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Caracterização da Industria Agro-Alimentar na União Europeia

Competitividade da Indústria Agro-Alimentar. Caracterização da Industria Agro-Alimentar na União Europeia. Produção e Consumo A EU é o primeiro produtor mundial de produtos alimentares, de bebidas e tabaco Ultrapassou os Estados Unidos na década de 90. Entre 1995-1994: Produção subiu 40%

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Caracterização da Industria Agro-Alimentar na União Europeia

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Presentation Transcript

  1. Competitividade da Indústria Agro-Alimentar Caracterização da Industria Agro-Alimentar na União Europeia • Produção e Consumo • A EU é o primeiro produtor mundial de produtos alimentares, de bebidas e tabaco • Ultrapassou os Estados Unidos na década de 90. • Entre 1995-1994: • Produção subiu 40% • Consumo subiu 40% • Exportações subiram 35% Escola Superior Agrária - Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  2. Competitividade da Indústria Agro-Alimentar Caracterização da Industria Agro-Alimentar na União Europeia • Exportações / Importações • As trocas comerciais de produtos agro-alimentares na UE são predominantemente intra-comunitárias. • Representaram em 1996: • 65% do total das importações • 72% do total das exportações • As trocas extra-comunitárias representaram: • 9,6% do total das importações • 7,4% do total das exportações Escola Superior Agrária - Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  3. Competitividade da Indústria Agro-Alimentar Caracterização da Industria Agro-Alimentar na União Europeia • Exportações / Importações … • O principal fornecedor da UE são os EU • 13% do total das importações • Brasil e Argentina estão a seguir • 7,6% e 4,8% respectivamente Escola Superior Agrária - Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  4. Competitividade da Indústria Agro-Alimentar Caracterização da Industria Agro-Alimentar na União Europeia • Dimensão • A Industria Agro-Alimentar da UE é constituída basicamente por pequenas e médias empresas • Em 1992, das 256.000 empresas 98,4% possuíam menos de 100 trabalhadores, no entanto: • Representavam 48% do emprego e • 30% do volume de negócios Escola Superior Agrária - Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  5. Competitividade da Indústria Agro-Alimentar Caracterização da Industria Agro-Alimentar na União Europeia • Concentração • Concentração elevada do sector: • Na Industria Agro-Alimentar, apenas 1,6% das empresas possuem 100 ou mais trabalhadores. • Mas, representam 69,5% do volume de negócios Escola Superior Agrária - Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  6. Competitividade da Indústria Agro-Alimentar Caracterização da Industria Agro-Alimentar na União Europeia • VAB • Entre 1985-1995 o VAB dos produtos alimentares na UE cresceu mais de 35%, • O que representa um crescimento anual superior a 3% • Produtividade • Entre 1985-1995 a UE conseguiu aumentar a produtividade da mão de obra em 28%, • Enquanto que • os custos unitários (mão de obra) cresceram 15% e • os custos unitários totais cresceram apenas 10% • Competitividade • O aumento da produtividade não se reflectiu num aumento da competitividade Escola Superior Agrária - Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  7. Competitividade da Indústria Agro-Alimentar Caracterização da Industria Agro-Alimentar em Portugal • A produção industrial agro-alimentar portuguesa não cobre as necessidades alimentares da população • As entradas de produtos agro-alimentares em Portugal ultrapassaram as saídas em cerca de 90,9% (intra e extra comunitário) • O mercado português tem cada vez mais atractivos para as empresas agro-alimentares estrangeiras • A produção agro-industrial portuguesa encontra-se, à semelhança do que se passa nos países da EU, vocacionada essencialmente para o mercado nacional. Escola Superior Agrária - Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  8. Competitividade da Indústria Agro-Alimentar Caracterização da Industria Agro-Alimentar em Portugal • A industria agro-alimentar é uma das principais geradoras de riqueza e de emprego na industria transformadora nacional • Em 1997 empregava 121.000 pessoas • 2,4% do total da população activa, • Gerando um volume de negócios da ordem dos 2.099 milhões de contos Escola Superior Agrária - Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  9. Competitividade da Indústria Agro-Alimentar Caracterização da Industria Agro-Alimentar em Portugal • As alterações no mercado • A diversificação da oferta, • Aumento da variedade de produtos importados, • Aumento da procura de produtos de maior qualidade e de maior conveniência de utilização, • Maior preocupação com a saúde, • Maior sensibilização do consumidor para problemas ambientais, • Indústria agro-alimentar condicionada por uma grande competitividade entre distribuidores. Escola Superior Agrária - Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  10. Competitividade da Indústria Agro-Alimentar Caracterização da Industria Agro-Alimentar em Portugal • As alterações no mercado … • As significativas alterações que se têm verificado no mercado irão desempenhar um papel preponderante nos hábitos de consumo e consequentemente na indústria agro-alimentar. • São exemplos: • Aumento do nº de mulheres que trabalham fora de casa, • Aumento do poder de compra (aumento rendimento per capita) • Aumento das expectativas e do nível de exigência dos consumidores • Crescimento da concorrência e da diversificação da oferta • Alterações dos hábitos dos consumidores • O rápido desenvolvimento e expansão de grandes cadeias de distribuição. Escola Superior Agrária - Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  11. Competitividade da Indústria Agro-Alimentar Caracterização da Industria Agro-Alimentar em Portugal • As empresas • O perfil empresarial agro-alimentar, à semelhança da UE encontra-se em mutação, • Assistindo-se a uma progressiva concentração dos meios de produção, • Ritmo crescente de aquisições e fusões. • Dimensão • Estrutura industrial de pequena e média dimensão: • 90% das empresas a-a têm < 20 trabalhadores • 8% entre 20 e 99 trabalhadores e • 1,8% > de 99 trabalhadores Escola Superior Agrária - Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  12. Competitividade da Indústria Agro-Alimentar Caracterização da Industria Agro-Alimentar em Portugal • Concentração • A indústria agro-alimentar em Portugal apresenta: • Atomização acentuada • As empresas que empregam um maior número de trabalhadores representam uma minoria do número total de trabalhadores da indústria agro-alimentar • Concentração reduzida • As empresas que apresentam os maiores volumes de negócios representam apenas uma minoria do volume de negócios global da indústria agro-alimentar. • Concentração elevada nos diferentes subsectores • As maiores empresas, em termos de volume de negócios, representam uma fatia importante do volume de negócios global do sector em que se inserem, isto é • Grande parte do mercado pertence a um número reduzido de empresas • Ex. lacticínios, alimentos compostos para animais, etc. Escola Superior Agrária - Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  13. Preferência do consumidor relativamente aos produtos biológicos PRODUTOS BIOLÓGICOS Escola Superior Agrária - Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  14. Preferência do consumidor relativamente aos produtos biológicos Escola Superior Agrária - Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  15. Preferência do consumidor relativamente aos produtos biológicos Nível de conhecimento dos alimentos biológicos Escola Superior Agrária - Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  16. Preferência do consumidor relativamente aos produtos biológicos Nível de conhecimento dos alimentos biológicos Escola Superior Agrária - Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  17. Preferência do consumidor relativamente aos produtos biológicos Nível de conhecimento dos alimentos biológicos Escola Superior Agrária - Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  18. Preferência do consumidor relativamente aos produtos biológicos Produtos mais identificados como biológicos Escala de Likert (1-7) Escola Superior Agrária - Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  19. Preferência do consumidor relativamente aos produtos biológicos Nível de consumo dos alimentos biológicos Escola Superior Agrária - Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  20. Preferência do consumidor relativamente aos produtos biológicos Proporção de alimento biológico consumido dentro de cada grupo Escola Superior Agrária - Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  21. Preferência do consumidor relativamente aos produtos biológicos Local de aquisição dos alimentos biológicos Escola Superior Agrária - Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  22. Preferência do consumidor relativamente aos produtos biológicos Importância dos atributos no momento de compra Escola Superior Agrária - Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  23. Preferência do consumidor relativamente aos produtos biológicos Principais motivos de consumo de alimentos biológicos Escala de Likert (1-7) Escola Superior Agrária - Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  24. Preferência do consumidor relativamente aos produtos biológicos Análise factorial dos motivos de consumo Escola Superior Agrária - Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  25. Preferência do consumidor relativamente aos produtos biológicos Motivos de não consumo de alimentos biológicos Escola Superior Agrária - Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  26. Preferência do consumidor relativamente aos produtos biológicos Análise factorial dos motivos de não consumo Escola Superior Agrária - Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  27. Preferência do consumidor relativamente aos produtos biológicos Atitudes do consumidor de alimentos biológicos Escala de Likert (1-6) Escola Superior Agrária - Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  28. Análise de dados • Análise factorial das atitudes do consumidor de produtos biológicos Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  29. Análise de dados • Atitudes do consumidor relativamente ao produto biológico Escala de Likert inversa (1-7) Valor menor > grau de aceitação Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  30. Análise de dados • Análise factorial das atitudes do consumidor relativamente ao produto biológico Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  31. Análise de dados • Segmentação dos consumidores em função da sua máxima disposição a pagar Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  32. Análise de dados • Atributos e respectivos níveis, considerados para o pão Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  33. Análise de dados • Produtos hipotéticos, tendo em consideração os atributos e respectivos níveis ou modalidades Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  34. Análise de dados • Importância relativa dos atributos e a utilidade estimada para cada nível Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  35. Conclusão • O conhecimento dos produtos biológicos (PB) é baixo • As mulheres conhecem melhor estes produtos que os homens • Quanto maior for o nível de formação maior é o conhecimento do PB • Os produtos mais identificados como biológicos foram: • Os produzidos sem recorrer a produtos químicos, • Os produtos certificados • Principais motivos de compra - respeito pelo meio ambiente, • Principais aspectos que limitam a aquisição dos PB: • Deficiências inerentes à distribuição, • Problemas de conservação, • Preço elevado Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  36. Conclusão • Imagem dos PB: • São benéficos para a saúde, • De qualidade superior, • Mais saborosos, • Sem efeitos secundários • Mais caros • Intenções de compra: • Existe uma predisposição bastante alta no momento de compra, • Existem atitudes positivas nas pessoas: • Que se preocupam com a saúde, • Que se preocupam com o meio ambiente, • Que possuem rendimentos altos. • A proporção de compradores definitivos, em relação aos que não o são, cresceria 28%. Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  37. Conclusão • Comportamento do consumidor: • O consumidor está na disposição de pagar um preço superior pelos PB, • Relativamente às preferências verificamos que: • Os atributos mais importantes são a origem e o preço, • O tipo de prática cultural e as características do PB não são valorizados, • À medida que aumenta o preço >>> decréscimo da utilidade. • Segmentos de mercado (4 segmentos) • Segmento 1: • Representa 39% dos inquiridos, • Estão na disposição de pagar 12% a mais pelo pão biológico, • Consomem ocasionalmente este tipo de produtos, • Possuem um nível de conhecimento baixo, • Estão preocupados com o meio ambiente, • É um segmento potencial Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  38. Conclusão • Segmentos de mercado (4 segmentos) • Segmento 2: • Representa 43% dos inquiridos, é o mais numeroso • Estão na disposição de pagar apenas 3% a mais pelo pão biológico, • Constituído por pessoas com bom nível de formação, • Possuem um nível de conhecimento baixo, • Estão preocupados com o meio ambiente, • Consomem ocasionalmente PB, • 60% são mulheres que: • Não se preocupam em ter uma boa alimentação, • Não se preocupam com o ambiente. Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  39. Conclusão • Segmentos de mercado (4 segmentos) • Segmento 3: • Representa 15% dos inquiridos, • Estão na disposição de pagar 22% a mais pelo pão biológico, • É o segmento que mais consome produtos biológicos, • Constituído por pessoas com bom nível de formação, • Possuem um nível de conhecimento alto, • Estão preocupados com uma alimentação saudável, • Estão preocupados com o meio ambiente, • Intenção de compra positiva dos não consumidores, • Este segmento pode constituir um importante atractivo para os produtores, Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  40. Conclusão • Segmentos de mercado (4 segmentos) • Segmento 4: • Representa 3% dos inquiridos, é o segmento mais pequeno, • Constituído por jovens, • Nível de estudos alto, • Consomem PB habitualmente, • Estão na disposição de pagar 47% a mais pelo pão biológico, • Estão preocupados com a alimentação, • ……/….. Instituto Politécnico de Viana do Castelo

  41. Conclusão • Utilidade deste trabalho: • Orientar a produção segundo critérios do consumidor, • Definir Estratégias de comunicação efectiva de marketing, • Definir Planos de Comercialização, Instituto Politécnico de Viana do Castelo

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