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Tipos Textuais e Gêneros Textuais. Flávia Guerra Pinto Coelho Völker. Tipo textual : refere-se a sequências textuais que apresentam determinadas características estruturais e linguísticas. É uma maneira de dizer.
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Tipos Textuais e Gêneros Textuais Flávia Guerra Pinto Coelho Völker
Tipo textual: refere-se a sequências textuais que apresentam determinadas características estruturais e linguísticas. É uma maneira de dizer. estrutura frasal, tempos e modos verbais utilizados, tipos de conectivos mais utilizados, organização. Gênero textual: refere-se ao texto, considerando sua função pragmática em um contexto sociocomunicativo. artigo de opinião, notícia, cardápio, manual de instrução, receita, etc.
O desenvolvimento sustentável significa compatibilidade do crescimento econômico, com desenvolvimento humano e qualidade ambiental. Portanto, o desenvolvimento sustentável preconiza que as sociedades atendam às necessidades humanas em dois sentidos: aumentando o potencial de produção e assegurando a todos as mesmas oportunidades (gerações presentes e futuras). Nesta visão, o desenvolvimento sustentável não é um estado permanente de equilíbrio, mas sim de mudanças quanto ao acesso aos recursos e quanto à distribuição de custos e benefícios. Na sua essência, é um processo de transformação no qual a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional se harmonizam e reforçam o potencial presente e futuro, a fim de atender às necessidades e às aspirações humanas (WCED, 1991, p.49).” TAYRA, Flávio. “O conceito do desenvolvimento sustentável.” Disponível em: www.semasa.sp.gov.br/admin/.../docs/.../conceitodesenvsustent.doc
Missão superior Sérias ameaças rondam as universidade federais no Brasil. Além de uma greve abusiva, que há mais de dois meses prejudica meio milhão de estudantes, paira sobre elas um projeto autoritário sobre cotas raciais que está para ser aprovado no Senado Federal --e essas são só as ameaças mais urgentes. O projeto de lei 180/2008 tem origem na Câmara dos Deputados. Reserva metade das vagas das instituições federais de ensino superior para quem tenha cursado todo o ensino médio na rede pública e prescreve que sejam atribuídas a "autodeclarados negros, pardos e indígenas" no mínimo na proporção recenseada pelo IBGE. Levantamento desta Folha mostrou que mais de 52 mil vagas nas federais já se destinam a cotistas, de um total de cerca de 240 mil ingressantes a cada ano. Para atingir a metade, portanto, esse contingente de vagas reservadas precisaria mais que dobrar. A proposta tem boa chance de aprovação, pois conta com a simpatia do governo federal; se não sofrer emendas no Senado, segue direto para sanção presidencial. Seria um enrijecimento adicional das já esclerosadas universidades federais, que veriam assim mais um naco de sua autonomia acadêmica sacrificado no altar dos modismos politicamente corretos. O problema não é o recurso a cotas, que, usadas com parcimônia, podem ser instrumento legítimo de inclusão social na universidade (a Folha defende apenas o critério socioeconômico e recusa o componente racial). Errado é destinar número tão grande de vagas com base em algo diverso da capacidade acadêmica do candidato. Isso decerto não contribuirá para estancar a perda progressiva de qualidade do ensino superior, que passa no Brasil por um processo acelerado de expansão.
As federais, além disso, sofrem o assédio de grupos sindicais e partidários mais interessados em impor-lhes a agenda corporativa de funcionários e docentes e as fantasias ideológicas de estudantes. Perdem prestígio para as poucas universidades brasileiras, como as estaduais paulistas, que conseguem manter alguma qualidade e frequentar listas internacionais de excelência em ensino e pesquisa, e algumas privadas. Não fossem essas distrações e a falta de um projeto claro para elas da parte do governo federal, as federais poderiam dedicar-se a construir para si um papel de maior relevância no sistema universitário nacional. Na impossibilidade de todas brilharem no ramo ultracompetitivo da pesquisa de ponta, deveriam escolher a missão --não menos nobre-- de formar o exército de excelentes professores universitários de que o país tanto necessita. Folha de S Paulo – 31/07/2012
Era uma vez uma vaca feliz, saudável e bonita. Mas nem tudo é perfeito. A vaca tinha hóspedes. Alguns bernes se hospedaram nela e alimentavam-se da sua carne. Mas os bernes eram poucos e pequenos... vaca e bernes viviam em paz. Aconteceu, entretanto, que os bernes começaram a se multiplicar. Os bernes aumentavam, mas a vaca não aumentava, confirmando a lei de Malthus, que disse que “os alimentos crescem em razão aritmética, enquanto as bocas crescem em razão geométrica.” O couro da vaca se encheu de calombos, que indicavam a presença dos bernes. Mesmo assim, a vaca continuava saudável. Ela tinha muita carne de sobra. Foi então que uma coisa inesperada aconteceu: alguns bernes sofreram uma mutação genética e passaram a crescer em tamanho... foram crescendo, ficando cada vez maiores, e com uma voracidade também cada vez maior. (...) O corpo da pobre vaca passou a ser uma orgia de crescimento. Os bernes só falavam numa coisa: É preciso crescer!”Mas a vaca não crescia”, ficava do mesmo tamanho. De tanto ser comida pelos bernes, a vaca ficou doente. Emagreceu. Mas os bernes nada sabiam sobre a vaca em que moravam. Para perceberem, seria preciso que eles estivessem do lado de fora. Os bernes estavam dentro da vaca. Assim, não percebiam que sua voracidade estava matando-a. A vaca morreu!... E, com ela, morreram os bernes...! Fizeram autópsia da vaca. O relatório do legista observou que os bernes mortos eram excepcionalmente grandes, bem nutridos, muitos deles chegando à obesidade.” Folha de São Paulo, Caderno Mais, 22 de janeiro de 2006.
Ulysses era impressionante sob vários aspectos, o primeiro e mais óbvio dos quais era a própria figura. Contemplado de perto, cara a cara, ele tinha a oferecer o contraste entre as longas pálpebras, que subiam e desciam pesadas como cortinas de ferro, e os olhos claríssimos, de um azul leve como o ar. As pálpebras anunciavam profundezas insondáveis. Quando ele as abria parecia estar chegando de regiões inacessíveis, a região dentro de si onde guardava sua força. Roberto Pompeu de Toledo, Veja, 21 out. 1992.
Abaixo Giselle Araújo [Consultora em Direito Ambiental da Sustentabilidade e integrante do Grupo de Pesquisa do CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e do Centro de Estudo de Direito Ambiental da Sustentabilidade da Universidade de Oxford, em Londres.]cita 20 dicas de pequenas ações que podem ajudar a reduzir os impactos do aquecimento global e iniciar uma mudança de consciência de toda uma população a partir do indivíduo. 1- Não deixe a TV ou outros equipamentos ligados ao sair do recinto; 2- Não ferva água para seis xícaras se for usar somente uma; 3- Tente comprar produtos que sejam reutilizáveis ou que venham em embalagens reutilizáveis; 4- Recicle (reciclar uma lata de alumínio gasta 5% de energia enquanto produzir uma lata nova gasta 50%); 5- Reduza o seu banho diário de 10 min para 5 min. Isso pode economizar 4.200 galões da água; 6- Procure utilizar torneiras, chuveiros e vasos sanitários com regulagem de fluxo de água; 7- Substitua lâmpadas incandescentes por fluorescentes que tem uma vida útil muito maior;
Texto produzido em resposta à PROPOSTA UNIFENAS/2011 – p. 27 – apostila 1 Comando: Está o português ameaçado? Está nosso idioma em decadência? Está se corrompendo, desagregando-se? Como essas questões ainda são pertinentes, cabe a você encontrar respostas a tais interrogações através de uma dissertação argumentativa(temática geral: uso de anglicismos no cotidiano da língua)
A QUÍMICA DA LINGUAGEM No século XVIII, o pai da química moderna, Antoine Lavoisier, já dizia que nada se perde, nada se cria, tudo se transforma. É claro que ele estava fazendo referência a seus objetos de estudo, os elementos químicos, mas se analisarmos a língua, perceberemos que esse ensinamento secular pode ser aplicado a ela. Com a crescente globalização e o consequente fluxo de pessoas, os estrangeirismos vêm se tornando cada vez mais frequentes, principalmente os anglicismos, pois o inglês é hoje uma língua universal. O uso dessas palavras de origem externa tem alterado a forma de falar das pessoas, mas por maior que seja a influência delas, nunca vão deteriorar a língua portuguesa. Tomando por base o português, é fácil perceber isso historicamente. O idioma lusitano nasceu no século XII, de acordo com registros históricos. Pensar que o português hoje é o mesmo desde essa época é loucura. Nossa língua já teve contato direto com os árabes, com dezenas de dialetos africanos e outras centenas de idiomas indígenas, além de várias línguas mundo afora. De cada uma dessas línguas absorvemos algo, assim também deixamos algo porque a língua é algo que está em constante desenvolvimento. A língua é extremamente mutável e tende a se adaptar e a se renovar com o tempo. A forma básica/estrutural se mantém, mas gírias, alguns termos e palavras vão interagir com o mundo e se adaptar. Assim como nos séculos VII a XIV tivemos contato direto com árabes e depois com indígenas, estamos tendo agora contato com a língua inglesa. Dos árabes, adquirimos centenas de palavras e de prefixos e dos índios, outras milhares, que já estão incorporadas ao nosso dia a dia. Ninguém acha que não falamos português ao dizermos ‘mandioca’, ‘banguela’ ou ‘beterraba’. Da mesma forma acontecerá com o inglês. Vamos absorvê-lo e misturá-lo à nossa língua e nos enriquecer culturalmente. Temos de ter em mente que o mundo está em mudança constante e com ele está a língua. Nossa forma de falar não vai desaparecer, nem vamos criar outra, ela vai apenas se transformar. (texto produzido pelo aluno Pedro Vilela Duarte – extensivo 5)
STOP, PARE E PRESERVE A “ÚLTIMA FLOR DO LÁCIO” OU LUZ VERDE? Com toda essa nova era da globalização, cada vez mais, surgem debates nacionais e até internacionais sobre alguns temas como se o uso de estrangeirismos, ou em especial do anglicismo, deteriora, ameaça a língua portuguesa. Incialmente é preciso refletir sobre a importância da língua para cada nação. A língua, através das suas variantes padrão e dialetais representa a cultura, a identidade de um povo. É como se fosse o seu bilhete de identidade, a sua impressão digital. Nessa perspectiva, muitos brasileiros mostram-se preocupados com uma possível deterioração da língua portuguesa caso esta continue a incorporar, a praticar a ‘antropofagia’, tão debatida por Oswald de Andrade, de termos do inglês. Essa preocupação chegou até o extremo, quando o deputado federal Aldo Rebelo propôs um projeto que proíbe os estrangeirismos em publicidades, meios de comunicação, documentos oficiais e até letreiros de lojas e restaurantes. Será um projeto viável? Não se sabe, por enquanto, esse projeto ainda não se tornou lei. Por outro lado, são discutíveis os benefícios, o enriquecimento que uma língua adquire através dos estrangeirismos. O anglicismo é um caso particular, dado que simboliza a superioridade econômica, tecnológica, industrial e, em certos aspectos, social dos EUA e da Inglaterra. Quase todo jovem tem um telemóvel ou um ‘ipod’. Quase todo adulto tem um GPS e, alguns, um ‘notebook’. Quem nunca ouviu falar de Steve Jobs e da Apple? Quem nunca sonhou com um ‘iphone’, um ‘ipad’? Todos esses vocábulos em inglês são nomes de objetos que foram incorporados ao cotidiano da sociedade brasileira e o inglês é usado para suprir uma lacuna: a denominação de objetos ainda não existentes no país. E as mulheres, o que dizer de suas necessidades em comprar ‘soutien’, ‘lingerie’ ou ‘abatjours’? são exemplos de outros estrangeirismos, franceses que, de tão enraizados na cultura brasileira, já parecem termos brasileiros como ‘mandioca’, ‘acerola’ e ‘tupi’. Isso para não falar da influência árabe em termos como ‘alface’, ‘algodão’ e ‘alpercata’. Assim, o português não está ameaçado e muito menos corrompido ou degradado, pois é um fato que os anglicismos, além de enriquecerem a língua portuguesa, supriram certas necessidades, como a nominalização de certos objetos e atividades, como também permitem aproximar povos e culturas geograficamente distantes. (texto produzido pela aluna RaísaFurfuro e Sá – extensivo 5)
EVOLUÇÃO DA LÍNGUA: SINÔNIMO DE CULTURA Ao longo do século XX, a humanidade viu a difusão da língua inglesa como um reflexo do neoimperialismo norteamericano. Apesar disso, grande parte das nações não abandonaram suas línguas nacionais em prol do inglês. Portanto, por que ainda existem pessoas no Brasil, por exemplo, que acreditam que o uso de estrangeirismos vai deteriorar ou empobrecer o português? Essa visão equivocada de muitos brasileiros (sobretudo de políticos) ainda persiste, pois acredita-se que a incorporação de termos como ‘laptop’, ‘email’, ‘fastfood’, ‘mouse’, entre outros, vai deturpar a língua portuguesa. Isso demonstra um desconhecimento muito grande da História Brasileira e da evolução das línguas em geral. É de conhecimento público que o Brasil é um país formado pela confluência de várias culturas, como a ameríndia, a africana, a europeia e até mesmo a oriental. Portanto, nada mais natural e corriqueiro que os brasileiros falem ou utilizem termos advindos dessa miscigenação cultural, como ‘mandioca’, ‘Iemanjá’, ‘pizza’, ‘mangá’, entre outros, já que as línguas evoluem e refletem a história, a política e o desenvolvimento de um povo. Além disso, muitas dessas “antropofagias linguísticas” serviram e servem até hoje para enriquecer e aprimorar o português, tornando-o uma língua mais condizente com o mundo globalizado. Conclui-se, portanto, que incorporar palavras estrangeiras não fez com que os brasileiros abandonassem o português. Esse é um fenômeno, em muitos casos, mundial uma vez que a maioria das nações não abandonou suas línguas maternas para usar o idioma do “império ianque”. (texto produzido pela aluna Vanessa Queiroz – extensivo 18)