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DESENVOLVIMENTO ANIMAL

DESENVOLVIMENTO ANIMAL. Apostila 3 Página 40. TIPOS DE OVOS QUANTO A DISTRIBUIÇÃO DE VITELO ISOLÉCITO OU OLIGOLÉCITO. Apresentam uma quantidade relativamente pequena de vitelo, distribuída de forma mais ou menos homogênea no citoplasma.

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DESENVOLVIMENTO ANIMAL

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  1. DESENVOLVIMENTO ANIMAL Apostila 3Página 40

  2. TIPOS DE OVOS QUANTO A DISTRIBUIÇÃO DE VITELO • ISOLÉCITO OU OLIGOLÉCITO • Apresentam uma quantidade relativamente pequena de vitelo, distribuída de forma mais ou menos homogênea no citoplasma. • Esse tipo de ovo está presente nos cordados, equinodermas, moluscos, anelídeos, nematódeos e em platelmintos.

  3. HETEROLÉCITO • Apresentam uma quantidade relativamente grande de vitelo, distribuída de forma heterogênea no citoplasma ovular. • O vitelo é concentrado em um dos pólos, o chamado PÓLO VEGETATIVO; o pólo oposto que tem menos vitelo chama-se PÓLO ANIMAL. • É o tipo de ovo dos anfíbios. • A densidade do vitelo faz o núcleo celular se deslocar para o pólo animal.

  4. TELOLÉCITO • Apresentam uma quantidade relativamente grande de vitelo, que ocupa quase totalmente a célula. • O citoplasma, contendo o núcleo, resume-se a um pequeno disco, restrito a uma região superficial, encostada na membrana plasmática. • Este tipo de ovo está presente em aves, répteis e peixes.

  5. CENTROLÉCITO • Apresentam uma quantidade relativamente grande de vitelo, que se concentra na região central do ovo • Esse tipo de ovo ocorre na maioria dos artrópodes.

  6. SEGMENTAÇÃO E FORMAÇÃO DA BLÁSTULA • Segmentação ou clivagem: série de divisões mitóticas. • Cada tipo de ovo apresenta um padrão de segmentação. • As células resultantes da segmentação do zigoto são chamadas BLASTÔMEROS . • As divisões que ocorrem nesta fase são rápidas e logo surge um novo estágio : MÓRULA (‘latim’=amora)

  7. FORMAÇÃO DA BLÁSTULA • No interior da mórula forma-se uma cavidade cheia de líquido, a BLASTOCELE. • Ovo oligolécito  vitelo é distribuído uniformemente entre as células-filha = volumes aproximadamente iguais =segmentação holoblástica e igual. • Ovo mediolécito  distribuição desigual de vitelo = segmentação total (holoblástica) e desigual. • Ovo megalécito  vitelo não é distribuído entre as células- filhas, apenas uma fina camada = segmentação parcial ou meroblástica.

  8. FORMAÇÃO DA GÁSTRULA/FOLHETOS GERMINATIVOS • É um processo onde as células embrionárias sofrem um profundo rearranjo, inicia-se a GASTRULAÇÃO e o embrião assume uma complexa organização tridimensional. • É nesta etapa que o plano corporal é definido. As células que darão origem aos músculos e aos órgãos internos migram para dentro do embrião, enquanto que as células originarão a pele e o sistema nervosos ficam na superfície. • A gastrulação inicia-se pela invaginação do pólo vegetativo para o interior da blastocele que progressivamente desaparece. No final do processo pode-se reconhecer dois folhetos (ECTODERMA e ENDODERMA). • BLASTÓPORO é a comunicação do arquêntero com o meio externo e classifica os seres vivo em DEUTEROSTÔMIOS (ex: ouriço-do-mar) e PROTOSTÔMIOS (artrópodes, anelídeos, moluscos).

  9. FORMAÇÃO DOS FOLHETOS GERMINATIVOS • ECTODERMA: é o folheto mais externo. • ENDODERMA: é o folheto mais interno que delimita a cavidade do arquêntero. • MESODERMA: localiza-se entre o endoderma e ectoderma. • Os únicos animais que apresentam somente dois folhetos (endoderma e ectoderma) são os cnidários e por isso são classificados como DIBLÁSTICOS.

  10. NÊURULA • Posteriormente a gastrulação, a região dorsal passa por um achatamento, formando a PLACA NEURAL. Em seguida as células ectodérmicas das bordas multiplicam-se até recobrir a placa, organizando as CRISTAS NEURAIS. • A placa neural invagina-se de modo a formar a GOTEIRA OU SULCO NEURAL, originará o TUBO NEURAL, onde se desenvolverá o sistema nervoso central. Esse estágio do tubo neural é chamado NÊURULA e compreende o início da organogênese. • Simultaneamente, a mesentoderme se diferencia em MESODERMA que forra o teto do arquêntero e ENDODERME, configurando a formação de três folhetos embrionários.

  11. ORGANOGÊNESE • Esta etapa compreende o processo de formação dos órgãos que constituem o animal, a partir dos três folhetos.

  12. Desenvolvimento humano • Fecundação na tuba uterina  materiais genéticos se fundem  começa a segmentação. • 4 a 5 dias (100 células) = camada externa (trofoblasto), massa celular interna (embrioblasto) e a cavidade (blastocele). • 7º dia= massa celular se desprende do trofoblasto  formação da camada amniótica. • 9º dia = o blastocisto está completamente mergulhado no endométrio • Divisão da massa celular interna em ectoderma e endoderma.

  13. Desenvolvimento humano • Início da 3ª semana coincide com a época em que deveria ocorrer a menstruação. • Trofoblasto já está secretando hCG. • A partir do 14º dia- formação da linha primitiva. • Formação do mesoderma. • Da linha primitiva surge a notocorda = desenvolvimento da coluna vertebral e dos ossos do crânio. • 25º dia = fechamento do tubo neural. • Depois da 8ª semana= passa a ser chamado de feto.

  14. ANEXOS EMBRIONÁRIOS • São estruturas que derivam dos folhetos germinativos, mas que não fazem parte do corpo do embrião. • Saco Vitelínico  Armazém dos Alimentos • Âmnion ( Bolsa D’água)  Proteção • Córion (Serosa)  Trocas Gasosas • Alantóide  Armazém das excretas • Placenta • Cordão Umbilical

  15. Saco vitelínico • Éo primeiro anexo a surgir nos vertebrados e se caracteriza por ser a fonte de nutrição do embrião que não tem contato com a mãe. • Corresponde a uma estrutura em forma de saco ligada a região ventral do embrião. • Sua principal função é armazenar reservas nutritivas. Peixes Bem desenvolvida Aves Répteis Não apresenta a vesícula típica, vitelo fica nos interior dos macrômeros Anfíbios Nos mamíferos eutherios ou placentados é reduzida, visto que a nutrição ocorre via placentária. Nesses, é responsável pela produção das hemácias nos primeiros estágios de vida. Mamíferos

  16. Âmnion • É uma fina membrana que delimita uma bolsa repleta de líquido. O líquido amniótico que tem por funções: •      - Evitar o ressecamento do embrião •        - Proteger contra choques mecânicos. • O âmnio representa uma importante adaptação dos répteis a vida terrestre junto com a fecundação interna e faz parte do chamado ovo terrestre. Esse anexo permitiu aos répteis avançar em terras secas, e independência da água para a reprodução. Répteis Aves Mamíferos

  17. Córion • É uma membrana fina que envolve os outros anexos embrionários, é o mais externo. • Junta-se com o alantóide para formar o alantocórion com função respiratória em aves e répteis. Répteis Fica sob a casca do ovo, camada de proteção, trocas gasosas com o embrião e o meio externo. Aves Une-se a parede uterina e forma a placenta. Mamíferos

  18. Alantóide • É uma membrana em forma de saco ligadaa parte posterior do intestino do embrião. Répteis Trocas gasosas, armazenamento de excretas, remoções de sais de cálcio da casca e incorporação no esqueleto, facilitando a saída do animal ao nascer. Aves Mamíferos É reduzido e forma o cordão umbilical.

  19. Placenta • Estrutura vascularizada nos mamíferos que se forma do Córion + Alantóide e do endométrio materno. • Não é considerada por muitos autores como anexo embrionário já que tem uma parte materna e outra fetal. • Permite a troca de substâncias entre o organismo materno e o fetal. • Nos primeiros meses de gestação, a placenta trabalha produzindo hormônios(progesterona, estrogênios), além de substâncias de defesa (barreira contra infecções), nutrição, respiração e excreção. • Ocorrência: • mamíferos metatérios( marsupiais) vivíparos com placenta rudimentar; • Ex. Canguru, coala, gambá,.. • mamíferos eutérios( placentários) vivíparos com placenta desenvolvida • Não ocorre nos Prototérios (monotrematas), botam ovos.Ex.équidna e ornitorrinco

  20. Cordão Umbilical • É uma exclusividade dos mamíferos. • É o elemento de ligação entre o feto e a placenta materna. • Apresenta duas artérias e uma única veia, estruturas que garantem a nutrição e respiração do embrião. • É formado a partir do alantóide e da vesícula vitelínica.

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