1 / 31

Ruptura prematura de membranas

Ruptura prematura de membranas. Visão do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar Felipe Teixeira XV Jornada Científica dos Médicos Residentes do HRAS/HMIB 22/2/2013 www.paulomargotto.com.br. Sumário. Corioamnionite clínica Trabalho de parto prematuro sem ruptura de membrana

fathi
Télécharger la présentation

Ruptura prematura de membranas

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Ruptura prematura de membranas Visão do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar Felipe Teixeira XV Jornada Científica dos Médicos Residentes do HRAS/HMIB 22/2/2013 www.paulomargotto.com.br

  2. Sumário • Corioamnionite clínica • Trabalho de parto prematuro sem ruptura de membrana • Trabalho de parto prematuro com ruptura de membrana assintomático • Profilaxia de infecção neonatal por Streptococcus do grupo B

  3. Membrana corioamniótica

  4. Corioamnionite - Patogênese Ascensão bacteriana Romero R, Mazor M. Infection and preterm labor: pathways for intrauterine infections. Clin Obstet Gynecol 31:558; 1988

  5. Corioamnionite - Patogênese • Disseminação hematogênica • Listeria monocytogenes • Streptococcus do grupo A • Procedimento obstétrico • Cerclagem, amniocentese, cordocentese ou transfusão intrauterina

  6. Corioamnionite – Fatores de risco Soper DE, Mayhall CG, Froggatt JW. Characterization and control of intraamniotic infection in an urban teaching hospital. Am J Obstet Gynecol. 1996 Aug;175(2):304-9; discussion 309-10.

  7. Corioamnionite - Microbiologia Flora do trato genital feminino: predomínio de anaeróbios e lactobacilli facultativo • Peptostreptococcus sp, Bacteriodes sp, Prevotella sp • Gram positivos Estafilococos coagulase negativo, estreptococci, enterococci, S. aureus • Gram negativosEscherichia coli, Gardnerella vaginalis, Enterobacter sp, Klebsiella pneumoniae, Proteus mirabilis • Micoplasma e Ureaplasma • Neisseria gonorrhoeae, Chlamydia trachomatis

  8. Corioamnionite - Microbiologia

  9. Corioamnionite - Microbiologia Se Streptococcus do grupo B ou E. coli é identificada no líquido amniótico, bacteremia materna ou neonatal é detectada em 25% e 33% respectivamente < 10% micoplasmas genitais 1% anaeróbios Gardnerella vaginalis – papel infeccioso incerto

  10. Corioamnionite - Diagnóstico CLÍNICO • Febre, taquicardia materna, taquicardia fetal, amolecimento uterino, líquido amniótico purulento ou mal cheiroso Diagnóstico diferencial: Febre por anestesia epidural TESTE DO LÍQUIDO AMNIÓTICO • Glicose baixa < 5 mg/dl, coloração de gram, cultura e IL-6 (experimental)

  11. Corioamnionite - Tratamento Ampicilina 2g IV 6/6h Gentamicina 3-5mg/kg IV dose única diária Se resolução por cesárea Acrescentar metronidazol 500mg IV 8/8h OU Clindamicina 600mg IV 6/6h

  12. TRABALHO DE PARTO PREMATURO SEM RUPTURA DE MEMBRANAS Meta-análise atualizada em 2002 • 11 ensaios clínicos: 7428 gestantes estudadas • Redução na infecção materna com uso profilático de ATB (RR 0,74; IC 95% 0,64–0,87) • Nenhum benefício quanto aos desfechos relacionados ao recém nascido • Sugestivo aumento da mortalidade neonatal no caso de ATB profilático (RR 1.52, 95% CI 0.99–2.34) King JF, Flenady V, Murray L. Prophylactic antibiotics for inhibiting preterm labour with intact membranes. Cochrane Database Syst Rev 2002;4:CD000246

  13. TRABALHO DE PARTO PREMATURO COM RUPTURA DE MEMBRANAS Meta-análise atualizada em 2010 • 22 ensaios clínicos com 6800 mulheres e recém nascidos. Dominada pelo estudo ORACLE (Overview of the Role of Antibiotics in the Curtailment of Labour and Early Delivery) • Kenyon S, Taylor DJ, Tarnow-Mordi W. The ORACLE Collaborative Group. Broad spectrum antibiotics for preterm prelabour rupture of the fetal membranes: the ORACLE I randomised trial. Lancet 2001;357:979–88. • Kenyon S, Boulvain M, Neilson JP. Antibiotics for preterm rupture of membranes. Cochrane Database Syst Rev 2010;8:CD00058.

  14. TRABALHO DE PARTO PREMATURO COM RUPTURA DE MEMBRANAS O uso de ATB em ROPREMA reduziu: • Corioamnionite (RR 0,66; IC95% 0,46–0,96) • Número de bebês nascidos em 48 horas (RR 0,71; IC95% 0,58–0,87) • Número de bebês nascidos em 7 dias (RR 0,79; IC95% 0,71–0,89)

  15. TRABALHO DE PARTO PREMATURO COM RUPTURA DE MEMBRANAS O uso de ATB em ROPREMA reduziu: • Infecção neonatal (RR 0,67; IC95% 0,52–0,85) • Uso de surfactante (RR 0,83; IC95%0,72–0,96) • Uso de oxigênio (RR 0,88; IC95% 0,81–0,96) • Ultrassom cerebral anormal antes da alta hospitalar (RR 0,81; IC95% 0,68–0,98)

  16. TRABALHO DE PARTO PREMATURO COM RUPTURA DE MEMBRANAS Porém, • Não foi visto redução na mortalidade perinatal (RR 0,93; IC95% 0,76–1,14) • Amoxicilina-clavulanato foi associado com enterocolite necrosante (RR 4,72; IC95% 1,57–14,23) • Sem benefícios em longo prazo (desenvolvimento neurológico e paralisia cerebral com 7 anos)

  17. TRABALHO DE PARTO PREMATURO COM RUPTURA DE MEMBRANAS Não há consenso sobre o melhor esquema ATB e tempo de administração - 2 pequenos ensaios clínicos não encontraram diferenças nos desfechos maternos e neonatais entre um esquema de 3 ou 7 dias

  18. TRABALHO DE PARTO PREMATURO COM RUPTURA DE MEMBRANAS Ampicilina + eritromicina OU azitromicina IV por 2 dias, seguidos de 5 dias de amoxicilina e eritromicina ou azitromicina VO Não utilizar amoxicilina-clavulanato

  19. Avaliação do Recém-nascido Fatores de risco para infecção neonatal • Corioamnionite: OR 25 • Ruptura de membranas > 12 horas, endometrite, colonização por Streptococcus do grupo B: OR < 5 Yancey MK, Duff P, Kubilis P, Clark P, Frentzen BH. Risk factors for neonatal sepsis.Obstet Gynecol 1996;87:188-94

  20. FATORES DE RISCO MATERNO PARA SEPSE NEONATAL PRECOCE • Bolsa rota ≥ 18 horas • Trabalho de parto em gestação menor que 35 semanas • Procedimentos de medicina fetal nas últimas 72 horas • Cerclagem • Infecção do trato urinário materna sem tratamento ou em tratamento nas últimas 72 horas • Febre materna nas últimas 48 horas • Corioamnionite • Colonização por estreptococo B em gestante, sem quimioprofilaxia intraparto, quando indicada

  21. Avaliação do Recém-nascido Todo recém nascidos com os fatores de risco maternos devem ter infecção suspeita considerada e receber ATB (ampicilia + gentamicina) Passar por screening infeccioso (hemograma – escore hematológico + PCR + hemocultura) Em 72 horas, se exames sem alteração – valor preditivo negativo para sepse de 99% - Suspender ATB

  22. A flora no RN é limitada • Streptococcus grupo B • BaciloGram negativo (E. coli, Klebsiella, Enterobacter) • S. aureuse estafilococo coagulase negativa • Listeria monocytogenes • Enterococci

  23. NICHD - Neonatal Network Survey

  24. Pessoa-Silva et al. Healthcare-Associated Infections among Neonates in Brazil

  25. PROFILAXIA PARA INFECÇÃO POR STREPTOCOCCUS DO GRUPO B

  26. PROFILAXIA PARA INFECÇÃO POR STREPTOCOCCUS DO GRUPO B

  27. PROFILAXIA PARA INFECÇÃO POR STREPTOCOCCUS DO GRUPO B Coletar swab reto-vaginal em toda mulher que chegue ao hospital em trabalho de parto prematuro com ≥ 24 semanas de gestação Centro-Obstétrico e enfermaria de alto risco (antes do início de ATB)

  28. PROFILAXIA PARA INFECÇÃO POR STREPTOCOCCUS DO GRUPO B Indicações • RN prévio com doença invasiva • Bacteriúria com EGB na gestação atual • Swab vaginal-retal positivo Estado de colonização ignorado, UM dos abaixo: • Gestação ≤ 37 semanas • Ruptura de membranas ≥ 18 horas • Febre no momento do parto ≥ 38,0o C Não Indicado • Cesárea eletiva • Swab vaginal-retal negativo

  29. PROFILAXIA PARA INFECÇÃO POR STREPTOCOCCUS DO GRUPO B Pelo menos 2 doses com intervalo de 4 horas Alternativa para pacientes alérgicos: Clindamicina 900 mg IV a cada 8 horas

  30. Resumindo…

  31. OBRIGADO ncihhras@gmail.com

More Related