730 likes | 1.03k Vues
Tpicos. Sistema nico de SadeAteno Primria Sade - APSAtributos da Ateno Primria Sade A APS na Poltica Nacional de Ateno BsicaSade da Famlia a estratgia de APS no Brasil: 4 estudos sobre a presena de seus atributosAteno sade da criana em Porto AlegreAteno sade
E N D
3. SUS, APS e ESF Sistema nico de Sade
Redemocratizao do Pas
Movimento Sanitarista
Constituio de 1988:
Art.196: A sade um direito de todos e um dever do Estado
4. Sistema nico de SadeAntecedentes Sistema Nacional de Sade
Origens
Sistema tipo Previdencirio (INAMPS, 1974)
Alma-ata (Setembro de 1978)
Reforma Sanitria e VIII Conferncia Nacional de Sade (maro de 1986)
Carta de Ottawa (novembro de 1986)
SUDS (1987)
5. Sistema nico de SadeAntecedentes Sistema Nacional de Sade
Origens
Sistema tipo Previdencirio (INAMPS, 1974)
Alma-ata (Setembro de 1978)
Reforma Sanitria e VIII Conferncia Nacional de Sade (maro de 1986)
Carta de Ottawa (novembro de 1986)
SUDS (1987)
6.
Constituio de 1988 SUS
7. Constituio de 1988
Art. 196. A sade direito de todos e dever do Estado, garantido mediante polticas sociais e econmicas que visem reduo do risco de doena e de outros agravos e ao acesso universal igualitrio s aes e servios para sua promoo, proteo e recuperao. SUS
8. Constituio de 1988
Art. 198. As aes e servios pblicos de sade integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema nico, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
I - descentralizao, com direo nica em cada esfera de governo;
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuzo dos servios assistenciais;
III - participao da comunidade.
9. Art. 5 So objetivos do Sistema nico de Sade SUS:
I - a identificao e divulgao dos fatores condicionantes e determinantes da sade;
II - a formulao de poltica de sade destinada a promover, nos campos econmico e social, a observncia do disposto no 1 do art. 2 desta lei;
III - a assistncia s pessoas por intermdio de aes de promoo, proteo e recuperao da sade, com a realizao integrada das aes assistenciais e das atividades preventivas.
10. Sistema nico de Sade - Lei 8.142, 1990:
Art. 1 O Sistema nico de Sade (SUS) contar, em cada esfera de governo, sem prejuzo das funes do Poder Legislativo, com as seguintes instncias colegiadas:
I - a Conferncia de Sade
II - o Conselho de Sade
Define a participao social no SUS.
Regulamentada pelas portarias 33 e 333.
11. Eqidade
Integralidade
Universalidade
Hierarquizao
Descentralizao
Participao social (controle social)
12. SUS, APS e ESF Universalizar os cuidados Sade, como se prope o SUS, no fcil.
Alguns pases conseguiram...Como?
?
15. Ateno Primria Sade APS no sistema de sade definida como o primeiro nvel de ateno (acesso de primeiro contato), caracterizando-se, principalmente, pela longitudinalidade e integralidade da ateno e a coordenao da assistncia dentro do prprio sistema de sade. Podendo contar com caractersticas complementares como a orientao familiar e comunitria e a competncia cultural.
16. Objetivos da APS Proporcionar equilbrio entre as 2 metas de um sistema nacional de sade:
Otimizar a sade dos indivduos e da populao, respondendo as suas necessidades
Proporcionar eqidade na distribuio de recursos
18. Ateno Primria Sade
19. Atributos da APS Acesso de Primeiro Contato
Implica acessibilidade e utilizao do servio de sade como fonte de cuidado a cada novo problema ou episdio de um problema de sade, com exceo das verdadeiras emergncias e urgncias mdicas.
20. Atributos da APS Longitudinalidade
- Existncia de uma fonte continuada de ateno, assim como sua utilizao ao longo do tempo. Ademais, a conexo entre a populao e sua fonte de ateno deve se refletir em uma relao interpessoal intensa que expressem a identificao mtua entre os pacientes e os profissionais de sade.
21. Atributos da APS Integralidade
Leque de servios: aes que o servio de sade deve oferecer para que os pacientes recebam todos os tipos de servios de ateno sade que atendam suas necessidades, mesmo que alguns no possam ser oferecidos na APS. Incluem os encaminhamentos para servios secundrios para consultas, mtodos diagnsticos e para servios tercirios, entre outros.
Abordagem biopsicosocial: reconhecer o usurio como ser integral, no dividido por doenas ou especialidades mdicas
22. Atributos da APS Coordenao
Pressupe alguma forma de continuidade seja por parte do atendimento pelo mesmo profissional, seja por meio de pronturios mdicos, ou ambos, alm do reconhecimento de problemas abordados em outros servios e a integrao deste cuidado no cuidado global do paciente. O provedor de ateno primria deve ser capaz de integrar e dirigir todo cuidado que os usurios - pacientes recebem, independente do tipo de servio utilizado.
23. Atributos da APS Orientao Familiar
A avaliao das necessidades para a ateno integral considera o contexto familiar e seu potencial de cuidado e, tambm, de ameaa sade.
24. Atributos da APS Orientao Comunitria
Reconhecimento por parte do servio de sade das necessidades da comunidade atravs de dados epidemiolgicos e do contato direto com a comunidade; e a participao da comunidade no planejamento e na avaliao conjunta dos servios.
25. Atributos da APS Competncia Cultural
Adaptao do provedor (profissional de sade) para facilitar a relao com a populao que possui caractersticas culturais especiais prtica da alteridade.
26. Ateno Primria Sade Apresenta duas faces interdependentes e complementares:
Primeira: relacionada organizao do sistema de sade, onde representa o primeiro nvel de ateno dos indivduos no sistema;
Segunda: mudana da prtica clnico-assistencial dos profissionais de sade, em nvel individual e comunitrio.
27. Ateno Primria Sade Prtica (re)organizadora do sistema de sade
Populao adscrita (base geogrfica ou no)
Reconhecimento das necessidades em sade: uso dos SIS e contato com comunidade
Orientada pelas necessidades em sade da populao: problemas indefinidos e co-morbidades
Forte relao de coordenao com outros nveis do sistema de sade: desde protocolos, passando por linhas-guia, at escolha dos servios
Estratgias individuais, consultas, e coletivas de cuidado
Planejamento e gerenciamento da unidade
Aes intersetoriais
Participao comunitria (controle social)
28. Ateno Primria Sade Prtica clnico-assistencial
Abordagem integral dos indivduos e comunidades
Forte relao mdico-paciente (Person-centered care)
nfase na autonomia dos indivduos, na promoo de sade, na preveno de doenas e no diagnstico precoce
Ateno aos novos problemas
Cuidado continuado dos problemas crnicos
Preveno oportuna
Resolubilidade
Eficincia
Prtica interdisciplinar
29. Prtica clnico-assistencial
A clnica segundo Campos, 2006:
Co-construo de autonomia
Trabalho com a perspectiva de mudanas organizacionais que misturem mtodos de padronizao com outros que facilitem uma clnica singular e uma abordagem que combine elementos biolgicos, psquicos e sociais...importante criar dispositivos organizacionais que facilitem vnculo, seguimento horizontal, definio clara de responsabilidade clnica... Ateno Primria Sade
30. Ateno Primria Sade Prtica clnica em APS:
Cuidado centrado na pessoa:
Coerncia da prtica
Confiana no cuidado clnico
Relao mdico-paciente baseada na confiana mtua
Acessibilidade facilitada
(Bultzingslowen, 2005)
31. Por que Ateno Primria? Um sistema de sade com forte referencial na Ateno Primria Sade mais efetivo, mais satisfatrio para a populao, tem menores custos e mais eqitativo - mesmo em contextos de grande iniqidade social.
32. Starfield B, Shi L. Health Policy, 2002.
34. Evidncias da efetividade dos atributos essenciais da APS Capaz de resolver de 80-90% dos problemas de sade
Evidncia acumulada:
# obteno de melhores indicadores de sade populacionais
# diminuir o efeito das iniqidades sobre o acesso aos servios e sobre o estado de sade da populao
# tratamento mais efetivo de condies crnicas
# maior eficincia do cuidado
# maior satisfao do usurio
35. APS no Brasil Estratgia Sade da Famlia (ESF)
Unidades Sanitrias (US)
Outros (Servios Universitrios, Planos de Auto-Gesto, ...)
36. Estratgia Sade da Famlia (ESF) baseada em uma filosofia que prioriza aes de promoo, proteo e recuperao da sade dos indivduos e famlias, do recm-nascido ao idoso, saudveis ou doentes, de forma integral e continuada
Segue as diretrizes e princpios do SUS (eqidade, hierarquizao, integralidade, universalidade, descentralizao, participao social...)
37. Estratgia Sade da Famlia (ESF): conceito e caractersticas A Estratgia Sade da Famlia (ESF) objetiva reorganizar a prtica assistencial, partindo de uma compreenso ampla do processo sade-doena
46. Escores de APS em relao ao tipo servio de sade (ESF X UBS)
62. Orientao Ateno Primria Sade das Equipes de Sade da Famlia nos Municpios do Projeto Telessade RS:Estudo de Linha de Base Joo Henrique G. Kolling
Paulo V. N. Fontanive
Eno Dias de Castro Filho
Erno Harzheim
63. Mtodos Delineamento: Estudo Transversal
Populao: Mdicos e Enfermeiros de todas equipes da ESF dos municpios participantes do Telessade
Amostragem: Censo dos mdicos e enfermeiros dos municpios do Telessade
Critrios de entrada no projeto Telessade
64. ResultadosPerfil dos Municpios
65. ResultadosPerfil dos Municpios
Populao: 7060 hab (de 3,8 a 33 mil)?
Cobertura ESF- DAB: 104% - SIAB: 83%
Razo de rotatividade: 0,17 prof/equipe-ano
N hab/equipe: 2800 (1,2 a 4,2 mil)?
IDH: 0,79 (0,71 a 0,84)?
GINI: 0,52 (0,36 a 0,60)?
Gastos pblicos em sade per capta- R$/hab-ano
Recursos do municpio: 132 (85 a 353)?
Total:199 (133 a 403)
66. ResultadosPerfil dos Municpios
Populao: 7060 hab (de 3,8 a 33 mil)?
Cobertura ESF- DAB: 104% - SIAB: 83%
Razo de rotatividade: 0,17 prof/ubs-ano
N hab/equipe: 2800 (1,2 a 4,2 mil)?
IDH: 0,79 (0,71 a 0,84)?
GINI: 0,52 (0,36 a 0,60)?
Gastos pblicos em sade per capta- R$/hab-ano
Recursos do municpio: 132 (85 a 353)?
Total:199 (133 a 403)
69. Avaliao da presena e extenso dos atributos da Ateno Primria na rede bsica de sade no municpio de Curitiba, 2008 Eliane Chomatas
Alvaro Vigo
Erno Harzheim
70. Mtodos Delineamento: Estudo Transversal
Populao: Mdicos e Enfermeiros de todas equipes da ESF e Unidade Bsicas de Sade Tradicionais
Amostragem: Censo dos mdicos e enfermeiros
Taxa de resposta: 68%
73. Apoio e Financiamento SMS-POA
SMS- Curitiba
CNPq
FAPERGS
MS/DAB
MS/DEGES
Contato: ernoharz@terra.com.br