1 / 14

Fisiopatologia da Enxaqueca

Fisiopatologia da Enxaqueca. Alunos: Rodrigo Cândido Rezende Thamires Baldo Cordeiro. Estado de hiperexcitabilidade. O encéfalo do portador de enxaqueca está em um estado de hiperexcitabilidade. A hiperexcitabilidade é conferida por: Aumento dos níveis de aspartato e glutamato

fiona
Télécharger la présentation

Fisiopatologia da Enxaqueca

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Fisiopatologia da Enxaqueca Alunos: Rodrigo Cândido Rezende Thamires Baldo Cordeiro

  2. Estado de hiperexcitabilidade • O encéfalo do portador de enxaqueca está em um estado de hiperexcitabilidade. • A hiperexcitabilidade é conferida por: • Aumento dos níveis de aspartato e glutamato • Diminuição do íon magnésio • Alteração dos canais de cálcio voltagem dependentes

  3. Depressão alastrante de leão (DA) • Se propaga no sentido póstero-anterior • É dada por uma onda de excitação seguida de supressão da atividade neuronal • Essa fase de supressão é desencadeada pela liberação de NO, potássio e glutamato após a despolarização • É a responsável pelo fenômeno da aura enxaquecosa, mas pode ser subclínica explicando a enxaqueca sem aura • Ativa o sistema trigeminovascular • Acompanhada por hipoperfusão no território da DA • Produz up-regulation da óxido nítrico sintase (NOS)

  4. Sistema trigeminovascular • Composto por fibras amielínicas do tipo C • É ativado o núcleo caudal do trigêmeo • Libera como neurotransmissores vasoativos as substância P (SP) e o peptídio relacionado ao gene da calcitonina ( CGRP). • Devido a liberação de NO, potássio, ácido araquidônico e íons hidrogênio as terminações trigeminovasculares perivasculares são despolarizadas • A crise enxaquecosa se desenvolve sobretudo em artérias e estruturas trigeminais centrais e periféricas

  5. Inflamação neurogênica • O CGRP e SP induzem vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular • Há extravasamento de proteínas, e ativação plaquetária formando-se a inflamação neurogênica estéril

  6. Óxido nítrico • Sintetizado a partir da L-arginina pela NOS • Está presente em fibras nervosas e no endotélio • Tem atividade vasodilatadora • Atua como neurotransmissor algógeno

  7. Serotonina • Os receptores da serotonina mais relevantes para o desencadeamento da enxaqueca são HT1B e HT1D. • O receptor HT1B está localizado na parede vascular e tem atividade vasoconstritora • O receptor HT1D está localizado no 2° neurônio motor e tem atividade anti-inflamação neurogênica • Estes receptores tem localização principalmente no córtex frontal, visual, núcleo do trato solitário e núcleo espinhoso do trigêmeo. • Na enxaqueca há indícios de uma hipoatividade dessa via

  8. Sensibilização das estruturas responsáveis pela condução da dor • O núcleo de Gasser emite disparos que sensibilizam o 1° neurônio motor • O núcleo trigemino-espinhal sensibiliza o 2° neurônio motor • Essa sensibilização é responsável pala manutenção da dor mesmo na ausência de estímulos nociceptivos e traduz-se clinicamente pelo surgimento da alodínea.

  9. Primeira fase da enxaqueca • 1° fase: ativação do neurônio de primeira ordem ( neurônio trigeminovascular), cujo núcleo está localizado no gânglio trigeminal, inervando tanto as artérias meníngeas quanto o núcleo trigeminal caudal. Sua ativação causa dor na distribuição trigêmea e tem qualidade pulsátil.

  10. Segunda fase da enxaqueca • 2° fase: a persistência do ataque ativa neurônio de segunda ordem, localizado entre o núcleo trigeminal caudal e o tálamo. No tálamo, centro do tronco cerebral é ativado e sensibilizado e, se o ataque não for abortado, essa região vai permanecer ativada ainda que cesse a estimulação aferente do neurônio de 1° ordem. Nesse estágio, os portadores de enxaqueca descrevem sintomas alodínicos em seu couro cabeludo e pescoço

  11. Terceira fase da enxaqueca • Caso o ataque continue o neurônio de terceira ordem, localizado entre o tálamo e o córtex sensitivo cerebral, é envolvido, tornando a dor mais prevalente e de caráter não pulsátil

  12. Núcleo da Rafe • A rafe dorsal do mesencéfalo contém a concentração mais alta de receptores de serotonina no cérebro e pode ser o gerador da enxaqueca. Estes receptores são principalmente 5-HT1A. Presentes também 5HT1D. • As projeções da rafe dorsal terminam em artérias cerebrais e alteram o fluxo sanguíneo cerebral. Além disso também faz projeção para neurônios de processamento visual. • Isto explica as característica circulatórias e visuais da enxaqueca

  13. Referêncasbiliográficas • Lopes, A.C.; Tratado de Clínica Médica, 2° ed., vol.2, ed Roca, 2009 • Nitrini, R., Bacheschi, L.A., A neurologia que todo médico deve saber, 2° ed, Ed. Atheneu, 2005 • Vincent, M.; Fisiopatologia da enxaqueca (ou migrânea), 1997 • Martins, I.P.; Enxaqueca: da clínica para a etiopatogenia, 2009 • Rowland, L.P.; Merrit Tratado de Neurologia, 11° ed, Ed.Guanbara-Koogan, 2007 • Fauci,A.S.; Braunwald,E.; Kasper,D.L.; Haulser,S.L.; Longo,D.L.; Jameson,J.L.Loscalzo,J.; Medicina Interna Harrison, 17° ed., editora AMGH , 2008

More Related