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PROCEDIMENTOS PARA CONCRETAGEM

PROCEDIMENTOS PARA CONCRETAGEM. Listagem de Eventos. Conjunto de atividades e medidas a serem verificadas para construção de uma estrutura de concreto armado, visando a qualidade da edificação a ser produzida. Prof. Dalmo Lúcio Mendes Figueiredo Disciplina: Métodos Construtivos.

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PROCEDIMENTOS PARA CONCRETAGEM

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Presentation Transcript


  1. PROCEDIMENTOS PARA CONCRETAGEM Listagem de Eventos Conjunto de atividades e medidas a serem verificadas para construção de uma estrutura de concreto armado, visando a qualidade da edificação a ser produzida. Prof. Dalmo Lúcio Mendes Figueiredo Disciplina: Métodos Construtivos

  2. ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS • Compatibilidade dos projetos • Avaliações iniciais • Formas e Escoramento • Armaduras • Tubulações e Passagens • Planejamento da Concretagem • Equipes e Logística • Procedimentos Pós-Concretagem • Desforma

  3. COMPATIBILIDADE DOS PROJETOS • Os projetos foram compatibilizados? Arquitetura Cálculo Estrutural Instalações de Água e Esgoto Instalações Elétricas Instalações de Telefonia Instalações de Combate à Incêndio Antena Coletiva e TV a Cabo Proteção contra Descargas Atmosféricas Sistema de Alarme e Circuito Interno de TV Ar Condicionado Elevadores / Transporte Vertical Ventilação Forçada Especiais (Sinalização, Instalações Hospitalares, etc.) Estudo de Impacto Ambiental

  4. Habilidade de influenciar o custo do empreendimento de construção

  5. Evolução das economias documentadas em caso de empreendimento de construção

  6. • Os responsáveis pela obra têm pleno conhecimento das concepções dos projetos e suas interfaces? • As passagens de dutos através de elementos estruturais foram avaliadas pelo projetista? • A passagem de algum duto implicará no aumento de espessura de paredes? As dimensões mínimas de espaços, exigidas pela Prefeitura e/ou Corpo de Bombeiros, serão mantidas?

  7. • Convencional 4 Dosagem racional 4Padiolas e dosadores • Usinado 4Experiência da concreteira 4Cálculo do volume a ser aplicado 4Especificações do concreto a ser fornecido (resistência, consistência, dimensão do agregado, aditivos, etc.) AVALIAÇÕES INICIAIS 1. Fornecimento de Concreto

  8. Tipos de Cimento Portland Evolução da resistência, com o tempo, de concretos com 335 kg de cimento por m3 preparados com cimentos de diversos tipos

  9. Evolução da resistência, com o tempo, de concretos com relação água/cimento 0,49 preparados com diversos tipos de cimento2.4

  10. Aditivos para Concreto São substâncias de ação química, física ou físico-química que adicionadas ao concreto, modificam certas características do produto, tais como: •trabalhabilidade •endurecimento •qualidade •durabilidade Os aditivos não têm influência sobre o volume do concreto.

  11. Tipos de Aditivos 1. Plastificantes e Superplastificantes Tipo P (redução mínima de 6% na água) Tipo SP (redução mínima de 12% na água) Destinados a reduzir o consumo de água no concreto, possibilitando o aumento da resistência e maior trabalhabilidade (facilita a compactação). Ex.: Cemix e Plastment BV 40 2. Incorporadores de Ar Tipo IAR Destinados a incorporar pequenas bolhas de ar no concreto, reduzindo a superfície específica dos materiais constituintes (ar é aumentado de 3% para 6%). Aumenta a plasticidade e durabilidade. Usado principalmente em concreto massa. Ex.: Silka Era e Cemix A

  12. Tipos de Aditivos 3. Retardadores Tipo R Destinados a retardar o tempo de início e fim de pega, proporcionando melhor qualidade e desenvolvimento mais rápido da resistência. Tem características dos aditivos plastificantes. Ex.: Retard e Plastiment VZ 4. Aceleradores Tipo A Destinados a diminuir os tempos deinício e fim de pega do concreto proporcionando a aceleração da resistência inicial. Ex.: Vedacit e Silka 3

  13. Tipos de Aditivos 5. Base de Sílica Ativa Tipo FL Destinados a otimizar as qualidades do concreto através do uso de sílica ultra fina em suspensão. Ex.: Sikacrete 950 6. Aditivos Compostos Tipo PA, PR, SPA e SPR

  14. Produtos Auxiliares da Cura Devem ser pulverizados sobre o concreto, após o lançamento, com a finalidade de obturar e proteger a superfície evitando a perda de água por evaporação. Devem ser aplicados quando o concreto está sujeito à insolação e/ou ventos fortes. E.: Curing e Antisol Produtos Expansores Destinados a eliminar a segregação do concreto e compensar a retração de hidratação do cimento, obtendo uma perfeita colmatagem. E.: Intraplast e Expansor

  15. * Dispositivos de Proteção e Segurança no Trabalho • Facilidade de acesso ao local de lançamento • Guarda-corpo nos bordos da forma • Proteções contra respingos e salva-vidas • Equipamentos de proteção individual • Treinamento da equipe AVALIAÇÕES INICIAIS * Aço • Aço pronto • Corte e dobra na obra • Protensão

  16. * Dispositivos de Lançamento • Autobomba com lança • Bombas estacionárias • Esteira • Grua com caçamba • Guincho de torre • Guincho de coluna • Convencional AVALIAÇÕES INICIAIS * Influência Externa no Endurecimento do Concreto • Vibrações do trânsito, bate estaca, etc.

  17. * Equipamentos para Adensamento do Concreto • Vibradores imersão ou de forma (escolha do operador, prática: sentir a reação do concreto) • Mangotes (diâmetros) AVALIAÇÕES INICIAIS * Dispositivos de apoio • Betoneira (tipo e capacidade) • Transporte dentro da obra (carrinhos de mão, gericas, dumper, esteiras, guinchos, guindaste, caçamba, etc.) • Ferramentas (enxadas, pás, desempenadeiras, guias de concretagem, etc.)

  18. Variação da resistência à compressão com a relação água / cimento e a energia de adensamento

  19. FORMAS E ESCORAMENTOS * Dimensões do projeto * Capacidade de suporte da forma • Peso próprio • Peso da massa de concreto a ser aplicado • Impactos da concretagem * Nivelamento das formas * Prumo das peças da forma • Prumo externo • Caixa de elevadores

  20. FORMAS E ESCORAMENTOS * Rigidez da forma • Contraventamentos das vigas e pilares * Marcação dos painéis e peças da forma * Furos para passagem de dutos * Superfície de apoio do escoramento * Estanqueidade * Limpeza e aplicação de desmoldantes * Facilidades para o decimbramento

  21. ARMADURAS * Certificado de qualidade do aço * Barras e fios • Bitolas • Quantidade e dimensões • Posição • Espaçamentos entre barras • Esperas para a próxima concretagem * Fixação / Firmeza • Deslocamento da armadura

  22. ARMADURAS * Cobrimentos da armadura • Pastilhas e espaçadores * Transpasses e emendas * Limpeza do aço • Oxidação, gordura, desmoldante, etc. * Memória visual

  23. PRINCÍPIOS DA PROTENSÃO

  24. PRINCÍPIOS DA PROTENSÃO

  25. PRINCÍPIOS DA PROTENSÃO

  26. Protensão aderente – Pontes e Viadutos Quando há necessidade de Protensão de alta densidade, como é o caso de pontes, viadutos e vigas de grandes vãos, a protensão aderente surge como uma opção tecnicamente vantajosa. Nesta modalidade de concreto protendido, o cabo fica isolado do concreto por meio da bainha metálica; após a protensão há necessidade de injetar nata de cimento para o completo preenchimento da bainha. Diferentemente do sistema de monocordoalhas engraxadas, aqui a protensão e a ancoragem pode ser feita simultaneamente para um conjunto de várias cordoalhas.

  27. Protensão aderente – Pontes e Viadutos

  28. Protensão não aderente com monocordoalhas engraxadas A Protensão não aderente é regida pelos mesmos princípios da protensão convencional, isto é, aplica-se às peças estruturais um sistema permanente de forças por intermédio de cabos esticados, que não retornam ao comprimento inicial graças a um sistema de ancoragens; da superposição das cargas comuns de utilização com as deste sistema, resulta um funcionamento mais adequado dos materiais estruturais.

  29. A diferença é que no sistema não aderente os cabos já vem isolados com uma capa plástica de camada de graxa de alta densidade que se interpõe entre o cabo e a capa, propiciando uma proteção permanente contra corrosão. Utilizações: para construção de prédios, passarelas, shoppings, silos e fundações.

  30. TUBULAÇÕES E PASSAGENS * Dutos dos projetos elétrico/telefônico, etc. • Eletrodutos de alta pressão • Posicionamento das caixas e dutos • Fixação e rigidez • Estrangulamento de eletrodutos * Passagens das redes de água, esgoto, incêndio, etc. • Shafts • Posicionamento (ralos, caixas sinfonadas, etc.) • Isolamento dos tubos galvanizados (cimento x galvanização)

  31. Sistemas Hidráulicos – PEX • Alternativa para instalações hidráulicas • Polietileno reticulado – PEX • Utilizado para água fria ou quente • Aquecimento do piso Características • Flexibilidade • Raio da curvatura – 10 vezes o diâmetro (PVC – 2,5 vezes) • Semelhante a uma instalação elétrica •Reduzido número de conexões (diminui a probabilidade de vazamento) • Alta resistência à pressão e temperatura (10 kgf/cm2 a 95o)

  32. O tubo flexível é introduzido dentro de um tubo guia (rígido ou corrugado) a partir de um quadro (manifold) até o ponto de consumo, sem derivações. O distribuidor, que pode ser de cobre ou latão, tem duas ou mais saídas e pode estar associado a outros manifolds.

  33. Derivação Assim como em tubulações rígidas, o PEX pode ser instalado com ramais, sub-ramais, joelhos e conexões em “T”. Nesse caso, o sistema apresenta algumas vantagens em relação ao PVC e ao cobre, por exemplo, como a absorção das pressões causadas pelo Golpe de Aríete e a possibilidade de fazer o percurso da tubulação com o próprio tubo. Em comparação com o sistema manifold, exige o emprego de menor quantidade de tubos, barateando a solução. No entanto, se instalado dessa maneira, perde-se uma das principais vantagens do sistema flexível que é a de reduzir o número de conexões.

  34. Manifold Forma mais tradicional de utilização do PEX, possui o mesmo conceito de uma instalação elétrica: o tubo de polietileno reticulado é introduzido dentro de um tubo condutor que o guia da caixa de distribuição (barrilete) até os pontos de consumo. A água corre por um sistema de tubos flexíveis, sem conexões intermediárias, permitindo a inspeção, troca e manutenção sem quebras de revestimentos e paredes. Além disso, por eliminar emendas, esta forma de utilizar o material reduz a possibilidade de vazamentos. O PEX com manifolds pode ser empregado em paredes de gesso acartonado e em alvenaria convencional.

  35. Redes de água quente em tubos de cobre

  36. Comprimento mínimo do sub-ramal para absorver as dilatações térmicas em cada derivação

  37. Lira em tubos de cobre

  38. DIAM mm 15 22 28 35 42 54 66 79 104 DILAT m 0,013 0,23 0,25 0,30 0,33 0,36 0,41 0,46 0,51 0,56 0,025 0,30 0,38 0,43 0,48 0,51 0,58 0,66 0,71 0,81 0,038 0,38 0,46 0,53 0,58 0,63 0,71 0,79 0,86 0,99 0,051 0,46 0,53 0,61 0,66 0,71 0,81 0,91 0,99 1,14 0,076 0,56 0,66 0,74 0,81 0,89 1,02 1,12 1,22 1,40 0,102 0,63 0,76 0,86 0,94 1,02 1,17 1,30 1,42 1,63 0,127 0,71 0,84 0,94 1,04 1,14 1,30 1,45 1,58 1,80 0,152 0,76 0,91 1,04 1,14 1,24 ,142 1,68 1,73 1,98 Dimensões para execução das liras em tubos de cobre NOTA: Para cálculos da dilatação, deve-se basear no coeficiente médio para dilatação do cobre que é 0,0000165 por ºC e por metro. Por exemplo, a dilatação de uma tubulação com 10 metros de comprimento cuja variação de temperatura é 100º, temos: 100 x 10 x 0,0000165 = 0,0165 m ºC m Coeficiente

  39. SISTEMAS TECNOLÓGICOS INTEGRADOS “Dry Wall” “Dry wall” é uma parede com montantes de aço, revestida de ambos os lados por painéis de gesso acartonado. Paredes destinadas a abrigar canalizações de grande diâmetro, como tubos de esgoto sanitário, são estruturadas com montantes duplos, deixando, entre eles, espaço livre para instalações desses elementos.

  40. De todos os setores da construção civil, um dos que mais se beneficiou com os espaços vazios típicos proporcionados pelas paredes “dry wall” foi o das instalações hidráulicas. Estas, puderam ser grandemente simplificadas, tornando-se mais fáceis de construir e, portanto, mais seguras. Instalações internas tais como, eletrodutos, fiação de telefonia, canalização de água, dutos de sistemas centralizados de aspiração de pó, e caixas de descarga de embutir são instalados com facilidade nos espaços vazios entre os painéis de gesso acartonado e fixados nos montantes mediante dispositivos próprios do sistema.

  41. Conceito de “Shaft” Horizontal Nos banheiros, os espaços vazios, existentes no interior das paredes “dry wall” de dupla estrutura viabilizam a utilização do “shaft” horizontal, tanto para o sistema hidráulico de água potável como de esgoto, ambos instalados no seu interior, e acima do nível do piso.

  42. Segundo o conceito de “shaft” horizontal, a tubulação de esgoto primário e secundário corre dos pontos de deságüe para a tubulação de queda do “shaft” vertical no âmbito da propriedade, sem a invasão da propriedade do pavimento inferior. A adoção do sistema hidráulico característico do banheiro racional não obriga o construtor a adotar as paredes “dry wall” de forma generalizada em todas as paredes internas do empreendimento. É suficiente que construa em “dry wall” apenas as paredes do banheiro que formarão o “shaft” horizontal em cujo interior instalará a tubulação hidráulica e as caixas de descarga embutidas.

  43. Com a adoção das instalações hidráulicas e de esgoto em “shafts” horizontais, eliminam-se várias operações de difícil execução, custosas e de problemático controle de qualidade, tais como: 1. Impermeabilização do piso do box de chuveiro. 2. Perfuração da laje para o transpasse da tubulação de esgoto. 3. Instalação de caixa sifonada. 4. Instalação da tubulação de esgoto no teto do pavimento inferior. 5. Forro falso no pavimento inferior para encobrir a instalação de esgoto da propriedade de cima.

  44. A adoção da técnica de execução de instalações prediais em “shaft” horizonte, é viabilizada através da utilização de produtos desenvolvidos especificamente para esse fim, tais como: 1. Bacias de saída horizontal. 2. Pisos box elevados pré-fabricados. 3. Caixas de descarga de embutir.

  45. 1. Bacias sanitárias de saída horizontal que se diferenciam das bacias convencionais por dirigirem horizontalmente a saída da descarga, possibilitando, assim, a instalação da tubulação de esgoto no interior da parede, acima do nível do piso até o tubo de queda no “shaft” vertical.

  46. 2. Pisos box elevados, moldados em plásticos de engenharia, equipados com ralos sifonados.

  47. 3. Caixas de descarga de embutir de última geração, dotadas de dispositivos de fixação às estruturas metálicas das paredes “dry wall”. Sendo embutidas no interior da parede, caixas de descarga embutidas permitem a instalação da bacia mais próximo à parede, resultando daí um ganho de espaço útil no banheiro.

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