1 / 10

Saúde Mental

Saúde Mental. Belo Horizonte Secretaria Municipal de Saúde Coordenação de Saúde Mental Janeiro de 2002. O Projeto de Saúde Mental de Belo Horizonte tem como premissa a substituição do modelo hospitalocêntrico por uma rede de serviços abertos, articulados e mutuamente dependentes. CERSAM.

ciara
Télécharger la présentation

Saúde Mental

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Saúde Mental Belo Horizonte Secretaria Municipal de Saúde Coordenação de Saúde Mental Janeiro de 2002

  2. O Projeto de Saúde Mental de Belo Horizonte tem como premissa a substituição do modelo hospitalocêntrico por uma rede de serviços abertos, articulados e mutuamente dependentes • CERSAM. • Centros de convivência. • Equipes de Saúde Mental nas UBS. • Residências Terapêuticas.

  3. O Projeto de Saúde Mental de BH iniciou a sua atual conformação em 1992 com a implantação do primeiro CERSAM , implemento e reorientação das equipes especializadas nas unidades básicas. • 4 Centros de Referência – CERSAM. • 9 Centros de Convivência. • 64 Equipes de Saúde Mental em UBS • 2 Residências Terapêuticas

  4. Impacto da rede • Em 1991, 70% dos pacientes internados eram procedentes de Belo Horizonte em 1998 este número era de 35%. • Em 1993 eram 2100 o número de leitos psiquiátricos, em 2001 é de 1200. Este projeto, mesmo que parcialmente implantado, já demonstrou seu grande impacto social, sua eficiência clínica e viabilidade econômica, na medida em que substitui um modelo baseado na exclusão, viabilizando o tratamento do usuário na comunidade evitando gastos com internações.

  5. O Fundo Municipal de Saúde ainda gasta hoje em torno de R$ 1.100.000 com internações psiquiátricas, sendo: R$625.000 com quadros agudos e R$ 475.000 em quadros crônicos. Com o reforço na política ambulatorial e a realocação de recursos gastos com AIH agudos em um modelo hospitalocêntrico equivocado é possível o custeio de mais 5 CERSAM em BH Com o realocação de recursos já gastos em AIH de crônicos é possível o custeio de 30 Residências Terapêuticas para 300 pacientes e o pagamento de 383 bolsas para pacientes que retornarão para suas famílias, cobrindo a totalidade dos crônicos hoje internados.

  6. O que não pode faltar ? • Decisão política do gestor. • Agilidade na operacionalização da abertura dos novos serviços (infra-estrutura, recursos humanos e etc.) • Ações efetivas para a redução de internações com simultânea realocação dos recursos na rede substitutiva. • Articulação entre as áreas assistencial e a de regulação dos serviços (controle avaliação, central de internação, epidemiologia, sistema de informação). • Avaliação constante do perfil epidemiológico da clientela atendida nos serviços substitutivos. • Integração da saúde mental com a saúde em geral. • Efetivo controle social

  7. Ações a serem implementadas. • Abrir 3 CERSAM em 2002 para cobrir as Regionais Oeste e Nordeste ( área física própria já garantidas) , Venda Nova ( área física já alugada) e 2 em 2003, Centro Sul e Norte (sem previsão de área física). • Estender em 2002 o funcionamento de 03 CERSAM para funcionamento 24 horas cobrindo as 09 Regionais, avaliar posteriormente a necessidade de outros CERSAM 24 hs. • Completar as equipes de todos CERSAM nos finais de semana e feriados, com 01 profissional médico e 01 não médico. • Garantir uma forma de remuneração justa para plantões de final de semana e feriados.

  8. Ações a serem implementadas. • Recompor as equipes de Saúde Mental nas Unidades Básicas de Saúde, de forma articulada ao BH-VIDA. • Garantir uma estrutura mínima para o funcionamento dos 09 Centros de Convivência de BH. • Continuidade da implantação do Programa de Desospitalização Psiquiátrica (PDP), assegurando a realocação do recursos gastos com as AIH para as Residências Terapêuticas e bolsas de auxílio para as famílias, viabilizando a alta dos pacientes de longa permanência.

  9. Ações a serem implementadas. • Definir uma política de Saúde Mental intersetorial da criança e do adolescente, respeitando o Estatuto da Criança e do Adolescente, as políticas de inclusão, dados epidemiológicos, demandas específicas; reavaliando os serviços já existentes e garantindo acessibilidade, fluxo e priorização de casos de maior gravidade. • Implantar nas 9 regionais atendimento à Criança e Adolescentes através dos “Centros de Saúde Complexificados”. • Garantir no Plano municipal de Saúde Mental a atenção ao alcoolismo e a drogadição, incluindo a criação de fóruns intersetoriais para discussão e implementação de uma política mais abrangente.

  10. Conclusão Apresentamos aqui, em linhas gerais, os passos que julgamos fundamentais para consolidar o projeto de Saúde Mental em BH. Esta proposta está em consonância com as deliberações da “ II Conferência Municipal de Saúde Mental” e poderá, devidamente apoiada, mudar definitivamente a qualidade da assistência ao portador de sofrimento mental e acabar com a dependência do SUS ao setor privado, do qual BH é refém.

More Related