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Ciência, Tecnologia e Educação no Brasil Prof. Hélio Henkin (Coordenador da Disciplina)

Especialização em História do Brasil Contemporâneo. Ciência, Tecnologia e Educação no Brasil Prof. Hélio Henkin (Coordenador da Disciplina) Profª Mônica Timm de Carvalho (Professora Colaboradora). História da Educação no Brasil. Das finalidades da educação.

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Ciência, Tecnologia e Educação no Brasil Prof. Hélio Henkin (Coordenador da Disciplina)

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Presentation Transcript


  1. Especialização em História do Brasil Contemporâneo Ciência, Tecnologia e Educação no Brasil Prof. Hélio Henkin (Coordenador da Disciplina) Profª Mônica Timm de Carvalho (Professora Colaboradora) História da Educação no Brasil

  2. Das finalidades da educação “Educação é a prática mais humana, considerando-se a profundidade e a amplitude de sua influência na existência do homens. [ ] Prática fundamental da espécie, distinguindo o modo de ser cultural dos homens do modo natural de existir dos demais seres vivos.” Antônio Joaquim Severino A educação está a serviço de um projeto civilizatório. Seria ela instrumento de libertação humanaou de domesticação? História da Educação no Brasil

  3. Das finalidades da educação Educação primitiva, de caráter solidário e prático: “Para educar uma criança, é preciso uma aldeia toda” Provérbio africano Educação e religião: afirmação dos valores da tradição, da não violência, da meditação (no Oriente, taoísmo, budismo, hinduísmo e o judaísmo; no Ocidente, o Cristianismo e a catequização). Educação e trabalho: como instituição formal, a escola surgiu como resposta à divisão social do trabalho e ao nascimento do Estado, da família e da propriedade privada. História da Educação no Brasil

  4. Das finalidades da educação A educação varia sempre em função de uma concepção de vida, cujo conteúdo real desse ideal varia sempre de acordo com a estrutura e as tendências sociais da época. Tem por objeto organizar e desenvolver os meios de ação durável com o fim de dirigir o desenvolvimento natural e integral do ser humano em cada uma das etapas do seu desenvolvimento. É certo que é preciso fazer homens, antes de fazer instrumentos de produção; mas o trabalho, que foi sempre a maior escola de formação da personalidade moral, não é apenas o método que realiza o acréscimo da produção social: é o único método suscetível de fazer homens cultivados e úteis sob todos os aspectos. História da Educação no Brasil

  5. Brasil Colônia Contexto • Nos 30 primeiros anos, preocupação exclusiva com a exploração de riquezas. • Na sequência, modelo agrário-exportador de monocultura. • Presença dos jesuítas: com sua política de instrução – uma escola, uma igreja –, edificaram templos e colégios nas mais diversas regiões da colônia, constituindo um sistema de educação e expandindo sua pedagogia através do uso do teatro, da música e das danças. • 1759: expulsão dos jesuítas através das reformas pombalinas, que instituíram um ensino laico e público, com conteúdos baseados nas Cartas Régias. História da Educação no Brasil Período Jesuítico: 1500 - 1759 Período Pombalino: 1759 - 1882

  6. Brasil Colônia Políticas e práticas educacionais • Ausência de política educacional, por ser desnecessária a • educação aos índios, negros, colonos, fazendeiros e • mulheres. • Investimentos particulares em educação destinados • somente aos filhos dos colonos através de estudos na Europa ou nas • escolas jesuítas. • Para a elite, uma formação de base humanista pautada pelo • Ratio Studiorum – 1550 - ou Plano de Estudos da rede jesuíta - • Língua, instrução e livros deveriam desenvolver-se sob a • égide de um Rei, uma Fé e uma Lei. Como método, o trinômio • estudar, repetir e disputar. Educação privada e evangelizadora X Educação pública e laica História da Educação no Brasil Período Jesuítico: 1500 - 1759 Período Pombalino: 1759 - 1882

  7. Brasil Colônia Políticas e práticas educacionais A pedagogia da Ratio Studiorum baseava-se na unidade de matéria, unidade de método e unidade de professor. Além disso, determinava disciplina rígida, cultivo da atenção, perseverança nos estudos e uma hierarquização do corpo discente baseada na obediência e meritocracia. História da Educação no Brasil Período Jesuítico: 1500 - 1759 Período Pombalino: 1759 - 1882

  8. Brasil Colônia Políticas e práticas educacionais Aluno • Pedagogias • da Instrução • Educar é formatar • O patrimônio cultural é transmitido Professor Saber História da Educação no Brasil Período Jesuítico: 1500 - 1759 Período Pombalino: 1759 - 1882

  9. Brasil Imperial Contexto • Pressão dos cafeicultores para o atendimento de seus interesses. • Consolidação da Revolução Industrial, abrindo uma nova perspectiva de desenvolvimento para os países ligados por relações de comércio às nações da Europa Ocidental. A ideologia liberal burguesa se impôs como vencedora, e o padrão europeu de progresso e civilizaçãotornou-se o espelho para muitos países, sendo um deles o Brasil. • Desenvolvimento da ciência, onde várias teorias foram elaboradas tentando explicar a dinâmica social, política e econômica da sociedade de então. • Confronto entre trabalho escravo e trabalho livre ocupando lugar central nas discussões nacionais e provinciais e culminando na abolição da escravatura. História da Educação no Brasil Império: 1822 - 1889

  10. Brasil Imperial Políticas e práticas educacionais • Início dosdebates(1823) sobre a necessidade de se estabelecerem políticas educacionais no Brasil. • 1824 - Carta Constitucional outorgada por Pedro I: por força do inciso XXV do artigo 179, “Ficam abolidas as Corporações de Ofícios, seus juízes, escrivães e mestres”, que tinham por principal objetivo o controle do mercado de trabalho dos ofícios, mediante a certificação daqueles que estavam aptos a exercê-los. • Assembléia Constituinte, no ano de 1823, elabora a nova Constituição. Nela, intensos debates foram travados entre os parlamentares sobre os mais variados temas da época, dentre eles a instrução pública, a criação da universidade brasileirae muitos outros. História da Educação no Brasil Império: 1822 - 1889

  11. Período Republicano Contexto • Política café-com-leite (alianças da aristocracia no poder) • Processo de abolição da escravatura • Semana de arte moderna: exigência pelo fim da hegemonia da cultura européia • Movimentos de trabalhadores em busca do reconhecimento dos seus direitos; revoltas armadas. • Tenentismo: militares de Copacabana querendo desfrutar do poder governamental • Queda no preço do café; aumento nos empréstimos de capital externo • 1929: primeiros passos em direção à transformação histórica e social. O Brasil busca se inserir na divisão internacional do trabalho. - História da Educação no Brasil Primeira República: 1822 - 1930

  12. Período Republicano Políticas e práticas educacionais • Na organização escolar, percebe-se a influência positivista. • Reforma de Benjamin Constant: tinha como • princípios orientadores a liberdade e • laicidade do ensino, como também a • gratuidade da escola primária. • Introdução da cadeira de Moral e Cívica com a intenção de tentar combater os protestos estudantis. • Realização de diversas reformas de abrangência estadual História da Educação no Brasil Primeira República: 1822 - 1930

  13. Era Vargas Contexto • Enfraquecimento das velhas oligarquias: a sociedade brasileira deixa de ser agrária para constituir-se como urbana-industrial. • Golpe de 30 • 1937: Constituição do Estado Novo (valores urbano-industrial, populista, nacionalista e desenvolvimentista) • Massificação provocada pela proletarização (de fato, mas não consciente) de amplas camadas de uma sociedade em desenvolvimento que desvincula os indivíduos de seus quadros sociais de origem e os reúne em massa numa sociedade periférica emecânica. • Perda da representatividade da classe dirigente, que se transforma em dominante parasitária. • Líder dotado de carisma de massas, com o populismo alcançando ampla significação social. História da Educação no Brasil Era Vargas: 1930 - 1945

  14. Era Vargas Políticas e práticas educacionais • 1934: primeira Carta Magna, que vincula como competência da União a elaboração das Diretrizes da Educação Nacional. • Pioneiros da educação organizam Manifesto, postulando a necessidade do Estado organizar um sistema educacional com ênfase ao método e às ciências para ensinar, e não mais ao conteúdo enciclopédico. • Nova Escola: dessa concepção deriva a centralidade da criança e da infância no período da Modernidade. Disseminação da escola primária e dos Jardins de Infância. O escolanovismo brasileiro está ligado a certas concepções de John Dewey, que acredita ser a educação o único meio realmente efetivo para a construção de uma sociedade democrática, que respeite as características individuais de cada pessoa, inserindo-o em seu grupo social com respeito à sua unicidade, mas como parte integrante e participativa de Organização de associações escolares (debate e traçado das diretrizes e bases da educação e fiscalização do sistema) História da Educação no Brasil Era Vargas: 1930 - 1945

  15. Era Vargas Políticas e práticas educacionais Aluno • Pedagogias • da Aprendizagem • Pedagogia dos interesses • Alunos protagonistas Professor Saber História da Educação no Brasil Era Vargas: 1930 - 1945

  16. Era Vargas Políticas e práticas educacionais O movimento da Nova Escola enfatizou os “métodos ativos” de ensino-aprendizagem, deu importância substancial à liberdade da criança e ao interesse do educando, adotou métodos de trabalho em grupo e incentivou a prática de trabalhos manuais nas escolas; além disso, valorizou os estudos de psicologia experimental e, finalmente, procurou colocar crianças (e não mais o professor) no centro do processo educacional. História da Educação no Brasil Era Vargas: 1930 - 1945

  17. Nacional Desenvolvimentismo Contexto • 1946: reabertura do Congresso Nacional • Política ideológica nacionalista • Período de crescimento econômico graças ao processo de industrialização em substituição às importações. • Opções políticas: “compatibilizar o modelo econômico com a ideologia, nacionalizando a economia, ou renunciar ao nacionalismo desenvolvimentista e ajustar ideologia política à tendência que se manifestava no plano econômico.” (SAVIANI, 1997, p. 82) • O aquecimento da economia implicava elevar o nível de produção contendo o nível de inflação e primando pelo desenvolvimento da indústria petrolífera. História da Educação no Brasil Nacional Desenvolvimentismo: 1946 - 1964

  18. Nacional Desenvolvimentismo Políticas e práticas educacionais • 1946: primeira constituição que apresenta a expressão “diretrizes e bases” associada à questão nacional. • 1957: “substitutivo Lacerda” – propunha que a sociedade civil assumisse a escola, que passaria a ser privatizada, deixando de ser financiada pelo Estado. • Discussões sobre democratização X privatização: de um lado, apoio à formação geral aos cidadãos brasileiros; de outro, apoio à escola particular e ao ensino religioso. • Lei 4021/61, primeira Lei da educação, “garantindo à família o direito de escolha sobre o tipo de educação que deve dar a seus filhos e estabelecendo que o ensino é obrigação do poderpúblico e livre à iniciativa privada.” • Movimento da Escola Nova (inspirado no modelo americano): existência de escolas para o trabalhador produtivo (mão-de-obra parao mercado) e outra para formar os filhos da aristocracia decadente e da burguesia industrial.Escola profissionalizante para os provenientes das classes menos favorecidas e cursos superiores mais “nobres” para os filhos das classes dirigentes. História da Educação no Brasil Nacional Desenvolvimentismo: 1946 - 1964

  19. Período Militar Contexto • 1964 – Golpe Militar (derrubada do governo Goulart): renúncia ao nacionalismo e aceitação da doutrina da interdependência. • Estrutura de classes sociais configurada com base na representação clássica das sociedades industriais, ou seja: burgueses, proletários (urbanos e agrários), classes médias e um vasto contingente de excluídos, habitando preferencialmente as periferias das cidades. • Bipolaridade entre a ARENA e o MDB. • Milagre econômico: fim da estabilidade no emprego; política de arrocho salarial; indexação dos preços à espiral inflacionária por meio da correção monetária; concentração e centralização da produção industrial e agrária; importação em larga escala dos capitais industrial e financeiro; substituição de importações mediante o desenvolvimento científico e tecnológico. História da Educação no Brasil Período Militar: 1964 - 1984

  20. Período Militar Políticas e práticas educacionais • Distância crescente entre a classe trabalhadora e as elites empresariais. • Elitização do ensino público e a consequente denúncia em passeatas e nas assembleias dos movimentos operários e estudantis. • Ditadura: processo que abafou a expressão de transformação que nascia, surgindo uma ideologia que, pelo uso da força, mantinha a sociedade sob controle. • Lei 4.464/65 – regulamenta a organização de órgãos de representação estudantil, estabelece acordos de assistência técnica e cooperação financeira, gerando oacordo MEC-USAID, que geram reformas no Ensino Superior (incorporação de tendências modernizantes da economia) • Expansão quantitativa do ensino superior, tanto privado quanto público. • Teologia da Libertação: esquerda católica não somente se coloca em oposição frontal ao regime militar como também assume uma opção preferencial pelos pobres e contra a pobreza gerada pelo modelo econômico que modernizava o capitalismo História da Educação no Brasil Período Militar: 1964 - 1984

  21. Transição democrática Contexto • Eleições Diretas • Crise econômica e altas taxas de inflação • Compromisso com as classes populares e com a ampliação do ensino público. • Em relação à educação: implantação de colegiados (eleito em assembléia de pais, alunos, funcionários e professores), com a tarefa de acompanhar o plano curricular a escola, o calendário escolar, a biblioteca e o caixa; críticas às “pedagogias desvairadas” (Darcy Ribeiro) e surgimento dos CIEPs (Centros Integrados de educação Popular). História da Educação no Brasil Transição democrática: 1984 - hoje

  22. Transição democrática Políticas e práticas educacionais • 1996 - Lei de Diretrizes e Bases (Senador Darcy Ribeiro) e criação dos Parâmetros Curriculares Nacionais. • Em toda a História da Educação no Brasil, contada a partir do descobrimento, jamais houve execução de tantos projetos na área da educação numa só administração como na do então Ministro de Educação Paulo Renato Souza, que incluiu debates e práticas sobre avaliações externas. • Baixo desempenho da educação brasileira. Brasil no PISA: últimas colocações no ranking. • Criação das cotas nas universidades públicas • Fragmentação e enciclopedismo do currículo: lobby das corporações • 2009: mudanças no Vestibular História da Educação no Brasil Transição democrática: 1984 - hoje

  23. Panorama da educação brasileira Principais marcos • Humanismo Tradicional: concretizado pela educação jesuítica, representava o movimento de expansão colonialista português alicerçado na ideologia católica da Contra Reforma. Catequese, colonização e escolarização fizeram parte do mesmo projeto inspirado pelo ideário da Contra-Reforma, no qual as ciências e a educação pública não tinham prioridade. • O ensino nas escolas jesuíticas pautava-se por princípios que não guardavam relação com o que se passava fora dos muros escolares, traduzindo o caráter formal da educação aristotélico-tomista. Nessa concepção, o mundo é obra divina, acabada, perfeita. As imperfeições são decorrências da imperfeição humana deformada pelo pecado. Ao homem resta tornar-se perfeito, mortificando-se, flagelando-se ou admirando a obra divina. • Priorizava-se na educação os princípios da autoridade e da disciplina. Ênfase nas atividades literárias e acadêmicas, no sistema de ensino retórico, mnemônico e que carecia de sentido para os aprendizes. • Garantiu a unidade nacional por meio de três fatores: língua, que tinha o significado de expansão da colonização portuguesa; base ideológica e religiosa comuns e organização de um único sistema de ensino, de norte a sul do Brasil. História da Educação no Brasil Panorama do século XX

  24. Panorama da educação brasileira Principais marcos • Humanismo Moderno - Na segunda metade do século XIX, o incremento da lavoura cafeeira trouxe consigo mudanças na economia, na política, na formação da sociedade e na própria cultura. No seio dessas transformações surgiram duas novas classes sociais: a chamada burguesia industrial e o operariado. No sistema educacional brasileiro, a escola primária tornou-se importante “quanto aos objetivos, aos conteúdos e função social”. Nela se integrariam o humano e o nacional iniciando-se a difusão do seu caráter obrigatório, dotado de significado democrático e republicano. Seria esta instituição a responsável pela diminuição da diferença entre a elite e o povo. Surgiu aí a idéia da escola enquanto formadora do homem produtivo. • O desenvolvimento da industrialização no Brasil provocou a implantação e a consolidação de uma pedagogia considerada necessária para desenvolver o homem produtivo: a Pedagogia da Escola Nova. • As reformas educacionais consistiam em propostas de alfabetização, transmissão dos conhecimentos básicos de História, Geografia e Ciências Naturais, aquisição de hábitos de higiene e de formação moral, com ênfase nos Trabalhos Manuais (trabalhos de agulha para as meninas e pequenos trabalhos com madeira, para os meninos), cujas práticas visavam formar hábitos de disciplina para o futuro cidadão e trabalhador. História da Educação no Brasil Panorama do século XX

  25. Panorama da educação brasileira Principais marcos • Tecnicismo - O sujeito passou a ser a técnica. Este deslocamento procedeu das modificações educacionais sofridas em função de mudanças no contexto sócio-econômico e político. • Foi pensado em um novo tipo de homem que valesse para o mercado como fator de produção. Assim, por meio da influência norte-americana, viabilizada na educação pelos acordos MEC-USAID, o homem passou a ser concebido como recurso humano. • Aliada à concepção taylorista de “trabalho,” a proposta tecnicista determinou mudanças radicais no sistema educacional que estava em processo de reconstrução. • A reforma expressa nas leis 5540/68 e 5692/71, a primeira relativa ao ensino superior e a segunda relativa aos ensinos de 1º e 2º graus, deram aos respectivos níveis de ensino nova direção, resultado das mudanças estruturais sofridas. Apregoava-se a neutralidade da ciência e forçava-se a universidade apolítica, por medidas tomadas nos Atos Institucionais que tolhiam a liberdade de expressão, bem como a reunião de grupos de pessoas, as discussões acadêmicas, o discurso crítico. • A globalização entendida como a expansão do modo de produção capitalista em escala mundial criou a conseqüente expansão da competição e trouxe para a educação, principalmente nos países dependentes de tecnologia e que ainda não deram conta da escolarização de sua população, o recrudescimento do problema de tipos de educação diferenciada conforme as classes sociais. História da Educação no Brasil Panorama do século XX

  26. Panorama da educação brasileira Em busca de uma síntese História da Educação no Brasil Panorama do século XX

  27. Panorama da educação brasileira Em busca de uma síntese História da Educação no Brasil Panorama do século XX

  28. Panorama da educação brasileira Fonte: Todos pela Educação Educação de qualidade para todos As 5 metas para a educação brasileira Meta 1: Toda a criança e jovem de 4 a 17 anos na escola. Meta 2: Toda criança plenamente alfabetizada até os 8 anos. Meta 3: Todo aluno com aprendizado adequado à sua série Meta 4: Todo jovem com o Ensino Médio concluído até os 19 anos. Meta 5: Investimento em educação ampliado e bem gerido. História da Educação no Brasil Brasil Contemporâneo

  29. Panorama da educação brasileira Fonte: Todos pela Educação História da Educação no Brasil Brasil Contemporâneo

  30. Panorama da educação brasileira Fonte: Todos pela Educação História da Educação no Brasil Brasil Contemporâneo

  31. Panorama da educação brasileira Fonte: Todos pela Educação História da Educação no Brasil Brasil Contemporâneo

  32. Panorama da educação brasileira Fonte: Todos pela Educação História da Educação no Brasil Brasil Contemporâneo

  33. Brasil e a Sociedade do Conhecimento Vive-se um momento de importante transição do ambiente econômico, onde são crescentes os esforços de proteção da propriedade intelectual, e a gestão pró-ativa do conhecimento adquire um papel central para o desenvolvimento das nações. Em um estudo econométrico envolvendo 29 países, mostrou-se que investimentos em educação são responsáveis por cerca de 25% do crescimento econômico (Psacharaopoulos, 1984). Vários estudos apontam para taxas privadas de retorno sobre investimentos em P&D entre 20% e 30% e para taxas sociais destes mesmos investimentos superiores a 50% (OECD, 1996). A OECD vem se esforçando em desenvolver indicadores das “knowledge-based economies”, ou seja, indicadores que meçam a produção, distribuição e uso do recursos conhecimento. Verificou-se que cada ano adicional de estudo implica em um aumento de produtividade de 8,5% no setor industrial e 13% no setor de serviços (The Economist, setembro, 1996, pag. 12). História da Educação no Brasil

  34. Brasil e a Sociedade do Conhecimento A comparação do desempenho da trajetória do Brasil e da Coréia é altamente relevante, pois nos últimos 50 anos ambos países atravessaram transições estruturas semelhantes nas suas economias e instituições (com relativa pouca defasagem de tempo e clara vantagem para a Coréia em todas as transições). - De sociedades rurais para sociedades industriais. - Da substituição de importações para uma grande ênfase nas exportações. - De ênfase nas exportações para uma integração na economia mundial. - Do recebimento de investimentos produtivos internacionais para o investimento de empresas nacionais em países estrangeiros. - Da total dependência tecnológica para níveis crescentes de produção tecnológica própria e original. - De ditaduras para democracias. História da Educação no Brasil

  35. Brasil e a Sociedade do Conhecimento Percentual de Alunos nos Diversos Níveis de Habilidade em Leitura ABAIXO DO NÍVEL 1 NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5 Brasil 23 32 28 13 3 1 Coréia do Sul 1 5 19 39 31 6 EUA 6 12 21 27 21 12 México 16 28 30 19 6 1 Fonte: Base de dados do PISA 2000 (disponível em www.pisa.oecd.org). História da Educação no Brasil

  36. Brasil e a Sociedade do Conhecimento Percentual de Alunos de Nível Socioeconômico e Cultural Elevado nos Diversos Níveis de Habilidade em Leitura ABAIXO DO NÍVEL 1 NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5 Brasil 3 14 25 37 16 5 Coréia do Sul 0 1 10 34 45 10 Espanha 1 4 15 35 36 10 EUA 1 5 14 26 29 24 Fed. Russa 2 7 23 30 24 9 França 1 2 11 29 38 19 México 2 7 26 34 24 3 Portugal 1 3 13 34 37 11 Fonte: Base de dados do PISA 2000 (disponível em www.pisa.oecd.org). História da Educação no Brasil

  37. Educação em Tempos Líquidos "As idéias de Bauman são fortes. O mundo contemporâneo está, de fato, infestado de emoções fluidas, que transformam a vida numa experiência rápida e sem profundidade – como se viver fosse deslizar sobre as águas de uma piscina."José Castello, Prosa & Verso | O Globo TEMPOS LÍQUIDOS - Uma reflexão profunda sobre a insegurança, sobretudo nas grandes cidades. Terrorismo, desemprego, solidão – fenômenos típicos de uma era na qual, para Bauman, a exclusão e a desintegração da solidariedade expõem o homem aos seus temores mais graves. Mostra como as cidades, que originalmente foram construídas para fornecer proteção ao cidadão, se tornaram um ambiente inseguro. História da Educação no Brasil

  38. A Educação em Tempos Líquidos Desafios para a educação no século XXI Alunos • Pedagogias • da Comunicação • Valorização da informação • Professor como promotor • de reflexão e atribuição de sentido. • Importância das relações interpessoais Professor SABER Informação Alunos História da Educação no Brasil Perspectivas para o século XXI

  39. Educação em Tempos Líquidos Desafios para a educação no século XXI Códigos da Modernidade José Bernardo Toro • Domínio da leitura e da escrita • Capacidade de fazer cálculos e resolver problemas • Capacidade de analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos e situações. • Capacidade de compreender e atuar seu entorno social • Receber criticamente os meios de comunicação • Capacidade para localizar, acessar e usar melhor a informação acumulada. • Capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo. História da Educação no Brasil

  40. Educação em Tempos Líquidos Desafios para a educação no século XXI Os Quatro Pilares da Educação Jacques Delors • Aprender a conhecer • Aprender a fazer • Aprender a viver juntos • Aprender a ser História da Educação no Brasil

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