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ESCOLA DE PSICANÁLISE KOINONIA

ESCOLA DE PSICANÁLISE KOINONIA. www.escoladepsicanalisekoinonia.com. CURSOS ESPECIALIZAÇÃO. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE.

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ESCOLA DE PSICANÁLISE KOINONIA

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Presentation Transcript


  1. ESCOLA DE PSICANÁLISE KOINONIA www.escoladepsicanalisekoinonia.com

  2. CURSOS ESPECIALIZAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE

  3. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE • Fundamentos básicos da Neuropsicanálise• Conceitos Psicanalíticos à luz da Neurociência• Fundamentos de Neuroanatomia• Noções de Psiquiatria e Neurologia• Noções de Psicofarmacologia• Fundamentos de Psicopatologia• Transtornos Neuro-Psiquiátricos• Introdução ao Exame Psíquico• Possibilidade de atuação da Neuropsicanálise

  4. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE Neuropsicanálise é um movimento dentro da neurociência e da psicanálise para combinar os conhecimentos de ambas as disciplinas para uma melhor compreensão da mente e do cérebro, considerando sem dúvida, a revisão de um dos principais e relegados trabalhos do jovem neurologista Sigmund Freud (1856 — 1939) 1 o seu Projeto de uma psicologia para neurologistas (EntwurfeinerPsychologie), de 1895, somente publicado 12 anos após a sua morte. Supõe-se que rejeitado pelo próprio Freud que de fato não o publicou e avançou progressivamente em conceitos desconhecidos em sua época para a psicologia, sem os requisitos da ciência neurológica, que temos hoje, para os aferir. 2

  5. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE Um dos motivos dessa revisão é obviamente o grande avanço da neurociência nesses últimos tempos. A relevância que assumiu a psicofarmacologia, estratégia abandonada por ele desde seus experimentos com a cocaína publicados em 1884, e especialmente as conquistas que o método anatomo-clínico, de ampla difusão na neurologia de sua época, obteve com a tecnologia da bioimagem. Para alguns autores a importância desse trabalho são as suas inter-relações com outros textos de Freud como justificou na sua publicação no volume I de suas Obras Completas, o seu editor inglês James Strachey.3Gabbi Jr. 4 , que retoma essa idéia destacando a presença de suas proposições nos escritos de Freud sobre sonhos (capítulos VII de A Interpretação dos Sonhos) e escritos sobre afasia (Sobre a concepção das afasias de 1891) entre outros voltados à metapsicologia, diferenciando ainda estas proposições, de outras concepções psicológicas encontradas na filosofia, por sua originalidade e associação à um efeito clínico (remissão de sintomas) e regulação dos processos de prazer e dor (concepção utilitarista).

  6. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE Observe-se, porém, como ressaltado por muitos autores, que se trata de uma via de mão dupla, há tanto interesse dos psicólogos e especialistas em ciências humanas nos processos neurológicos como dos neuropsiquiatras e psicofarmacologistas nos processos simbólicos e que, sem dúvida, é essencialmente significativo, aos que lidam com processos reconhecidamente orgânicos tipo demências, deficiência mental de causa conhecida, afasias, etc., o valor dos processos simbólicos e afetivos para explicação dos sintomas e recuperação dos pacientes. A neurologia do sono, deve a Freud as explicações do trabalho onírico de simbolização dos sonhos, o esquecimento seletivo (amnésia especial), as suas fontes de estímulos e recuperação mnemônica, os processos de excitação, inibição motora que se dão em relação à associações específicas (catexia/recalque) como bem demonstrado por Freud. Um trabalho de investigação (a interpretação dos sonhos) que exigiu considerações especiais sobre as palavras e símbolos praticamente como uma nova teoria sobre a organização da linguagem no cérebro paralela e/ou complementar às proposições de Karl Wernicke (1848 – 1905) e Paul Broca (1824 - 1880).

  7. Algumas áreas do cérebro envolvidas no processamento da linguagem:. Área de Broca (Azul), Área de Wernicke (Verde), Giro supramarginal (Amarelo), Giro angular (Laranja) ,Cortex auditivo primário (Rosa)

  8. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE Eric R. Kandel, da Universidade Columbia, o Prêmio Nobel de 2000 em fisiologia ou medicina e muitos outros neurocientistas referem-se à psicanálise como "ainda a visão da mente mais intelectualmente satisfatória e coerente". 5 Um de seus méritos, sem dúvida é estender-se da patologia, emoções aos processos cognitivos em um modelo integrado ou relacional. Observe-se também a importância dada à psicanálise por muitos neurologistas de nossos dias, levando a psicanálise um pouco mais a sério do que, digamos, psicólogos experimentais fazem. Como resultado, o grupo de neuro-psicanálise tem sido capaz de desenhar ideias úteis a partir de um número distinto de neurocientistas, a exemplo de António Damásio (1944) , Eric Kandel (1929), Joseph LeDoux (1949), Helen S. Mayberg (1956), Jaak Panksepp (1943), Vilanayur S. Ramachandran (1951), Oliver Sacks (1933), e muitos outros. (ver: editorial boardofthe Journal Neuro-Psychoanalysis).

  9. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE Não se pode descartar a hipótese porém de que esse interesse seja porque o próprio Freud começou sua carreira como neurologista. Os neurocientistas Pribram e Gill 6 assinalam que muitos dos conceitos do que ficou conhecido como metapsicologia na teoria psicanalítica foram definidos com excepcional clareza nesse manuscrito de 1895 e se constituem como uma teoria biológica do controle cognitivo. Apontam para uma possível revisão da psicanálise como uma disciplina puramente psicológica, usando observações comportamentais e a análise de relatos verbais como suas técnicas inclusive porque há evidências de que Freud se baseava em pressupostos neurológicos e biológicos, apesar de explicitamente não reconhecer ou negar esse fato. Nessa perspectiva muitos dos estudos voltados à dimensão orgânica como os Escritos sobre Cocaína (Uber Coca), dependência química ("fuga da realidade") e sobre os mecanismos neurais da Hipnose também voltam a ter novas possibilidades de leitura e interpretação.

  10. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE Michael Harvey da Sociedade internacional de Psicanálise 7 refere-se a neuropsicanálise como um campo emergente de estudos que neste momento está envolvida na exploração interdisciplinar da associação entre a neurologia, neuropsicologia, neuroanatomia, psicanálise tendo como proposição o método clínico-anatômico observacional utilizada por Freud quando trabalhava como neurologista (ver: Bibliografia e sinopses dos escritos científicos do Dr. Sigm. Freud 1877-1897 (1897) 8 ) e a neuropsicologia dinâmica notabilizada por Alexander Luria (1902 — 1977) por volta de 1939 cujos princípios se aproximam aos da psicanálise por aceitar que as funções da fisiologia cerebral ocorrem na interação dinâmica de diversas áreas espalhadas pelo cérebro, e não resultante de uma localização num centro. 9 .

  11. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE Questões de método Assim como na própria biologia é um desafio comparar distintos planos de análise tipo o molecular e histológico ou dos órgãos e sistemas com o das populações e ecossistemas, mais desafiador ainda é a comparação entre a análise neurobiológica e a mente ou instâncias psíquicas tal como vistas e estudadas na psicanálise. Essa última abordagem de certo modo se insere nas perspectivas de estudo da relação mente – corpo desenvolvida pela medicina psicossomática e mais recentemente pela psicologia da saúde ou medicina comportamental e mesmo pelos estudos iniciais da psicologia da consciência de Wilhelm Wundt (1832-1920) e William James (1842–1910) sobre o fluxo do pensamento e percepção fundamentados na introspecção. O mérito de Sigmund Freud, nessa mesma época, foi a proposição de estudo do inconsciente e da relação mente – corpo, descrita por ele como estabelecida pela relação entre o aparelho psíquico (ego, superego e id) e o sistema nervoso, de certo modo opondo-se às definições da psicologia como estudo da consciência e percepção por Wundt e James. 1011

  12. Circuitos neurais envolvendo a amigdala o hipocampo e o sistema límbico explicam a ansiedade do ponto de vista neurobiológco

  13. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE De acordo com Medeiros 12 Freud nunca deixou de considerar a intervenção de variáveis biológicas e identificou na sua primeira concepção do aparelho uma psíquico 3 instâncias que o constituem: a topográfica (quanto a localização dos eventos psíquicos (Pcpt - Cs/ Id); a dinâmica (de transformação dos mesmos); e a econômica (de intensidade ou força dos eventos psíquicos), inclusive nesse último aspecto utiliza termos neurológicos "descarga neuronal" e "catexe" ou "energia associada" a um determinado símbolo ou "representação", atualmente entendido mais como metáfora ou modelo analógico do que como um mecanismo fisiológico de um circuito neuronal . Para Medeiros a neurociência e psicanálise não se opõem e não se conflitam, elas apenas divergem na escolha de seus objetos de estudo, as subestruturas do tecido nervoso e seus centros, para a primeira, e o sentido particular do simbólico para o sujeito, sua apreensão da realidade e história afetiva, para a segunda.

  14. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE Para Graef13 apesar da diferença de métodos que exploram a subjetividade, no caso da psicanálise e observação sistemática e teste de hipóteses via experimentação (neurociência), alguns conceitos e constructos teóricos comuns podem e estão sendo examinados, a exemplo dos estudos psicanalíticos da ansiedade que distinguem ansiedade neurótica (crônica) do ataque de ansiedade, validados farmacologicamente por Donald Klein, 1960 e atualmente denominados "transtornos de ansiedade generalizada" e "ataques de pânico". Por outro lado, no seu ponto de vista a teoria da “canalização” da libido (pulsão sexual) não tem tido ressonância na análise neurobiológica. Um pesquisador que não pode ser esquecido nessa tentativa de aproximar a psicanálise da metodologia experimental é John_Bowlby (1907-1990) na sua tentativa de aproximação da teoria dos instintos de sistema motivacionais, investigando também: a relação entre períodos críticos do desenvolvimento e estrutura da personalidade (trauma); a teoria da estampagem (imprinting), e especialmente, a relação de perda do objeto amado e a depressão e tristeza, hipótese esboça da no

  15. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE texto de Freud “Luto e melancolia”, 1917, abordada na perspectiva da etologia, teoria do controle (reconhecidamente influenciado pela re-leitura do "Projeto" de Freud por Priban & Gil) e modelos estatísticos de análise. 14 Ainda sobre o método vale lembrar o pioneirismo de Freud na história da psicofarmacologia, considerada por alguns autores como tendo início no registro da efetiva ação de alguns fármacos sobre transtornos psiquiátricos na década de 1950 principalmente o Lítio, 1949; clorpromazina, 1952; meprobamato, 1954; iproniazida, 1957 e clordiazepóxido 1960. 15 Segundo Robert Byck16 que reuniu e re-editou os escritos de Freud sobre cocaína (1884-1885 - setenta anos antes), a idéia de que uma substancia sedativa pudesse ser útil no tratamento da doença mental é bastante antiga, a revisão feita por Freud incluía diversos trabalhos anteriores ao seu tais como os de Morselli e Buccola com uso da cocaína no emprego da melancolia além de uma descrição "etnográfica" sobre a planta sua utilização na América do Sul e história de sua difusão na Europa ocidental.

  16. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE Sua maior contribuição nessa área segundo Byck (o.c.) foi o método de registro sistemático de suas experiências em si mesmo, com os mais sofisticados instrumento de medição, de sua época, correlacionado com as alterações cuidadosamente descritas de humor e percepção ocorridas durante a ação da droga no tempo - uma relação crucial para experimentação em populações humanas, assinala. Observa ainda que o ensaio de Freud praticamente estabeleceu uma tradição para descrição de substancia com propriedades psicoativas, incluindo as realizadas com LSD, mescalina e outros compostos psicodélicos citando como exemplo as publicações de Albert Hofmann (1906-2008), em 1943 sobre os efeitos da dietilamida do ácido lisérgico, ao qual nós podemos acrescentar o clássico estudo de Aldous Huxley (1894-1963) sobre a mescalina "As Portas da Percepção" publicado em 1954.

  17. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE Referências Gamwell, Lynn; Solms, Mark. Da neurologia a psicanálise, desenhos neurológicos e diagramas da mente por Sigmund Freud. SP, Iluminuras, 2008  Bezerra Jr., Benilton. Projeto para uma psicologia científica: Freud e as neurociências. RJ, Civilização Brasileira, 2013 Freud. Sigmund. Publicações pré psicanalíticas e esboços inéditos. Edição Standard das Obras completas de Sigmund Freud. V. I / 24 v. (1886-1899). RJ, Imago, 1996 GabbiJr., Osmyr Faria. Notas a projeto de uma psicologia: as origens utilitaristas da psicanálise. RJ, Imago, 2003 Solms, Mark. Freud está de volta. Scientific American / Mente & Cérebro. Duetto Ed. Set. 2004 Pribram, Karl; Gill, Merton. O projeto de Freud: um exame crítico. SP, Cultrix, 1976 InternationalNeuropsychoanalysisSociety Freud Sigmund. Primeiras publicações psicanalíticas. Edição Standard das Obras completas de Sigmund Freud. V. III / 24 v. (1893-1899). RJ, Imago, 1996

  18. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE YusakuSoussumi. O que é neuro-psicanálise. Cienc. Cult. vol.56 no.4 São Paulo Oct./Dec. 2004 Wundt, Wilhelm, PrinciplesofPhysiologicalPsychology (1902) Translatedby Edward Bradford Titchener (1904) Green, C. Classics in theHistoryofPsychologyon -line James, William. (1890). The principlesofpsychology. Green, C. Classics in theHistoryofPsychologyon -line Medeiros, Sérgio. Diferentes objetos de estudo. in: Dois pontos: Psicanálise e neurociência. Sobre Cultura nº 7 - Suplemento trimestral da revista Ciência Hoje. Novembro de 2011 Graef, Frederico. Interdisciplinaridade necessária. in: Dois pontos: Psicanálise e neurociência. Sobre Cultura nº 7 - Suplemento trimestral da revista Ciência Hoje. Novembro de 2011 BOWLBY, John. Trilogia Apego, Separação e Perda. Volumes I, II e III. São Paulo. Martins Fontes 1990. González, Cecilio Álamo Historia de La Psicofarmacologia, V1. Buenos Aires, Madrid, Médica Panamericana, 2005. Disponível no Google Livros (2014) Byck, Robert (org.) Freud e a cocaína. RJ, Espaço e Tempo, 1989

  19. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE Conceitos da Psicanálise e a evidência da Neurociência Antes de abordarmos sobre a evidência da neurociência, é interessante retomarmos os conceitos da psicanálise, que são conhecidos, mas que servirão como base para a introdução do assunto breve. A teoria psicanalítica é composta por um corpo de hipóteses a respeito do funcionamento e desenvolvimento da mente do homem, ela se interessa tanto pelo funcionamento mental normal como pelo patológico, embora a prática da psicanálise consista no tratamento de pessoas que se acham enfermas.  Dentre vários conceitos psicanalítico, como o determinismo psíquico, temos também, os processos mentais inconscientes, estes são de maior freqüência e significado no funcionamento mental normal, bem como no anormal. 

  20. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE “... o inconsciente é a base geral da vida psíquica. O inconsciente é a esfera mais ampla, que inclui em si a esfera menor do consciente”. (FREUD, 1900, pg. 554). O que podemos observar, não só nessa citação, mas em todos os estudos existentes na psicanálise por Freud e pós-freudiano, é que o inconsciente é uma instância determinante da vida psíquica, fato que acaba se estendendo as outras esferas da experiência humana. Mas, o que nos interessa é que a idéia psicanalítica de que somos movidos pelo inconsciente não é só verificada na própria psicanálise, como também na neurociência. Digo isto, porque ocorreram experimentos científicos no âmbito da neurociência, a qual conseguiu "prever" decisão cerebral. Na verdade, trata-se de uma identificação da decisão cerebral antes que a consciência se dê conta disso. 

  21. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE Segundo a revista NatureNeuroscience, as decisões atribuídas ao livre arbítrio humano podem ser formadas inconscientemente vários segundos antes de o cérebro tomar consciência delas. Este experimento saiu também no jornal FOLHA e no site da UOL. O trabalho se baseou em um experimento no qual voluntários tiveram seus cérebros monitorados por ressonância magnética. No teste, elaborado por cientistas do Instituto Max Planck para Cognição Humana e Ciências Cerebrais, de Leipzig (Alemanha), pessoas tinham de decidir livremente por apertar um de dois botões em um controle. Ao mesmo tempo ficavam olhando uma seqüência de letras projetada numa tela, que não deveria influir na decisão. Os voluntários tinham apenas de dizer que letra estavam observando quando finalmente decidiam qual botão apertar. 

  22. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE Comparando o momento em que as pessoas se diziam conscientes de suas decisões com padrões de atividade cerebral registrados no aparelho de ressonância magnética, os cientistas tiraram sua conclusão. "Descobrimos que o resultado de uma decisão pode ser codificado como atividade cerebral nos córtices pré-frontal e parietal (regiões na superfície do cérebro) até dez segundos antes de entrarem na consciência", escrevem os autores do estudo, liderado por John-Dylan Haynes. "A impressão de que podemos escolher livremente entre duas possíveis linhas de ação é essencial para nossa vida mental. Contudo, é possível que essa experiência subjetiva de liberdade não seja mais do que uma ilusão e nossas ações sejam iniciadas por processos mentais inconscientes bem antes de tomarmos consciência de nossa intenção de agir." 

  23. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE A neurociência demonstra que nossas decisões vêm do inconsciente, mostrando que processos não-conscientes formam a base do psiquismo. Contudo, está informação já foi declarada pela Psicanálise, onde o próprio Freud expressa o conceito de inconsciente e a formulação de que o homem não é senhor em sua própria morada. No mais, o que importa nesse estudo científico é o reforço que se oferece para o conceito do inconsciente postado e estudado pela Psicanálise. Este expressa a idéia de sermos movidos pelo inconsciente. A Psicanálise, através de estudos e casos clínicos, comprova que o inconsciente existe e é de maior freqüência e significado no funcionamento mental. Entretanto, é preciso elucidar que o inconsciente freudiano não se localiza de forma alguma no cérebro e sim no “corpo pulsional”. Assim, não há intenção em proferir que o inconsciente de Freud está no cérebro. Contudo, a neurociência chegou também à conclusão de que existe o inconsciente e que este pode ser representado em uma região do cérebro, confirmando os conceitos da Psicanálise em relação ao inconsciente e não em relação à anatomia cerebral ou coisa do gênero, que isso fique claro. 

  24. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE Já sabemos da cientificidade da Psicanálise nos conceitos da nova ciência, baseado também pela crítica de Bachelard, as quais consideram a incerteza (Física Quântica) e a subjetividade (Psicanálise), fatores relevantes para que se pense o objeto científico. No entanto, a Psicanálise também tem o seu pé na ciência clássica, semelhando-se os seus métodos com disciplinas como a Arqueologia, a Astronomia, a Ciências Econômicas, a Sociologia, a Historia e etc. Além disso, os experimentos da neurociência robustecem a constatação da existência do inconsciente descoberto pela Psicanálise, mas conservando as observações citadas anteriormente sobre o mesmo. A Psicanálise provocou uma revolução no estudo da mente humana, salientando o inconsciente e o determinismo psíquico. 

  25. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE Referência:FREIRE Augusto César, A Interpretação dos Sonhos Sigmund Freud 1899/1900. Artigo. 1999. Revista VEJA. Editora: Abril - Nos 100 anos de A Interpretação dos Sonhos. 05.05.1999. ALBINO, Raul Pacheco Filho. Psicanálise, Psicologia e Ciência: continuação de uma polêmica. Artigo. 1996. Jornal Folha, Experimento consegue "prever" decisão cerebral: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1404200802.htm BARROS, Marcelo Vinicius Miranda. Psicanálise é ciência?. Artigo. 2008. 

  26. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE SBPI. Como Freud Desenvolveu a Psicanálise. Artigo. 2008. Marcelo Vinicius Miranda Barros (Graduado em tecnologia, formando em Psicanálise e estudante da filosofia orientalista.) * Qualquer referência de Internet contidas neste trabalho o editor não pode garantir que a localização específica será mantida.

  27. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL

  28. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE Divisão do Sistema Nervoso: base embriológica

  29. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE Divisão do Sistema Nervoso: base funcional

  30. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE Divisão do Sistema Nervoso: base funcional

  31. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL • Divisão anatômica do S N • Sistema nervoso central • Encéfalo • Cérebro: diencéfalo e telencéfalo • Cerebelo • Tronco encefálico • mesencéfalo • ponte • bulbo • Medula espinhal

  32. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL • Divisão anatômica o SN • Sistema nervoso periférico • Nervos • Espinhais • Cranianos • Gânglios • Terminações nervosas

  33. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL

  34. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL

  35. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL • Tronco encefálico • Bulbo • Vias ascendentes, descendentes e associação • Núcleos de pares cranianos: IX, X, XI e XII • Formação reticular • IV ventrículo • Ponte • Vias ascendentes, descendentes, de associação e transversais • Núcleos de pares cranianos: V,VI,VII,VIII • Formação reticular • IV ventrículo

  36. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL

  37. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL • Tronco encefálico • Mesencéfalo • Vias ascendentes, descendentes, de associação e transversais • Núcleos de pares cranianos: III, IV, V • Formação reticular • Aqueduto cerebral

  38. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL

  39. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL

  40. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE • NERVOS CRANIANOS • I Olfativo Olfato • II Optico Visão • III Oculomotor Olhos para cima, baixo, medialmente; eleva pálpebra superior, reduz a pupila • IV Troclear Olhos medialmente e para baixo • V Trigêmeo Sensibilidade facial, mastigação, sensibilidade da ATM • VI Abducente Abdução do olho • VII Facial Expressão facial, fecha olhos, lagrimas, salivação e paladar • VIII Vestíbulo coclear Posição da cabeça em relação à gravidade e aos movimentos da cabeça; audição • IX Glossofaríngeo Deglutição, salivação e paladar • X Vago Regula as vísceras; deglutição, fala e paladar • XI Acessório Eleva os ombros, gira a cabeça • XII Hipoglosso Movimentos da lingua

  41. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL

  42. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL • Formação reticular • Estrutura • Núcleos da rafe: Serotonina • Locus ceruleus: Noradrenalina • Matéria cinzenta periaquedutal • Area tegmentar ventral: Dopamina • Conexões • Nervos cranianos (tecto-reticular e feixe prosencefálico medial) • Cérebro: via talâmica e extra • Cerebelo • Medula (tratos reticulo espinhal e espino reticular)

  43. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL • Formação reticular • Funções • Controle da atividade elétrica cortical: sono e vigília • Sistema Ativador Reticular Ascendente • Cérebro isolado: secção entre os dois colículos: mantém rítmo de sono • Encéfalo isolado: secção entre bulbo e medula: mantém sono/vigília • Secção pontina: mantém vigília • Controle Eferente da sensibilidade: atenção seletiva • Controle da motricidade somática: via cortico-retículo-espinhal: musculos axiais e apendiculares proximais

  44. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL • Formação reticular • Funções • Controle do SNA: vias do sistema límbico e hipotalâmicas que via FR controlam neurônio pré ganglionar • Controle Neuro-endócrino: influências hipotalâmicas • Integração de reflexos: Centro respiratório e vaso motor

  45. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL • Cerebelo • Estrutura • Vermis: mediano • Hemisférios: laterais • Cortex • Substância branca • Núcleos: fastigial, globoso, emboliforme • Cada hemisfério contola motoneurônios homolatrais

  46. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL

  47. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL • Cerebelo • Divisão filogenética • Arquicerebelo: lobo flóculonodular - núcleo fastigial- equilíbrio • Paleocerebelo: lobo anterior - núcleos emboliforme e globoso - tônus • Neocerbelo: lobo posterior - nucleo denteado - coordenação de movimentos finos

  48. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL • Cerebelo

  49. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL

  50. ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICANÁLISE FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL • Funções • Manutenção do equilíbrio e postura • Arquicerebelo e vermis • Músculos axiais e proximais dos membros • Tratos vestibulo espinhal e retículoespinhal • Controle do tonus muscular • Nucleos denteado e interpósito • Trato cortico espinhal e rubroespinhal

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