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POESIA CONCRETISTA (Uma Análise Verbo-voco-visual da Literatura)

POESIA CONCRETISTA (Uma Análise Verbo-voco-visual da Literatura).

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POESIA CONCRETISTA (Uma Análise Verbo-voco-visual da Literatura)

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Presentation Transcript


  1. POESIA CONCRETISTA(Uma Análise Verbo-voco-visual da Literatura)

  2. A poesia concreta tem como particularidade a subversão da poesia como resultado apenas da palavra escrita, utilizando, portanto, como parte de sua construção subjetiva o elemento visual: na disposição das letras, na união entre texto e imagem para sua completa significação (como nas histórias em quadrinhos) e nos jogos de palavras que se apoiam em recursos nem sempre só visuais, como as aliterações (repetição do mesmo som consonantal) e as assonâncias (repetição do mesmo som vocálico) “ovonovelo”, de Augusto de Campos, 1956.

  3. “beba coca cola”, de Décio Pignatari, 1957.

  4. O TEXTO LIDO COMO UMA IMAGEM: histórias em quadrinhos e poesia concreta. “o letreiramento, tratado ‘graficamente’ e a serviço da história, funciona como uma extensão da imagem. Nesse contexto, ele fornece o clima emocional, uma ponte narrativa, e a sugestão de som.” (EISNER, Will. Quadrinhos e Arte Sequencial, p. 10).

  5. O TEXTO LIDO COMO UMA IMAGEM: história em quadrinhos e poesia concreta

  6. O TEXTO LIDO COMO UMA IMAGEM: história em quadrinhos e poesia concreta

  7. “Terra”, Décio Pignatari

  8. “Velocidade”, Ronaldo Azevedo

  9. Não te amo maisEstarei mentindo dizendo queAinda te quero como sempre quisTenho certeza queNada foi em vãoSinto dentro de mim queVocê não significa nadaNão poderia dizer mais queAlimento um grande amorSinto cada vez mais queJá te esqueci!E jamais usarei a fraseEu te amo!Sinto, mas tenho que dizer a verdadeÉ tarde demais... (autor desconhecido)

  10. N A M O R A D A N a m o r A D A N a m o r A D A N a m o r A D A N a m o r A D A N A D A (adaptado de Luiz Eduardo Pinto)

  11. O assassino era o escriba Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente.Um pleonasmo, o principal predicado de sua vida,regular como um paradigma da 1ª conjunção.Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial,ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeitoassindético de nos torturar com um aposto.Casou com uma regência.Foi infeliz.Era possessivo como um pronome.E ela era bitransitiva.Tentou ir para os EUA.Não deu.Acharam um artigo indefinido na sua bagagem.A interjeição do bigode declinava partículas expletivas,conectivos e agentes da passiva o tempo todo.Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça. Paulo Leminski

  12. O quê Que não é o que não pode ser queNão é o que não podeSer que não éO que não pode ser que nãoÉ o que nãoPode serQue nãoÉO que não pode ser queNão é o que não pode serQue não é o queO que?O que?O que?Que não é o que não pode ser que não é Arnaldo Antunes

  13. O Pulso O pulso ainda pulsa Peste bubônica, câncer, pneumoniaRaiva, rubéola, tuberculose e anemiaRancor, cisticircose, caxumba, difteriaEncefalite, faringite, gripe e leucemia... E o pulso ainda pulsa Hepatite, escarlatina, estupidez, paralisiaToxoplasmose, sarampo, esquizofreniaÚlcera, trombose, coqueluche, hipocondriaSífilis, ciúmes, asma, cleptomania... E o corpo ainda é poucoAssim... Reumatismo, raquitismo, cistite, disritmiaHérnia, pediculose, tétano, hipocrisiaBrucelose, febre tifóide, arteriosclerose, miopiaCatapora, culpa, cárie, câimba, lepra, afasia... O pulso ainda pulsaE o corpo ainda é pouco Ainda pulsaAinda é pouco Pulso, pulso, pulso, pulso Assim... Arnaldo Antunes

  14. Nome aos bois GarrastazuStalinErasmo DiasFrancoLindomar CastilhoNixonDelfimRonaldo BôscoliBaby DocPapa DocMengeleDoca StreetRockfellerAfanásioDulcídio Wanderley BosquilaPinochetGil GomesReverendo MoonJim Jones General CusterFlávio CavalcanteAdolf Hitler Borba GatoNewton CruzSérgio DouradoIdi AminPlínio Correia de OliveiraPlínio SalgadoMussoliniTrumanKhomeiniReaganChapmanFleury Nando Reis, Marcelo Fromer, Arnaldo Antunes e Tony Bellotto

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