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Universidade federal do rio de janeiro

Universidade federal do rio de janeiro. Disciplina : Psicologia M édica Professor : Joelson Tavares Rodrigues. O Corpo: Modelo Máquina X Modelo Biopsicosocial.

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Presentation Transcript


  1. Universidade federal do rio de janeiro Disciplina: Psicologia Médica Professor: Joelson Tavares Rodrigues

  2. O Corpo: Modelo Máquina X Modelo Biopsicosocial.

  3. “O cosmo como grande homem: o homem como pequeno cosmo. Este é o ponto de partida de grande parte do alegorismo medieval”HUMBERTO ECO

  4. “Acreditava-se em uma espécie de doutrina de marcas (Foucault, 1968), segundo a qual, por exemplo, assim como os reis traziam no corpo o signo de sua realeza (Bloch,1988), toda planta traria um sinal demonstrativo de sua finalidades: uma flor amarela, por exemplo, poderia indicar um provável remédio contra icterícia; uma raiz com formato aproximado ao de um pé tornava-se tratamento contra gota...”José Carlos Rodrigues

  5. “A cosmovisão da idade média era inteiramente teocêntrica. ‘ O medieval só conhecia um modelo pra modificar a ordem das coisas naturais: o milagre’ (Eco, 1989:182). A idéia de impossível não tinha lugar. Em principio,tudo era possível (Febvre,1947). O universo estava completamente embebido de vontade divina. Nada deixava de ser viável, se estivesse de acordo com este fundamento que presidia o mundo e as vidas.” José Carlos Rodrigues

  6. “As causalidades mágicas e miraculosas cederiam lugar ás causações físicas. E o mundo passaria a ser cada vez mais concebido como um mecanismo.” José Carlos Rodrigues

  7. “Um dos aspectos mais característicos e de mais difícil entendimento para a mentalidade contemporânea é que espírito e matéria não se opunham. Não se imaginava, nos tempos medievais, que os seres humanos possuíssem, por um lado,um espírito - indestrutível, transcendente e sublime – que se contrapusesse, por outro, a uma matéria fadada á degradação e à decomposição, porser portadora de dignidade menor. A corporalidade medieval era valorizada em si. Até porque continha o que hoje chamamos de ‘espiritual’.” José Carlos Rodrigues

  8. “Os tempos medievais tinham a abertura do corpo humano por uma ação de todo inconcebível e até mesmo por gesto do mais supremo sacrilégio. Ainda que fosse praticada com finalidade de estudo, a dissecção era um tabu cuja violação era quase impensável durante a idade média.”José Carlos Rodrigues

  9. “ Durante séculos, a natureza servia de referência fundamental à vida humana: a medicina se misturava à astrologia enquanto a saúde dependia de vários fatores externos, incluindo as características das estações do ano e as variações do clima. O controle do corpo exigia muito mais o esforço em mantê-lo harmoniosamente relacionado com o meio ambiente e o cosmo do que a sua liberação em relação às forças naturais. Na medicina hipocrática, por exemplos, diversas correspondências entre o corpo e a natureza direcionavam o diagnóstico.

  10. Nele, o paciente deveria fornecer ao médico uma série de detalhes sobre sua vida pessoal, incluindo o regime alimentar, a qualidade do sono e das tarefas cotidianas. Estas informações eram contempladas pelo médico à luz das características cosmológicas típicas do cotidiano do paciente .” Denise de sant’ Anna

  11. “Tal como nas pesquisas astronômicas e médicas do Egito antigo, na medicina hipocrática, o corpo humano era considerado um microcosmo vivendo no seio do macrocosmo. Ele não era definido como uma entidade autônoma diante das leis da natureza.” Denise de sant’ Anna

  12. “ Neste caso, não era exatamente o médico quem curava. Sua função era a de ajudar a natureza.”Denise de sant’ Anna

  13. “ Foi preciso o aparecimento do dualismo cartesiano, distinguindo o corpo e a alma, para que dissecções e olhares objetificantes pudessem ser suportados. Estamos aqui diante de um dos momentos mais intensamente dramáticos da história de nossa sensibilidade moderna, pois a partir dele, a magia da corporalidade humana se verá crescentemente reduzida à lógica do mecanismo. Em suma: para que olhar do anatomista passasse a ser tolerado sem suspeitas e para que se superasse a dificuldade de encontrar cadáveres anatomizáveis,foi necessário desencantar o corpo, despojando-o de sua condição de microcosmos.” José Carlos Rodrigues

  14. “ Porém, apenas adquiri algumas noções gerais concernentes à física, e, começando a comprová-las em várias dificuldades particulares, percebi até onde podiam conduzir e quanto diferem dos princípios que haviam sido utilizados até o presente, considerei que não podia mantê-las escondidas sem transgredir a lei que nos obriga a procurar, no que depende de nós, o bem geral de todos os homens.

  15. Pois elas me mostraram que é possível chegar a conhecimentos que sejam muito úteis à vida, e que, em lugar dessa filosofia especulativa que se ensina nas escolas, é possível encontrar-se uma outra prática mediante a qual, conhecendo a força e as ações do fogo, da água, do ar, dos astros, dos céus e de todos os outros corpos que nos cercam, tão claramente como conhecemos os vários ofícios de nossos artífices, poderíamos utilizá-los da mesma forma em todos os usos para os quais são próprios, e assim nos tornar como senhores e possuidores da natureza.

  16. O que é de desejar, não apenas para a invenção de uma infinidade de artifícios que permitiriam usufruir, sem custo algum, os frutos da terra e de todas as comodidades que nela se encontram, mas também, e principalmente, para a conservação da saúde, que é sem dúvida o primeiro bem e a base de todos os outros bens desta vida (...)” Descartes

  17. “ Para evitarmos, então, esse equivoco, devemos considerar que a morte nunca ocorre por culpa da alma, mas apenas porque algumas das principais partes do corpo se deterioram; e julguemos que o corpo de um homem vivo difere daquele de um morto como um relógio, ou outro autômato (ou seja,outra máquina que se mova por si mesma), quando está montado e tem em si o princípio corporal dos movimentos para os quais foi construído, com tudo o que se exige para a sua ação, distingue-se do mesmo relógio, ou de outra máquina, quando está quebrado e o princípio de seu movimento pára de atuar.”Descartes

  18. “ Para uma melhor compreensão disso, explicarei em poucas palavras a forma toda de que se compõe a máquina de nosso corpo. Todos já sabem que existem em nós um coração, um cérebro, um estômago, músculos, nervos ,artérias veias e coisas semelhantes; sabe-se também que os alimentos ingeridos descem até o estômago e as tripas, e daí seu suco, dirigido-se para o fígado e para todas as veias, se mistura com sangue que elas contêm, aumentando assim seu volume (...)”Descartes

  19. “ Após haver assim examinado todos as funções que pertencem apenas ao corpo, é fácil concluir que nada resta em nós que devamos atribuir á nossa alma, a não ser nossos pensamentos, que são principalmente de duas espécies: uns são as ações da alma e outros, suas paixões, Aquelas que chamo de sua ações são todas as nossas vontades,porque sentimos que vêm diretamente da alma e parecem depender somente dela; ao contrário, pode-se em geral chamar suas paixões toda espécie de percepção ou conhecimento existentes em nós, porque muitas vezes não é nossa alma que os faz tais como são, e porque sempre os recebe das coisas por elas representadas.”Descartes

  20. “ Não foi fenômeno meramente casual que estes raciocínios coincidissem com momentos críticos de formação do sistema capitalista e que se tivessem, ao menos indiretamente, transformados em instrumentos de repressão de corpos e pessoas. Encarados como produtores, os corpos tenderiam doravante a ser funcional e simbolicamente associados à máquina, cuja trituração ao longo do processo produtivo importaria relativamente pouco, diante da grandiosidade transcendental da razão e do espírito.” José Carlos Rodrigues

  21. “ Com a separação cartesiana entre corpo e alma iniciou-se, sobretudo por meio técnicos, um projeto de luta contra a dor. Esta passaria a ser vista como mero indicador de um ‘defeito’ do maquinismo corporal, passível de ser ‘consertado’. Em fins do século XIX, a dor praticamente não comportaria mais qualquer referencial metafísico e seria reduzida a simples assunto neurológico ou farmacológico. Encontramos neste ponto uma operação, histórica e politicamente importantíssima, de separação do sensível e de afastamento entre corpo e dor. Muito do que somos hoje está contido neste processo de desvinculação.” José Carlos Rodrigues

  22. “ Todo este âmbito, chamado natureza, determinado materialiter e formaliter, que lhes é familiar no pensar científico-natural foi projetado por Galilei e Newton. Este projeto foi realizado numa suposição que considerava a determinação de legalidade de acordo com a qual os pontos de massa se movem no espaço e no tempo, mas de forma alguma considerando aquele ente que chamamos de homem.”Heidegger

  23. “ A ciência natural só pode observar o homem como algo simplesmente presente na natureza. Surge a questão: seria possível atingir desta forma o ser-homem? Dentro deste projeto científico-natural só podemos vê-lo como ente natural, quer dizer temos a pretensão de determinar o ser-homem por meio de um método que absolutamente não foi projetado em relação à sua essência peculiar.” Heidegger

  24. “ Diz–se: uma parte, por exemplo, o somático do homem, aquilo que é natureza no homem, poderia ser pesquisado científico-naturalmente. Diversos métodos de cura muito eficientes da medicina moderna provêm dos resultados de tais pesquisas. Mas a maioria admite que não é possível atingir de modo científico-natural o que é central no homem.” Heidegger

  25. “ Evidentemente pode-se também observar o homem de modo científico-natural como parte da natureza. No entanto, permanece a questão se nesse caso ainda resulta algo humano, que atinja o homem como homem.” Heidegger

  26. “ O projeto de natureza das ciências naturais foi realizado por homens, é pois um procedimento humano. Questão: o que este projeto, de tudo que é movido espaço-temporalmente de acordo com a lei, revela do homem? Que caráter tem o projeto de natureza de Galilei? Da maçã em queda por exemplo, não interessava a Galilei a maçã nem a árvore de onde ela cai, mas apenas a altura mensurável da queda. Ele supõe, pois, um espaço homogêneo em que qualquer ponto de massa, movido de acordo com a lei, cai.” Heidegger

  27. “ Um quadro de Cézanne, por exemplo, um Mont St. Victoire não pode ser apreendido matematicamente. É bem possível examinar um tal quadro também quimicamente. Mas se quisermos apreendê-lo como obra de arte, não calcularemos, mas o olharemos intuitivamente.” Heidegger

  28. “ O que acontece com este caminho da ciência quando deixado ao seu próprio destino? Nada menos do que a autodestruição do homem. Este processo já se esboça no início da ciência moderna. ” Heidegger

  29. “ Costuma-se interpretar as referências à ameaça de autodestruição do ser-homem dentro da ciência colocada de modo absoluto, como hostilidade contra a ciência. Mas não se trata de hostilidade contra a ciência como tal. Mas sim da critica à falta de reflexão com relação a si mesmo que nela predomina.” Heidegger

  30. “ Quem se dedica hoje em dia à profissão de ajuda as pessoas psiquicamente enfermas, deve saber o que acontece; deve saber onde está historicamente; precisa esclarecer-se diariamente que aqui está operando um destino antigo do homem europeu; ele precisa pensar de maneira histórica e abandonar a absolutização incondicional do progresso em cuja rastro o ser-homem do homem ocidental ameaça sucumbir.” Heidegger

  31. “ Na verdade, a mensurabilidade significa calculabilidade isto é, uma observação da natureza que permite saber com que podemos contar em seus processos, com que podemos e com que devemos contar em seus processos.” Heidegger

  32. “ O método da nova ciência, quer dizer da ciência moderna consiste em assegurar a previsibilidade da natureza. O método da ciência não é outra coisa que o garantir da calculabilidade da natureza. Para a ciência moderna o método tem um papel primordial.” Heidegger

  33. “ Mas, neste método, isto é neste tipo de colocação antecipada da natureza como âmbito de objeto calculáveis já está uma decisão de conseqüências quase imprevisíveis, a saber: tudo o que não apresenta o caráter dos objetos passíveis de determinação matemática é eliminado como sendo incerto, isto é, inverídico, não verdadeiro.” Heidegger

  34. “ A psicologia e a Sociologia modernas e as ‘behavioral sciences’ que manipulam o homem por controle remoto pertencem ao conceito de natureza de Galilei-Newton. O homem torna –se também um ponto de massas espaço –temporal em movimento.” Heidegger

  35. “ A partir do fato de que algo pode ser efetuado por intervenções químicas no corporal, re-interpretado como algo químico, deduz-se que o ‘químico’ {Chemismus} do fisiológico é o fundamental e a causa do psíquico humano. Esta é uma conclusão errada; pois algo que é condição, quer dizer aquilo sem o quê a relação existencial não pode se dar, não é causa , não é causa originária e, portanto, também não o fundamento. A relação existencial não consiste de moléculas, não é originada por elas, mas não existe sem aquilo que pode se re-intepretado como acontecimento fisiológico-molecular.” Heidegger

  36. “ Do corpo poroso , comunicando-se com o cosmo (pouco ou nada autônomo e raramente independente em relação à moral ou à natureza) e do corpo regrado segundo a moral cristã, ou por ela considerado pecado e inferior, daremos um grande salto histórico para encontrar, no século XX, milhares de indivíduos tentando liberar seus corpos de antigos vínculos não apenas religiosos, geográficos, temporais e morais, mas também, genéticos. Evidentemente essa liberação não ocorre rapidamente e nem de modo completo. Mas é sobretudo no decorrer dos últimos cinqüenta anos que a tentativa de tornar o corpo de cada um algo independente do patrimônio cultural e genético vem ganhando um número crescente de adeptos. Reconstruir o próprio corpo com ajuda dos avanços tecnológico e científicos

  37. – cosmético, cirurgias. Uso de próteses, ginástica , regime etc. – para ganhar mais saúde e juventude não deixa ser uma promessa fascinante a diversas épocas da civilização, mas foi na atual que ela conseguiu conquistar um espaço inédito na mídia e uma banalização importante no cotidiano, tanto das grandes quanto das pequenas cidades. Tudo se passa como se, em nossos dias, as transformações do corpo estivessem mais na moda do que nunca, enquanto os limites do que é certo errado, falso e verdadeiro, natural e artificial tivessem sido completamente relativizados.” Denise de Sant’Anna

  38. “ Ansiolíticos:Lexotan- ‘Equilíbrio Restabelecido, atividades preservadas’ ‘Os ideais de HARMONIA e EQUILÍBRIO estão presentes em diferentes culturas, em diferentes época como uma necessidade da própria natureza humana. Tranxilene- ‘A dose única da tranqüilidade’ . ‘Plena atividade sem ansiedade’.Lorium ‘ Tomou um ansiolítico e caiu no Rio’ Em uma outra página com a figura de um desfile de escola de samba vem a seguinte inscrição: ‘Lorium. Ansiolítico para pacientes Ativos’.Lorax- ‘ Um instrumento do médico para devolver a harmonia ao paciente’.Olcadil- ‘Mantém ativo o homem moderno’.’.

  39. ANTIDEPRESSIVO:Pamelor- ‘Dias produtivos ... Noites repousantes e pamelorPondera ‘ Da sentido à vida’Anafranil ‘Olhando o mundo sem medo’Aurorix ‘A vida começa aos 300’ Psiquial ‘ Acima de tudo qualidade de vida’Hipericin ‘ Uma luz para guiar seus pacientes’ Deforin ‘De bem com a vida. De bem com Doforin.!Tolrest ‘ Alegria, da forma mais pura’

  40. ANTIPSICÓTICOS:Leponex - ‘ De volta à vida’Risperdal - ‘Dose diária de harmonia’ANTICONVULSIVANTES:Maliasin - ‘ Controla as crises e reintegra melhor o epiléptico ao convívio social’ESTABILIZADORES DO HUMOR:Tegretol- ‘Equilibra e reintegra’. ‘Equilíbrio perfeito.’Carbolitium - ‘Possibilidade de retorno à vida ativa e útil.’ ‘Um momento de equilíbrio.’Litiocar -‘O encontro com o equilíbrio e a harmonia’HIPNÓTICOSDormonid - ‘Adormeceu rapidamente e acordou irreconhecível’. ‘Dormiu bem, acordou ótimo.’”

  41. “No Dia brancamente nublado entristeço quase a medo E ponho-me meditar nos problemas que finjo...Se o homem fosse, como deveria ser,Não um animal doente, mas o mais perfeito dos animais,Animal directo e não indirecto,Devia ser outra a sua forma de encontrar um sentido ás cousas, Outra e verdadeira.Devia haver adquirido um sentido do ‘conjunto’.Um sentido, como ver e ouvir, do ‘total’ das cousasE não , como temos, um pensamento do ‘conjunto’;E não, como temos, uma idéia do ‘total’ das cousas. E assim –veríamos- não teríamos noção de conjunto ou de total,Por que o sentido de total ou de conjunto não seria de um total ou de um conjuntoMas da verdadeira Natureza talvez nem todo nem partes.O único mistério do universo é o mais e não o menos.

  42. Percebemos demais as cousas- eis o erro e a dúvida.O que existe transcende para baixo o que julgamos que existe.A realidade é apenas real e não pensada.O universo não é idéia minha.A minha idéia do universo é que uma idéia minha.A noite não anoitece pelo meus olhos.Fora de eu pensar e de haver quaisquer pensamentos A noite anoitece concretamente. E o fulgor das estrelas existe como se tivesse peso. Assim como falham as palavras quando queremos exprimir qualquer pensamento, Assim faltam os pensamentos quando queremos pensar qualquer realidade. Mas, como a essência do pensamento não é ser dito mas ser pensado,

  43. Assim é a essência da realidade o existir, não o ser pensada.Assim tudo o que existe, simplesmente existe.O resto é uma espécie de sono que temos,Uma velhice que nos acompanha desde a infância da doença.O espelho reflecte certo; não essa porque não pensa.Pensar é simplesmente errar.Errar é essencialmente estar cego e surdo.Estas verdades não são perfeitas porque são ditas,E antes de ditas, pensadas;Mas no fundo o que está certo é elas negarem-se a si própriasNa negação oposta de afirmarem qualquer cousa.A única afirmação é ser.E só o afirmativo é o que não precisa de mim.”Fernando Pessoa

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