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Hipertensão arterial

Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Medicina - Departamento de Pediatria Unidade de Nefrologia Pediátrica Sociedade Mineira de Hipertensão. Hipertensão arterial. Ana Cristina Simões e Silva. abril / 2009. Estudos Epidemiológicos. Estudos epidemiológicos

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Hipertensão arterial

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Presentation Transcript


  1. Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Medicina - Departamento de Pediatria Unidade de Nefrologia Pediátrica Sociedade Mineira de Hipertensão Hipertensão arterial Ana Cristina Simões e Silva abril / 2009

  2. Estudos Epidemiológicos • Estudos epidemiológicos • Estudo de St Louis, Muscatine, Dallas, Bogalusa, • Pittsburgh, Houston, South Carolina, Iowa, Providence, • Minnesota, NIH, NHANES; • Task Force (1977, 1987, 1996, 2004); • Rosneretal (1993); • Estudos europeus, norte-americanos, nacionais. • Prevalência - 1 a 5 % • Valores de normalidade

  3. Definição de Hipertensão Arterial A hipertensão arterial pode ser definida como uma elevação não transitória da pressão arterial acima de valores que são considerados normais conforme idade, sexo e estatura. Para que uma criança e um adolescente sejam considerados hipertensos, sua pressão arterial sistólica e/ ou diastólica deve estar acima do percentil 95 em pelo menos três medidas sucessivas, feitas pelo mesmo examinador, em visitas diferentes, utilizando equipamento e técnica adequados. Em adolescentes, valores pressóricos acima ou iguais a 120 x 80 mmHg são considerados pré-hipertensivos.

  4. Classificação da Pressão Arterial PERCENTIL < 90 PERCENTIL de 90 a 95 PERCENTIL de 95 a 99 + 5 mmHg PERCENTIL > 99 + 5 mmHg PRESSÃO ARTERIAL NORMAL PRÉ - HIPERTENSÃO HIPERTENSÃO ESTÁGIO 1 HIPERTENSÃO ESTÁGIO 2

  5. Aspectos Etiopatogenéticos • Origem genética da hipertensão • Alteração renal e hipertensão • Teoria da programação fetal • Obesidade e hipertensão • Sal e hipertensão • Distúrbios do sono e hipertensão

  6. Genética da hipertensão

  7. Aspectos Etiopatogenéticos

  8. Ang II Hipertensão AFERENTE EFERENTE Perda da capacidade de autoregulação Vasoconstrição + exarcebada Hipertensão intraglomerular Pressão de filtração  Proteinúria AT1 AT2 Ativação do SRA local Ação antiproliferativa e anti fibrótica Agentes proinflamatórios DEPOSIÇÃO DE MATRIZ FIBROSE INTERSTICIAL GLOMERULOESCLEROSE Simões e Silva & Pinheiro. Rev Bras Hipertens, 11(3): 188-192, 2004

  9. Interação genética-ambiente-doença

  10. Aspectos Etiopatogenéticos

  11. Programação fetal

  12. Programação fetal

  13. Aspectos Etiopatogenéticos

  14. CIUR e adaptação hemodinâmica Aumento da pós carga e da pressão diastólica final de enchimento ventricular; Diminuição das complacências arterial e cardíaca; Alterações hemodinâmicas adaptativas do feto antecedem o CIUR.

  15. Peso ao nascimento e sensibilidade ao sal

  16. Obesidade e hipertensão

  17. Obesidade e hipertensão Torrance et al

  18. Sal e hipertensão

  19. Sal e hipertensão

  20. Aspectos Etiopatogenéticos

  21. Fatores genéticos Neural Débito cardíaco Pressão arterial Resistência vascular periférica Humoral Volume sangüíneo Local Órgãos efetores Fatores ambientais Mecanismos de controle Regulação da Pressão Arterial Simões e Silva AC. Current Pediatric Reviews. 2006; 2: 209-223

  22. Fisiopatologia da Hipertensão Arterial Volume-dependente Renina-dependente Por excesso de catecolaminas Por excesso de corticosteróides Insuficiência renal crônica Doenças endócrinas Hipertensão essencial Hipertensão transitória da GNDA Doenças do parênquima renal Doenças renovasculares Insuficiência renal crônica Coarctação de aorta Tumores renais Feocromocitoma Neuroblastoma Hiperplasia adrenal congênita Síndrome de Cushing Hiperaldosteronismo

  23. Simões e Silva AC et al.

  24. Abordagem da Hipertensão Arterial • A abordagem da hipertensão arterial consiste em: • Estabelecer a causa da hipertensão arterial • Avaliar acometimento de órgãos-alvo (coração, olhos, rins e SNC) • Detectar a presença de outros fatores de risco do SCV • Meios utilizados: • Dados de anamnese (HMA, HP e HF, hábitos) • Exame físico detalhado (fundo de olho) • Exames complementares

  25. Abordagem da Hipertensão Arterial Simões e Silva AC et al.

  26. Abordagem da Hipertensão Arterial Simões e Silva AC et al.

  27. Abordagem da Hipertensão Arterial Simões e Silva AC et al.

  28. Hipertensão Primária X Secundária

  29. Hipertensão Primária X Secundária

  30. Hipertensão Primária X Secundária

  31. Hipertensão Primária X Secundária

  32. Hipertensão Primária X Secundária • Presença de sobrepeso/obesidade ao diagnóstico eleva em 3,30 vezes a chance de hipertensão primária. • A ausência de sintomas eleva a chance de hipertensão primária em 18,87 vezes. • História familiar positiva para hipertensão arterial eleva a chance em 3,03 vezes de hipertensão primária. • A cada aumento de 0,25 mg/dl (ex: 0,25 para 0,5) na dosagem da creatinina do paciente, diminui-se em 2,69 vezes a chance de hipertensão primária.

  33. Abordagem da Hipertensão Arterial

  34. Abordagem Terapêutica • O tratamento da hipertensão arterial deve ser individualizado, levando em conta a etiologia e/ ou os mecanismos envolvidos no aumento da PA. Outros fatores importantes são: • Níveis pressóricos ao diagnóstico • Presença ou ausência de sinais e sintomas associados • Idade da criança ao diagnóstico • Se a hipertensão arterial é transitória ou persistente • Presença ou ausência de acometimento de órgãos-alvo • Forma inicial de apresentação clínica • Suspeita clínica da etiologia da hipertensão • Condições sócio-econômicas e culturais do paciente, da comunidade e da instituição

  35. Mudança de estilo de vida • Redução de peso • Atividade física • Restrição de sódio • Aumento da ingestão de potássio e cálcio • Evitar o consumo de álcool • Abandonar o tabagismo • Controle de dislipidemias e do diabetes • Evitar drogas que aumentem a PA

  36. Tratamento farmacológico • Indicações • O objetivo é reduzir a PA para níveis inferiores ao percentil 95 • Deve ser utilizado o menor número de drogas possível, com • a posologia mais confortável. Drogas aceitáveis incluem: IECA, • ARAT1, BCC, beta-bloqueadores e diuréticos • Quando mais de uma droga for necessária, devem ser usados • medicamentos com diferentes mecanismos de ação • Deve-se pensar em associar outro medicamento quando a • droga em uso atingir doses mais elevadas

  37. Hipertensão primária Hipertensão secundária a doença renal

  38. Bloqueadores de canais de cálcio • Indicações: • Hipertensão de etiologia não definida • Hipertensão volume-dependente • Doença renovascular • Hipertensão pós-transplante renal • Doença renal crônica • Contra-indicações: • lnsuficiência cardíaca grave • Gravidez

  39. Bloqueadores do SRA • Indicações específicas: • Nefropatia diabética • Glomerulopatias • Rins com cicatrizes • Hipertensão associada a acometimento cardíaco • Contra-indicações: • Estenose de artéria renal, principalmente se bilateral • Gravidez • Coarctação de aorta

  40. Inibidores da ECA Weber KT. N Engl J Med, Vol. 345, No.23, 2001

  41. Antagonistas de receptores AT1 Zaman MA, Oparil S, Calhoun DA. Nature, Vol.1, 2002

  42. Simões e Silva et al. J Pediatrics 2004; 145: 93-98

  43. Simões e Silva et al. J Pediatrics 2004; 145: 93-98

  44. Simões e Silva et al. Pediatric Research 2006; 60 (6): 734-739

  45. Simões e Silva et al. Pediatric Research 2006; 60 (6): 734-739

  46. Conclusão • A hipertensão arterial não é uma doença exclusiva de adultos, podendo ocorrer em qualquer faixa etária. • É fundamental a medida da pressão arterial em crianças nas consultas pediátricas de rotina. • A abordagem da hipertensão pediátrica sempre inclui sua confirmação, investigação diagnóstica e terapêutica de mudança de estilo de vida. • Assumem grande importância as pesquisas sobre a fisiopatologia da doença e sobre novas estratégias terapêuticas.

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