100 likes | 200 Vues
Perspectivas e desafios para alcançar eficiência no planejamento energético. Jerson Kelman Diretor-Geral da ANEEL. 8º ENERCON 18 de setembro de 2006. Energia firme e período crítico. USO DA ENERGIA FIRME COMO CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA DE SUPRIMENTO
E N D
Perspectivas e desafios para alcançar eficiência no planejamento energético Jerson Kelman Diretor-Geral da ANEEL 8º ENERCON 18 de setembro de 2006
USO DA ENERGIA FIRME COMO CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA DE SUPRIMENTO Revista Brasileira de Recursos Hídricos, vol. 9, n1, 2004 Rafael Kelman, Mario Veiga F. Pereira & Jerson Kelman
Cálculo da energia firme – limites de transmissão em novembro de 2003
Num sistema térmico, o balanço entre oferta e demanda é feito considerando pico de consumo e pico de produção, em MW Como as hidroelétricas não têm água para ficar turbinando todo o tempo em capacidade plena, o mais relevante no caso brasileiro é a garantia física do sistema, que é a demanda energética, em MWmed (ou MWh/ano) que pode ser atendida de forma sustentável, sem freqüentes racionamentos, por conta de reservatórios vazios
Garantia física - GF de uma usina é a máxima energia que ela pode vender por meio de contratos de longo prazo • Se o critério for a pior seca do histórico, GF = Energia Firme • Uma térmica que produza continuamente (100% inflexível) tem garantia física próxima à potência instalada. Caso produza intermitentemente, não • A expansão da geração necessária para garantir a segurança do sistema requer demanda 100% contratada, no longo prazo. • No entanto, o consumidor livre pode utilizar contratos de curto prazo, que não induzem a expansão
Critério atual: se soma das garantias físicas = demanda então a probabilidade de racionamento num ano qualquer é 5% • Se fosse 3%, a garantia física de cada usina diminuiria • O Plano Decenal mostra risco de 3%. Como se materializará comercialmente a expansão? • Critério probabilístico de difícil compreensão pelo público e pela imprensa • O sistema hidroelétrico deveria ser, no mínimo, capaz de atender à demanda no caso de repetição da seca mais severa observada energia firme • Justificativa: seria difícil explicar à população a ocorrência de um novo racionamento para condição hidrológica análoga ao evento de 2001. Os consumidores esperam que o Governo “aprenda com a experiência”
Sistema S = { u1; u2; u3} • GF (u1) = 2 GF(u2) = 3 GF (u3) = 5 • GF(ui) = 10 D = 10 Parece em equilíbrio. Mas não está se, por exemplo, EF(S) = 9 Seria necessário diminuir 10% das garantias físicas para adequar as usinas ao novo critério de confiabilidade Ou construir (contratar) uma geração extra, como reserva, igual a 1
Critério atual: se soma das garantias físicas = demanda então a probabilidade de racionamento num ano qualquer é 5% • Se fosse 3%, a garantia física de cada usina diminuiria • O Plano Decenal mostra risco de 3%. Como se materializará comercialmente a expansão? • Critério probabilístico de difícil compreensão pelo público e pela imprensa • O sistema hidroelétrico deveria ser, no mínimo, capaz de atender à demanda no caso de repetição da seca mais severa observada energia firme • Justificativa: seria difícil explicar à população a ocorrência de um novo racionamento para condição hidrológica análoga ao evento de 2001. Os consumidores esperam que o Governo “aprenda com a experiência”
Sobre leilões... 1) E(CMO) = CME; 2) Risco 5%; 3) Custo do déficit Na determinação do ICB, tem-se utilizado configurações distintas para calcular o numerador (custos) e o denominador (garantia física) ICB não leva em consideração parcela diretamente atribuída ao consumidor para custeio da rede básica Parece haver superestimarão da GF de térmicas de alto custo variável