1 / 82

Imobilização de Enzimas

Imobilização de Enzimas. JANAINA DUARTE BAUMER SIANNAH MARIA MAS DIEGO Prof. Agenor Furigo Jr. Setembro/2008. Imobilização de Enzimas. O principal interesse em imobilizar uma enzima é obter um biocatalisador com atividade e estabilidade que não sejam afetadas durante o processo. .

jacob
Télécharger la présentation

Imobilização de Enzimas

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Imobilização de Enzimas JANAINA DUARTE BAUMER SIANNAH MARIA MAS DIEGO Prof. Agenor Furigo Jr. Setembro/2008

  2. Imobilização de Enzimas O principal interesse em imobilizar uma enzima é obter um biocatalisador com atividade e estabilidade que não sejam afetadas durante o processo.

  3. Imobilização de Enzimas • Os processos de bioconversão enzimática têm sido bastante utilizados na produção, transformação e valorização de matérias-primas. Reações Enzimáticas Reatores Batelada Custos operacionais Baixa Produtividade Problemas de Remoção da E Variação na Qualidade dos Produtos Desvantagens

  4. Imobilização de Enzimas • Visando a obtenção de reações com: • > uniformidade tecnológica • viabilidade econômica, Utilização de Enzimas na Forma Imobilizadas

  5. Enzimas Livres x Imobilizadas • Livres • Instabilidade • Rápida perda da atividade catalítica • Não regeneração • Imobilizadas • Reutilização • Maior estabilidade (Faixas mais amplas de pH e Temp.) • Menor interferência de inibidores e/ou ativadores

  6. Métodos de Imobilização • Existem duas principais técnicas: • Modificação química da molécula: • + Substrato não sofre impedimento estérico pela matriz • - Pode ocorrer ligação através do sítio ativo tornando-se inativa • Ligação física da enzima em uma matriz inerte: • + Maior velocidade de reação e facilidade no preparo • - Impedimento estérico da molécula de substrato

  7. Métodos para Imobilização de Enzimas Ligação em Suportes Sólidos Confinamento Matriz Cápsula Microcápsula - Adsorção (carvão ativo) - Ligação Covalente (celulose, sílica) - Ligação Iônica (celulose) Métodos de Imobilização

  8. Métodos de Imobilização • 1. Imobilização por inclusão (Confinamento): • Retidas na rede tridimensional de um polímero insolúvel na água; • Aprisionadas no interior de cápsulas ou microcápsulas delimitadas por uma membrana semipermeável; • Não é estabelecida ligação química ao suporte e conserva a sua integridade molecular. • 1.1 Inclusão em uma matriz; • 1.2 Encapsulação; • 1.3 Microencapsulação.

  9. Métodos de Imobilização • 1.1 Inclusão em uma matriz; Em linhas gerais consiste no aprisionamento das moléculas de enzimas entre as malhas de um polímero geliforme.

  10. Métodos de Imobilização • 1. 1.1 Inclusão em uma matriz; • Simples ligação física entre enzima e suporte; • Nesse caso não há risco de desnaturação, pois não são empregados reagentes químicos, • As limitações difusionais são intensas.

  11. Métodos de Imobilização • 1. 1.1 Inclusão em uma matriz; • Matriz • Polímeros sintéticos • Silicone, Poliuretano, Nylon,… • Polissacarídeos • Alginato, Quitosana, Pectina,… • Proteínas • Colágeno, Gelatina Albumina,…

  12. E E E E E E Métodos de Imobilização • 1.2 Encapsulamento: • A enzima é imobilizada no interior de esferas, cujo envoltório é constituído por um polímero geliforme e semipermeável.

  13. E E E E Métodos de Imobilização • 1.2 Encapsulamento: Solução aq. contendo íon bivalentes (Ca2+) Enzima em uma solução aq.de Na Gotejada Forma-se uma esfera, dentro da qual as E ficam retidas (membrana = polímero de alginato de Ca) Quando a gota de alginato de Na entra em contato com a sol. salina

  14. Métodos de Imobilização • 1.3 Microencapsulamento • Consiste na preparação de um sist. emulsionado, onde a enz. está confinada no interior das micelas. • Não se pode encapsular enz. que destruam a matriz polimérica. • Enz. hidrolíticas não são adequadas para o encapsulamento, pois seu substrato de interesse geralmente é de alto peso molecular. • Polimerização provoca desativação da enzima

  15. Métodos de Imobilização • 1.3 Microencapsulamento Solução aq. de enzima Hexametilenodiamina Cl. de sebacila Fase orgânica Emulsificante Resultante da polimerização da diamina com cl. de sebacila Obtém-se as gotículas da solução enzimática envolvidas por uma película semi-permeável

  16. Métodos de Imobilização • 1.3 Microencapsulamento

  17. Métodos de Imobilização • Vantagens e incovenientes dos métodos de inclusão: • Convêm a quase todos os tipos de enzimas; • Restrição pelos fenômenos de impedimento estérico e de difusão através do gel ou da membrana.

  18. Métodos de Imobilização • 2. Fixação das enzimas sobre suporte sólido: • A enzima deve ser fixar tão solidamente quanto possível; • Bentonita: Insolúvel em água, mas uma vez hidratada intumesce e abre-se como uma espoja altamente porosa e carregada magnéticamente. • 2.1 Fixação por adsorção • 2.2 Fixação das enzimas por ligações covalentes

  19. Imobilização de Enzimas • 2.1. Adsorção • Consiste da união entre a enz. e um suporte inerte através de interações iônicas, adsorção física, ligações hidrofóbicas e forças atrativas de Van der Waals. • Suportes: Derivados da DEAE-celulose, Dowex Orgânicos Inorgânicos Celite, bentonita e alumina

  20. Métodos de Imobilização • 2.1 Fixação por adsorção • Trata-se de um método simples, de aplicabilidade generalizada. • Efetua-se por simples mistura da enz. com o suporte, mas condições de pH e força iônica adequados, em seguida lava-se a enz. que não ficou ligada. • Suportes: Carvão ativado, óxidos metálicos, vidros, resinas poliméricas.

  21. Métodos de Imobilização • 2.1 Fixação por adsorção • Diferentes parâmetros vão influenciar na quantidade de enz. fixada e solidaridade das ligações: • Do pH do meio dependem o número e a natureza das cargas sustentadas pelo suporte. • Sais em [ ] aumentam a solubilidade das enz. • Com da T existe a probabilidade de se aumentar a criação de ligações

  22. Métodos de Imobilização • 2.1 Fixação por adsorção • Vantagens: • Procedimento extremamente simples custos • Ligação ocorre por simples exposição e as condições são brandas • Os efeitos difusionais são despresíveis • Desvantagens: • Enz. são altamente dependentes de pH, solventes, substrato e Temp. • Podem ser facilmente dessorvidas com a alteração destes parâmetros * É uma das técnicas mais usadas.

  23. Métodos de Imobilização • 2.2 Fixação por formação de ligações covalentes • A enz. é ligada ao suporte inerte mediante ligações químicas covalentes, que são, normalmente, estabelecidas entre os aminogrupos primários e o anel fenólico dos aa constituintes da enz. com os grupos reativos do suporte (-CHO;-NCS, dentre outros).

  24. Métodos de Imobilização • 2.2 Fixação por formação de ligações covalentes • Em geral, as reações são feitas em meio aquoso, à Temp. entre 0°C e 25°C e o pH próximo à neutralidade • A escolha das condições irá depender da estabilidade da enz. e do suporte frente ao pH de formação das ligações covalentes, assim como a estabilidade das ligações suporte-enzima frente ao pH de utilização do sistema imobilizado.

  25. Métodos de Imobilização • 2.2 Fixação das enzimas por ligações covalentes • Vantagens: • Maior eficiência e estabilidade. • Não são tão suscetíveis a pH, força iônica, solventes e Temp. • Os suportes são escolhidos por suas propriedades de solubilidade, grupos funcionais, estabilidade mecânica, área superficial, intumescimento e natureza hidrofílica ou hidrofóbica. • Suportes: inorgânicos, polímeros naturais e sintéticos.

  26. Métodos de Imobilização • 2.2 Fixação das enzimas por ligações covalentes • Suportes: • Vidro; • Sílica; • Sephadex; • Celulose; • Nylon; • Poliestireno.

  27. Imobilização de Enzimas • Efeitos causados pela imobilização • Ao se agregar uma E a um material inerte, por mais suave que seja o procedimento, é razoável esperar algum tipo de efeito sobre sua atividade catalítica.

  28. Imobilização de Enzimas • Efeitos causados pela imobilização

  29. Imobilização de Enzimas • Interferência da imobilização sobre a atividade catalítica da E. Tabela 3. Características cinéticas e parâmetros termodinâmicos para a invertase nas formas solúvel e insolúvel

  30. Imobilização de Enzimas • Interferência da imobilização sobre a atividade catalítica da E. Tabela 3. Características cinéticas e parâmetros termodinâmicos para a invertase nas formas solúvel e insolúvel

  31. Imobilização de Enzimas • Interferência da imobilização sobre a atividade catalítica da E. Tabela 3. Características cinéticas e parâmetros termodinâmicos para a invertase nas formas solúvel e insolúvel

  32. Imobilização de Enzimas • Dentre os vários efeitos que a imobilização pode causar salienta-se: • Modificação da estrutura tridimensional • Efeitos estéricos e de conformação • Efeitos de Microambiente • Efeitos difusionais • Resistência difusionais externas • Efeitos difusionais internos

  33. Imobilização de Enzimas • Efeitos estéricos e de conformação • Quando a enz. é ligada ao suporte, pode sofrer alguma mudança na conformação, o que poderá abalar sua eficiência catalítica. • O processo de interação enz. suporte é quase sempre aleatório, poderá suceder que a região do sitio ativo se torne menos acessível ao substrato (impedimento estérico).

  34. Imobilização de Enzimas • Efeitos de microambiente • Quando a E é ligada a um suporte inerte, ela vai ficar sujeita a uma circunvizinhança algo ≠ do que quando esta livre. Esse fato poderá se refletir sobre os valores dos parâmetros cinéticos. • Os efeitos da circunvizinhança, que dependem da natureza física e química do suporte, podem acarretar uma distribuição desigual do substrato, produto e cofatores entre a região vizinha do sist. imobilizado e o resto da solução.

  35. Imobilização de Enzimas • Efeitos de microambiente • O comportamento cinético de uma enzima presa a um suporte carregado pode diferir daquela apresentado pela enzima livre.

  36. Imobilização de Enzimas • Efeitos Difusionais • Quando a E é imobilizada sobre ou dentro de um suporte sólido, o substrato deve se difundir do seio da solução até o sitio ativo da E. • Se a velocidade de difusão do substrato é < que a veloc. de transformação pela E = a veloc. observada é mais baixa do que a esperada, visto que nem todas as moléculas de E estarão em contato com o substrato, (atingem a saturação).

  37. Imobilização de Enzimas • Efeitos Difusionais • Resistência difusionais externas • Surgem devido ao fato de que o substrato deve ser transportado do seio da solução até a superfície de catálise • Efeitos difusionais internos • Surgem devido à movimentação do substrato no interior do meio catalítico poroso

  38. Propriedades de Enzimas Imobilizadas • Medida da atividade: • Atividade residual de E imobilizada é mais fraca que a das E nativa, mas a estabilidade é maior • Influencia das condições operacionais: • pH e T  desnaturação parcial ou total da proteína; • Imobilizada  resistem melhor a variações de pH e tratamentos térmicos;

  39. Imobilização de Enzimas • Vantagens • As enzimas podem ser reutilizadas • Os processos químicos podem ser continuamente operados e prontamente controlados • Os produtos podem ser facilmente separados • Os problemas de efluentes são minimizados • A repetibilidade do processo pode ser aumentada • estabilidade • custos

  40. Imobilização de Enzimas • Desvantagens • Aleatoridade da interação enzima-substrato; • Inexistência de um método geral de imobilizacao; • Atividade catalítica devido a efeitos: Microambiente Difusionais Estéricos / Conformacionais

  41. Imobilização de Enzimas • Tipos de Suporte • Existem inúmeros materiais inertes que podem ser usados. • A natureza física desses suportes pode variar, desde materiais geliformes até superfícies sólidas (pérolas de vidros) recobertas com alguma substância capaz de interagir com a E. • A escolha do método de imobilização e do tipo de suporte dependerá, essencialmente, de dois fatores: • - das características peculiares da E • - das condições de uso da E imobilizada

  42. Imobilização de Enzimas • Tipos de Suporte • Não existe um método geral de imobilização e nem um suporte universal. Geralmente as condições de imobilização para uma E só poderam ser estabelecidas empiricamente. Vários Suportes e Diferentes Métodos Enzima Imobilizar Escolher o suporte e o método que apresentam > atividade Avaliar a Atividade do Sistema

  43. Imobilização de Enzimas • Tipos de Suporte • Tabela 1. Classificação de suportes inertes.

  44. Imobilização de Enzimas • Tipos de Suporte • Tabela 2. Atividade da esterase de Bacillus subtilis imobilizada em vários suportes e por diferentes métodos.

  45. Imobilização de Enzimas • Tipos de Suporte

  46. Imobilização de Enzimas

  47. Imobilização de Enzimas

  48. Imobilização de Enzimas • Exemplo 1: • AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DE LIPASES IMOBILIZADAS EM GEL DE PECTINA (Santos et al.,1997). • Foi realizado um estudo sobre a atividade de diferentes lipases (lipases de Candida rugosa, Pseudomonas cepacia, Mucor javanicus e Lipolase) imobilizadas em gel de pectina, avaliando sua atividade catalítica em meio orgânico.

  49. Imobilização de Enzimas • A pectina  heteropolissacarideo que formar géis em presença de cátions • Preparo do gel de pectina: 9 mL de uma solução tampão fosfato, pH 7,2 0,8 g de pectina cítrica Sol. Aq. de E aquecida até a completa dissolução esfriada a 40°C agitada vigorosa e deixada esfriar a T ambiente.

  50. Imobilização de Enzimas • Foi avaliado a atividade das E imobilizadas neste gel através da reação de esterifcação do ác. láurico com o n-pentanol. • Foram utilizados quantidades equimolares dos substratos (0,01 mol). As reações foram realizadas em uma incubadora sob agitação a 25°C. formar um sist. rígido e estável Gel de pectina Sol. Cl. Cálcio Removidos para um erlenmeyer contendo 25 mL de hexano. Cortados em peq. cubos de 125 mm3

More Related