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Diagnóstico da infecção relacionada a dispositivos implantáveis

II Simpósio de Controle de Infecção Hospitalar. Diagnóstico da infecção relacionada a dispositivos implantáveis. Paulo de Tarso Oliveira e Castro CCIH Hospital de Câncer de Barretos Email: ccih@hcancerbarretos.com.br. Infecção relacionada a dispositivos implantáveis. Próteses ortopédicas

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Diagnóstico da infecção relacionada a dispositivos implantáveis

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Presentation Transcript


  1. II Simpósio de Controle de Infecção Hospitalar Diagnóstico da infecção relacionada a dispositivos implantáveis Paulo de Tarso Oliveira e Castro CCIH Hospital de Câncer de Barretos Email: ccih@hcancerbarretos.com.br

  2. Infecção relacionada a dispositivos implantáveis Próteses ortopédicas PTQ PTJ Próteses vasculares Válvulas cardíacas Enxertos vasculares

  3. Infecção relacionada a dispositivos implantáveis • Infecções representam alto custo • Apresentam alta taxa de morbidade • Tendência ao aumento de pessoas convivendo com dispositivos implantáveis

  4. Infecção relacionada a próteses ortopédicas • Próteses ortopédicas - EUA • PTQ mais de 200.000 / ano • > 1,3 milhões de pessoas têm uma prótese articular • > 4,4 milhões de pessoas têm pelo menos uma fixação interna Clin. Infec. Dis. 2001:33 (Suppl.2) S94-106

  5. Infecção relacionada a dispositivos implantáveis • A incidência de IRDI é baixa ( < 1-2%) • PTQ 2,3/1000 artroplastias / ano* • PTJ 5,9/1000 artroplastia /ano* • Biocompatibilidade e segurança dos materiais Clin. Infec. Dis. 2001:33 (Suppl.2) S94-106 *Infection 31 2003, no 2 , 99-108

  6. Infecção em próteses ortopédicas Patogênese e categorias clínicas Agudo < / = 3 meses Intraop ECN, S aureus Mod/grave • Subagudo • > 3 m / < 12 m Intraop/hemat ECN, P acnes Leve/Mod Tardia > / = 12 meses Hemat S aureus, Strepto, BGN Grave Início Patogênese Etiologia Gravidade Fonte: Prevention and Control Nosocomial Infections, 3rd ed., Wenzel, RP Clin Infec Dis. 2001: 33 (suppl 2), 94-106

  7. Etiologia das infecções relacionadas a próteses ortopédicas 1985- 1994 Microrganismo Gram positivos ECN S.aureus Strepto, grupo viridans Strepto, grupo D Outros BGN E coli Proteus P aeruginosa Anaeróbios Candida sp % 71,2% 27,7% 26,6% 4,4% 7,7% 4,8% 17,7% 2,6% 3,7% 7,7% 7,4% 0,4% No de isolados 194 75 72 12 21 12 487 10 21 10 20 1 Burke JP, in Hospital Infection; Lippincott-Raven 4th ed.

  8. Infecção em próteses ortopédicas Diagnóstico clínico laboratorial radiológico • Fatores que dificultam o diagnóstico • Manifestações clínicas inespecíficas • Nenhum teste pré-op apresenta sensibilidade e especificidade que permiti concluir o diagnóstico Clin Infec Dis. 2001: 33 (suppl 2), 94-106

  9. Infecção em próteses ortopédicas Diagnóstico clínico laboratorial radiológico • Sinais /alterações de alerta • Dor • RX: “Soltura” de algum componente • Aumento da VHS e PCR • Punção articular • Cintilografia Clin Infec Dis. 2001: 33 (suppl 2), 94-106

  10. Infecção em próteses ortopédicas Manifestações clínicas Sinais e sintomas Dor, febre, rubor calor Início insidiso, dor persistente Febre, dor , calor, rubor, edema • Inicio • < / = 2-4 sem • / = 1 mês • 2 anos Categoria Precoce Tardia Hematogênica Clin Infec Dis. 2001: 33 (suppl 2), 94-106

  11. Infecção em próteses ortopédicas Diagnóstico de imagem Clin. Infec. Dis. 2001:33 (Suppl.2) S94-106 Infection 31 2003, no 2 , 99-108

  12. Infecção em próteses ortopédicas Diagnóstico clínico laboratorial radiológico Critérios diagnósticos Secreção purulenta ao redor da prótese e isolamento do mesmo germe em 2 ou + amostras e AP + (congelação) Clin Infec Dis. 1998; 27: 1247-54

  13. Infecção em próteses ortopédicas Diagnóstico clínico laboratorial radiológico Critérios diagnósticos Sinais e sintomas sistêmicos de infecção sem evidência de outro foco, secreção purulenta na articulação ou ao redor do implante e pelo menos 1 patógeno na aspiração ou material coletado no intra-op JAMA 1998; 279 1537-41 Cin Infect Dis 1992; 14: 1251-3

  14. Infecção em próteses ortopédicas Diagnóstico clínico laboratorial radiológico Critérios diagnósticos Sinais e sintomas de infecção relacionada ao implante com uma cultura positiva e AP +* Presença de fístula comunicando com a prótese** *Widmer AF Clin Infec Dis. 2001: 33 (suppl 2), 94-106 **J Bone Joint Surg Am 1999, 81: 672-83

  15. Infecção em próteses ortopédicas Diagnóstico microbiológico • Fatores que dificultam o diagnóstico • Baixo inóculo • Uso de antimicrobiano antes da coleta • Má posicionamento da agulha • Anestésico local Punção Clin Infec Dis. 2001: 33 (suppl 2), 94-106

  16. Infecção em próteses ortopédicas Diagnóstico microbiológico • Cultura no intra-operatório • Coletar apenas se suspeita de infecção • Coletar material para histopatologia • Coletar 3 fragmentos • Pensar em anaeróbio • Cultivar implante se disponível Widmer AF Clin Infec Dis. 2001: 33 (suppl 2), 94-106 Zimmerli, W Infection 2003, (31) 2, 99-108

  17. Infecção em próteses ortopédicas Diagnóstico histopatológico X microbiológico Prótese Quadril Joelho Sensibilidade 67% 100% Especificidade 93% 96% VPP 67% 82% VPN 93% 100% Banti DM, Clin Orthop 2002; 401, 230-8

  18. Infecção em próteses ortopédicas Diagnóstico histopatológico X microbiológico Conclusão: Histopatologia é um método válido para diagnóstico de PTJ, mas não para PTQ Banti DM, Clin Orthop 2002; 401, 230-8

  19. Infecção relacionada a dispositivos implantáveis Próteses vasculares Válvulas cardíacas Enxertos vasculares

  20. Infecção relacionada a dispositivos implantáveis Próteses cardíacas - EUA 1988 • 279.000 válvulas artificiais foram implantadas • 460.000 pessoas estavam com marcapasso Moss AJ, National Center for Health Statiscs 1990

  21. Tipo de prótese Válvula cardíaca 1 ano pós-op. 5 anos pós-op. 10 anos pó-op. Enxerto vasc. MC permanente % de pacientes com infecção 1,5 3,0 5,0 0,77-7,0 1-6 Incidência de infecção relacionada a próteses cardíacas Burke JP, in Hospital Infection; Lippincott-Raven 4th ed.

  22. Manifestações clínicas de infecção relacionada a próteses cardíacas Febre Embolizações sistêmicas Alterações da ausculta

  23. Manifestações clínicas de infecção relacionada a próteses cardíacas Anemia Leucocitose Hematúria Petéquias

  24. Infecção relacionada a dispositivos implantáveis Diagnóstico de imagem Ecocardiograma convencional Ecocardiograma transesofágico

  25. Etiologia das infecções relacionadas a próteses valvulares cardíacas Microrganismo ECN S.aureus BGN Strepto(não entreococo) Enterococo Fungos Diphiteroids Total (n) </= 12 meses 56,9% 6,9% 4,2% 1,4% 2,8% 5,6% 5,6% 72 >/= 12 meses 22,7% 11,4% 2,3% 27,2% 9,1% 2,3% 2,3% 44 Burke JP, in Hospital Infection; Lippincott-Raven 4th ed.

  26. Etiologia das infecções relacionadas a próteses valvulares cardíacas Microrg. relacionados a surtos Fonte Aspergillus ssp Penicillium ssp Mycobacteruium fortutitum S .epidermidis E. cloacae, S.maltophilia, Legionella ssp C. tropicalis, C. parapsilosis, Rhodococcus Contaminação sala Contaminação sala Contam. intrínsica Staff Sol. cardiopl. , transd. de pressão Equipamento de bypass cardíaco Burke JP, in Hospital Infection; Lippincott-Raven 4th ed.

  27. Etiologia das infecções relacionadas a prótese aortofemoral Microrganismo ECN S.aureus BGN Strepto(não entreococo) Enterococo Fungos Diphiteroids Total (n) </= 4 meses - 25% 75% - 25% - - 4 >/= 4 meses 48,4% 6,5% 25,8% 6,5% - - - 31 Burke JP, in Hospital Infection; Lippincott-Raven 4th ed.

  28. Coleta de material para diagnóstico microbiológico • Comunicação entre o médico e o microbiologista é primordial • Guardar isolados • Pacientes com culturas negativas e que estejam recebendo ATBs usar meio especial • Manter incubação por 2-3 semanas (fungemia ou Haemophilus ssp, Actinobacillus, Cardiobacterium hominis, Legionella, Brucella)

  29. Coleta de material para diagnóstico microbiológico em vigência de surto • Cultura de sangue da máquina de circulação extra corpórea após cada cirurgia • Cultura prospectiva da prótese imediatamente antes de ser implantada • Cultura da solução cardioplégica • Cultura do staff (Staphylococcus)

  30. Critérios diagnósticos de infecção relacionada a enxertos vasculares • Hemocultura é menos sensível que para endocardite • Evidências de mal funcionamento do enxerto: hematoma, hemorragia, exteriorização do enxerto • Sepsis • Drenagem de secreção purulenta

  31. Critérios microbiológicos diagnósticos de infecção relacionada a dispositivos vasculares Vegetação Prótese Pus Êmbolo Exame direto Cultura

  32. II Simpósio de Controle de Infecção Hospitalar Muito obrigado pela atenção! Paulo de Tarso Oliveira e Castro CCIH Hospital de Câncer de Barretos Email: ccih@hcancerbarretos.com.br

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