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3. A Moeda e a Inflação no Longo prazo

3. A Moeda e a Inflação no Longo prazo. Apresentação do papel do sistema monetário no comportamento do nível de preços, da taxa de inflação e de outras variáveis nominais. Introdução. Inflação é o crescimento do nível geral de preços. Um preço é a taxa a que a moeda é trocada por um

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3. A Moeda e a Inflação no Longo prazo

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Presentation Transcript


  1. 3. A Moeda e a Inflação no Longo prazo Apresentação do papel do sistema monetário no comportamento do nível de preços, da taxa de inflação e de outras variáveis nominais

  2. Introdução • Inflação é o crescimento do nível geral de preços. Um preço é a taxa a que a moeda é trocada por um bem ou serviço. Logo para entender a inflação necessitamos entender a “moeda”: O que é? O que afecta a sua oferta e procura? Qual a sua influência na economia

  3. O que é a moeda • Moeda é aquilo que pode ser usado prontamente para comprar bens e serviços. • A moeda desempenha 3 funções na economia: • Meio de troca usada para efectuar transacções • Unidade de conta na qual os preços são cotados e as dívidas registadas; • Reserva de valor usada para transferir poder de compra do presente para o futuro (é parte da “riqueza”) Serão moeda: Notas? Depósitos? Um “Picasso”? Uma casa? Títulos de tesouro? Acções?

  4. Stock de Moeda • A quantidade de moeda numa economia num dado momento chama-se stock (oferta) de moeda • Como é medido o stock de moeda? • Várias medidas de acordo com o grau de liquidez dos activos neles incluídos; basicamente: • Notas e moedas em circulação • Depósitos Moeda = Circulação + Depósitos 31.12.2007: M (particulares)=131 mil milhões euros; 81% PIB

  5. Controlo da Oferta de Moeda • Nas economias modernas, é o governo que controla a oferta de base monetária (notas e moedas utilizadas): • Circulação • Reservas bancárias • Tipicamente, os governos delegam esse controlo numa agência mais ou menos independente chamada banco central • BCE na área Euro • Federal reserve nos E.U.A. • Bank of England no RU • Os bancos centrais têm funções essenciais: • Controlar a oferta de moeda (política monetária) • Regular actividade bancária; • Prestamista em última instância

  6. Controlo das Reservas • Operações de mercado aberto: Operações de compra ou venda de títulos no mercado monetário (mercado interbancário onde são transaccionados títulos com maturidade inferior a 1 ano) Quando BC compra títulos cede liquidez (aumenta reserva bancárias) Quando BC vende títulos absorve liquidez (reduz reservas bancárias) • As operações de cedência predominam pois os sistemas bancários têm um défice de liquidez devido a • procura de notas • e de reservas

  7. Mercado Interbancário de Fundos Tx. Juro (interbancária) S1 D reservas venda S r1 S2 compra r r2 Res1 Res Res2 Reservas (Euros) Variações da taxa de juro e da oferta de moeda são duas faces da mesma”moeda”

  8. No eurosistema, a operação de mercado aberto mais importante chama-se operações principais de refinanciamento (MRO: main refinancing operations): • Cedência de fundos • Temporária (2 semanas) • Através leilões semanais • A taxa de juro (mínima) para estas operações é fixada pelo BCE e é a taxa mais importante do eurosistema

  9. Tx. Juro (interbancária) Quantidade máxima em leilão D reservas r1 S1 Tx.jurotarget r S Res1 Res Euros Operações de Refinanciamento

  10. Taxa juro r1 D r2 Reservas Limite em leilão Quando baixar a taxa de leilão não basta

  11. Taxa juro D Leilão sem limite! r1 r2 Reservas Limite em leilão Agora já aumentam as reservas bancárias!

  12. Criação monetária pela banca comercial • Mas a banca comercial também influencia a quantidade de moeda (notar que os depósitos fazem parte do stock de moeda). • O processo chama-se multiplicador monetário

  13. C >> D >> Emp >> C >> D >>Emp >> C… As autoridades monetárias podem afectar a capacidade da banca comercial criar moeda através do fixação de reservas obrigatórias. Quanto maior o rácio de reservas menor a capacidade de criação de moeda

  14. Teoria Clássica da Inflação • Como é que a oferta de moeda influencia os preços e a inflação no longo prazo? • A inflação respeita acima de tudo ao valor da moeda • Um gelado custa hoje muitas vezes mais do que 10 anos antes, não porque as pessoas gostem mais de gelados mas porque a moeda vale menos. P= Qts unidades de moeda/ 1 unidade de produto 1/P= Qt. produto / 1 unidade moeda Valor da moeda

  15. Oferta de Moeda: Exógena • Procura de Moeda: • Valor dos bens e serviços adquiridos P x Y Determinado no LP pela qt factores e tecnologia Nível de Preços Produto Real P (valor moeda ) Procura moeda • Outros factores: • Taxa de juro: • tx.juro aumenta>> custo ter moeda aumenta >>procura moeda reduz-se • Facilidades de pagamento

  16. Mecanismo de ajustamento: • Injecção monetária cria excesso oferta de moeda; • Os agentes eliminam esse excesso de moeda • Comprando bens • Aplicando no mercado de fundos • Em qualquer dos casos, a procura de bens e serviços irá aumentar! • A capacidade para produzir não se alterou Logo P terá de aumentar “Teoria quantitativa de moeda” • A qt. moeda determina o nível preços • A taxa de crescimento da qt. moeda determina a taxa de inflação

  17. S 1/P P D D M Procura de moeda aumenta, preços caem

  18. “A inflação é sempre e em toda a parte um fenómeno monetário” (Milton Friedman)

  19. Efeito de Fisher A esta relação de 1 para 1 entre a taxa de inflação e a taxa de juro nominal chama-se efeito de Fisher

  20. Dicotomia Clássica • Variáveis reais: grandezas medidas em unidades físicas • Output real; stock de capital • Preços relativos; salários reais; taxa juro real • Variáveis nominais: expressas em unidades monetárias • A dicotomia clássica afirma que alterações na oferta de moeda não influenciam as variáveis reais: neutralidade da moeda. • Descrição aproximada do Longo Prazo. • Pressupostos: • Preços Flexíveis • Ausência ilusão monetária • O que aconteceria às alturas se em lugar se serem medidas em cm fossem medidas em ½ cm?

  21. Processo de ajustamento: • Procura de bens e serviços aumenta pois a quantidade real de moeda aumenta • Resposta da oferta: aumento de preços e de quantidades produzidas • Para produzir mais emprego aumenta mas também os salários • Com o aumento dos salários aumentam os custos: • O oferta de bens contraí-se • Os preços aumentam • Com o aumentos dos preços os salários voltam a aumentar o que origina nova contracção do produto, aumento de preços e aumento de salários… • Depois de um impacto inicial em que produto e preços aumentam, segue-se um ajustamento com redução de produto, aumento de preços e salários até que • O poder de compra da moeda volte ao inicial • Os salários reais voltem ao inicial • Produto e emprego voltem ao inicial

  22. Sal nom preço fim Fim 2 inicio 1 início produto emprego

  23. Custos da Inflação • “Shoe leather costs”: • A inflação constitui como que um imposto nos detentores de moeda; • Uma forma de reduzir esse imposto é deter menos moeda. • Mas fazer transacções com menos moeda envolve desperdício de recursos (tempo e conveniência). • Especialmente relevante em períodos de alta inflação • Custos de ajustamento de preços (“menu costs”): • As empresas ajustam preços de forma pouco frequente porque esse processo tem custos: • Novos catálogos • Custos de envio desses catálogos para grossistas e clientes • Custos de publicação… • (Um survey nos E.U.A. revelou que a empresa típica ajusta os preços 1 vez por ano) • A inflação aumenta esses custos, pois os preços têm de ser ajustados frequentemente.

  24. A inflação tende a aumentar a carga fiscal sobre a poupança porque os códigos tributam os juros nominais. 9

  25. Redistribuição arbitrária da riqueza • A inflação não antecipada tem um outro custo: redistribuição de riqueza entre devedores e credores. • Pense-se num empréstimo de longo prazo com uma taxa de juro nominal especificada: • Se a inflação é maior do que antecipado, ganha o devedor. • Se a inflação é menor do que antecipado, ganha o credor. • Também prejudicial para indivíduos com pensões fixas • Inflação alta ↔ Inflação variável

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