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Psicopedagogia na Educação Inclusiva.

Psicopedagogia na Educação Inclusiva. Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:https://sites.google.com/site/palomaalinne/. Ementa.

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Psicopedagogia na Educação Inclusiva.

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Presentation Transcript


  1. Psicopedagogia na Educação Inclusiva. Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:https://sites.google.com/site/palomaalinne/

  2. Ementa Abordagem didática e Psicopedagógica da educação inclusiva em sua amplitude de propósitos e sua inserção no contexto do sistema educacional brasileiro. As abordagens e as tendências da educação do Portador de Necessidades Especiais auditivo, visual, de mobilidade ou por questões genéticas e/ou congênitas (fenilcetonúria, down etc) em direção e confronto na convivência social entre alunos especiais e alunos patologicamente normais. Planejamento e execução da construção do relacionamento que possibilite a participação do alunado especial na escola e na sociedade.

  3. Objetivos específicos da disciplina • Analisar a trajetória histórica da educação inclusiva no sistema educacional mundial e brasileiro. • Apresentar conceitos e princípios da educação especial/inclusiva. • Propiciar estudos sobre a construção da inclusão a partir da educação e da psicopedagogia. • Propiciar estudos sobre os alunos com necessidades educativas especiais.

  4. Cronograma Aula 12/05/2012: • Introdução: História da educação inclusiva no sistema educacional mundial e brasileiro • Educação Especial:conceito e breve histórico • Educação especial no Brasil • Principais Marcos Legais da Educação Especial no Brasil e no Mundo • Definições • Terminologia – será trabalhado ao longo das aulas

  5. Cronograma Aula 19/05/2012 • Deficiência Adquirida x Deficiência Congênita • Deficiência Física • Deficiência Intelectual • Deficiência Visual • Deficiência Auditiva • Síndrome de Down • Autismo • Superdotação • Transtorno de Déficit de Atenção (TDAH) • Discalculia • Dislexia

  6. Cronograma Aula 26/05/2012 • Tecnologia Assistiva - instrumentos que auxiliam a vida da pessoa com deficiência • Acessibilidade • Projetos do MEC – Portal do Professor • Orientações para a aula prática

  7. Cronograma Aula 02/06/2012 Primeiro momento da aula: • A parceria entre o psicopedagogo e professores para potencializar a Educação Especial • Relacionamento aluno especial x comunidade escolar Segundo momento da aula: • Atividade Prática – Atividade em dupla - Workshop • Elaboração de recursos de TA • Elaboração de recursos de acessibilidade (vídeos, áudios, audiodescrição..)

  8. Avaliação • Avaliação formativa ao longo do curso, contudo serão observados os seguintes aspectos: verificação de frequência, leitura dos textos em casa, participação do aluno em atividades individuais e coletivas.

  9. Avaliação Conteúdo da Avaliação: • Resenhas: será avaliado o domínio do conteúdo, didática, clareza na exposição das ideias,coerência, coesão, capacidade de redação e síntese; • Apresentação em classe: será avaliada a participação do aluno no processo de compreensão,didática e clareza na exposição das ideias. • Atividade prática: Criatividade, adequação ao tema, clareza das ideias, pertinência, o uso de materiais do cotidiano.

  10. Critérios de avaliação • Frequência; • Leituras do texto em casa; • Contribuição nas atividades individuais e em grupo; • Clareza na redação; • Capacidade analítica na produção textual; • Postura e clareza na exposição das ideias.

  11. Vamos refletir

  12. Vamos refletir • Somo todos iguais? • Você possui dificuldades para realizar alguma atividade no dia a dia? • Você tem acesso a todos os lugares? • Você se considera uma pessoa perfeita fisicamente e cognitivamente? • Você acha que todos devem ter acesso a Educação? • De que forma podemos auxiliar uma pessoa com deficiência? • Qual o significado da palavra “Deficiência”? • Como você definiria a Educação Especial?

  13. Para refletir Filme é um comercial

  14. A psicopedagogia e a Educação especial

  15. A psicopedagogia e a Educação Especial • Que reflexos elas têm no fazer psicopedagógico? • Em primeiro lugar, o fato de que a educação especial passou a abranger uma “clientela” tão mais ampla, que inclui também as pessoas (deficientes ou não) com dificuldades genéricas de aprendizagem (em caráter permanente ou temporário), e que frequentemente são expostas ao fracasso escolar, impõe à Psicopedagogia um repensar de sua própria existência. (SANTOS1999) • Em segundo lugar, torna-se imperativo que a Psicopedagogia reveja seu papel remediativo: ou para somar esforços aos profissionais que tradicionalmente trabalham com portadores de deficiência, ou para abdicar de vez do exercício deste papel para que os educadores especiais o assumam. (SANTOS1999)

  16. Alguns apontamentos iniciais....

  17. Terminologias

  18. Terminologias : • Deficiência:Segundo a Organização Mundial de Saúde, deficiência é o substantivo atribuído a toda a perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica. Refere-se, portanto, à biologia do ser humano. • Excepcional:foi o termo utilizado nas décadas de 50, 60 e 70 para designar pessoas deficientes mentais. Com o surgimento de estudos e práticas educacionais na área de altas habilidades ou talentos extraordinários nas décadas de 80 e 90, o termo excepcionais passou a referir-se a pessoas com inteligência lógica-matemática abaixo da média (pessoas com deficiência mental) e a pessoas com inteligências múltiplas acima da média (pessoas superdotadas ou com altas habilidades e gênios). • Escola Normal:No futuro, quando todas as escolas se tornarem inclusivas, bastará o uso da palavra escola sem adjetivá-la. TERMOS CORRETOS: escola comum; escola regular. 

  19. Terminologias : • Necessidades educativas especiais: TERMO CORRETO: necessidades educacionais especiais. A palavra educativo significa algo que educa. Ora, necessidades não educam; elas são educacionais, ou seja, concernentes à educação (SASSAKI, 1999). O termo necessidades educacionais especiais foi adotado pelo Conselho Nacional de Educação (Resolução nº 2, de 11-9-01, com base no Parecer nº 17/2001, homologado em 15-8-01). • Pessoas ditas deficientes: TERMO CORRETO: pessoas com deficiência. A palavra ditas, neste caso, funciona como eufemismo para negar ou suavizar a deficiência, o que é preconceituoso. • Pessoas ditas normais:TERMOS CORRETOS: pessoas sem deficiência; pessoas não-deficientes. Neste caso, o termo ditas é utilizado para contestar a normalidade das pessoas, o que se torna redundante nos dias de hoje.

  20. Mudanças relevantes • Portador de deficiência: Portar, significa carregar, e a deficiência não é carregada como se fosse um objeto e a deixa quando não a quer mais, a deficiência é definitiva então ela não é portada. • Assim, o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência alterou o regimento interno para mudar a nomenclatura de alguns de seus termos. • E de acordo com a resolução, o termo “pessoas portadoras de deficiência” foi substituído por “pessoas com deficiência”. O nome da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República terá suprimido o termo “especial”, ficando então Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. • O secretário de Direitos Humanos será chamado de ministro-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. A Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência será Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. • A Política Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência será Política Nacional para Inclusão da Pessoa com Deficiência.

  21. definições

  22. O que é a educação especial? • No Brasil, a partir do final do século XX, diante da redefinição da política educacional na perspectiva da inclusão das minorias é lançando, no âmbito da educação especial, o documento: Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (Resolução 02/2001 do Conselho Nacional de Educação) no qual considera: Por educação especial, modalidade da educação escolar, entende-se um processo educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica. 

  23. O que é a educação especial? • Quanto ao Sistema de Ensino e aos Centros de Atendimento Educacional Especializados em Educação Especial, a mesma Resolução define: • A Educação Especial, no âmbito do sistema de ensino, deve ser compreendida como uma modalidade transversalizada nos níveis de ensino, etapas e modalidades da Educação Básica, organizada para apoiar, complementar e suplementar a aprendizagem dos educandos de que trata essa Resolução.(Artigo 4º) • A Educação Especial, no âmbito dos Centros de Atendimento Educacional Especializados em Educação Especial – CAESP, deve ser compreendida como [diretriz inerente aos Centros, desenvolvida mediante] programas educacionais e/ou reabilitatórios [pedagógico, reabilitatório, profissionalizante e de assistência social] voltados ao atendimento das necessidades dos educandos de que trata essa Resolução...(Artigo 7º, grifo dos autores).

  24. O que é a educação especial? • A educação especial se trata de uma educação voltada para as pessoas com deficiência: auditivas, visuais, intelectual, física, sensorial, surdocegueira e as múltiplas deficiências. • Para que esses educandos tão especiais possam ser educados e reabilitados, é de extrema importância a participação deles em escolas e instituições especializadas. E que eles disponham de tudo o que for necessário para o seu desenvolvimento cognitivo. (LOPES, 2004)

  25. Classe especial • A Classe Especial é uma sala de aula preferencialmente distribuída na educação infantil e ensino fundamental, organizada de forma a se constituir em ambiente próprio e adequado ao processo ensino/aprendizagem do educando portador de necessidades educacionais especiais. • Na Classe Especial tentou-se encontrar caminhos e meios facilitadores para a aprendizagem dos educandos com necessidades educacionais especiais, através de uma política de ação pedagógica, recursos educacionais mais individualizados e com o professor especializado. (LOPES, 2004)

  26. Educação inclusiva • A educação inclusiva é uma educação voltada de TODOS PARA TODOS onde os ditos "normais" e as pessoas com algum tipo de deficiência poderão aprender uns com os outros. • Uma depende da outra para que realmente exista uma educação de qualidade. A educação inclusiva no Brasil é um desafio a todos os profissionais de educação.

  27. Vamos refletir..mais uma vez..

  28. O que é a inclusão?O que é integração?

  29. Integração x inclusão • O sistema de integração é organizado a partir do conceito de corrente principal, conhecido como “mainstream”. [...] O processo de integração através da corrente principal é definido pelo chamado sistema de cascatas. Nele, todos os alunos têm o direito de entrar na corrente principal e transitar por ela. Podem tanto descer ou subir na cascata em função de suas necessidades específicas. [...] • A inclusão questiona o conceito de cascatas [...]A objeção é que o sistema de cascatas tende para a segregação[...] porque um sistema que admite tamanha diversificação de oportunidades para os alunos que não conseguem ‘acompanhar a turma’ no ensino regular não força a escola a se reestruturar para mantê-los.[...] Inclusão é, assim, o termo utilizado por quem defende o sistema caleidoscópio de inserção. [...] No sistema de caleidoscópio não existe uma diversificação de atendimento. A criança entrará na escola, na turma comum do ensino regular, e lá ficará. Caberá à escola encontrar respostas educativas para as necessidades específicas de cada aluno, quaisquer que sejam elas. A inclusão [...] tende para uma especialização do ensino para todos.[...] A inclusão exige rupturas. Werneck (1997, p. 51-53)

  30. Integração x inclusão Diferença do ensino integrado e ensino inclusivo: • No ensino integrado: a criança utiliza-se de todos os recursos para sua reabilitação e integração, mas as crianças ditas normais e os professores não se disponibiliza a entrar nessa integração. • No caso de uma criança com deficiência auditiva, ela usará aparelho para se integrar e possivelmente falar. Mas, seus colegas e professores não aprenderão a língua de sinais. • No ensino inclusivo: reconhece -se que todas as crianças são diferentes e que a escola e o sistema educacional precisam ser transformados para que todas as crianças recebam educação diferenciada e sejam atendidas suas necessidades sendo especiais ou não.

  31. Educação Especial aspectos históricos

  32. Educação especial e aspectos históricos • Alguns estudiosos da área da Educação Especial, analisando a sua história em países da Europa e América do Norte, identificam quatro estágios no desenvolvimento do atendimento às pessoas que apresentam deficiências ( MENDES, 1995; SASSAKI, 1997) • Na primeira fase, marcada pela negligência, na era pré-cristã, havia uma ausência total de atendimento. • Os deficientes eram abandonados, perseguidos e eliminados devido às suas condições atípicas, e a sociedade legitimava essas ações como sendo normais.

  33. Educação especial e aspectos históricos • Na Grécia antiga, a perfeição do corpo era algo extremamente cultuado. As pessoas com deficiência eram sacrificados ou escondidos. • Em Roma, eram levados a participar de purificações, para livrá-los dos seus maus desígnios. • Na era cristã, segundo Pessotti (1984), o tratamento era realizado segundo as concepções de caridade ou castigo predominantes na comunidade em que o deficiente estava inserido. • Na idade média, somente os portadores de deficiência eram considerados loucos, criminosos ou, ainda, possuídos por demônios.

  34. Educação especial e aspectos históricos • Eram, portanto, excluídos e afastados do convívio social ou até mesmo sacrificados em alguns momentos. • Santo Agostinho (354-430 d.C.) atribuía à deficiência mental a culpa, punição e expiação dos antepassados pelos pecados cometidos • Na antiguidade e na idade média, as pessoas com deficiências eram sacrificados, evitados, perseguidos, acreditam que eram possuídos pelos demônios, ora privilegiados, como detentores de poderes, protegidos e isolados como insanos e indefesos ou ainda lamentados, como reparadores de pecados cometidos contra Deus.

  35. Educação especial e aspectos históricos • O Renascimento foi uma época de perspectivas humanistas. Assim a pessoa com deficiência era visto de maneira mais natural,mas não aceitável. • A ideologia cristã defendeu que essas pessoas, apesar de deficientes, eram consideradas humanas, impedindo assim a prática de eliminação dos deficientes vivos. Eram amparadas pela igreja em troca de serviços braçais, ou eram torturadas e condenadas nos tribunais da Santa Inquisição. • Exemplo Clássico: Um menino "muito aleijado" e com deficiência mental foi abandonado na porta da catedral de Notre Dame em Paris e confinado no sótão dessa igreja por vários anos, por não ser considerado normal e digno do amor familiar. Depois se torna o herói da cidade por salvar a mocinha do conto de ser queimada na fogueira, pela inquisição.

  36. Exemplo Clássico – “Corcunda de NotreDame”

  37. Educação especial e aspectos históricos • No entanto, apesar de escassas experiências inovadoras desde o século XVI, o cuidado foi meramente custodial, e a institucionalização em asilos e manicômios foi a principal resposta social para tratamento dos considerados desviantes. • Em um segundo momento, nos séculos XVIII e meados do século XIX, ainda na fase de institucionalização, os indivíduos que apresentavam deficiência eram segregados e protegidos em instituições residenciais. • O terceiro estágio é marcado, já no final do século XIX e meados do século XX, pelo desenvolvimento de escolas e/ou classes especiais em escolas públicas, visando oferecer à pessoa deficiente uma educação à parte.

  38. A história da Educação Especial • No século XIX, tem-se o início das classes especiais nas escolas regulares, para onde os alunos difíceis passaram a ser encaminhados. • O acesso à educação pelas pessoas com deficiência vai sendo muito lentamente conquistado,e somente proliferam depois das duas segundas guerras mundiais. • Na metade do século XX, aparece uma resposta mais ampla da sociedade para os problemas da educação das crianças e jovens com deficiências, em decorrência também da montagem da indústria da reabilitação para tratar dos mutilados da guerra. • Em um quarto momento, no final do século XX, por volta da década de 70, observa-se um movimento de integração social dos indivíduos que apresentavam deficiência, cujo objetivo era integrá-los em ambientes escolares, o mais próximo possível daqueles oferecidos à pessoa normal.

  39. Breve Histórico da Educação Especial No Brasil

  40. Brasil – Período Reinado

  41. Educação Especial no Brasil • De acordo com Mendes (2001) desde do século XVI a história da educação no Brasil vem sendo traçada, onde médicos e pedagogos daquela época já começavam a acreditar na possibilidade de educar os indivíduos considerados ineducáveis. • No entanto, naquele momento, o cuidado era meramente assistencialista e institucionalizado, por meio de asilos e manicômios. • Esse período foi de segregação, justificada pela crença de que a pessoa diferente seria mais bem cuidada e protegida se confinada em ambiente separado, também para proteger a sociedade dos “anormais”. • No período Imperial iniciou-se o tratamento de doentes mentais em Hospitais psiquiátricos. Os institutos tiravam e isolavam surdos e cegos do convívio social, sendo que estes não necessitavam de tal isolamento.

  42. Educação Especial no Brasil • Começaram, neste período, tratamentos no Hospital psiquiátrico da Bahia, em 1874. Embora, de forma lenta, após a proclamação da república, a educação especial foi se expandindo. • Segundo Mendes (2001),nesse período prevaleceu o descaso em relação à educação especial, visto na criação de instituições para atendimento de casos mais graves, enquanto os mais leves eram ainda indiferenciados. • Em 1891, instaura-se o federalismo e, com isso, as responsabilidades pela política educacional aumentam; na área médica, o interesse pela educação dos deficientes começa com os serviços de higiene mental e saúde pública, que deu origem à inspeção médica escolar.

  43. Educação Especial no Brasil • No Brasil, o atendimento às pessoas com deficiência teve início na época do Império, com a criação de duas instituições: o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, em 1854, atual Instituto Benjamin Constant – IBC, • E o Instituto dos Surdos Mudos, em 1857, hoje denominado Instituto Nacional da Educação dos Surdos – INES, ambos no Rio de Janeiro. • A primeiras entidades privadas contribuíram para a inclusão da educação especial no âmbito das instituições filantrópicas-assistenciais e a sua privatização, salienta Bueno (1993). • O interesse pelo deficiente mental, refletia também em uma preocupação com a higiene.

  44. Instituto Benjamin Constant - IBC

  45. Educação Especial no Brasil • Para os historiadores da educação a criação destas instituições pioneiras, pareceram atos inusitados, considerando-se o contexto da época. Teixeira comenta: Nada me parece mais significativo desse longo período de omissão e estagnação, com medidas medíocres e lampejos de paternalismo, do que a criação do colégio Pedro II e dos institutos de cegos e surdos-mudos,comoas principais instituições educativas da capital do país em 60 anos de reinado (1968: 71).

  46. Educação Especial no Brasil • Em 1874 é criado na Bahia o Hospital Juliano Moreira, dando início a assistência médica aos individuos com deficiência intelectual, e em 1887, é criada no Rio de Janeiro a “Escola México”para o atendimento de pessoas com deficiências físicas e intelectuais (Jannuzzi, 1992; Mazzotta, 2005). Gilberta Jannuzzi identifica neste início da história da educação especial do Brasil duas vertentes, denominadas por ela como médicapedagógica e a psicopedagógica, caracterizadas como se segue:

  47. Educação Especial no Brasil Vertente médico-pedagógica: mais subordinada ao médico, não só na determinação do diagnóstico, mas também no âmbito das práticas escolares […]. Vertente psicopedagógica: que não independe do médico,mas enfatiza os princípios psicológicos […] (Jannuzzi,1992: 59).

  48. Primeira república

  49. Educação Especial no Brasil • Os médicos foram os primeiros a estudar os casos de crianças com prejuízos mais graves e criaram instituições para crianças junto a sanatórios psiquiátricos. • Em 1900, durante o “4° Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia”,no Rio de Janeiro, Carlos Eiras apresentou sua monografia intitulada: “A Educação e Tratamento Médico-Pedagógico dos Idiotas”,que versava sobre a necessidade pedagógicados deficientes intelectuais (Pereira, 1993).

  50. Educação Especial no Brasil • Para Bueno (1993), essa preocupação é interpretada como o início de um processo de segregação pelos especialistas do aluno diferente, visto que a escolaridade passou a ser algo abrangente. • Em1903 o Pavilhão Bournevile, no Hospital D. Pedro II (Bahia) foi instalado para tratamento de doentes mentais; • Assim, é criada a inspeção médica - escolar, em 1911, em São Paulo, responsável pela criação de classes especiais e formação de pessoal para trabalhar com esta clientela; • Após a primeira Guerra Mundial (1914-1918)houve surto industrial, surgiu a tendência de nacionalização da economia e que lentamente foi mudando o modelo econômico • Enquanto isso, a vertente psicopedagógica da educação de pessoas com deficiência no Brasil será influenciada neste mesmo período pelas reformas nos sistemas educacionais de educação.

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