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I Seminário Estadual sobre LER/DORT e Assédio Moral - Natal/RN

Ergonomia e Reabilitação na adequação do Meio Ambiente do Trabalho. I Seminário Estadual sobre LER/DORT e Assédio Moral - Natal/RN Gustavo Franco Veloso – Analista Médico Pericial MPT. Ergonomia

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Presentation Transcript


  1. Ergonomia e Reabilitação na adequação do Meio Ambiente do Trabalho I Seminário Estadual sobre LER/DORT e Assédio Moral - Natal/RN Gustavo Franco Veloso – Analista Médico Pericial MPT

  2. Ergonomia e + MAT = ? Reabilitação(adequação)

  3. Qualidade de Vida no Trabalho:“é o conjunto de ações de uma empresa que envolve diagnósticos e implantação de melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais dentro e fora do ambiente de trabalho, visando propiciar condições plenas de desenvolvimento humano para e durante a realização do trabalho” Ana Cristina L. França (1996) Qualidade de vida no Trabalho:conceito

  4. Meio Ambiente do Trabalho: “ É o conjunto de condições existentes no local de trabalho relativos à qualidade de vida do trabalhador.” Dr.Antônio Silveira Santos – Juiz de Direito Qualidade de vida no Trabalho Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado... essencial à sadia qualidade de vida ... (CF)

  5. Qualidade de Vida no Trabalho: - Renda - Vida emocional - Orgulho pelo trabalho - Respeito aos direitos - Uso do seu potencial - Auto-estima - Justiça nas recompensas - Imagem da empresa junto a sociedade - Equilíbrio entre trabalho e lazer - Horários e condições de trabalho sensato - Oportunidade e pespectiva de carreira Edina de Paula B. Sucesso (1998) Meio Ambiente do Trabalho:qualidade de vida

  6. Panorama do Meio Ambiente do Trabalho - Brasil Ilhas oceânicas de Cabo Frio - RJ

  7. Entre 1996 / 2003: 58,5% Novos P. Trabalho Micro / Pequenas empresas - 5 milhões de empregos - 193 mil empresas - Maior taxa natalidade - Setor Terciário (Fonte IBGE) Crescimento Sustentável Baixa Qualificação Custo Brasil - acidentes - 2,5 bilhões SAT - 10 bilhões CNS - 5 bilhões SUS Panorama do Meio Ambiente do Trabalho - Brasil - 70% da PEA informalidade Ilhas oceânicas de Cabo Frio - RJ

  8. Ergonomia e + MAT = QVT Reabilitação (adequação)

  9. Ergonomia: “Entende-se por ergonomia o estudo das interações das pessoas com a tecnologia a organização e o ambiente objetivando intervenções e projetos que visem melhorar de forma integrada e não dissociada a segurança,o conforto, o bemestar e a eficácia das atividades humanas.” (ABERGO) Ergonomia: conceito

  10. I- Definição (W. Jastrzebowski, 1857) II- Revolução Industrial III- Pós-Revolução Industrial (Início Século XX) IV- 2ª Guerra Mundial V- Ergonomia Contemporânea “Compreender o trabalho para transformá-lo” Ergonomia: breve histórico

  11. Ergonomia: multidiciplinariedade Interdisciplinaridade da Ergonomia (Hubault, 1992, modificado por Vidal, 1998)

  12. Ergonomia: dimensão * Posto de trabalho ** Situação de trabalho *** Contexto da atividade

  13. Macroergonomia - No diálogo social em condições de trabalho, segurança e saúde. - Maior produtividade e competitividade. Microergonomia - Adequar a carga de trabalho as capacidades e limitações do trabalhador. - Fomentar o enriquecimento das tarefas: desenvolvimento das personalidades. - Propiciar a ergonomia participativa. Ergonomia: contribuições

  14. Condição de trabalho: carga física, mobiliário, postura, exigêncial sensorial e equipamentos. Condições ambientais de trabalho: (conforto) ruído, temperatura, velocidade do ar, umidade Organização do trabalho: norma de produção, modo operatório, exigência de tempo, determinação do conteúdo-tempo, ritmo de trabalho e o conteúdo das tarefas. Ergonomia- NR 17Portaria 3214/78 MTE

  15. Organização do trabalho Estresse Físico/Psíquico:Meio Ambiente do Trabalho Adoecimento Capacidade de adaptação Carga de trabalho Suscetibilidade Individual F / P Sofrimento Condição de trabalho Ambiente de trabalho

  16. Ergonomia:administração científica do trabalho Tempos Modernos 1936 – Charles Chaplin

  17. Manter o topo da tela ao nível dos olhos e distante cerca de um comprimento de braço   Manter a cabeça e pescoço em posição reta, 45 cm ~ 70 cm ombros relaxados ;  Manter a r egião lombar (as costas) apoiada no encosto da cadeira ou em um suporte para as  costas;  Manter o antebraço, punhos e mãos em linha reta (posição neutra do punho) em relação ao teclado;  Manter o c otovelo junto ao corpo; Manter um e spaço entre a dobra do joelho e a extremidade final da cadeira; o Manter â ngulo igual ou superior a 90 para as  dobras dos joelhos e do quadril; M anter os pés apoiados no chão ou quando recomendado, usar descanso para os pés. Ergonomia:condições e organização do trabalho

  18. Ergonomia: condições de trabalho – Carga Física

  19. Situação: - alta rotatividade - faltas no plantão - licenças médicas - falta de médicos - profissionais estressados Entrevistados 162 médicos - Violência 83% - Deficiência no Sistema de Saúde: a) nº atendimento b) encaminhamento c) falta condições - medo/sofrimento Ergonomia: organização do trabalho - Carga Psíquica

  20. 1- Escolhe livremente a sua postura; 2- Usa alternativamente toda a musculatura; 3- Tolerar mal as tarefas fragmentadas; 4- É compelido a acelerar a sua cadência quando estimulado pecuniariamente; 5- Sente-se bem quando solicitado; 6- Organiza-se coletivamente para gerenciar a carga de trabalho e ainda utiliza mecanismos de regulação para evitar o adoecimento. (Interpretação da NR 17 - MTE) Avaliação Ergonômica: consenso da literatura

  21. Ergonomia e + MAT = QVT Reabilitação(adequação)

  22. Reabilitação: "Reabilitação é um processo contínuo, coordenado com objetivo de restaurar o indivíduo incapacitado para ter o mais completo possível desempenho físico, mental, social, econômico e vocacional, permitindo a sua integração social. " (OMS) Domínios de especialização: visual, auditiva, cognitiva, prótese/órtese, etc. . Reabilitação

  23. ReabilitaçãoProfissional: consiste em um programa integrado que visa proporcionar ao trabalhador, quando incapacitado, os meios de reeducação e de readaptação profissional, de modo a reintegrá-lo na força de trabalho. (INSS) NR 17 – Organização do trabalho: “... retorno gradativo aos meios de produção ...” Reabilitação

  24. Reabilitação REABILITAÇÃO Adaptação(Hubault, 1992, modificado por Vidal, 1998) • Correção do Posto de Trabalho • Assistência à recuperação e capacitação • Treinamento e readaptação às suas atividades

  25. ANO • 2001 • 2002 • 2003 • CLIENTE • 26.805 • 44.632 • 41.763 • ELEGÍVEL • 10.863 • 18.057 • 17.748 11.164 • REABILITADO • 7.741 • 17.748 Reabilitação: Programa de Reabilitação do INSS • Em média, 41,23 % são elegíveis para o programa. A resolutividade do programa: 71% em 2001, 61% em 2002 e 62% em 2003. FONTE: INSS

  26. ReabilitaçãoProfissional: Experiência da UFMG • 78 Trabalhadores • 84% interesse em retornar • 83% foram reabilitados (71% com restrição) • 65% das atividades (Serviços administrativos e serventia) • 76% dos diagnósticos clínicos S.osteomuscular • Sucesso da experiência: 85% - UFMG 75% - Chefias 90% - Apoio familiar

  27. Reabilitação: novo modelo INSS

  28. Reabilitação: adaptações em equipamentos/instrumentos Centro de Reabilitação Profissional de Gaia - Portugal/UE

  29. Reabilitação: adaptações em equipamentos/instrumentos Centro de Reabilitação Profissional de Gaia - Portugal/UE

  30. Reabilitação: adaptações físicas Fotos: fonte internet

  31. Reabilitação na adequação do Meio Ambiente do Trabalho “ Devemos tratar a questão do emprego para a pessoa com deficiência como uma atividade que corresponda às suas aptidões e potencial e não à sua deficiência.” OIT

  32. Qual é o nosso papel no MPT?

  33. I - Alta incidência de afastamentos ao trabalho (doenças ou acidentes ); II- Grande rotatividade de funcionários; III- Necessidade de melhoria de desempenho e produtividade (demanda da própria empresa) IV- A partir de notificação da DRT ou a partir da Justiça do Trabalho; V- A partir de reclamações e denúncias dos próprios trabalhadores ou de sindicato. Ergonomia: sinais/sintomas (demanda)

  34. 1- Análise da demanda (validação) 2- Análise da empresa 3- Análise da população de trabalhadores 4- Descrição das tarefas prescritas / reais 5- Estabelecer um pré-diagnóstico (validação) 6- Projeto: modificações / alterações 7- Cronograma de implementação 8- Acompanhamento das modificações ou das alterações (Interpretação NR 17 - MTE) Laudo de Avaliação Ergonômica

  35. 1- Instituições Bancárias (Ler/Dort) 1.1) Projeto Multiplicadores em Ergonomia 60% CAT - DORT (35%Atividade Caixa) 1.2) Criação do Comitê de Ergonomia 2006 76% CAT – DORT 1.3) 75% dos afastamentos estão relacionados às doenças osteomusculares 2- Telefonia e Telemarketing (Ler/Dort) 3- Abatedouro de Frango (Ler/Dort) 75% CAT – DORT Experiência na PRT 10ª

  36. Companhias gastam milhões de dólares por ano na manutenção preventiva de suas máquinas. Não vemos razão para não fazermos o mesmo com os nossos funcionários.” Peter Thigpen, Presidente da Levi Strauss USA OBRIGADO PELA ATENÇÃO

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