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UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE FUNDAMENTOS X ÁREA FÍSICA

Reginalda Maciel. UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE FUNDAMENTOS X ÁREA FÍSICA. Códigos de Construção para os Estabelecimentos de Saúde.

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UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE FUNDAMENTOS X ÁREA FÍSICA

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Presentation Transcript


  1. Reginalda Maciel UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE FUNDAMENTOS X ÁREA FÍSICA

  2. Códigos de Construção para os Estabelecimentos de Saúde • A Lei Federal 6437/77 estabelece a legislação sanitária básica e recomenda as características estruturais essenciais dos estabelecimentos de saúde segundo o tipo (hospital, centro de diagnóstico, unidade básica, etc.). Todos os estabelecimentos de saúde devem ser licenciados nos termos desta lei.

  3. A Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), baseada na Lei 6437/77, é o instrumento de regulamentação para novas construções, reabilitações e expansões de unidades de saúde.

  4. Lá são detalhadas as normas sobre água potável, eletricidade, coleta e despejo de esgoto, disposição de lixo sólido e hospitalar, etc. • A Resolução CONAMA 297/97 regula os critérios e processos para obter uma licença ambiental, exigindo uma avaliação ambiental e consultas locais.

  5. DOS OBJETIVOS • Promover o alinhamento conceitual de estrutura física das unidades de saúde em nível ambulatorial. • Definir os fundamentos (parâmetros) a serem utilizados para tipificar e quantificar as atividades ambulatoriais necessárias a uma localidade. • Implantar a cultura da elaboração de memoriais explicativos do tipo de unidade definida (parâmetros utilizados) e das atividades desenvolvidas na unidade. • Traduzir em projeto arquitetônico a leitura das necessidades definidas. • Ressaltar elementos que deverão ser observados no projeto de arquitetura.

  6. Para organização de um sistema local de saúde, orientado pelos municípios, regionalizada e hierarquizada, a rede dever  contar com unidades de saúde distribuídas segundo os diferentes níveis de complexidade de serviços e de acordo com as realidades loco-regionais.

  7. As nomenclaturas constantes nas normas e literaturas depara-se com vários termos que referem-se à estrutura física de saúde que trata de demandas organizadas e seus procedimentos ( com marcação prévia para atendimento). • Na RDC 50: ATENDIMENTO AMBULATORIAL que se divide em: • ações básicas de saúde • enfermagem • consultório

  8. TABELA DE NÍVEL HIERÁRQUICO • Só transcreveremos os níveis hierárquicos referentes ao nível ambulatorial : • Estabelecimento de Saúde ambulatorial que realiza somente procedimentos de Atenção Básica – PAB e / ou Procedimentos de Atenção Básica Ampliada – PABA, definidos pela NOAS. • Estabelecimento de Saúde ambulatorial que realiza procedimentos de Média Complexidade definidos pela NOAS como de 1ºnível de referência – M1.

  9. Estabelecimento de Saúde ambulatorial que realiza procedimentos de Média Complexidade definidos pelo Ministério da Saúde como de 2ºnível de referência – M2 e /ou de 3º nível de referência - M3. • Estabelecimento de Saúde ambulatorial que realiza procedimentos de Alta Complexidade, definidos pelo Ministério da Saúde.

  10. COMO DEFINIR DIMENSÃO E SERVIÇOS DA UNIDADE DE SAUDE PARA UMA LOCALIDADE • Para gerar a dimensão da unidade de saúde necessária a área a ser implantada deverão ser analisado dados como perfil epidemiológico, número de habitantes, unidades de saúde existentes, raio de abrangência dos serviços, demanda existente, demanda reprimida, crescimento populaciona, etc.

  11. A PORTARIA 1101 - PARÂMETROS ASSISTÊNCIAIS DO SUS, nos fornece a definição da cobertura assistencial necessária tomando como base dados populacionais que ajudará a dimensionar a unidade de saúde:

  12. RAZÃO DE ALGUNS RECURSOS HUMANOS POR HABITANTE • Médico por habitante. 1/1000 hab. • Médico generalista por habitante - 0,8/1000 hab. • Médico especialista por habitante - 0,2/1000 hab. • Odontólogo por habitante. - 1/1.500 a 5.000 hab. • Enfermeiro - vide nota nº 2 • Equipe do Programa de Saúde da Família - 1/750 a 1000 famílias • Equipe do Programa de Agentes Comunitários - 1/150 a 250 famílias

  13. Nota 2: Para dimensionamento da necessidade de profissionais da área de enfermagem, a Resolução COFEN nº 189/96, dispõe que deverá ser consideradas, entre outras, as características relativas à instituição/empresa; à missão; porte; estrutura organizacional e física; tipos de serviços e/ou programas; tecnologia e complexidade dos serviços e/ou programas .

  14. CAPACIDADE DE PRODUÇÃO, EM CONSULTAS, DE ALGUNS RECURSOS HUMANOS NA ÁREA DE SAÚDE:

  15. DO PROJETO ARQUITETÔNICO • DEFINIÇÃO DO TIPO DE UNIDADE • Após a definição das atividades que comporão a unidade de saúde, deve-se defini-la quanto a seu uso e complexidade, para, adotando as portarias e manuais citados, atribuir-lhe o nome que irá referenciá-la. Será adotada o que abaixo segue;

  16. O Ambulatório (este nome apenas referencia atendimentos que pressupõe demanda organizada - consulta eletiva) que possuir: • 1 atividades das clinicas básicas e de atenção básica com profissional de nível superior incluindo o médico generalista e de forma permanente podendo incluir odontologia, deverá ser chamado de: • UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE (baixa complexidade 1). Vale atentar para o fato de que, mesmo dentro desta referencia podemos ter ainda: • UBS baixa complexidade

  17. 2 atividades que além das acima descritas possuírem algumas clínicas especializadas e exames complementares deverão ser entendidas como: • AMBULATÓRIO MÉDIA COMPLEXIDADE

  18. 3 Atividades que além das acima descritas possuírem uma abrangência em termos de atendimento básico e uma grande diversidade de clínicas especializadas e exames complementares será tida como AMBULATÓRIO ALTA COMPLEXIDADE.

  19. programa 1 para unidades do tipo UBS baixa complexidade • recepção com área para arquivo • espera com área multiuso • sanitário fem / masc para público (um deles com dimensão para deficiente) • auditório para 50 lugares • sala de acolhimento (02salas) • sala de estudos técnicos • sala de vacina • espaço para nebulização • posto de coleta de exames laboratoriais • repouso - 2 leitos • farmácia • sala para administração • sanitário fem/ masc. Func. • Copa de apoio • Depósito material de limpeza • Expurgo • Esterilização • Lavanderia terceirizada • Depósito de resíduos sólidos

  20. programa 2 para unidades do tipo UBS média complexidade • recepção com área para arquivo • espera com área multiuso • sanitário fem / masc para publico (um deles com dimensão para deficiente) • auditório para 80 lugares • sala de acolhimento (02 a 04 salas) • sala de estudos técnicos • sala de vacina • sala de nebulização • sala de medicação • sala de injeção • sala de curativo • posto de coleta de exames laboratoriais • repouso - 2 leitos • farmácia • sala para administração • sanitário fem/ masc. funcionario • Copa de apoio • Depósito material de limpeza • Expurgo • Esterilização • Lavanderia terceirizada • Depósito de resíduos sólidos

  21. programa 3 para unidades do tipo UBS alta complexidade • recepção com área para arquivo • espera com área multiuso • sanitário fem / masc para publico (um deles com dimensão para deficiente) • auditório para 100 lugares • sala de acolhimento (04), sendo uma com sanitário para ginecologia • assistente social • nutricionista • sala de estudos técnicos • consultório odontológico • sala multiuso • área para escovação • sala de vacina • sala de nebulização • sala de medicação • sala de injeção • sala de curativo • sala de procedimentos

  22. posto de coleta de exames laboratoriais • eletro • colposcopia • repouso - 03 leitos • posto de enfermagem • farmácia • sala para coordenação da unidade • sala para administração (02) • sala para reunião • sanitário fem/ masc. Func. • Copa de apoio • Depósito material de limpeza • Expurgo • Esterilização • Lavanderia terceirizada • Deposito de resíduos sólidos • Ultrasson/ Raio X / Ortopedia/ – a depender do perfil epidemiológico

  23. PONTOS A SEREM OBSERVADOS NO PROJETO ARQUITETÔNICO • Expansibilidade (projetar com possibilidades para expansões futuras) • Flexibilidade (projetar de forma a permitir alterações em sua estrutura interna) • Conforto térmico (atentar para ventilação e insolação natural, utilizar materiais que proporcionem conforto térmico ao ambiente, atenção especial ao tipo de cobertura , etc.) • Conforto acústico (em áreas que necessitam de um melhor conforto acústico utilizar materiais de revestimento próprio para este fim )

  24. Materiais e mão de obra (empregar na construção, materiais atentando para a cultura local) • Humanização (atentar para fluxos definidos, áreas arejadas, esperas adequadas ao volume de usuários previstos, circulações fartas, etc) • Fluxos determinados por atividades afins (setorizar áreas de uso comum para diminuir trânsito desnecessário dentro da unidade principalmente público externo) • Manutenção (utilizar materiais de revestimento de fácil manutenção-custo x benefício)

  25. Sistema Fragmentado e em Constante Mudança

  26. O MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE DO SUS: PROBLEMAS • A FRAGMENTAÇÃO DO SISTEMA • A CONCEPÇÃO HIERÁRQUICA DO SISTEMA • O DESALINHAMENTO DOS INCENTIVOS ECONÔMICOS • A INEFICIÊNCIA POR DESECONOMIA DE ESCALA • A BAIXA QUALIDADE DOS SERVIÇOS • O MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE VOLTADO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS FONTE: EUGÊNIO MENDES

  27. A CONCEPÇÃO HIERÁRQUICA DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE NO SUS Alta Compl. Média Complexidade Atenção Básica FONTE: MENDES (2002)

  28. HOSPITAL CENTRO DE ENFERMAGEM HOSPITAL/DIA UNIDADE DE GESTÃO UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE ATENÇÃO DOMICILIAR AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO SAF SADT FONTE: MENDES (NO PRELO)

  29. O CONCEITO DE REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE É a organização horizontal de serviços de saúde, com o centro de comunicação na atenção primária à saúde, que permite prestar uma assistência contínua, determinada a população - no tempo certo, no lugar certo, com o custo certo e com a qualidade certa - e que se responsabiliza pelos resultados sanitários e econômicos relativos a essa população. FONTE: MENDES (NO PRELO)

  30. AS DIFERENÇAS ENTRE AS CONDIÇÕES AGUDAS /CRÔNICAS DE SAÚDE • CONDIÇÕES AGUDAS • DURAÇÃO LIMITADA • MANIFESTAÇÃO ABRUPTA • AUTOLIMITADAS • DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO USUALMENTE PRECISOS • INTERVENÇÃO USUALMENTE EFETIVA • RESULTADO: A CURA • CONDIÇÕES CRÔNICAS • DURAÇÃO LONGA • MANIFESTAÇÃO GRADUAL • NÃO AUTOLIMITADAS • DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO USUALMENTE INCERTOS • INTERVENÇÃO USUALMENTE COM ALGUMA INCERTEZA • RESULTADO: O CUIDADO FONTE: VON KORFF (1997); ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (2003)

  31. A CARGA DA DOENÇA NO BRASIL POR GRUPOS DE CAUSAS FONTE:SCHRAMM et alii ( 2004)

  32. A SITUAÇÃO ECONÔMICA: OS GASTOS COM DOENÇAS CRÔNICAS NO SUS - 2002 FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE (2005)

  33. Formas de Mudança • quanto à natureza da organização (da hierarquia para a rede); • quanto é relação da organização com o ambiente (saber administrar diversidade); • quanto à forma de implementação (trabalhar a fragmentação.

  34. Objetivos mais freqüentes das mudanças • melhorar a qualidade; • aumentar a produtividade; • refletir os valores dos novos líderes; • reduzir custos; • administrar conflitos.

  35. Um Sistema Integrado Inovação Tecnológica Sistema Integrado Clientes/Sociedade Oportunidades envolventes Movimentos Internos Visão Estratégica

  36. - Pode dizer-me que caminho devo tomar? • Isto depende do lugar para onde você quer ir. • Não tenho destino certo. • - Neste caso qualquer caminho serve. • (“Alice no País da Maravilhas” - Lewis Carrol)

  37. “ Se conhecemos o inimigo ( ambiente externo ) e a nós mesmos ( ambiente interno ), não precisamos temer o resultado de uma centena de combates. Se nos conhecemos, mas não ao inimigo, para cada vitória sofreremos uma derrota. Se não nos conhecemos nem ao inimigo, sucumbiremos em todas as batalhas” Sun Tzu ANÁLISE AMBIENTAL

  38. Alta confiabilidade organizacional Alta responsividade organizacional Alta relevância para o ambiente externo + = Por que as instituições de SAÚDE necessitam de PE? • As organizações de SAÚDE são criadas porque: • São capazes de gerar “produtos” que atendam às necessidades, aspirações e desejos de grupos sociais (externo), com uma qualidade e de forma repetida e confiável; e Obedecem a instituições (regras e procedimentos) socialmente aceitos, para realizar a sua ação organizacional.

  39. QUANDO OS PROBLEMAS DE SAÚDE SÃO CRÔNICOS, O MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS NÃO FUNCIONA... DEVEM SER DESENVOLVIDOS OS CUIDADOS INOVADORES PARA AS CONDIÇÕES CRÔNICAS”FONTE: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (2003) REFLEXÃO

  40. Realizar grupos de cinco pessoas • Regiões de Joinville

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