração, batimentos cardíacos, temperatura etc.) MB (kcal) = massa corporal (em kg) x 22 Atividade diária (AD): Sedentário: entre 20% e 40% do MB Moderadamente ativo: 40% a 60% do MB Muito ativo: 60% a 80% do MB MB = 65 x 22 MB = 1430 AD = 30% x 1430 AD = 429 AF = 5,7 x 65 x 1 AF = 370,5 CN = MB + AD + AF CN = 1430 + 429 + 370,5 CN = 2 229,5 kcal Atividade física extra (AF): Exercício Calorias gastas/hora por kg de massa corporal

  7. Atividade física Exercício Calorias gastas/hora por kg de massa corporal Pedalar (16 km/h) 5,7 Caminhada (ritmo médio) 5,3 Corrida (10 km/h) 9,3 Natação (crawl lento) 7,7 Dança 5,7 Futebol 8,2 Tênis 6,4 Musculação 4,2 Massa corporal ideal: calculada pelo IMC • abaixo de 20 (abaixo do normal); • entre 20 e 25 (normal); • entre 25,1 e 30 (sobrepeso); • entre 30,1 e 39,9 (obesidade); • acima de 40 (obesidade mórbida) (massa em kg) 65 IMC = = 22,49 IMC = 1,7 x 1,7 (altura em m)2

  8. carboidratos ou glucídios • São a fonte de energia mais facilmente aproveitável pelo organismo. • Fornecem 4,02 kcal/g (independentemente da fonte). • A glicose mantém a integridade funcional do tecido nervoso e em geral é a única fonte de energia do cérebro.

  9. Vestibular • - A acidose metabólica é causada pela liberação excessiva, na corrente sangüínea, de ácido láctico e de outras substâncias ácidas resultantes do metabolismo. Considere a equação envolvida no equilíbrio ácido-base do sangue e responda: • CO2 + H2O H2CO3 H1+ + HCO31- • Explique de que forma o aumento da taxa de respiração, quando se praticam exercícios físicos, contribui para a redução da acidez metabólica. • O uso de diuréticos em excesso pode elevar o pH do sangue, causando uma alcalose metabólica. Explique de que forma um diurético perturba o equilíbrio ácido-base do sangue. Conceitos de equilìbrio – Exercício da UFSCar-SP

  10. Resolução • CO2 + H2O H2CO3 H1+ + HCO31- • O aumento da freqüência (taxa) da respiração leva a um aumento da quantidade de CO2 expelida e, portanto, a sua concentração no sangue irá diminuir. Com isso o equilíbrio será deslocado no sentido de formação de CO2 e a concentração de H1+ irá diminuir, reduzindo a acidez. • O uso de diuréticos irá diminuir a quantidade de H2O, e o equilíbrio será deslocado no sentido de formação de CO2. Desse modo, a concentração de H1+ irá diminuir, elevando o pH do sangue.

  11. Carboidratosintegrais x refinados FOME Compulsão alimentar Aumento na produção de insulina Consumo de carboidratos refinados Obesidade Aumento de açúcar no sangue

  12. Índice glicêmico • Indica a velocidade com que o carboidrato ingerido eleva a taxa de açúcar no sangue. • IG da glicose = 100 • Amendoim = 15 • Feijão-preto = 38 • Macarrão = 45 • Purê de batata = 70

  13. proteínas ou protídios • Desempenham um papel estrutural. • São responsáveis pelo desenvolvimento da estrutura do organismo (músculos, sangue, tecidos, pele, hormônios, nervos, anticorpos, enzimas). • São formadas pela união de a-aminoácidos. • Como fonte de energia se assemelham aos carboidratos pois fornecem 5,2 kcal/g, porém a um custo maior para o organismo no que diz respeito a quantidade de energia necessária para o metabolismo.

  14. lipídios • São altamente energéticos, fornecem 8,98 kcal/g, e pouco solúveis, por isso constituem a maior forma de armazenamento de energia do organismo. • O tecido adiposo (gorduroso) ajuda a manter os órgãos e nervos no lugar e preserva o calor do corpo. • Auxiliam no transporte e na absorção de vitaminas lipossolúveis (A, D e E).

  15. Vestibular • - As “margarinas”, muito usadas como substitutos da manteiga, contêm gorduras vegetais hidrogenadas. A diferença fundamental entre uma margarina “light” e outra “normal” está no conteúdo de gordura e de água. • Colocou-se em um tubo de ensaio uma certa quantidade de margarina “normal” e, num outro tubo de ensaio, idêntico ao primeiro, colocou-se a mesma quantidade de margarina “light”. • Aqueceu-se em banho-maria os dois tubos contendo as margarinas até que aparecessem duas fases, como esquematizado na figura. 10 5 • Reproduza, na resposta, a figura do tubo correspondente à margarina “light”, identificando as fases lipídica e aquosa. • Admitindo que as duas margarinas tenham o mesmo preço e considerando que este preço diz respeito, apenas, ao teor da gordura de cada uma, em qual delas a gordura custa mais e quantas vezes (multiplicação) este preço é maior do que na outra? 0 Conceitos de bioquímica – Exercício da Unicamp

  16. Resolução • A margarina “light” apresenta maior conteúdo de água do que a margarina comum, portanto o tubo que corresponde à margarina “light” tem o seguinte aspecto: b) De acordo com o esquema: Margarina“light” Margarinacomum 10 9 8 7 6 10 5 9 fase lipídica 4 8 3 7 2 6 1 5 0 4 teor emgordura fase aquosa 40% 80% 3 2 Como a margarina “light” apresenta metade do teor de gordura presente na margarina comum, e ambas têm o mesmo preço, podemos concluir que a gordura contida na margarina “light” custa o dobro da gordura contida na margarina comum. 1 0 Como a fase lipídica possui menor densidade, ela aparece sobrenadando a fase aquosa.

  17. Qualquer outra substânciaincorporada ao alimento que não faça parte de uma das classes discutidas anteriormente é considerada um ADITIVO. ANTI- OXIDANTE ESPESSANTE CORANTE EDULCORANTE CONSERVANTE FASE OLEOSA ACIDULANTE UMECTANTE

  18. Aditivos para alimentos Aditivos intencionais Aditivos não-intencionais • Conservantes • Antioxidantes • Seqüestrantes • Aromatizantes ou flavorizantes • Corantes • Edulcorantes • Umectantes • Antiumectantes • Acidulantes • Espessantes • Estabilizantes • Resíduos de animais ou insetos • Antibióticos e outros agentes usados para prevenção e controle de doenças • Hormônios (substâncias promotoras de crescimento) • Organismos parasitas. • Resíduos de pesticidas (inseticidas, fungicidas, herbicidas etc.) • Produtos químicos de fontes externas (inclusive vapores e solventes) • Substâncias migrantes dos materiais de embalagem. • Compostos radioativos (U238, Rn222, Pb210) Podem ser acrescentados (in)voluntariamente durante a produção, o processamento, a embalagem ou a estocagem. São acrescentados voluntariamentedurante o processamento.

  19. Aditivo alimentar intencional São substâncias não nutritivas incorporadas intencionalmente aos alimentos, em geral em pequena quantidade, para melhorar o aspecto, o sabor, a consistência ou a conservação. A inocuidade de um aditivo intencional não é testada emhumanos antes de ser lançada no mercado. A inocuidade é relacionada com um determinado coeficientede segurança calculado com base no conhecimento do coeficiente máximo de ingestão que não produz reação desfavorável em animais de experimentação. A letra E antes do número do aditivo indica que ele já está há tempo suficiente no mercado para ser considerado seguro para humanos.

  20. NOEL e IDA A análise toxicológica de um único aditivo alimentar leva de 4 a 5 anos para ser concluída, utiliza aproximadamente 650 animais de laboratório (ratos, camundongos, coelhos, cães) e seu custo pode chegar a 1 milhão de dólares. A análise toxicológica determina o coeficientede segurança do aditivo: NOEL NOEL: No Observed Effect Level — Nível Sem Efeito Observado É a maior concentração da substância, encontrada porobservação e/ou experimentação, que não causa alterações fisiopatológicas nos organismos tratados. IDA: Ingestão diária aceitável (calculado a partir de NOEL)

  21. Estudos para estabelecer o NOEL: Toxicidade sub-crônica Toxicidade crônica • Exposição através de dietas contendo diferentes níveis do produto. • Período de tempo nunca inferior a 1/10 da vida do animal. • 90 dias para ratos e camundongos. • 1 ano para cães. • Exames de sangue e urina. • Histopatologia. • Conclusão: Níveis que náo causam efeito. • Exposição através de dietas contendo diferentes níveis do produto: • 24 meses para ratos; • 18 meses para camundongos; • 5 anos para cães. • Histopatologia (estudo microscópico dos tecidos vivos que apresentaram lesões para estabelecer como se originaram.) • Oncogenicidade (capacidade de causar um tumor). • Níveis que não causam efeito.

  22. Estudos para estabelecer o NOEL: Teratogênese/reprodução Mutagenicidade • Danos genéticos e mutações, toxicidade celular. • Estudo “In Vitro”: células microbianas e de mamíferos. • Estudo “In Vivo”: animais. • Níveis que não causam efeito. • Avaliação do potencial teratogênico (defeitos de nascimento e efeitos fetotóxicos (sobre o desenvolvimento do feto). • Avaliação do potencial de efeitos sobre a reprodução (fertilidade, acasalamento, abortos etc.) através de, no mínimo, duas gerações. • Níveis que não causam efeito.

  23. Avaliação do risco NOEL (mg/kg de massa corpórea/dia) • Crônico (ratos) 15 • Crônico (camundongos) 25 • Crônico (cães) 32,5 • Teratogênese (coelhos) 50 • Teratogênese (ratos) 28,5 • Reprodução (ratos) 30 15 100 Menor NOEL Fator de segurança IDA = IDA = 0,15 mg/kg IDA = Fator de segurança 100:considera o ser humano 10 vezes mais sensível que os outros animais (fator interespecífico) e também que, entre os seres humanos, há aqueles que são 10 vezes mais sensíveis que os seus semelhantes (fator intraespecífico). 10 x 10 = 100.

  24. Segundo o Ministério da Saúde, os aditivos alimentares não devem ser encarados como agentes causadores de doenças. Seu uso é regulamentado, por meio da Anvisa, em alimentos específicos, na menos quantidade possível, para alcançar o efeito desejado. Em 9 de agosto de 2002 a Anvisa proibiu o uso em todo o território nacional do aditivo INS 425 – Goma Konjak. Esse adtivo utilizado em sobremesas, balas e doces gelificados foi apontado como o responsável por casos de asfixia de crianças no Canadá, EUA e Taiwan, pois ficou constatado que na forma de gel a goma Konjak não se dissolve na saliva humana.

  25. Substâncias utilizadas para colorir ou intensificar a cor do alimento tornando-o mais atraente. Muitas vezes os corantes devolvem a cor original do produto (perdida no processamento), estimulando a visão e ativando a memória gustativa. A memória gustativa (relativa ao flavor) é muito duradoura. • corantes { após 1 semana – 100% de acerto. Memória visual: após 3 meses – 50% de acerto. { após 1 semana – 80% de acerto. Memória gustativa: após 3 meses – 80% de acerto.

  26. os corantes podem ser Naturais Caramelo Vegetal Animal Artificiais Urucú (sementes) Bixina b-caroteno clorofila Cochonilha (fêmeas do Coccus cacti) Ácido carmínico Sintéticos Sem similar na natureza Tartrazine (1916) Fast Green (1927) Brilhant Blue (1929) Corantes naturais de origem mineral (pigmentos) são mais utilizados em preparações cosméticas e farmacêuticas.

  27. Aspectos toxicológicos Os corantes naturais foram usados nos alimentos durante muito tempo sem que ninguém considerasse que pudessem ser tóxicos. Um estudo mais profundo desses corantes tem mostrado uma grande dificuldade na identificação das substâncias químicas que eles contêm, e, portanto, do quanto o seu consumo livre e irrestrito é inseguro. A síntese da anilina por Perkin em 1856 deu margem à fabricação de inúmeros corantes sintéticos, mais bonitos, mais baratos e de maior aceitabilidade por parte do consumidor o que ocasionou a rejeição do mercado aos corantes naturais. No final do século XIX, mais de 90 corantes sintéticos eram utilizados em alimentos. Corante para tecidos Corante para confeitos 1906: dos 90 utilizados apenas 7 foram autorizados. Dimetilaminoazobenzol (amarelo para manteiga): câncer de fígado em ratos. Tartrazina (amarelo para confeitos): fortes reações alérgicas.

  28. Tartrazina • Usada em balas, sorvetes, chicletes, gelatinas, massas de tomate e xaropes infantis. • É o corante mais reativo de todos. Pessoas sensíveis podem ter urticária, rinite ou asma. • Apresenta INS: E 102 mas, por lei, seu nome deve vir escrito por extenso nas embalagens.

  29. Substância Quantidade máxima Usos mais comuns Amarelo ácido Amarelo crepúsculo Amaranto Tartrazina Azul brilhante Citrus Red Beta-caroteno Clorofila Coclhonilha Indigotina Vermelho sólido 0,01% 0,01% 0,01% 0,01% 0,004% 2 ppm Sem limite Sem limite Sem limite 0,01% 10,0% Gelatinas, geléias artificiais Leite aromatizado, licores, geléias Sorvetes, leite fermentado, recheios e coberturas Xaropes artificiais, balas, sorvetes Refrigerantes, isotônicos Cascas de laranjas maduras Margarina Sobremesas, sorvetes, refrescos Queijos, iogurtes Recoloração de frutas em calda Polpas de frutas, iogurtes • Riscos à saúde Em geral causam reações alérgicas, alguns se mostraram teratogênicos ou provocaram anemia hemolítica em animais de laboratório • corantes

  30. Corantes de salmão • O salmão selvagem é naturalmente rosa-alaranjado devido à sua alimentação à base de camarão e krill • Apenas 5% de todo o salmão vendido nos EUA e praticamente 0% do que é vendido no Brasil é do tipo selvagem • O salmão comercializado é criado em fazendas subaquáticas e apresenta cor que varia do cinza ao bege-claro, passando no máximo por um rosa pálido • Para ficar no mesmo tom que o salmão selvagem ele recebe uma ração com aditivos derivados do petróleo. • O salmão criado em fazendas: • É dez vezes mais barato que o salmão selvagem mas é vendido pelo mesmo preço • É menos saboroso • Possui o dobro de gordura total (e o dobro de gordura saturada) • A análise de algumas amostras indicou quantidades de antibióticos e pesticidas acima do permitido por lei

  31. Riscos à saúde Em grandes quantidades podem causar problemas de visão e alergias. Técnicos agrícolas da União Européia recentemente reduziram o nível de canxantinanos alimentos para um terço do volume aceito nos Estados Unidos. • Astaxantina • Cantaxantina

  32. aromatizantes ou flavorizantes São substâncias acrescentadas com a finalidade de modificar, intensificar ou mascarar o aroma e o sabor do alimento. Gosto (língua) Aroma (nariz) Sabor ou “flavor” Parte Volátil Aroma Há cerca de 5000 sabores identificadosna natureza e existem @ 2000 sabores disponíveis no mercado, reproduzíveis em laboratório.

  33. os aromatizantes ou flavorizantes podem ser • Naturais: obtidos diretamente da fonte original. • Exemplo: essência de baunilha extraída das sementes da orquídea vanilla planifolia • Artificiais: obtidos artificialmente a partir de uma ou mais substâncias encontradas na natureza. • Exemplo: vanilina (essência de baunilha), obtida a partir da oxidação do eugenol extraído do cravo-da-índia. Trata-se de uma substância natural obtida artificialmente. • Sintéticos: obtidas em laboratório, sem similar na natureza. • Exemplo: aroma fantasia tutti-fruti, sabor coca-cola etc.

  34. Ricos toxicológicos Aromas naturais x Aromas artificiais O senso comum imagina que as coisas naturais são melhores do que as artificiais, na realidade nem sempre é assim. Há substâncias artificiais que não causam nenhum dano à saúde, e há substâncias naturais que são perigosíssimas (o que em geral é uma questão de dosagem). Exemplo: A noz-moscada, uma especiaria muito usada na culinária em pequenas porções, se ingerida inteira pode até matar, porque possui muita miristicina, uma substância tóxica.

  35. Eugenol Isoeugenol Vanilina Isomerização Oxidação cravo-da-índia baunilha 4-alil-2-metóxifenol 1-hidróxi-2-metóxi-4-propenilbenzeno 3-metóxi-4-hidróxibenzaldeído Reações de formação de aromas artificiais

  36. Condensação aldólica Benzaldeído + Acetaldeído 3-fenil-3- hidróxipropanal + amêndoa Oxidação do etanol + Aldeído benzóico Aldeído acético 3-fenil-3- hidróxipropanal Eliminação de água Aldeído cinâmico canela 3-fenilpropenal Reações de formação de aromas artificiais

  37. composição dos aromas O que explica a enorme diferença de sabores artificiais disponíveis no mercado é a maior ou menor fidelidade à composição química do produto natural. • Constituição do flavor em produtos naturais • Laranja • cerca de 60 substâncias (terpenos, ésteres, aldeídos, hidrocarbonetos, álcoois); • Baunilha natural • cerca de 250 substâncias; • Morango • cerca de 850 substâncias; • Café torrado • cerca de 1500 substâncias; É importante ainda que o flavorizante seja resistente ao aquecimento, ao congelamento e a estocagem.

  38. aromatizantes Substância Quantidade máxima Usos mais comuns Aroma natural de fumaça Aroma natural de fumaça Aroma natural de fumaça 60 mg/kg 15 mg/kg 90 mg/kg a 120 mg/kg Biscoitos, balas, sopas Molhos, condimentos Carnes e derivados, queijos, pescados OBTENÇÃO DE FUMAÇA LÍQUIDA Secagem e queima da serragem de madeira em fornos especiais. A fumaça é capturada em torres de condensação. A fumaça líquida condensada é bombeada para um tanque de decantação. Precipitam o alcatrão, o benzopireno e outros policíclicos. Só permanecem dissolvidos os compostos responsáveis pelo aroma de fumaça (?). • Riscos à saúde Podem causar alergia; retardam o crescimento e produzem câncer em animais de laboratório

  39. A FAO/OMS estabeleceu o IDA para glutamato monossódico, NaC5H6NO4 (reforçador de sabor), em 120 mg/kg de massa corporal para adultos (exceção feita a crianças menores de um ano). A ingestão diária excessiva (@ 500 mg/kg) causou em ratos: • Necrose neurais agudas em algumas regiões do cérebro; • Interrupção do desenvolvimento do esqueleto; • Obesidade e • Esterilidade em fêmeas. Os demais aromatizantes não possuemrestrição de uso prevista em lei.

  40. Substância Quantidade máxima Usos mais comuns Sacarina Ciclamato de sódio Acessulfame-K Esteviosídeo Aspartame Neotame Tagatose (D-Tagatose) Sucralose Frutose 3,5 mg/kg 11,0 mg/kg 15,0 mg/kg 5,5 mg/kg 40,0 mg/kg Liberado para uso industrial Sem limite Sem limite Sem limite Produtos dietéticos Produtos dietéticos Produtos dietéticos Produtos dietéticos Produtos dietéticos Refrigerantes dietéticos Produtos dietéticos Produtos dietéticos Produtos dietéticos • edulcorantes São substâncias orgânicas artificiais, não açucaradas, que dão sabor doce aos alimentos. Podem, ou não, ser metabolizados pelo organismo.

  41. Poder adoçante em relação a sacarose Características Substância Energia em kcal/g Sacarina Ciclamato de sódio Acessulfame-K Esteviosídeo Aspartame Neotame Tagatose (D-Tagatose) Sucralose Frutose zero zero zero zero 4,0 zero 1,5 zero 4,0 500 30 200 300 200 8000 0,9 600 1,5 Gosto amargo residual Prejudicial a hipertensos O sabor doce logo é perdido Gosto amargo Não pode ser aquecido Pode ser aquecido Produção muito cara Efeitos não conhecidos Causa cáries • Metabolismo dos edulcorantes

  42. b-D-frutose b-D-tagatose A b-D-tagatose é obtida a partir do soro de leite. A produção ainda é pequena e seu custo muito elevado porque deve ser utilizado na mesma quantidade que o açúcar comum Para viabilizar seu uso a substância está sendo vendida para o consumidor misturada com sucralose ou com sacarina.

  43. Vestibular Bioquímica – Exercício da Fuvest • O aspartame, adoçante artificial, é um éster de um dipeptídeo. • Esse adoçante sofre hidrólise, no estômago, originando aminoácidos e uma terceira substância. • Escreva as fórmulas estruturais dos aminoácidos formados nessa hidrólise. • b) Qual é a terceira substância formada nessa hidrólise? Explique de qual grupo funcional se origina essa substância.

  44. Resolução a) b)

  45. O neotame apresenta um grupo éster que, ao sofrer hidrólise no organismo, também libera metanol Da mesma forma que no aspartame, o metanol liberado pode sofrer oxidação liberando metanal.

  46. Substância Quantidade máxima Usos mais comuns Ácido benzóico Benzoato de sódio p-hidroxibenzoato de n-propila p-hidróxibenzoato de metila Ácido sórbico Sorbato de sódio Dióxido de enxofre Propionato de cálcio Nitratos (de Na ou K) Nitritos (de Na ou K) 0,10% 0,10% a 0,20% 0,10% 0,10% 0,10% 0,10% 0,02% a 0,045% 0,20% a 0,40% 0,02% a 0,20% 0,015% a 0,24% Sucos de frutas, refrigerantes, molhos Conservas vegetais, concentrados de frutas Conservas vegetais, fármacos, cosméticos Conservas vegetais, fármacos, cosméticos Chocolates, embutidos, margarinas, confeitaria Leite de coco, queijos ralados e em fatias Vinhos, vinagres, geléias, sucos de frutas Pães, farinhas, produtos de confeitaria Carnes, embutidos, enlatados, queijos Carnes, embutidos, enlatados, queijos • conservantes São substâncias que impedem ou retardam as alterações provocadas por microrganismos ou enzimas. São inibidores de reação.

  47. Riscos à saúde Ácido benzóico: alergias, distúrbios gastrintestinais p-hidroxibenzoato de n-propila: dermatite; redução de atividade motora p-hidróxibenzoato de metila: dermatite; redução de atividade motora Dióxido de enxofre: redução do nível de vitaminas B1 nos alimentos; aumenta a freqüência de mutações genéticas em animais de laboratório Nitratos (de Na ou K): carcinógenos Nitritos (de Na ou K): carcinógenos

  48. Ingredientes com valor nutritivo Carne bovina e suína; carne mecanicamente separada de aves, gordura suína, água, sal, proteína isolada de soja (consistência); amido (liga); condimentos naturais (sabor e aroma). Aditivos sem valor nutritivo Antioxidanteeritorbato de sódio (INS 316) Estabilizantepolifosfato de sódio (INS 452 i) Conservante nitrito de sódio (INS 250) Realçador de saborglutamato monossódico(INS 621) Corantenatural urucum(INS 160 b) salsicha

  49. Nitritos Clostrídios (botulismo) Fixar e desenvolver cor Reação entre nitritos e ácido clorídrico NaNO2(aq) + HCl(aq)® HNO2(aq) + NaCl(aq) Reação entre ácido nitroso e aminas HNO2(aq) + H3C N H ® H3C N N O + H2O(l) CH3 CH3 Nitrosaminas: comprovadamente cancerígenas salsicha

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